quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Um intervalo para o humor...

Radio Australia – 21/02/2007, 18:40:26

ETimor's rebel Fretilin faction won't support Alkatiri

A spokesman for a rebel faction in East Timor's ruling Fretilin party says they will not vote for their own party in the forthcoming elections if Mari Alkatiri is still leader.

"This faction will not vote for Fretilin, because voting for Fretilin means we promote Mari Alkatiri, [and] we don't politically accept him," the faction's foreign affairs spokesman, Jorge da Conceicao Teme, told Radio Australia's Sen Lam.

East Timor holds its presidential election in April, with parliamentary polls expected to follow two months later.

The ruling Fretilin party is wracked with internal divisions over the role of former prime minister and party secretary-general, Dr Alkatiri, who has said he intends to play a key role in the elections.

"No more trust" in the judicial system

Dr Alkatiri stepped down as prime minister in June last year, amid accusations he had organised a hit squad against his political opponents.

Earlier this month, prosecutors dropped the charges against him, citing a lack of evidence.

Mr Teme says many East Timorese doubt the prosecutor's motivations for doing so.

"There is no doubt many people see there are conspiracies within the judicial system," he said. "The people of East Timor have no more trust in the judicial system."

Push for transparent decision-making

Mr Teme's faction, Fretilin Mudansa, will be using the party's national congress on March 3 to push for internal party reform.

He says the faction refuses to set up a rival party because its members have strong historic and family ties to Fretilin, which led East Timor's fight for independence from Indonesian rule.

"Fretilin Mudansa wants to change the system, meaning that any decision-making in the party must be democratically done," he said.

"It must be transparent. "The party should not be transformed as a private company. "The party belongs to the people who were suffering for 24 years under Indonesian occupation."

Disputes over Alkatiri's appointment

Fretilin Mudansa's faction leader, Jose Luis Guterres, abandoned his bid for the secretary-generalship last May after the party congress decided the vote would be taken by a "show of hands" rather than the customary secret ballot.

The decision meant Dr Alkatiri was elected unopposed.

Mr Teme says the "show of hands" method was a way of "terrorising the voters". "We were not allowed to speak out in a democratic way," he said.

Growing violence

Mr Teme acknowledged fears that the disunity within the ruling Fretilin party could spark further violence on the streets of Dili.

But he disagreed that this meant East Timor could not afford to hold nationwide parliamentary elections.

"We are hoping for the best," he said. Of course, we are also thinking of the worst. But whatever situation that we face, we have no choice. We have been determined to build this nation, and we have to welcome the parliamentary election."

Street fighting and arson attacks have become more frequent in Dili, blamed mainly on rival gangs.

The United Nations says it will work with national policing authorities and the Australian-led international security forces to increase security in the capital.

"We are confident the presence of the international forces will keep law and order and help avoid the violence," said Mr Teme.
ENDS

NOTA: Reparar nos títulos que a Radio Australia fez...

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Um intervalo para o humor...
Radio Austrália – 21/02/2007, 18:40:26

Facção dissidente da Fretilin de Timor-Leste não apoia Alkatiri

Um porta-voz duma facção dissidente da Fretilin o partido no poder em Timor-Leste diz que não vão votar no seu próprio partido nas próximas eleições se Mari Alkatiri for ainda o líder.

"Esta facção não votará na Fretilin, porque votar na Fretilin significa que promovemos Mari Alkatiri, [e] não o aceitamos politicamente," disse o porta-voz da facção dos negócios estrangeiros, Jorge da Conceição Teme, a Sen Lam da Radio Austrália.

Timor-Leste tem eleições presidenciais em Abril, esperando-se que se sigam as eleições parlamentares dois meses depois.

O partido no poder, a Fretilin, está rachada com divisões internas sobre o papel do antigo primeiro-ministro e secretário-geral, Dr Alkatiri, que tem dito que tem a intenção de ter um papel chave nas eleições.

"Não mais confiança " no sistema judicial

O Dr Alkatiri saíu do cargo de primeiro-ministro em Junho do ano passado, no meio de acusações de que tinha organizado um esquadrão de ataque contra os seus opositores políticos.

No princípio deste mês, procuradores deixaram cair as acusações contra ele, citando falta de evidência.

O Sr Teme diz que muitos Timorenses duvidam das motivações dos procuradores para agirem assim.

"Não há nenhuma dúvida que muita gente vê que há conspirações no seio do sistema judicial," disse. "O povo de Timor-Leste já não tem confiança no sistema judicial."

Empurrão para tomadas de decisão transparentes

A facção do Sr Teme, a Fretilin Mudança, usará o congresso nacional do partido em 3 de Março para empurrar reformas internas no partido.

Diz que a facção recusa montar um partido rival porque os seus membros têm fortes laços históricos e familiares com a Fretilin, que liderou a luta de Timor-Leste para a independência do domínio Indonésio.

"A Fretilin Mudança quer mudar o sistema, significando com isto que qualquer decisão no partido deve ser tomada democraticamente," disse.

"Deve ser transparente. "O partido não se deve transformar numa companhia privada. "O partido pertence às pessoas que durante 24 anos sofreram sob a ocupação Indonésia."

Disputas sobre a nomeação de Alkatiri

O líder da facção Fretilin Mudança, José Luis Guterres, abandonou a sua corrida ao cargo de secretário-geral em Maio último depois do congresso do partido ter decidido que as votações serias de “braço no ar” em vez da habitual votação secreta.

A decisão significou que o Dr Alkatiri foi eleito sem oposição.

O Sr Teme diz que o método do "braço no ar " foi uma maneira de "aterrorizar os eleitores ". "Não nos permitiram falar de maneira democrática," disse.

Violência a crescer

O Sr Teme reconhece receios de que a desunião no interior do partido no poder, a Fretilin, possa desencadear mais violência nas ruas de Dili.

Mas discorda que isso signifique que Timor-Leste não possa realizar eleições parlamentares nacionais.

"Temos esperança no melhor," disse. Com certeza que também pensamos no pior. Mas seja qual for a situação que enfrentarmos, não temos escolha. Temos estado determinados a construir esta nação, e temos de dar as boas vindas a eleições parlamentares."

Lutas de ruas e ataques de fogos postos tornaram-se mais frequentes em Dili, e são cilpados principalmente gangs rivais.

A ONU diz que trabalhará com autoridades policiais nacionais e as forças internacionais lideradas pelos Australianos para aumentar a segurança na capital.

"Estamos confiantes em que a presença de forças internacionais manterão a lei e a ordem e evitarão a violência," disse o Sr Teme.
FIM

NOTA: Reparar nos títulos que a Radio Austrália fez...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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