Díli, 24 Mai (Lusa) - O tiroteio na zona de Taci Tolo, onde se situa o quartel-general das forças armadas timorenses, recomeçou a meio da manhã, mas a intervenção da lancha "Oecussi", da componente naval, foi decisiva para acabar com os confrontos.
A Agência Lusa testemunhou no local que a lancha, equipada com uma arma Browning, de calibre de 12,7 milímetros, aproximou-se de terra para reforçar os efectivos das forças armadas nos confrontos com cerca de cinco dezenas de homens armados pertencentes aos rebeldes liderados pelo major Alfredo Reinado.
Os disparos a partir da lancha terão provocado "número ainda não confirmado de baixas" do lado dos agressores ao Quartel-General das forças armadas timorenses, referiu fonte militar timorense contactada pela Agência Lusa.
Do lado das forças armadas há apenas confimado um ferido grave, um dos elementos da guarnição da lancha, atingido com um tiro no pescoço, informação que foi dada à Lusa por António Caleres, director do Hospital Nacional Guido Valadares.
Antes da intervenção da lancha, o acesso à área de Taci Tolo era restrito, dado tratar-se de uma zona de operações, mas a reportagem da Lusa logrou chegar até junto da entrada do quartel-general, onde eram audíveis os disparos de armas de diferentes calibres.
A Lusa testemunhou ainda à saída do quartel-general de efectivos das forças armadas que se dirigiram a pé para a zona dos combates.
Soldados contactados pela Lusa não precisaram o número de agressores, limitando-se a descrever um grupo de dezenas de homens armados.
As lanchas "Oecussi" e a "Ataúro", que integram a componente naval das forças armadas de Timor-Leste, foram oferecidas por Portugal.
quarta-feira, maio 24, 2006
Tacitolo sob controlo
Por Malai Azul 2 à(s) 14:46
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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