Por José Pestana, da agência Lusa Washington 13 Fev (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos Horta, apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para aprovar o envio de mais uma unidade policial para Dili, a ser fornecida por Portugal.
Falando ao Conselho de Segurança, Ramos Horta disse que as operações policiais da ONU estão a ter impacto na missão de fazer regressar o país à lei e à ordem.
Contudo, disse, tendo em conta as "condições frágeis e precárias" no país, seria "prudente" que o Conselho considerasse o envio de uma unidade adicional da polícia, a ser fornecida por Portugal.
Ramos Horta falava numa reunião do Conselho de Segurança convocado para discutir um relatório do secretário-geral Ban Ki-moon propondo o prolongamento do mandato da missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT) por mais um ano.
O chefe do governo timorense rejeitou alegações de que Timor-Leste se está a transformar num estado falhado. "Não somos um estado falhado. Somos um estado com apenas cinco anos de existência e o que alcançámos até agora tem sido impressionante," acrescentou.
No seu relatório, Ban deu o seu apoio ao envio de mais uma unidade policial portuguesa para Timor-Leste e exortou o Conselho de Segurança a aprovar o envio de mais uma unidade policial portuguesa para o território.
O representante de Ban em Timor-Leste, Atul Khare, disse ao Conselho de Segurança que, devido à "situação precária, é essencial o envio de mais uma unidade policial".
O embaixador de Portugal junto da ONU, João Salgueiro, deu o seu apoio ao fortalecimento das unidades policiais da ONU em Timor-Leste, onde Portugal é já um dos principais contribuintes das forças policiais ali estacionadas.
O embaixador português disse que o compromisso da comunidade internacional para Timor-Leste continua a ser um aspecto vital para a paz e estabilidade. O diplomata português saudou os esforços do governo timorense para assegurar o diálogo nacional e a politica de reconciliação.
O mandato da UNMIT termina a 25 de Fevereiro. Durante o debate de segunda-feira, os países membros do Conselho de Segurança e outros, como Portugal, convidados a usarem da palavra, não se opuseram à renovação daquele mandato.
JP-Lusa/Fim
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Associated Press - Tuesday, February 13, 2007
E. Timor PM Wants Peacekeeping Extended
East Timor's prime minister urged the Security Council Monday to extend the U.N. peacekeeping mission in his volatile country for one year, saying the next months will be critical as the Pacific nation prepares for its first national elections.
Security Council members were largely receptive at the meeting, praising Prime Minister Jose Ramos-Horta, a Nobel Peace laureate, for his efforts to pull the country together from political fighting last year that left at least 33 people dead and sent 150,000 people fleeing their homes.
"Building a state, from almost zero, is a Herculean task," Ramos-Horta said. "I therefore plead with you to stay the course with us."
Secretary-General Ban Ki-moon has recommended that the peacekeeping mission be extended for a year and an additional police unit be sent ahead of the April 9 presidential elections. A decision was expected later this month.
East Timor descended into chaos in April 2006, following the dismissal of 600 soldiers by then Prime Minister Mari Alkatiri, a move that split the armed forces into factions and later spilled over into gang warfare.
Calm largely returned with the arrival of more than 2,500 foreign peacekeepers and the installation of a new government, though there have been sporadic clashes.
Jose Ramos-Horta, who won the 1996 Nobel Peace Prize for championing East Timor's resistance struggle during nearly two decades in exile, took over as prime minister in July 2006 after Alkatiri resigned. Last year's violence was the worst to hit the country of less than 1 million people since it voted to break from Indonesia in 1999. The United Nations administered East Timor until 2002, when it formally became an independent nation.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Ramos Horta pede mais policiais portugueses
Por Malai Azul 2 à(s) 01:31
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Associated Press – Terça-feira, Fevereiro 13, 2007
PM de Timor-Leste quer capacetes azuis mais tempo
O primeiro-ministro de Timor-Leste pediu ao Conselho de Segurança da ONU para prolongar a missão da ONU no seu país volátil por um ano, dizendo que os próximos meses serão críticos porque a nação do Pacífico prepara as suas primeiras eleições nacionais.
Os membros do Conselho de Segurança estavam muito receptivos na reunião, elogiando o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, um laureado do Nobel da Paz pelos seus esforços para tirar o país da luta política do ano passado que deixou pelo menos 33 pessoas mortas e tirou 150,000 pessoas das suas casas em fuga.
"Construir um Estado quase do zero é uma tarefa Herculeana," disse Ramos-Horta. "Por isso peço-lhes que se mantenham connosco."
O Secretário-Geral Ban Ki-moon recomendou que a missão seja prolongada por um ano e que seja enviada uma unidade adicional de polícias antes das eleições presidenciais de 9 de Abril. Espera-se uma decisão este mês, mais tarde.
Timor-Leste caíu no caos em Abril de 2006, depois da demissão de 600 soldados pelo então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, um gesto que dividiu as forças armadas em facções e mais tarde se espalhou em guerra de gangs.
A calma regressou largamente com a chegada de mais de 2,500 tropas estrangeiras e a instalação de um novo governo, apesar de haver confrontos esporádicos.
José Ramos-Horta, que ganhou o prémio Nobel da Paz em 1996por ter lutado pela resistência de Timor-Leste durante perto de duas décadas no exílio, ocupou o cargo de primeiro-ministro em Julho de 2006 depois de Alkatiri ter resignado. A violência do ano passado foi a pior que atingiu o país de menos de 1 milhão de pessoas desde que rompeu com a Indonésia em 1999. A ONU administrou Timor-Leste até 2002, quando formalmente e tornou uma nação independente.
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