quinta-feira, junho 15, 2006

Obrigada, Margarida

Tradução:

A Austrália rejeita o controlo de Timor pela ONU
The Sydney Morning Herald

Mark Coultan Herald Correspondent in New York and agencies
June 15, 2006

A Austrália assinalou a sua oposição a uma força da ONU que tome o lugar da missão de manutenção de paz das quatro-nações mas defendeu que um oficial de polícia internacional tome o comando do policiamento no país com problemas.
O Embaixador da Austrália na ONU, Robert Hill, disse ao Conselho de Segurança que seria melhor para a ONU focalizar-se noutros assuntos, tais como as necessidades de longo–termo de Timor-Leste, enquanto que a força multinacional, liderada pela Austrália, tomaria conta da segurança.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Jose Ramos Horta, num dicurso que foi lido em seu nome no Conselho de Segurança, disse que uma força da ONU era essencial para "reduzir tensões politicas e diplomáticas ".
E disse que devia haver mais países envolvidos, tais como as Ilhas Fiji, Singapure e a Tailândia.
O SG da ONU, Kofi Annan, disse que havia uma lição para ser aprendida na recente violência acerda da retirada demasiado cedo de democracias frágeis.
Washington tinha pressionado o Conselho de Segurança para reduzir as suas operações de manutenção de paz em Timor-Leste.
"Para o médio termo, temos de co-habitar o teatro com as forças internacionais de quatro países e nós, e eventualmente trabalhar um arranjo onde uma força transformada da ONU tome a liderança," disse Mr Annan.
Ele disse que a Austrália tinha indicado que " provavelmente ficaria lá de seis meses a um ano ", mas com os Timorenses a indicar que tal seria requerido por ao menos essa duração, a Austrália viu a necessidade para um " limite de tempo para [a sua] estadia".
Mr Annan disse que, em termos militares, não esperava ver forças da ONU no terreno por outros seis meses.
Mr Hill disse que em vez de liderar uma força de segurança, a ONU deveria concentrar-se em tentar uma reconciliação entre facções em guerra, investigando as mortes que ocorreram e tentando restaurar a confiança do povo, particularmente dos que estão nos campos de refugiados.
A longo termo, as forças de segurança terão que ser reformadas, com consideração cuidadosa dado que uma força de polícia liderada pela ONU terá que interagir com a força local.
Ele disse que era um caso para nomear um estrangeiro como chefe da polícia e ter a ONU a gerir o sistema prisional.
No seu primeiro discurso no parlamento desde que Timor-Leste foi atingido por violência de rua, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, pareceu distanciar-se da campanha para afastar o seu rival politico, o Primeiro Ministro, Mari Alkatiri, comprometendo-se a sustentar a constituição até o seu mandato expirar no próximo ano. [Mas lá tinham que insistir que PR e PM são rivais políticos...]
Mr Gusmão declarou que como Presidente ele era "um guardião da constituição".
"Continuarei a exercer o dever sagrado de salvaguardar o Estado democrático, com base na regra da lei, até ao fim do meu mandato em Maio de 2007, e fá-lo-ei sem hesitações, e o povo pode estar certo disso," disse.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.