sexta-feira, setembro 01, 2006

Dois evadidos da prisão de Becora entregaram-se às autoridades

Díli, 01 Set (Lusa) - Dois dos evadidos da prisão de Becora, em Díli, entregaram-se hoje às autoridades no distrito de Aileu, de onde serão escoltados para a capital timorense por um grupo de polícias da Malásia, revelou fonte policial.

Segundo a mesma fonte, um grupo de 30 dos 57 reclusos que quarta- feira fugiram da prisão de Becora foi localizado na zona de Remexiu, perto de Aileu, onde se encontrava desde o dia da fuga.

As forças militares e policiais australianas ainda se deslocaram ao local para tentar capturar os evadidos, mas não conseguiram concluir a operação com sucesso.(1)

Entretanto, a polícia das Nações Unidas conseguiu apreender hoje mais granada defensiva, alegadamente pertencente às Falintil - FDTL, na zona Delta 1 do bairro de Comoro, local onde já apreendeu seis granadas do mesmo género.

Na altura da apreensão, o explosivo estava na posse de crianças.

Cerca das 12:30 (04:30 em Lisboa), um alegado ex-membro da polícia nacional de Timor-leste feriu a tiro quatro pessoas no campo de deslocados, situado junto ao porto de Díli.

O incidente deixou um dos feridos em estado grave e o antigo polícia conseguiu fugir, estando a ser procurado pelas autoridades.

A fuga de reclusos da cadeia de Becora, em Díli, envolveu além do major Alfredo Reinado outros 56 reclusos, incluindo 16 ex-membros das forças armadas timorenses e cinco condenados por homicídio.

Alfredo Reinado e cerca de 20 dos seus homens estavam detidos desde 25 de Julho, por posse de material de guerra encontrado numa operação de rotina da GNR em três casas, uma delas, segundo o major, atribuída por Xanana Gusmão.

A detenção foi feita ao abrigo do Protocolo bilateral entre Timor- Leste e a Austrália, no âmbito das medidas de emergência que estavam em vigor no país desde 30 de Maio, decretadas por Xanana Gusmão.

O major Alfredo Reinado abandonou no início de Maio a cadeia de comando das forças armadas timorenses e foi um dos principais intervenientes na crise político-militar que levou as autoridades de Timor-Leste a pedir ajuda externa para tentar ultrapassar a situação de instabilidade e violência no país, que levou à demissão do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri.
JCS.

(1) Souberam onde eles estavam ontem á tarde e só lá foram hoje de manhã.


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3 comentários:

Anónimo disse...

Que vergonha...

Estes é que eram os "eficientes" militares que dispensavam a força militar da ONU?

AUSSIES GO HOME!

Anónimo disse...

Tens razao h correia. Da-lhes com mais forca.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Horta ho nia apoiantes hurlele ho tassak didiak. Mari ho Fretilin nia apoiantes mos dere ho to'o mankodo kedas.
Ho oh nia ibun bek, ho oh nia kakutak mamik mamuk, oh sei la tahan sira. wainhira oh proboka tan, sira sei fokit moris oh nia kulit makerek ho mos nia nanal pesti etun. Oh Maka kehe rasik oh nia Rai kuak. Keta halo Lu-Olo, Jose Luis Guterres, Estanislau, Gregorio, Espirito Santo, Elizario, Florindo,Jose Manuel Fernandes, Jose Reis, L7, L4, Aitahan Matak, Cristiano sira tama tan karik, neh oh sobak rai.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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