The Sydney Morning Herald
April 1, 2008 - 8:14PM
An Australian woman has defended herself against claims by East Timor's president that she "manipulated and influenced" rebel leader Alfredo Reinado before his attempts to assassinate the nation's leaders.
East Timor-born Angelita Pires said she had "never influenced" Alfredo Reinado or anyone else to harm or kill anybody.
"On the contrary, I had always insisted and influenced him to coordinate and inform the security agencies of all his movements in order to prevent any type of conflict and to face justice," 38-year-old Pires said.
President Jose Ramos-Horta, who is recovering in Darwin from gunshot wounds sustained when Reinado and his followers attacked the president at his home on February 11, has said Pires was an "intimate associate and lover" of the rebel leader.
Reinado was shot dead in a gun battle with the president's security forces.
Rebels also attacked a motorcade carrying Prime Minister Xanana Gusmao, but he escaped unhurt.
Pires said she sympathised with Ramos-Horta and "understands his reactions", but insisted she was innocent.
"We should all be looking for the real perpetrators - I believe that it is not fair to just find a scapegoat without obtaining the real facts," she said.
Previous reports suggest Pires, who grew up in Darwin, acted as a legal adviser to Reinado.
Pires said she had had nothing to do with Reinado "in terms of his work" since 2007 and had handed all documents regarding to him to another lawyer.
"However, we continued to have a personal relationship that had absolutely nothing to do with the case," she said.
Ramos-Horta said previously he had managed to gain the confidence of Reinado and his men, but there were other "elements behind him who would manipulate and influence the situation".
"He does something else the next day while under the influence of his intimate associate and lover Ms Angie Pires and others who were behind him," he said.
Pires was one of the first people detained by authorities following the February 11 attacks.
She appeared in court but was released into house detention in Dili while the investigation continues.
© 2008 AAP
Tradução:
Pires nega ter influenciado Reinado
The Sydney Morning Herald
Abril 1, 2008 - 8:14PM
Uma mulher Australiana defendeu-se contra afirmações do presidente de Timor-Leste que ela tinha "manipulado e influenciado" o líder amotinado Alfredo Reinado antes da tentativa para assassinar os líderes da nação.
Angelita Pires nascida em Timor-Leste disse que "nunca tinha influenciado" Alfredo Reinado ou qualquer outra pessoa para ferir ou matar alguém.
"Pelo contrário, eu insisti sempre e sempre o influenciei a coordenar e a informar as agências de segurança de todos os seus movimentos de modo a evitar qualquer tipo de conflito e a enfrentar a justiça," disse Pires de 38 anos.
O Presidente José Ramos-Horta, que está a recuperar em Darwin de ferimentos por bala sofridas quando Reinado e os seus seguidores atacaram o presidente na sua casa em 11 de Fevereiro, disse que Pires era uma "associada íntima e amante " do líder amotinado.
Reinado foi morto a tiro pelas forças de segurança do presidente.
Os amotinados atacaram também uma caravana do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, mas escapou ileso.
Pires disse que simpatizava com Ramos-Horta e "compreendia a sua reacção", mas insistiu que estava inocente.
"Devemos todos procurar os verdadeiros perpetradores – acredito que não é justo encontrar um bode expiatório sem se obter os factos reais," disse ela.
Notícias anteriores sugerem que Pires, que cresceu em Darwin, actuou como conselheira legal para Reinado.
Pires disse que nada tinha a ver com Reinado "em termos do seu trabalho" desde 2007 e que tinha entregue todos os documentos sobre ele a um outro advogado.
"Contudo, continuámos a ter uma relação pessoal que não tinha absolutamente nada a ver com o caso," disse ela.
Ramos-Horta disse anteriormente que tinha tentado ganhar a confiança de Reinado e dos seus homens, mas que havia outros "elementos por detrás dele que teriam manipulado e influenciado a situação".
"Ele fez algo diferente no dia a seguir ainda sob a influência da sua associada íntima e amante a Srª Angie Pires e de outros que estavam por detrás dele," disse.
Pires foi uma das primeiras pessoas detidas pelas autoridades a seguir aos ataques de 11 de Fevereiro.
Foi presente a tribunal mas ficou em detenção domiciliária em Dili enquanto continua a investigação.
© 2008 AAP
terça-feira, abril 01, 2008
Pires denies influencing Reinado
Por Malai Azul 2 à(s) 21:25
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Pires nega ter influenciado Reinado
The Sydney Morning Herald
Abril 1, 2008 - 8:14PM
Uma mulher Australiana defendeu-se contra afirmações do presidente de Timor-Leste que ela tinha "manipulado e influenciado" o líder amotinado Alfredo Reinado antes da tentativa para assassinar os líderes da nação.
Angelita Pires nascida em Timor-Leste disse que "nunca tinha influenciado" Alfredo Reinado ou qualquer outra pessoa para ferir ou matar alguém.
"Pelo contrário, eu insisti sempre e sempre o influenciei a coordenar e a informar as agências de segurança de todos os seus movimentos de modo a evitar qualquer tipo de conflito e a enfrentar a justiça," disse Pires de 38 anos.
O Presidente José Ramos-Horta, que está a recuperar em Darwin de ferimentos por bala sofridas quando Reinado e os seus seguidores atacaram o presidente na sua casa em 11 de Fevereiro, disse que Pires era uma "associada íntima e amante " do líder amotinado.
Reinado foi morto a tiro pelas forças de segurança do presidente.
Os amotinados atacaram também uma caravana do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, mas escapou ileso.
Pires disse que simpatizava com Ramos-Horta e "compreendia a sua reacção", mas insistiu que estava inocente.
"Devemos todos procurar os verdadeiros perpetradores – acredito que não é justo encontrar um bode expiatório sem se obter os factos reais," disse ela.
Notícias anteriores sugerem que Pires, que cresceu em Darwin, actuou como conselheira legal para Reinado.
Pires disse que nada tinha a ver com Reinado "em termos do seu trabalho" desde 2007 e que tinha entregue todos os documentos sobre ele a um outro advogado.
"Contudo, continuámos a ter uma relação pessoal que não tinha absolutamente nada a ver com o caso," disse ela.
Ramos-Horta disse anteriormente que tinha tentado ganhar a confiança de Reinado e dos seus homens, mas que havia outros "elementos por detrás dele que teriam manipulado e influenciado a situação".
"Ele fez algo diferente no dia a seguir ainda sob a influência da sua associada íntima e amante a Srª Angie Pires e de outros que estavam por detrás dele," disse.
Pires foi uma das primeiras pessoas detidas pelas autoridades a seguir aos ataques de 11 de Fevereiro.
Foi presente a tribunal mas ficou em detenção domiciliária em Dili enquanto continua a investigação.
© 2008 AAP
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