O Governo e as comissões dos sub-distritos de Díli organizaram pontos de venda de arroz a partir de amanhã, dia 23 de Fevereiro às 10:00.
Cada pessoa só pode comprar 5 Kg de arroz que custam 2,00 USD.
Não precisam de levar documentos de identificação ou preencher qualquer formulário.
Serão disponibilizadas para venda 120 toneladas de arroz, 30 para cada centro de venda.
CENTROS DE VENDA:
Nain Feto
Sede do suco Bemori
Vera Cruz
Edíficio do antigo Mercado Municipal / Mercado Lama
Cristo-Rei
Armazém Batara Indra - Bécora
D. Aleixo
Igreja Aimutin
As comissões sub-distritais vão organizar as filas de espera e a segurança será também assegurada pela UNPOL.
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É
o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem
dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de
países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de
conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar
transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Transcrição por não estar on-line:
Polícias da ONU Atacados em Dili
Diário de Notícias, 22/02/07
Por: Armando Rafael
Sete efectivos do contingente policial que a ONU enviou para Timor-Leste (UNPOL) ficaram ontem feridos nos confrontos registados em Dili, onde um armazém de produtos alimentares foi, pura e simplesmente, pilhado.
Na sequência desta pilhagem, as autoridades timorenses, que estão a tentar controlar a tensão que se vive em Dili desde o fim-de-semana, decidiram reforçar os patrulhamentos nas ruas da cidade e anunciaram um plano de distribuição de arroz à população.
Sem que isso disfarce, no entanto, a reacção de quem passou os últimos dois dias a apedrejar as viaturas da ONU e até do próprio Governo timorense, num sinal claro de que as autoridades de Timor-Leste voltaram a perder parte do controlo da situação. O que poderá vir ainda a agravar-se nos próximos dias, quando o país entrar em pré-campanha eleitoral para as eleições presidenciais que estão marcadas para 9 de Abril.
Quanto mais não seja pelos distúrbios que já se tinham verificado na terça-feira de Carnaval, quando alguns grupos ainda não identificados de timorenses invadiram e destruíram os gabinetes dos ministros da Agricultura e Desenvolvimento. Levando o primeiro-ministro Ramos-Horta a fechar o Palácio do Governo e a enviar os funcionários público mais cedo para casa, sublinhando que não aceitava trabalhar sob pressão.
Seja como for, o facto é que a situação que se vive em Dili provocou já uma reunião de emergência dos responsáveis da ONU que estão encarregados da segurança no país, tendo o representante especial das Nações Unidas, Atul Khare, visitado depois três dos bairros mais problemáticos da capital timorense: Kampong Alor, Pité e Fatuhada.
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