segunda-feira, fevereiro 26, 2007

A "voz" dos amigos de Ramos-Horta já se ouve...


Voice of America - 25 February 2007

Jose Ramos-Horta to Run for East Timor Presidency
By Chad Bouchard, Jakarta

Prime Minister Jose Ramos-Horta has announced he will run in East Timor's April presidential election. As Chad Bouchard reports for VOA from Jakarta, the Noble Peace Prize laureate is expected to have to contend with intense political opposition during the race.

Jose Ramos-Horta told a rally of cheering supporters in his hometown, Laga, on Sunday that he will seek the presidency. (cerca de 500...)

He said he made his decision after weeks of refection and promised to unveil a clear and transparent campaign platform based on reconciliation and help for the poor.

Mr. Ramos-Horta is a popular figure - winning a Nobel Peace Prize in 1996 for his decades long struggle against Indonesian rule. The tiny country became independent in 2002 - but has struggled economically and with recent violence.

Mr. Ramos-Horta was called upon to serve as prime minister in July to stabilize the nation after a mishandled military mutiny sparked months of deadly gang warfare, and revealed long simmering divisions between those who supported and opposed independence.

An Australian-led peacekeeping force of more than 2,500 troops is maintaining relative calm, but sporadic clashes in the capital city, Dili, have claimed dozen of lives over the past few months.

Former prime minister, Mari Alkatiri - who was blamed but legally cleared of charges that he caused last year's unrest - will be a force in the April 9 presidential race. Mr. Alkatiri heads Fretilin - East Timor's dominant political party.

Political analyst Robert Lowry, a former Australian military attaché in Indonesia, says Mr. Ramos-Horta faces fierce opposition from Fretilin. (que cv...)

"Well, you know, Fretilin is very intolerant of opposition parties," Lowry says. "And so you can expect, no matter who is running it, you could expect at least a low level of violence to intimidate the other parties and ensure they don't win. " (propaganda suja... até agora os militantes da FRETILIN foram os únicos que foram atacados...)

Mr. Ramos-Horta - who has also served as defense and foreign minister - had longs ties to Fretilin, the main independence organization. But he and current President Xanana Gusmao - the former rebel leader - have followed more non-partisan policies since coming to office. (importa-se de repetir?)

Mr. Ramos-Horta is expected to formally announce his candidacy on Monday and will campaign against eight other candidates.

sem mais comentários...

4 comentários:

Anónimo disse...

Sim A Voz dos Amigos da Fretilin tem sido ouvida pelos autores deste Blog desde a sua existencia.

Anónimo disse...

obg

Anónimo disse...

É curioso como a imprensa de língua inglesa não refere que Ramos Horta passou os 24 anos da ocupação no estrangeiro, tal como repetiram até à exaustão relativamente a Alkatiri...

Anónimo disse...

Tradução:
A "voz" dos amigos de Ramos-Horta já se ouve...

Voz da América - 25 Fevereiro 2007

José Ramos-Horta candadata-se à Presidência de Timor-Leste
Por Chad Bouchard, Jakarta

O Primeiro-Ministro José Ramos-Horta anunciou que concorrerá nas eleições presidenciais de Abril em Timor-Leste. Como relata Chad Bouchard para a VOA de Jacarta, o laureado do Nobel da Paz é esperado confrontar-se com intensa oposição política durante a corrida.

José Ramos-Horta disse num comício de apoiantes que o aplaudiam na sua cidade natal, Laga, no Domingo que vai tentar a presidência. (cerca de 500...)

Diz que tomou a decisão depois de semanas de reflexão e prometeu desenvolver uma campanha clara e transparente com base na reconciliação e ajuda aos pobres.

O Sr. Ramos-Horta é uma figura popular – ganhou um Nobel da Paz em 1996 por décadas de longa luta contra a governação Indonésia. O pequeno país tornou-se independente em 2002 – mas tem lutado economicamente e com violência recente.

O Sr. Ramos-Horta foi chamado para servir como primeiro-ministro em Julho para estabilizar a nação depois de um mal gerido motim militar ter desencadeado meses de lutes mortais por gangs, e ter revelado divisões que já há muito existiam entre os que apoiaram e os que opuseram a independência.

Uma força liderada pelos Australianos de mais de 2,500 tropas está a manter uma calma relativa, mas confrontos esporádicos na capital, Dili, têm clamado dúzias de vidas nos últimos meses.

O antigo primeiro-ministro, Mari Alkatiri – que fopi acusado mas legalmente inocentado das acusações que tinha causado o desassossego no ano passado – será uma força na corrida presidencial de 9 de Abril. O Sr. Alkatiri lidera a Fretilin – o partido político dominante em Timor-Leste.

O analista politico Robert Lowry, um antigo adjunto das forças armadas da Austrália na Indonésia, diz que o Sr. Ramos-Horta enfrenta oposição feroz da Fretilin. (que cv...)

"Bem, sabe, a Fretilin é muito intolerante com os partidos da oposição," diz Lowry. "E por isso pode esperar, seja quem for que concorra, pode esperar pelo menos um nível baixo de violência para intimidar os outros partidos e assegurar que não ganhem. " (propaganda suja... até agora os militantes da FRETILIN foram os únicos que foram atacados...)

O Sr. Ramos-Horta – que também serviu como ministro dos estrangeiros e da defesa – tinha laços antigos com a, ta principal organização da independência. Mas ele e o corrente Presidente Xanana Gusmão – o antigo líder dos rebeldes – seguiram mais políticas não-partidárias desde que estão no poder. (importa-se de repetir?)

É esperado que o Sr. Ramos-Horta anuncie formalmente a sua candidatura na Segunda-feira e vai fazer campanha contra outros oito candidatos.

sem mais comentários...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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