segunda-feira, julho 10, 2006

A Comunidade Internacional e o despertar para um novo Timor

De um leitor:

Uma vez que as pessoas são inteligentes e sabem questionar factos que lhes parecem debilitados na fundamentação a dita crise timorense teve um novo impacto na comunidade internacional.

Alkatiri na opinião pública internacional atingiu um reconhecimento que seria impensável e apenas a sombra de uma investigação crime a impede de chegar ao reconhecimento do seu prestigio
Por outro lado os mediáticos Xanana Gusmão e Ramos Horta ao se arrastarem pela lama do ridículo, revelando em declarações públicas ignorância política e legal, a postura pró-australiana, levou consequentemente à perda de prestígio e credibilidade que detinham na opinião pública internacional.

A oposição revelou-se inócua e por isso nem marcou presença na opinião da comunidade internacional.

E assim a comunidade internacional perdeu os lideres de referência de Timor.

Veremos quem terá a inteligência política de conseguir conquistar de novo o respeito, o prestígio e reconhecimento da comunidade internacional e ocupar o lugar deixado vago na opinião da mesma.

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8 comentários:

Anónimo disse...

Com tamanha orquestração será duvidoso que os inteligentes sejam agora os que arrastaram a crise política. Convém não esquecer quem governava tendo portanto responsabilidades políticas e as suas visíveis consequências assumidas.

Ao menos alguma vergonha... que pelos vistos não existe nesta classe de governantes...

Anónimo disse...

É óbvio que quem provocou a crise é o responsável pela crise, e é óbvio que os primeiros e grandes responsáveis são o Salsinha e o Xanana, com bastantes responsabilidades pelo flip-flop Ramos-Horta.

Anónimo disse...

As minhas desculpas, mas que andou a fazer o Governo antes e durante? Ondou a vê-los passar? Tão santinhos.

Anónimo disse...

Arre que há gente que teima em não ver o óbvio.
Quem provocou a crise foi a luta interna pelo poder dentro da própria FRETILIN.
Os outros limitaram-se a cavalgar a onda.
Que cegueira, caramba.
Isto já começou em 2002, não foi agora.
Vou tentar exemplificar como se tivesse 4 anos.
É como um furúnculo. Se não for tratado, vai crescendo, crescendo até rebentar.
E rebentou, PUM.
E quem soube esperar, aproveitou a oportunidade.
E foram muitos que se aproveitaram, inclusivé dentro da FRETILIN. O Xanana só entra nisto já na fase final.
Ainda há gente que não percebeu qual é o drama que persiste.
São as armas Senhora, são as armas.
Há milhares delas fora do controlo do Estado. E não é desde Fevereiro deste ano. E enquanto assim for não há deslocados que voltem para casa.
E enquanto os deslocados não voltarem para casa não haverá estabilidade nem normalidade.
Vão por mim, o que falta em Timor em equidade, transparência, emprego e justiça, sobra em armas espalhadas por muitas mãos. E são mãos de todos os lados. Infelizmente isto é receita para o desastre.
Com se tem visto.

Anónimo disse...

Então significa também que a Fretilin não entregará as armas que foram distribuidas?

Tem de haver uma solução pois não vai ser suportável manter dezenas de milhares de pessoas na situação vergonhosa em que se encontram por culpa de políticos incompetentes.

Anónimo disse...

E a Igreja?!

Talvez não valha a pena comentar de tão medíocre que se revelou.

Anónimo disse...

Hahahaha... foi boa essa!

Anónimo disse...

Rai Timor: ainda não percebeu que não pega a sua explicação de a crise ter sido provada pela “luta interna pelo poder dentro da própria FRETILIN” pela simples razão que não só não houve alteração de liderança na Fretilin, como pelo contrário, por três vezes em pouco mais de um mês Mari Alkatiri e Lu’Olo terem visto a sua liderança confirmada dentro da Fretilin?

Se houve furúnculo e se já vinha desde 2002, aconteceu-lhe o que acontecem a todos os furúnculos: incham, desincham e passam.

E afinal vem agora dizer que há “armas espalhadas por muitas mãos”, “de todos os lados”, isto é, você mesmo é quem está a passar um atestado de mentiroso ao Railós? Quer dizer que depois da peta dos 60 mortos e das valas comuns e da lista que o padre tinha e deixou de ter essa dos esquadrões já também não pega? Bem, carequíssima de dizer isto já eu estava, mas acha mesmo que era necessário terem morrido 21 pessoas e terem ficado feridas dezenas e 150,000 desalojadas, só para o PR e o Ramos-Horta mostrarem a sua esperteza e que sabem ganhar “guerras”? Não acha mesmo que isso é de uma profunda imoralidade? Não acha que em 2007 o povo timorense lhes dará um pontapé por esses jogos de guerra que fizeram à custa do seu direito à segurança?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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