Díli, 15 Jun (Lusa) - O ministro dos Transportes timorense, Ovideo Amaral, apresentou hoje a demissão ao primeiro-ministro Mari Alkatiri, confirmou o próprio à Agência Lusa.
"Apresentei o meu pedido de demissão porque não concordo com o facto da FRETILIN não ter aceite a demissão de Alkatiri. Já morreram pessoas, há dezenas de milhares de timorenses deslocados nos campos de acolhimento e isto não pode continuar", disse o ministro demissionário.
Questionado sobre se a FRETILIN devia ter aceite o pedido de demissão de Mari Alkatiri, Ovídeo Amaral respondeu que "essa era a única decisão acertada".
A FRETILIN apelou hoje ao Presidente da República timorense, Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro Mari Alkatiri para que se mantenham em funções, anunciou o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu-Olo", em conferência de imprensa.
Francisco Guterres falava aos jornalistas após a reunião do comité central da FRETILIN, que decorreu na sua sede em Díli, e que demorou cerca de sete horas.
EL/CC.
domingo, junho 25, 2006
Ministro dos Transportes pediu a demissão
Por Malai Azul 2 à(s) 20:53
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
"Já morreram pessoas, há dezenas de milhares de timorenses deslocados nos campos de acolhimento" diz o ministro demissionário. Percebe-se quem quer instrumentalizar a desgraça alheia para disso fazer um pretexto para contrariar a Fretilim. O mínimo que me ocorre é que é miserável fazer-se isso.
Qualquer pessoa responsável diria: investigue-se quem causou as mortes, quem lançou a confusão, quem queimou casas, lojas e edifícios públicos, quem aterrorizou o povo com boatos e rumores e quem nada faz para apelar à calma e ao regresso das pessoas a casa e à normalidade.
E qualquer pessoa mínimamente honesta nunca defenderia a entrega do ouro ao bandido, como faz o ministro demissionário. É bom que as águas se comecem a separar e não vem grande mal ao governo que quem não os tem no sítio se vá. É natural que nem todos tenham os nervos de aço que situações extraordinárias requerem.
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