Source: Agence France-Presse (AFP)
Date: 09 Nov 2006
by Nelson da Cruz
DILI, Nov 9, 2006 (AFP) - East Timor's Prime Minister Jose Ramos-Horta pledged Thursday that his government would work to hasten the return or relocation of more than 90,000 people still languishing in temporary shelters.
Ramos-Horta also promised to improve security in the tiny nation shaken by violence in April and May.
Speaking to the parliament to mark his 100th day of government, Ramos-Horta said there was still "a considerable number of displaced people", citing reports from early last month that showed more than 70,000 living in camps in the districts and 23,000 in camps in the capital, Dili.
They fled their homes during violence in April and May that followed the dismissal of about a third of the country's fledgling military forces, who had deserted citing discrimination among the ranks.
The prime minister said a government priority initiative was to "facilitate the return of IDPs (internally displaced persons) in Dili to their homes, or relocate them," and "create a secure environment for all".
"An effort has been made to guarantee security in the camps as well, as in the country; but this is a hard task that requires a constant reinforcement of all the tasks that can lead to the consolidation of the institutions of defense and police," the prime minister said.
The two issues were "the most important strategy of reconciliation" in East Timor, said Ramos-Horta.
Since violence hit Dili in May, residents of the camps have endured intimidation and attacks by roaming gangs of youths and have complained the government has not done enough to ensure their security.
The United Nations agreed last month to send more than 1,600 international police to fully restore stability. They join over 3,000 Australian-led international peacekeepers deployed there since May.
Ramos-Horta also pointed out the violence among youth gangs that recently rocked Dili was backed by "motives more criminal than political".
"The government believes that these criminal organisations are being supported by other people with clear objectives, determined to undermine the authority of the state," the prime minister said without further elaboration.
Ramos-Horta said his government had agreed to rebuild or replace houses damaged or destroyed during the April-May violence, which resulted in more than 60 IDP camps across Dili.
President Xanana Gusmao, along with the country's influential Catholic community and military and police leaderships, were "searching constantly for a solution for the crisis, trying to return peace and tranquility" to East Timorese, the premier said.
He said his main task as premier and defense minister was to "try to heal the open wounds within" East Timor's military and police forces.
Separate lengthy talks between Gusmao and the country's military and police leaderships earlier this week were evidence of this effort, Ramos-Horta said.
"Dialogue is the way for reconciliation," the premier added.
East Timor, one of Asia's poorest nations, descended into chaos after initial street protest by the dismissed soldiers quickly degenerated into street violence involving gangs of youths.
str/vt/bs/jc
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sexta-feira, novembro 10, 2006
ETimor premier pledges solution for thousands of displaced
Por Malai Azul 2 à(s) 01:58
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
PM de Timor-Leste compromete-se com solução para milhares de deslocados
Fonte: Agence France-Presse (AFP)
Data: 09 Nov 2006
Por Nelson da Cruz
DILI, Nov 9, 2006 (AFP) – O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta prometeu na Quinta-feira que o seu governo trabalhará para apressar o regresso e a re-colocação de mais de 90,000 pessoas que estão ainda a padecer em abrigos temporários.
Ramos-Horta também prometeu melhorar a segurança na pequena nação atingida pela violência em Abril e Maio.
Falando no parlamento para marcar o 100º dia do governo, Ramos-Horta disse que havia ainda "um número considerável de deslocados ", citando relatórios do princípio do mês que mostravam mais de 70,000 a viverem em campos nos distritos e 23,000 em campos na capital, Dili.
Fugiram das suas casas durante a violência em Abril e Maio que se seguiu ao despedimento de cerca de um terço das forças militares do jovem país, que tinham desertado citando discriminação entre as fileiras.
O primeiro-ministro disse que uma iniciativa de prioridade do governo era "facilitar o regresso dos deslocados em Dili `` às suas casas, ou re-alojá-los," e "criar um ambiente seguro para todos ".
"Foi feito um esforço para garantir a segurança tanto nos campos, como no país; mas esta é uma tarefa difícil que requer um reforço constante de todas as tarefas que possam levar à consolidação das instituições de defesa e da polícia," disse o primeiro-ministro.
As duas questões eram "a estratégia de reconciliação mais importante " em Timor-Leste, disse Ramos-Horta.
Desde que a violência atingiu Dili em Maio, os residentes dos campos têm sofrido intimidação e ataques por gangs de jovens enraivecidos e têm-se queixado que o governo não tem feito o suficiente para garantir a sua segurança.
A ONU concordou no mês passado em enviar mais de 1,600 polícias internacionais para restaurar totalmente a estabilidade. Juntaram-se a mais de 3,000 tropas internacionais lideradas pelos Australianos destacados lá desde Maio.
Ramos-Horta também apontou que a violência entre gangs de jovens que recentemente atingiu Dili foi apoiada por "motivos mais criminosos do que políticos".
"O governo acredita que estas organizações criminosas estão a ser apoiadas por outra gente com objectivos claros, determinadas a minar a autoridade do Estado," disse o primeiro-ministro sem elaborar mais.
Ramos-Horta disse que o seu governo tinha concordado em reconstruir ou substituir as casas danificadas ou destruídas durante a violência de Abril-Maio, que resultou em mais de 60 campos de deslocados através de Dili.
O Presidente Xanana Gusmão, juntamente com a influente comunidade Católica e a liderança militar e da polícia estavam "constantemente à procura duma solução para a crise, tentando o regresso da paz e da tranquilidade" para os Timorenses, disse o primeiro-ministro.
Disse que a sua principal tarefa como primeiro-ministro e ministro da defesa era "tentar curar as feridas abertas no seio " das forças militares e policiais de Timor-Leste.
Conversas longas e separadas entre Gusmão e as lideranças militares e policiais do país mais cedo, nesta semana foram evidência deste esforço, disse Ramos-Horta.
"O diálogo é o caminho para a reconciliação," acrescentou o primeiro-ministro.
Timor-Leste, uma das nações mais pobres da Ásia, caíu no caos depois de protestos de ruas iniciais por soldados demitidos terem rapidamente degenerado em violência de rua envolvendo gangs de jovens.
str/vt/bs/jc
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