The Guardian 14 February, 2007
An East Timorese court hearing against the former Prime Minister of East Timor, Mari Alkatiri, has seen the charges dropped. No evidence was found that he was involved in or knew about the alleged hand-over of weapons to civilians at the time of the disturbances in East Timor last May.
These allegations were shouted from the housetops by the Australian media and by the ABC in a special Four Corners program which ran with these scurrilous accusations and helped the campaign to force Mari Alkatiri’s resignation which was the objective of the Australian government. The ABC reporter Liz Jackson received a Walkley Award for this tissue of misrepresentations and lies.
Mari Alkatiri had committed the unpardonable sin of forcing Alexander Downer to make substantial concessions over the oilfields of the southern coast of East Timor and had to be removed from power.
Following the charges against him being dropped, Mari Alkatiri has threatened to take defamation action against the Australian media and to demand that Ramos Horta now Prime Minister and Xanana Gusmao East Timor’s President apologise. They had used the ABC allegations to pressure Alkatiri to resign.
Demonstrations against Mari Altakiri have once again taken place following the charges against him being dropped. Demonstrators demanded that the court officials who came to the conclusion that there were no valid charges against Alkatiri should be sacked.
The campaign of reactionary political circles in East Timor and in Australia is continuing. They are now concentrating on the presidential and parliamentary elections due to be held by the middle of this year. The presidential election is to be held on April 9 to be followed by the parliamentary election.
In the previous election Fretilin won the majority of seats and it is certain that the aim of the Australian and New Zealand governments and of Horta and Gusmao is to defeat Fretilin and put in power the representatives of other political forces and a government that will adopt policies more to the liking of the Australian and NZ governments.
Xanana Gusmao has repeatedly stated that he will not run again for the position of President while Ramos Horta has announced that he would stand provided no other candidate stands against him. His stand smacks of political blackmail.
Australia continues to maintain about 800 troops and New Zealand another 120 in East Timor and these two governments have refused to put their troops under UN command. There are also certain to be special forces operating for Australian intelligence agencies in East Timor. The UN has a sizeable number of police making up its peace-keeping mission.
The Australian and New Zealand governments have yet another deadly weapon in the person of Major Alfredo Reinado who was at the centre of the disturbances last year. He was jailed and has a charge of murder hanging over his head. However he was sprung from jail under the noses of Australian troops. Since then Australian officers have had discussions with Reinado and have made no attempt to re-arrest him although they have an obligation to do so.
A news item in The Australian last week said that a report presented to the UN Security Council dated February 1, said that Alfredo Reinado posed a risk to a free and fair election while he remained at large. The report said that several attempts involving Ramos Horta, the UN and the East Timor military had failed to convince Major Reinado to turn himself in.
In contrast the Australian and New Zealand governments made no secret of their wish to see Alkatari arrested, found guilty and thrown in jail.
Reinado having received training at the Canberra military academy has family and military connections in Australia. It is clear that the Australian government wants to keep him in the foothills out of Dili ready to cause new disturbances to disrupt the elections should it appear that Fretilin still holds a majority support among the people of East Timor.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Alkatiri cleared: Where now for the Australian coup attempt?
Por Malai Azul 2 à(s) 01:53
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
5 comentários:
The people of East Timor should demand that the UN get rid of the Australian and New Zealand troops complete with their respective Secret Agents. Who needs so many useless bastards? Only their governments, to manipulate the unrest that goes on and on!
Ze Cinico
Well, unless the Kiwi force is doing something compare to Aussie force.
Tradução:
Alkatiri inocentado: Que tal agora quanto à tentativa de golpe Australiano?
The Guardian 14 Fevereiro, 2007
Uma audição judicial Timorense contra o antigo Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Mari Alkatiri, deixou cair as acusações. Não encontraram nenhuma evidência de que ele esteve envolvido, ou que conhecesse a alegada entrega de armas a civis por altura dos distúrbios em Timor-Leste em Maio passado.
Estas alegações foram gritadas dos telhados das casas pelos media Australianos e pela ABC num programa especial da Four Corners que fez estas acusações obscenas e ajudou a campanha para forçar a resignação de Mari Alkatiri o que era o objectivo do governo Australiano. A repórter da ABC Liz Jackson recebeu um Prémio Walkley por esta peça de adulterações e mentiras.
Mari Alkatiri tinha cometido o pecado imperdoável de forçar Alexander Downer a fazer concessões substanciais sobre os campos de petróleo da costa sul de Timor-Lestee teve de ser removido do poder.
Depois das acusações contra ele terem sido arquivadas, Mari Alkatiri tem ameaçado processar por difamação os media Australianos e exige a Ramos Horta agora Primeiro-Ministro e a Xanana Gusmão Presidente de Timor-Leste para pedirem desculpa. Eles tinham usado as alegações da ABC para pressionarem Alkatiri a resignar.
Mais uma vez houve manifestações contra Mari Altakiri depois de terem sido arquivadas as acusações contra ele. Os manifestantes pediram que fossem despedidos os funcionários judiciais que chegaram à conclusão que não havia nenhuma acusação válida contra Alkatiri.
Continua a campanha dos círculos políticos reaccionários em Timor-Leste e na Austrália. Estão agora a concentrar-se nas eleições presidenciais e parlamentares que se devem realizar em meados deste ano. A eleição presidencial está prevista realizar-se em 9 de Abril 9 e seguir-se-á a eleição parlamentar.
Na eleição anterior a Fretilin ganhou a maioria dos lugares e é certo que um dos objectivos dos governos da Austrália e da Nova Zelândia e de Horta e Gusmão é derrotar a Fretilin e pôr no poder representantes de outras forças políticas e um governo que adopte políticas mais ao gosto dos governos da Austrália e da Nova Zelândia.
Xanana Gusmão tem repetidamente afirmado que não concorrerá outra vez ao cargo de Presidente enquanto que Ramos Horta anunciou que concorrerá desde que mais nenhum outro candidato se perfile contra ele. A sua postura tresanda a chantagem política.
A Austrália continua a manter cerca de 800 tropas e a Nova Zelândia umas 120 em Timor-Leste e estes dois governos recusaram pôr as suas tropas sob comando da ONU. É também certo que há forças especiais a operar para agências de informações Australianas em Timor-Leste. A ONU tem um número considerável de polícias na sua missão de manutenção da paz.
Os governos Australianos e da Nova Zelândia têm ainda outra arma letal na pessoa do major Alfredo Reinado que esteve no centro dos distúrbios o ano passado. Foi preso e tem uma acusação de homicídio pendurada sob a sua cabeça. Contudo saltou da prisão debaixo do nariz das tropas Australianas. Desde então oficiais Australianos têm tido discussões com Reinado e não fizeram qualquer tentativa para o deter apesar de terem a obrigação de o fazer.
Uma notícia no The Australian da semana passada dizia que um relatório apresentado ao Conselho de Segurança da ONU com a data de 1 de Fevereiro, anotava que Alfredo Reinado representava um risco para eleições livres e justas enquanto permanecesse ao largo. O relatório dizia que várias tentativas envolvendo Ramos Horta, a ONU e militares de Timor-Leste tinham falhado em convencer o major Reinado a entregar-se.
Em contraste os governos Australiano e da Nova Zelândia não fizeram qualquer segredo do seu desejo de ver Alkatari preso, acusado e atirado para a cadeia.
Reinado tendo recebido treino na academia militar de Canberra tem família e conexões militares na Austrália. É claro que o governo Australiano quer mantê-lo nas montanhas fora de Dili pronto para causar novos distúrbios para perturbar as eleições caso pareça que Fretilin ainda conserva um apoio maioritário entre o povo de Timor-Leste.
In Timor everyone knows who Reinado's protector's are. It is the Australian Defence Force. All be it under the guise of keeping him under their eyes, he is still under their protection. For example right now, a Timorese government Minister tells me, the ADF knows precisely where Alfredo is. They are however concerned that PM Horta may even feel the pressure of the embarrassment of not being able to reign in alfredo that he may order the F-FDTL, still the lawful security force of Timor-Leste to take him him. The F-FDTL could do this.
But we also know if anyone tried Alfredo would simply be whisked away by the ADF. In Aifu in Ermera where he is staying, a makeshift helicopter landing pad had been made, where there is a helicopter always there....ready to whisk him away if they come no doubt.
This is becoming a concern for both Australia and Timor-Leste though. Reports in the Jakarta Post about armed men crossing the border and shooting an Indonesian national poses serious questions about whether in fact Alfredo and his supporters had anyhting to do with this. If it is and the ADF are his portectors, what do they know about his movements? This is getting very serious indeed.
It is sad to see that people trust those leaders who manipulate them with tears, sweet and charming attitudes. I used to respect them a lot but I think Mari is the one that I can trust most.Sukarno was right! it is better to be poor and starving with dignity rather than well nurished without honour. we should not judge the colour, sex,religion and ideology of the person but we should value the quality and service they deliveries to the people and the nation.I am sure Fretelin will get trouble if they get the majority of this election but with support they get, they should overcome these difficulties...People power not individual interests...DG
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