EFE - 30 Junho 2007 - 02:49
Díli - O presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta, depositou hoje seu voto nas eleições legislativas enquanto fazia um apelo à união e à mudança, para evitar que o país repita os erros do passado, que levaram à atual crise.
"O povo quer a mudança, que não significa necessariamente escolher um novo partido. Mas quem chegar ao poder deve modificar as políticas", declarou Ramos Horta, ao sair da cabine de votação, em Díli, capital do país.
O prêmio Nobel da Paz acrescentou que "até o momento a Polícia da ONU e os observadores internacionais dizem que a votação transcorre de forma normal e tranqüila em todo o país".
"Não esperamos problemas. Milhares de pessoas estão votando no exercício de seus direitos. As únicas dificuldades são causadas pelas condições atmosféricas em algumas partes do país", acrescentou. Doze partidos políticos e duas coalizões concorrem às eleições. É a segunda vez que a República Democrática do Timor-Leste, que nasceu em 20 de maio de 2002 como um dos Estados mais pobres do mundo, elege seu Parlamento.
Os favoritos são a Frente de Resistência do Timor-Leste Independente (Fretilin), que governa o país desde a independência, e o Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT), fundado em março pelo ex-presidente Xanana Gusmão.
"Hoje, minha família e eu acordamos bem cedo porque tínhamos que participar de um momento democrático muito importante, para decidir o destino nas eleições legislativas", declarou à Efe Luciano Sanches, de 40 anos, eletricista do Hospital Nacional de Díli.
Cerca de 523 mil pessoas estão habilitadas a votar nas 504 seções eleitorais em todo o país. A votação vai até as 16h (4h de Brasília), quando começará a apuração.
A ONU, através da Missão Integrada no Timor-Leste, criada pelo Conselho de Segurança em agosto do ano passado, colabora na organização das eleições. A União Européia (UE) lidera um grupo de observadores internacionais.
"A aceitação pacífica do resultado das eleições parlamentares é essencial para o futuro do país", disse o espanhol Javier Pomés, deputado do Parlamento Europeu e chefe da missão de observadores da UE.
sábado, junho 30, 2007
José Ramos Horta vota pedindo união e mudança no Timor-Leste
Por Malai Azul 2 à(s) 23:31
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tenho 99,9% de certeza em como RH não usou o termo "coalizões", só usado no Brasil.
Este é mais um exemplo de reescrita de discurso directo praticada pela EFE, seguindo o exemplo da Lusa.
Porquê? Não sei.
"Os favoritos são a Frente de Resistência????!!!!! do Timor-Leste Independente (Fretilin), que governa o país desde a independência,"
Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (FRETILIN)
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