sábado, abril 05, 2008

East Timor to use force against rebels

Reuters
By Tito Belo

DILI (Reuters) - East Timor will launch a military operation next week to capture fugitive rebel soldiers believed to have been involved in an assassination attempt on President Jose Ramos-Horta, the army chief said on Friday.

The operation, involving 2,000 troops and police, would be launched on Wednesday unless the rebels gave themselves up, said Brigadier-General Taur Matan Ruak.

Rebels attacked the home of Ramos-Horta on February 11, seriously wounding him during a gunfight. Prime Minister Xanana Gusmao escaped unhurt in a separate attack the same morning.

"At first we didn't want to use gunfire in the operation, but some people are not cooperating with us and are still hiding," said Ruak, adding that force was the last option.

Ruak said the 10-day operation would involve door-to-door searches, arresting people that had provided shelter or food to the rebels and using force against the rebels.

The rebel forces led by Gastao Salsinha last month managed to escape a siege by security forces, but Ruak said the authorities had tracked the rebels to Ermera district, 75 km (47 miles) from the capital Dili.

Another senior rebel soldier accused of involvement in the attack surrendered last month and authorities had expressed confidence that the remaining rebels would give themselves up.

East Timor, Asia's youngest nation has been unable to achieve stability since hard-won independence in 2002.

The army tore apart along regional lines in 2006, when about 600 soldiers were sacked, triggering factional violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes.

Foreign troops were sent to restore order in the former Portuguese colony of about one million people, which gained full independence from Indonesia after a U.N.-sponsored vote in 1999 that was marred by violence.

After the February assaults, Gusmao ordered the military and police to form a joint command to arrest followers of rebel leader Alfredo Reinado, who was killed in the raid against Ramos-Horta.

(Writing by Olivia Rondonuwu, Editing by Ed Davies and Sanjeev Miglani)

Tradução:

Timor-Leste vai usar força contra amotinados

Reuters
Por Tito Belo

DILI (Reuters) – Timor-Leste lançará uma operação militar na próxima semana para capturar fo soldado foragido amotinado que se acredita ter estado envolvido numa tentativa de assassínio contra o Presidente José Ramos-Horta, disse o chefe das forças armadas na Sexta-feira.

A operação, envolvendo 2,000 tropas e polícias, será lançada na Quarta-feira a não ser que os amotinados se entreguem, disse o Brigadeiro-General Taur Matan Ruak.

Os amotinados atacaram a casa de Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o gravemente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso num ataque separado na mesma manhã.

"Primeiro não quisemos usar poder de tiros na operação, mas algumas pessoas não estão a cooperar connosco e continuam escondidas," disse Ruak, acrescentando que a força é a última opção.

Ruak disse que a operação de 10 dias envolverá buscas porta-a-porta, detenção de pessoas que têm dado abrigo e alimentação aos amotinados e o uso de força contra os amotinados.

As forças amotinadas lideradas por Gastão Salsinha no mês passado conseguiram escapar a um cerco das forças de segurança, mas Ruak disse que as autoridades tinham seguido a pista dos amotinados para o distrito de Ermera, a 75 km (47 milhas da capital Dili.

Um outro soldado amotinado de topo acusado de envolvimento no ataque rendeu-se no mês passado e as autoridades expressaram confiança que os restantes amotinados se entregariam.

Timor-Leste, a mais jovem nação da Ásia, tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a duramente ganha independência em 2002.

As forças armadas romperam-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência faccional que matou 37 pessoas e levou 150,000 das suas casas.

Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de pessoas, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que foi manchado pela violência.

Depois dos ataques de Fevereiro, Gusmão ordenou que polícias e militares formassem um comando conjunto para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto no assalto contra Ramos-Horta.

(Escrito por Olivia Rondonuwu, Editado por Ed Davies e Sanjeev Miglani)

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Timor-Leste vai usar força contra amotinados
Reuters
Por Tito Belo

DILI (Reuters) – Timor-Leste lançará uma operação militar na próxima semana para capturar fo soldado foragido amotinado que se acredita ter estado envolvido numa tentativa de assassínio contra o Presidente José Ramos-Horta, disse o chefe das forças armadas na Sexta-feira.

A operação, envolvendo 2,000 tropas e polícias, será lançada na Quarta-feira a não ser que os amotinados se entreguem, disse o Brigadeiro-General Taur Matan Ruak.

Os amotinados atacaram a casa de Ramos-Horta em 11 de Fevereiro, ferindo-o gravemente durante um tiroteio. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão escapou ileso num ataque separado na mesma manhã.

"Primeiro não quisemos usar poder de tiros na operação, mas algumas pessoas não estão a cooperar connosco e continuam escondidas," disse Ruak, acrescentando que a força é a última opção.

Ruak disse que a operação de 10 dias envolverá buscas porta-a-porta, detenção de pessoas que têm dado abrigo e alimentação aos amotinados e o uso de força contra os amotinados.

As forças amotinadas lideradas por Gastão Salsinha no mês passado conseguiram escapar a um cerco das forças de segurança, mas Ruak disse que as autoridades tinham seguido a pista dos amotinados para o distrito de Ermera, a 75 km (47 milhas da capital Dili.

Um outro soldado amotinado de topo acusado de envolvimento no ataque rendeu-se no mês passado e as autoridades expressaram confiança que os restantes amotinados se entregariam.

Timor-Leste, a mais jovem nação da Ásia, tem sido incapaz de alcançar a estabilidade desde a duramente ganha independência em 2002.

As forças armadas romperam-se ao longo de linhas regionais em 2006, quando cerca de 600 soldados foram despedidos, desencadeando violência faccional que matou 37 pessoas e levou 150,000 das suas casas.

Tropas estrangeiras foram enviadas para restaurar a ordem na antiga colónia Portuguesa de cerca de um milhão de pessoas, que ganhou a independência completa da Indonésia depois dum referendo patrocinado pela ONU em 1999 que foi manchado pela violência.

Depois dos ataques de Fevereiro, Gusmão ordenou que polícias e militares formassem um comando conjunto para prender os seguidores do líder amotinado Alfredo Reinado, que foi morto no assalto contra Ramos-Horta.

(Escrito por Olivia Rondonuwu, Editado por Ed Davies e Sanjeev Miglani)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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