Portugueses serenos mas prontos a abandonar país, se necessário
Díli, 24 Mai (Lusa) - Os cerca de 500 portugueses residentes em Díli ag uardam serenamente o evoluir da crise político-militar em Timor-Leste e estão pr ontos para abandonar o país, se para tal forem aconselhados pela embaixada de Po rtugal.
"Estamos a depositar a confiança na embaixada portuguesa. São eles que, em caso de necessidade, vão assegurar a nossa saída de Timor-Leste," disse Vasc o Leitão, funcionário português do ministério das Finanças timorense.
As mais recentes recomendações da embaixada portuguesa em Timor-Leste s ão para os portugueses se manterem em casa, prontos para abandonar o país em cas o de necessidade, mas tal não foi ainda considerado necessário pela representaçã o diplomática de Portugal.
"O dia de hoje foi passado com calma, sem pânico, seguindo as informaçõ es do governo e da embaixada," disse Vasco Leitão.
"Temos seguido escrupulosamente todas as instruções da embaixada, fican do em casa e acompanhado, de uma forma serena, as informações que nos têm chegad o da embaixada e pelos órgãos de comunicação social," disse Teresa Calado, educa dora de infância.
Esta portuguesa considerou que uma das maiores dificuldades ao longo do dia foi "distinguir o que é rumor do que é informação factual." "Apesar de tudo, já fomos criando uma rotina. Mal recebemos as informaç ões da embaixada, fazemos um saco com roupas e documentos, só para o caso de ser necessário deixar o país," afirmou Teresa Calado.
Na opinião dos portugueses entrevistados pela Agência Lusa, os confront os de hoje, entre os homens liderados pelo major Alfredo Reinado e as Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), não têm consequências directas para c omunidade internacional porque decorreram nos arredores de Díli.
"Os portugueses não sentem insegurança, estão a tentar levar a vida mai s normal possível e, mesmo os que não foram hoje trabalhar, por sugestão das ins tituições onde desempenham funções, mantiveram-se ordeiramente em casa," disse V asco Leitão.
..
O director do hotel Timor, cujo bar e o restaurante são dos locais mais frequentados pela comunidade portuguesa, disse à Lusa que o movimento se mantev e normal, apesar de alguns funcionários terem abandonado os postos de trabalho.
"A única preocupação é se as reservas feitas para os próximos dias se m anterão," adiantou José Corte-Real.
RBV
Bem... cada um faz a reportagem donde está. Os que cá estão nem sempre acertam à primeira, fora do hotel Timor..
quarta-feira, maio 24, 2006
Em directo do café do Hotel Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 22:24
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
Sem comentários:
Enviar um comentário