Diário Digital / Lusa
25-02-2007 15:01:00
Forças policiais e militares internacionais estão envolvidas numa operação para capturar o major Alfredo Reinado, que assaltou hoje um posto da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), disseram à Lusa fontes da ONU em Díli.
O assalto ao posto policial de «Junction Point Charlie», em Tonubibi, Maliana (cerca de 150 quilómetros a sudoeste de Díli, próximo da fronteira com a Indonésia), ocorreu cerca do meio-dia (hora local), quando um grupo de nove homens «fortemente armados e no qual está incluído o major Reinado» entrou no posto da PNTL, afirmou à Lusa a porta-voz Polícia das Nações Unidas (UNPol), comissária Mónica Rodrigues.
Está neste momento em curso uma operação no Sudoeste do país para capturar o major fugitivo e o seu grupo, envolvendo efectivos da UNPol.
Outra fonte das Nações Unidas confirmou à Lusa que as Forças de Estabilização Internacionais (ISF), constituída por militares australianos e neozelandeses, lançaram também uma resposta ao assalto de hoje, sem detalhar se se trata de uma operação independente ou em coordenação com a UNPol.
O grupo de Alfredo Reinado levou todas as armas dos oito elementos da PNTL que estavam de serviço na altura, além das armas guardadas nas instalações, num total de dezassete pistolas HK-33, adiantou a porta-voz da UNPol.
«Não houve confronto nem resistência» durante o assalto, indicou a comissária Mónica Rodrigues, não só porque o ataque «foi inesperado» como devido ao armamento exibido pelo grupo de Reinado.
O major, segundo contaram à UNPol elementos da PNTL, «levou as armas dizendo que precisa delas para defender o país», acrescentou a porta-voz.
Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar timorense, protagonizou alguns dos episódios mais violentos da crise política e militar de Abril e Maio de 2006.
Em Julho, foi detido em Díli na posse de material de guerra, mas desde 30 de Agosto que está em fuga com um grupo de cerca de meia centena de homens armados, depois de ter escapado da prisão de Becora em Díli.
Em entrevista à Lusa sábado, o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, revelou que há três semanas, Alfredo Reinado assinou um «acordo explícito» com o Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, para responder pela troca de tiros a 23 de Maio em Fatuhada, durante qual alegadamente matou um membro das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Polícia tenta capturar major Alfredo Reinado
Por Malai Azul 2 à(s) 02:50
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
E ainda há dúvidas de que Alfredo Reinado está muito bem protegido e a mando de alguém com interesses em Timor? Como é que consegue escapar com tanta facilidade? Afinal não é nem nunca foi guerrilheiro. É antes um militar treinado pelos australianos, sabe Deus porquê e para quê.
Quantas coisas estranhas acontecem nas terras do meu querido Timor!Que Deus proteja a minha querida terra!
LMalai
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