Lusa - Austrália retira pessoal não-essencial, navios de guerra no alto mar
Camberra, 24 Mai (Lusa) - A Austrália começou a retirar todo o pessoal não-essencial destacado em Timor- Leste, numa reacção ao agravamento da situação de segurança no território, marcada ainda pelo envio para alto mar de dois navios mobilizados para eventual apoio à região.
Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro interino Peter Costello, afirmou que todos os funcionários públicos "não-essenciais" estão a ser retirados do país, renovando os apelos para que os restantes cidadãos australianos façam o mesmo.
"Estamos a alertar todos os australianos que já estão em Timor-Leste que deviam considerar partir. Estamos a organizar forma de garantir a segurança dos australianos", explicou o chefe do governo australiano.
Costello reiterou a disponibilidade de Camberra para um eventual apoio militar a Timor-Leste, no entanto isso só acontecerá "mediante um pedido constitucional".
"A Austrália está preparada, se algo lhe for pedido pelas autoridades constitucionais, para fornecer segurança e ajudar a estabilizar a situação", afirmou.
"Responderíamos a um pedido não só porque é do interesse dos timorenses mas também porque é do interesse da Austrália que haja estabilidade na região", sublinhou.
Há várias semanas que a Austrália tem vindo a preparar uma força para um eventual destacamento em Timor-Leste, que inclui navios, aviões e soldados.
Hoje os dois navios que integrarão qualquer eventual missão, o HMAS Kanimbla e o HMAS Manoora, abandonaram respectivamente os portos de Darwin e de Townsville, fazendo-se ao alto-mar em direcção a Timor-Leste.
ASP.
quarta-feira, maio 24, 2006
Navios australianos em alto-mar
Por Malai Azul 2 à(s) 14:54
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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