Ramos-Horta viewed as favourite for ETimor's presidential poll
Nelson Da Cruz
Dili, February 26 (AFP) - East Timor's Prime Minister Jose Ramos-Horta, a Nobel laureate popular at home and feted abroad, was seen Monday as favourite to win the country's April presidential poll after declaring his candidacy.
Many East Timorese think none of the other candidates in the poll can rival Ramos-Horta's domestic standing or international stature.
He chose to make his announcement Sunday in Laga, a very poor region in the east, rather than the capital, Dili, in line with his populist approach.
Antonio Ximenes, a legislator for the Christian Democrat Union Party, said Ramos-Horta's role in East Timor's struggle for freedom, and his international profile, gave him an edge over rivals.
"All candidates have a chance to win, but Ramos-Horta has his advantage as a Nobel Peace Prize winner and as a figure of the national struggle for 24 years. He is also well known internationally," Ximenes said.
He added that he personally wanted the prime minister to become president.
The premier shared the 1996 Nobel Peace Prize with Carlos Felipe Ximenes Belo for their efforts to bring peace to impoverished East Timor.
Neighbouring Indonesia had occupied the country from 1975 to 1999 and was accused of causing conflict through oppression.
The 57-year-old Ramos-Horta, who for years was the exiled spokesman of the East Timorese resistance movement, is an elegant polyglot who typically sports a five o'clock shadow and wears bow ties.
The former journalist spent 24 years in exile, including a decade in New York where he discovered a passion for cinema and traditional jazz but also became familiar with the workings of the United Nations.
He returned home after East Timor gained independence.
He said during his candidacy announcement that he had dedicated his whole life to East Timor, or Timor-Leste, as it is officially known.
"The Timorese people and the international community know me and I know well my well-loved land, from one end to the other," he said.
The ruling party, Fretilin, said last week that its candidate would be the speaker of parliament, Fransico Guterres Lu-Olo, but even Fretilin MP Faustino da Costa conceded Ramos-Horta could win. (Lu'Olo, o candidato da FRETILIN que anunciou a sua candidatura ANTES de Ramos-Horta)
Ramos-Horta is a founding member of Fretilin but left in 1988.
Mariano Soares, an unemployed youth in Dili, said the Nobel laureate was a strong candidate. "Compared to the others Ramos-Horta is certainly superior. He is a public figure, an international figure, a democrat who has the spirit of development in him," Soares said.
Ramos-Horta's candidacy has been backed by the United Democratic National Struggle for Timor-Leste, a small party led by Cornelio Gama, who is a former commander of Fretilin's armed wing.
The premier himself appeared confident Sunday, but insisted he had never looked for positions of power. "Lately I have been asked from all levels of society to present myself as a candidate for the upcoming presidential elections," he said in his speech.
Last year Ramos-Horta became prime minister, replacing Mari Alkatiri, who resigned in June 2006 after mounting public pressure in the wake of widespread unrest in the country in April and May.
He said he took the role only because East Timor was "in a crisis and our institutions were on the way to disintegration and our people were suffering."
Ramos-Horta did not elaborate on his campaign platform but said a president must be a mediator encouraging dialogue and harmony.
East Timor's incumbent president, Xanana Gusmao, remains popular but has decided not to stand again to spend more time with his family and give others the chance to become president.
Other candidates for the April 9 poll so far include Kota party legislator Manuael Tilman and lawyer Lucia Lobato for the Socialist Democrat Party.
Francisco Xavier do Amaral, from the Timorese Social-Democrat Association, and Avelino Coelho, for the Socialist Party of Timor, have also said they will stand.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
O favorito... da imprensa australiana.
Por Malai Azul 2 à(s) 23:18
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
O favorito... da imprensa australiana.
Ramos-Horta visto como o favorito nas eleições presidenciais de Timor-Leste
Nelson Da Cruz
Dili, Fevereiro26 (AFP) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta, um laureado do Nobel popular em casa e festejado no estrangeiro, foi visto na Segunda-feira como o favorito para ganhar as eleições presidenciais de Abril depois de ter declarado que se candidata.
Muitos Timorenses pensam que nenhum dos outros candidatos às eleições podem rivalizar com a posição doméstica de Ramos-Horta ou a sua estatura internacional.
Escolheu fazer o seu anúncio no Domingo em Laga, uma região muito pobre do leste, em vez da capital, Dili, em linha com a sua abordagem populista.
Antonio Ximenes, um deputado do Partido da União Democrata-Cristãa, disse que o papel de Ramos-Horta na luta de Timor-Leste pela liberdade e o seu perfil internacional dão-lhe uma margem sobre os rivais.
"Todos os candidatos têm uma possibilidade de ganhar, mas Ramos-Horta tem as suas vantagens como vencedor do Nobel da Paz e uma figura da luta nacional durante 24 anos. Também é conhecido internacionalmente," disse Ximenes.
Acrescentou que pessoalmente quer que o primeiro-ministro se torne presidente.
O primeiro-ministro partilhou o Nobel da Paz de 1996 com Carlos Felipe Ximenes Belo pelos esforços para levar a paz ao empobrecido Timor-Leste.
A vizinha Indonésia tinha ocupado o país de 1975 a 1999 e foi acusada de causar conflito através da opressão.
Ramos-Horta tem 57 anos, durante anos foi o porta-voz exilado do movimento de resistência Timorense, é um poliglota elegante que prefere a sombra das cinco horas e usa laços.
O antigo jornalista passou 24 anos no exílio, incluindo uma década em Nova Iorque onde descobriu uma paixão por cinema e jazz tradicional mas onde também se familiarizou com o trabalho da ONU.
Regressou a casa depois de Timor-Leste ter ganho a independência.
Disse durante o anúncio da sua candidatura que tinha dedicado toda a sua vida a Timor-Leste.
"Os Timorenses e a comunidade internacional conhecem-me e eu conheço muito bem a minha amada terra, de um lado a outro," disse.
O partido no poder, a Fretilin, disse na semana passada que o seu candidate será o Presidente do Parlamento, Francisco Guterres Lu-Olo, mas mesmo o deputado da Fretilin Faustino da Costa concedeu que Ramos-Horta podia ganhar. (Lu'Olo, o candidato da FRETILIN que anunciou a sua candidatura ANTES de Ramos-Horta)
Ramos-Horta é membro fundador da Fretilin mas deixou-a em 1988.
Mariano Soares, um jovem desempregado em Dili, disse que o laureado do Nobel era um candidato forte. "Comparado aos outros Ramos-Horta é com certeza superior. É uma figura pública, uma figura internacional, um democrata que tem dentro dele o espírito do desenvolvimento," disse Soares.
A candidatura de Ramos-Horta foi apoiada pela United Democratic National Struggle for Timor-Leste, um pequeno partido liderado por Cornelio Gama, que é um antigo comandante do braço armado da Fretilin.
O próprio primeiro-ministro apareceu confiante no Domingo, mas insistiu que nunca procurou posições de poder. "Ultimamente foi-me pedido por todos os níveis da sociedade para apresentar a minha candidatura para as próximas eleições presidenciais," disse no discurso.
No ano passado Ramos-Horta tornou-se primeiro-ministro, substituindo Mari Alkatiri, que resignou em Junho de 2006 depois de pressão pública no início do desassossego alasstrado no país em Abril e Maio.
Disse que ocupou o cargo somente porque Timor-Leste estava "numas crise e as nossas instituições estavam em vias de se desintegrarem e o nosso povo estava a sofrer."
Ramos-Horta não elaborou sobre a plataforma da sua campanha mas disse que um presidente deve ser um mediador encorajando o diálogo e a harmonia.
O presidente cessante de Timor-Leste, Xanana Gusmão, mantém-se popular mas decidiu não se recandidatar para passar mais tempo com a sua família e dar a outros a oportunidade de se tornarem presidente.
Outros candidatos das eleições de 9 de Abril até agora incluem o deputado do Kota Manuael Tilman e a advogada Lúcia Lobato pelo Partido Social-Democrata.
Francisco Xavier do Amaral, da Associação Social Democrata Timorense e Avelino Coelho, do Partido Socialista de Timor, também disseram que concorrem.
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