Lisboa, 24 Mai (Lusa) - O governo timorense vai pedir apoio "urgente" a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de polícias e militar es para ajudar a estabilizar a segurança em Timor-Leste, confirmou á Lusa José Ramos-Horta.
Lisboa, 24 Mai (Lusa) - O governo timorense vai pedir apoio "urgente" a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de polícias e militares para ajudar a estabilizar a segurança em Timor- Leste, confirmou à Lusa José Ramos-Horta.
O chefe da diplomacia timorense precisou que o anúncio do pedido será feito hoje à tarde (hora local), num encontro do Presidente da República, Xanana Gusmão, com o corpo diplomático acreditado em Díli, e onde participarão, entre outros, o presidente do Parlamento, Francisco Lu'olo e o bispo de Díli, D. Ricardo.
"Vamos explicar a situação e solicitar apoio internacional de urgência para estabilizar a situação", disse Ramos-Horta que na altura em que falou à Lusa estava reunido com Xanana Gusmão.
"A Portugal pedimos o envio da GNR, à Austrália uma componente militar. Estamos a fazer contactos junto da Nova Zelândia para apoio militar e da Malásia para apoio policial do tipo GNR", afirmou.
Ramos-Horta explicou que o destacamento das forças internacionais ajudará a estabilizar a segurança no país, o que permitirá depois aos líderes políticos que "estabilizar a situação política".
"Não acreditamos que haja necessidade de essas forças entrarem em combate. No caso da GNR é uma força muito estabilizadora que permitirá assim ao Presidente da República, com o apoio da Igreja, fazer negociações para solucionar a crise política", disse.
Relativamente à força militar australiana, disse, "terá meios logísticos e será robusta, mas não excessivamente grande".
José Ramos-Horta estima que a força militar seja composta por "não mais do que um batalhão" e as forças policiais, de Portugal e da Malásia, "ao nível de uma companhia".
O chefe da diplomacia confirmou que há relatos de tiroteios em vários pontos nos arredores da cidade, não havendo para já um balanço de vítimas.
O pedido de Ramos-Horta surge horas depois de ataques às primeiras horas da manhã (hora local) contra o quartel-general das F- FDTL, em Taci Tolo, a oeste de Díli.
Entretanto, residentes em Díli disseram hoje à Lusa que se ouvem disparos na estrada para Aileu, na saída sul de Díli, no segundo foco de combates depois do ataque ao quartel-general das forças armadas timorenses.
A fonte contactada pela Lusa indicou que vários homens, alegadamente da facção rebelde, "estavam a efectuar disparos" cerca das 14:30 (06:30 em Lisboa) .
A estrada para Aileu conduz à zona de Marabia, onde se situa a residência do comandante das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
ASP.
quarta-feira, maio 24, 2006
Dili vai pedir apoio policial a Portugal e militar à Austrália
Por Malai Azul 2 à(s) 15:08
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
GOSTAVA MUITO MAIS QUE VIESSEM APAGAR ESTE FOGO OS BOMBEIROS (PORTUGAL E MALASIA) DO QUE AQUELES QUE AJUDARAN A INCENDIAR (LEIA-SE AUSTRALIA)
exactamente, mas deve ser a diplomacia que assim o exige. (ás malvas mais a diplomacia)
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