ABC Online
Sexta-feira, Novembro 10, 2006
A ONU diz que aumentou as patrulhas da polícia na capital de Timor-Leste, Dili, para prevenir o desassossego.
Quase 1,000 oficiais de polícia da ONU estão agora a trabalhar no país, com cerca de 50 patrulhas a operaram 24 horas por dia em Dili.
Mais de 900 tropas Australianas permanecem em Timor-Leste para assistir o Governo e a ONU a restaurarem a segurança depois de ter irrompido desassossego civil em Maio.
sexta-feira, novembro 10, 2006
A ONU aumenta as patrulhas em Timor-Leste
Por Malai Azul 2 à(s) 20:19
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Cem dias do Governo foram "muito difíceis"
Jornal de Notícias, 10/11/06
Os primeiros 100 dias de José Ramos-Horta à frente do Governo timorense foram "difíceis", reconhece o primeiro-ministro, explicando que tal se deve ao facto de não terem sido cumpridas as expectativas de rápida estabilização e de maior segurança que todos esperavam. O balanço surge, aliás, no mesmo dia em que o elenco sofreu a primeira baixa com a demissão da vice-ministra da Justiça, Isabel Ferreira, e foi confrontado com o sequestro (ver caixa) de sete trabalhadores humanitários.
A chegada das forças internacionais, entre finais de Maio e princípios de Junho, na sequência de um pedido de apoio das autoridades timorenses à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal para pôr termo à violência, não impediu a "destruição de grande parte de alguns bairros de Díli," reconhece Ramos-Horta.
Para o primeiro-ministro, os responsáveis pela violência são antigos membros das milícias, que puseram o país a ferro e fogo em 1999. "Trata-se de elementos que já então usavam da violência, que fugiram para a Indonésia, mas que em 2000 e 2001 regressaram no quadro do repatriamento", precisou Ramos-Horta.
Campos de acolhimento
Relativamente aos mais de 23 mil deslocados que ainda se encontram nos cerca de 60 campos de acolhimentos espalhados por Díli, Ramos-Horta reafirmou a política governamental de que "não existem condições de insegurança que justifiquem a continuação dos deslocados".
Até às eleições, a realizar até 20 de Maio de 2007, Ramos-Horta elegeu como prioridades a consolidação da segurança e estabilidade no país.
Segundo o diário "Timor Post", que se publica em Díli, a demissão de Isabel Ferreira (mulher de Taur Matan Ruak) foi requerida pelo presidente da República, Xanana Gusmão, invocando a incompatibilidade do cargo no Governo e do trabalho que ela desempenhava na Comissão Verdade e Amizade, órgão criado conjuntamente por Timor-Leste e pela Indonésia em 2005, para apurar a verdade material dos crimes ocorridos em 1999, na sequência da saída indonésia.
Em Lisboa, onde se encontra para tratamento médico, o ex-primeiro-ministro, Mari Alkatiri, admitiu candidatar-se às próximas eleições, mas sublinhou que a última palavra caberá à FRETILIN, partido que lidera.
Deslocados sequestraram trabalhadores humanitários
Sete trabalhadores humanitários estiveram ontem sob sequestro dos residentes no campo de deslocados em Metinaro, 45 quilómetros a leste de Díli, mas o incidente foi resolvido com a sua libertação.
Os reféns, que foram obrigados a entregar aos deslocados as chaves das suas viaturas, foram envolvidos num protesto em que era exigida mais ajuda humanitária.
Dois dos reféns tinham nacionalidade australiana e britânica, e os restantes eram timorenses, todos funcionários da PLAN, uma organização não-governamental britânica criada em 1937 e que desenvolve projectos de assistência humanitária em vários países.
A situação obrigou à deslocação de efectivos da UNPOL para o local, incluindo militares da GNR, mas não foi necessário usar da força para resolver o incidente.
Actualmente, 93 mil pessoas - 23 mil em Díli e 70 mil fora da capital -, vivem em campos de deslocados criados em resultado da crise político-militar de Abril.
http://jn.sapo.pt/2006/11/10/mundo/cem_dias_governoforam_muito_dificeis.html
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