Administration Should Respond to CAVR Report, Not Endorse CTF
April 4 - U.S. Assistant Secretary of State for East Asia and Pacific Affairs Christopher Hill has reportedly stated that whatever the joint Indonesia-Timor-Leste Commission on Truth and Friendship (CTF) reports is "good enough" for the U.S. government.
In response the U.S.-based East Timor and Indonesia Action Network said:
"A U.S. government endorsement, sight unseen, of the report of the CTF demonstrates how little justice and accountability for the peoples of Timor-Leste and Indonesia matters to the current administration.
"We do not understand how this fundamentally flawed process can contribute to either truth or friendship between the peoples of the two countries. It is an exercise in diplomacy to the detriment of democracy and the rule of law in both countries.
"It is shameful that the U.S. government is eager to abandon efforts to bring to justice the people responsible for Indonesia’s illegal occupation which killed one-third of East Timor’s people. Assistant Secretary Hill has apparently accepted the CTF's results before seeing its report, ignoring thousands of testimonies and the mountains of evidence collected by much more credible investigations. We are disappointed that he appears to endorse impunity.
"This is not merely a bilateral issue. The UN Security Council, with U.S. support, has described the actions of the Indonesian military and its militias in 1999 as crimes against humanity and the international community, needing an international response.
"The CTF has had its mandate extended several times because it has an impossible task – reporting on unpleasant truths without disturbing important people in Jakarta. But the reality is that numerous Indonesian military and civilian officials, both on their own and implementing state policy, designed and carried out more than two decades of crimes against humanity in East Timor. The CTF was set up to prevent these high-level perpetrators from being held accountable for these crimes.
"We find it hypocritical that a top U.S. official is willing to endorse the CTF's unseen report, even though Washington has not yet responded to the detailed 2005 report of Timor-Leste's Commission for Reception, Truth and Reconciliation (CAVR). A number of the CAVR's recommendations are directed at the United States.
"Finally, genuine, lasting reconciliation between the peoples of Timor-Leste and Indonesia requires more than a whitewash by governments of the day. Without a foundation of genuine accountability for decades of systematic human rights violations by the Indonesian military, Timor-Leste's people will never feel secure, and Indonesia’s citizens cannot complete their journey to democracy."
Background
On the same day as Secretary Hill spoke, the Indonesian Supreme Court overturned the sole conviction from Indonesia's Ad Hoc Human Rights Court on East Timor. East Timorese militia leader Eurico Guterres had received 10 years in prison for human rights violations committed in 1999; all Indonesian officials charged in this court were acquitted or had their convictions overturned. More than 70% of the people indicted by the United Nations Serious Crimes Unit in Timor-Leste enjoy sanctuary in Indonesia.
Secretary Hill is currently in Indonesia and is scheduled to visit Timor-Leste on Sunday.
In July 2007, the UN formally announced its refusal to cooperate with the CTF because its terms of reference contradict international norms against impunity. Civil society groups in Indonesia, Timor-Leste and around the world have strongly criticized the mandate and conduct of the commission.
On March 18, a number of organizations in Timor-Leste issued a statement describing the CTF as not "reflect[ing] the principles of justice for the Timor-Leste people." They called it "a political cosmetic which is intended to eliminate judicial processes for the perpetrators of crimes from the Indonesian military... in Timor Leste from 1975-1999."
Hill, asked about the CTF, told the Associated Press in Jakarta that "If it's good enough for East Timor and Indonesia, it should be good enough for us.” “What we want to see is reconciliation between Indonesia and East Timor," he said. "This is the way to go. If you look at East Timor's future, it needs a good relationship with Indonesia." [
The CTF, which covers only 1999, has said it will present its final report to the presidents of the two countries after President José Ramos-Horta recovers from the gunshot wounds he received on February 11.
As prime minister, Ramos-Horta committed to "endeavor to implement” CAVR’s recommendations. “We owe it to the people, we owe it to the victims, we owe it to the current generation and the future generation so that Timor-Leste can live in peace,” he said. The CAVR report covers the entire Indonesian occupation.
ETAN was formed in 1991. The U.S.-based organization advocates for democracy, justice and human rights for Timor-Leste and Indonesia. For more information see ETAN's web site: http://www.etan.org/http://www.etan.org .
sábado, abril 05, 2008
United States should support justice, not endorse impunity, says ETAN
Por Malai Azul 2 à(s) 23:29
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
3 comentários:
Halo, berelekis do blogue, voces estao muito ao roboque dos acontecimentos, como tal ate ao momento esta noticia que agora transcrevo asseguir ja esta desde quando fora publicada e do vosso blogue ainda nao tem conhecimento do asunto. No entanto dou-vos um puxao de orelhas aos xenofobianos.
Do vosso patrao Xanana online.
Transcricao da noticia publicada pele Lusa de hoje.
05-04-2008 10:10:58
Chegou a hora de capturar líder rebelde, diz premiê do Timor
Dili, 5 abr (Lusa) - Os líderes timorenses decidiram que "chegou a hora" de capturar o líder dos militares rebeldes Gastão Salsinha, afirmou neste sábado o primeiro-ministro Xanana Gusmão à agência Lusa.
"Decidimos que já chegou a hora e a partir do dia 9 as forças conjuntas vão começar a operação", declarou hoje Xanana Gusmão à Lusa, na primeira entrevista após os ataques de 11 de fevereiro.
"Não vai haver mais aquela tolerância. Tem de se dizer à população que já acabou a brincadeira. O Salsinha tem de se render ou expor-se a combate", afirmou o governante.
"Agora já há ordem para disparar", acrescentou Xanana Gusmão ao falar sobre as regras aprovadas sexta-feira numa reunião entre as chefias das forças de segurança, o governo e o presidente da República interino.
O ex-tenente Gastão Salsinha liderou uma emboscada à caravana onde seguia o primeiro-ministro, na manhã de 11 de fevereiro, pouco depois de um grupo chefiado pelo major Alfredo Reinado atacar a residência do presidente da República.
Com a morte de Alfredo Reinado nesse ataque, Salsinha passou a liderar o grupo de fugitivos que, há quase dois meses, tem se movimentado nas áreas montanhosas de Ermera e Bobonaro (oeste).
"Vamos pôr de sobreaviso a população da área, que não deve sair de casa nos dias da operação. Se saírem e forem vistos a fugir das forças, vão ser alvejados", declarou Xanana Gusmão à Lusa.
Hoje mesmo, os comandantes da operação "Halibur" de captura de Salsinha deslocaram-se a Maubisse (oeste), para participar de uma cerimônia religiosa e aproveitar a ocasião "para explicar aos muitos jovens presentes a estratégia das autoridades", afirmou à Lusa uma fonte do Comando Conjunto.
Objetivo semelhante norteou o presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, num deslocamento de dois dias pelo distrito de Bobonaro, quarta e quinta-feira, de helicóptero, contatando populações nas áreas de refúgio do grupo de Salsinha.
Na entrevista de hoje, Xanana Gusmão explicou que a operação "Halibur" teve três objetivos, o primeiro dos quais era "criar um sentimento de dever comum coletivo das duas instituições perante o Estado", referindo-se à Polícia Nacional e às Falintil-Forças de Defesa de Timor Leste.
"Devo dizer que conseguimos. Nunca se pensou que as duas forças, que se andaram a matar uma à outra (em 2006), pudessem depois trabalhar em conjunto dessa maneira", salientou o primeiro-ministro.
Outro objetivo cumprido pela "Halibur" foi "reganhar contato com a população, que com dois anos de influência do Reinado e do seu grupo, estava um bocado distanciada das nossas forças".
O terceiro objetivo "é exercer pressão sobre o grupo do Salsinha, o que permitiu que alguns elementos se rendessem", acrescentou Xanana Gusmão.
Sexta-feira, um juiz internacional do Tribunal de Distrito de Dili impôs a medida de prisão preventiva a mais dois elementos do grupo de Gastão Salsinha.
Os dois homens, Alexandre Araújo ("Alex"), da Polícia Nacional, e Bernardo da Costa ("Cris"), das Falintil-Forças de Defesa de Timor Leste, foram formalmente detidos no aquartelamento de peticionários de Aitarak Laran, em Dili, depois de decidirem entregar-se ao Comando Conjunto.
Até agora, sete dos oito suspeitos no processo relativo ao 11 de fevereiro estão em prisão preventiva. Apenas Angelita Pires, ex-assessora legal de Alfredo Reinado, aguarda julgamento em liberdade, com termo de identidade e residência.
Domingo, o chefe de governo tem um encontro com os comandantes da operação "Halibur" no local.
Gastão Salsinha foi o líder dos peticionários das Forças Armadas em 2006 e juntou-se a Alfredo Reinado em novembro de 2007, numa parada militar em Gleno.
"O 11 de fevereiro foi um desfecho trágico, em termos do Estado, dos problemas de 2006, que não são (iniciados) a 28 de abril. Tudo tem de ser compreendido para trás", explicou Xanana Gusmão sobre as raízes dos "atentados" contra o topo do Estado.
"Andamos um bocado a brincar", acrescentou Xanana Gusmão, que entende o 11 de fevereiro como "uma falha de liderança em muitos aspectos".
Xanana Gusmão recusou, no entanto, qualquer comentário sobre as investigações, "que competem às autoridades judiciais".
"Muita gente fala dos mistérios, dos mistérios. Que se desvendem esses mistérios. Eu apenas repito o que as outras pessoas dizem", declarou o primeiro-ministro.
Halo, berelekis do blogue, voces estao muito ao roboque dos acontecimentos, como tal ate ao momento esta noticia que agora transcrevo asseguir ja esta desde quando fora publicada e do vosso blogue ainda nao tem conhecimento do asunto. No entanto dou-vos um puxao de orelhas aos xenofobianos.
Do vosso patrao Xanana online.
Transcricao da noticia publicada pele Lusa de hoje.
05-04-2008 10:10:58
Chegou a hora de capturar líder rebelde, diz premiê do Timor
Dili, 5 abr (Lusa) - Os líderes timorenses decidiram que "chegou a hora" de capturar o líder dos militares rebeldes Gastão Salsinha, afirmou neste sábado o primeiro-ministro Xanana Gusmão à agência Lusa.
"Decidimos que já chegou a hora e a partir do dia 9 as forças conjuntas vão começar a operação", declarou hoje Xanana Gusmão à Lusa, na primeira entrevista após os ataques de 11 de fevereiro.
"Não vai haver mais aquela tolerância. Tem de se dizer à população que já acabou a brincadeira. O Salsinha tem de se render ou expor-se a combate", afirmou o governante.
"Agora já há ordem para disparar", acrescentou Xanana Gusmão ao falar sobre as regras aprovadas sexta-feira numa reunião entre as chefias das forças de segurança, o governo e o presidente da República interino.
O ex-tenente Gastão Salsinha liderou uma emboscada à caravana onde seguia o primeiro-ministro, na manhã de 11 de fevereiro, pouco depois de um grupo chefiado pelo major Alfredo Reinado atacar a residência do presidente da República.
Com a morte de Alfredo Reinado nesse ataque, Salsinha passou a liderar o grupo de fugitivos que, há quase dois meses, tem se movimentado nas áreas montanhosas de Ermera e Bobonaro (oeste).
"Vamos pôr de sobreaviso a população da área, que não deve sair de casa nos dias da operação. Se saírem e forem vistos a fugir das forças, vão ser alvejados", declarou Xanana Gusmão à Lusa.
Hoje mesmo, os comandantes da operação "Halibur" de captura de Salsinha deslocaram-se a Maubisse (oeste), para participar de uma cerimônia religiosa e aproveitar a ocasião "para explicar aos muitos jovens presentes a estratégia das autoridades", afirmou à Lusa uma fonte do Comando Conjunto.
Objetivo semelhante norteou o presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, num deslocamento de dois dias pelo distrito de Bobonaro, quarta e quinta-feira, de helicóptero, contatando populações nas áreas de refúgio do grupo de Salsinha.
Na entrevista de hoje, Xanana Gusmão explicou que a operação "Halibur" teve três objetivos, o primeiro dos quais era "criar um sentimento de dever comum coletivo das duas instituições perante o Estado", referindo-se à Polícia Nacional e às Falintil-Forças de Defesa de Timor Leste.
"Devo dizer que conseguimos. Nunca se pensou que as duas forças, que se andaram a matar uma à outra (em 2006), pudessem depois trabalhar em conjunto dessa maneira", salientou o primeiro-ministro.
Outro objetivo cumprido pela "Halibur" foi "reganhar contato com a população, que com dois anos de influência do Reinado e do seu grupo, estava um bocado distanciada das nossas forças".
O terceiro objetivo "é exercer pressão sobre o grupo do Salsinha, o que permitiu que alguns elementos se rendessem", acrescentou Xanana Gusmão.
Sexta-feira, um juiz internacional do Tribunal de Distrito de Dili impôs a medida de prisão preventiva a mais dois elementos do grupo de Gastão Salsinha.
Os dois homens, Alexandre Araújo ("Alex"), da Polícia Nacional, e Bernardo da Costa ("Cris"), das Falintil-Forças de Defesa de Timor Leste, foram formalmente detidos no aquartelamento de peticionários de Aitarak Laran, em Dili, depois de decidirem entregar-se ao Comando Conjunto.
Até agora, sete dos oito suspeitos no processo relativo ao 11 de fevereiro estão em prisão preventiva. Apenas Angelita Pires, ex-assessora legal de Alfredo Reinado, aguarda julgamento em liberdade, com termo de identidade e residência.
Domingo, o chefe de governo tem um encontro com os comandantes da operação "Halibur" no local.
Gastão Salsinha foi o líder dos peticionários das Forças Armadas em 2006 e juntou-se a Alfredo Reinado em novembro de 2007, numa parada militar em Gleno.
"O 11 de fevereiro foi um desfecho trágico, em termos do Estado, dos problemas de 2006, que não são (iniciados) a 28 de abril. Tudo tem de ser compreendido para trás", explicou Xanana Gusmão sobre as raízes dos "atentados" contra o topo do Estado.
"Andamos um bocado a brincar", acrescentou Xanana Gusmão, que entende o 11 de fevereiro como "uma falha de liderança em muitos aspectos".
Xanana Gusmão recusou, no entanto, qualquer comentário sobre as investigações, "que competem às autoridades judiciais".
"Muita gente fala dos mistérios, dos mistérios. Que se desvendem esses mistérios. Eu apenas repito o que as outras pessoas dizem", declarou o primeiro-ministro.
Tradução:
Estados Unidos decia apoiar a justiça, não endossar a impunidade, diz ETAN
A Administração devia responder ao relatório da CAVR, não endossar o da CVA
Abril 4 – O Secretário de Estado Assistente dos USA para os Negócios da Ásia do Leste e Pacífico Christopher Hill afirmou segundo relatos que seja o que for que esteja no relatório da Comissão conjunta Indonésia-Timor-Leste da Verdade e Amizade (CVA) é "suficientemente bom" para o governo dos USA.
Em resposta o East Timor and Indonesia Action Network com base nos USA disse:
"Um endosso do governo dos USA ao relatório da CVA, demonstra quão pouco a corrente administração liga à justiça e responsabilização para com o povo Timor-Leste e Indonésia.
"Não entendemos como é que este processo fundamentalmente defeituoso pode contribuir quer para a verdade ou amizade entre os povos dos dois países. Ele é um exercício em diplomacia em detrimento da democracia e do domínio da lei em ambos os países.
"É uma vergonha que o governo dos USA esteja desejoso de abandonar os esforços de levar perante a justiça as pessoas responsáveis pela ilegal ocupação da Indonésia que matou um terço da população de Timor-Leste. O Secretário Assistente Hill aparentemente aceitou os resultados da CVA antes de ter visto o seu relatório, ignorando milhares de testemunhas e as montanhas de evidência recolhidas por investigações muito mais credíveis. Estamos desapontados que ele pareça endossar a impunidade.
"Esta não é apenas uma questão bilateral. O Conselho de Segurança da ONU, com o apoio dos USA, descreveu as acções dos militares Indonésios e das suas milícias em 1999 como crimes contra a humanidade e a comunidade internacional , a precisarem duma resposta internacional.
"A CVA teve o mandato prolongado várias vezes porque era uma tarefa impossível – reportar sobre verdades desagradáveis sem perturbar gente importante em Jacarta. Mas a realidade é que numerosos militares e funcionários civis, por conta própria e na implementação de política do Estado, organizaram e desenvolveram mais de duas décadas de crimes contra a humanidade em Timor-Leste. A CVA foi montada para evitar que esses perpetradores de alto nível fossem responsabilizados por esses crimes.
"Achamos uma hipocrisia que uma autoridade de topo dos USA queira endossar o relatório da CVA que não viu, mesmo apesar de Washington não ter ainda respondido ao relatório detalhado de 2005 da Comissão para a Abertura, Verdade e Reconciliação (CAVR). Uma série de recomendações da CAVR são direccionadas aos Estados Unidos.
"Por fim, a genuína, duradoura reconciliação entre os povos de Timor-Leste e Indonésia requer mais do que um branqueamento por governos temporários. Sem uma fundação de responsabilização genuína por décadas de violações sistemáticas de direitos humanos pelos militares Indonésios, o povo de Timor-Leste nunca se sentirá seguro, e os cidadãos da Indonésia não podem completar a sua caminhada para a democracia."
História de Fundo
No mesmo dia em que o Secretário Hill falou, o Tribunal Supremo da Indonésia reverteu a única condenação do Tribunal Ad Hoc de Direitos Humanos da Indonésia sobre Timor-Leste. O líder da milícia Timorense Eurico Guterres recebeu uma pena de 10 anos de prisão por violações de direitos humanos cometidos em 1999; todas as autoridades Indonésias levadas a este tribunal foram inocentadas ou tiveram as suas condenações revertidas. Mais de 70% das pessoas indiciadas pela Unidade de Crimes Sérios das Nações Unidas em Timor-Leste gozam de refúgio na Indonésia.
O Secretário Hill está correntemente na Indonésia e tem uma visita agendada a Timor-Leste no Domingo.
Em Julho de 2007, a ONU anunciou formalmente a sua recusa em cooperar com a CVA por causa dos seus termos de referência contradizerem normas internacionais contra a impunidade. Grupos da sociedade civil na Indonésia, Timor-Leste e à volta do mundo criticaram fortemente o mandato e a condução da comissão.
Em 18 de Março, uma série de organizações em Timor-Leste emitiram uma declaração descrevendo a CVA como não "reflect(indo) os princípios da justiça para o povo de Timor-Leste." Chamaram-lhe "uma cosmética política que tem a intenção de eliminar processos judiciais para os perpetradores de crimes dos militares Indonésios... em Timor-Leste de 1975-1999."
Perguntado a Hill, acerca da CVA, ele disse à Associated Press em Jacarta que "Se ela é suficientemente boa para Timor-Leste e Indonésia, deve ser suficientemente boa para nós.” “O que queremos ver é reconciliação entre Indonésia e Timor-Leste," disse. "Este é o caminho a seguir. Se se olhar ao futuro de Timor-Leste, ele precisa de ter uma boa relação com a Indonésia." [http://tinyurl.com/5jcm8u ]
A CVA, que cobre apenas 1999, disse que apresentará o seu relatório final aos presidentes dos dois países depois do Presidente José Ramos-Horta recuperar de feridas de balas que o atingiram em 11 de Fevereiro.
Como primeiro-ministro, Ramos-Horta comprometeu-se a "esforçar-se a implementar” as recomendações da CAVR. “Devemos isso ao povo, devemos isso às vítimas, devemos isso à geração corrente e à geração futura para que Timor-Leste possa viver em paz,” disse. O relatório da CAVR cobre todo o período de ocupação Indonésia.
A ETAN foi formada em 1991. A organização com base nos USA defende a democracia, a justiça e os direitos humanos para Timor-Leste e Indonésia. Para mais informações ver o web site da ETAN: http://www.etan.org/http://www.etan.org .
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