sexta-feira, março 21, 2008

Timor Leste its own worst enemy?

NST online
2008/03/21
By : John Teo

In his book 'The Pebble in the Shoe: The Diplomatic Struggle for East Timor', Ali Alatas, Indonesia's former foreign minister and ambassador to the United Nations, traces events from the Indonesian invasion in 1975 to the army’s exit in September 1999, and the transfer of control to a UN peacekeeping force.


THERE just does not seem to be any end in sight to the troubles besetting our region's newest country, Timor Leste, now convulsed in the grim aftermath of the armed attacks on its top two leaders.

The country appears to be its own worst enemy, and that storyline is pretty much unchanged in more than three decades of its recent violent history.

A refreshing non-Western perspective of the long and bloody struggle for an independent Timor Leste is now given by someone with a ringside seat in managing that tragedy throughout: Ali Alatas, Indonesia's ambassador to the United Nations in Geneva, then New York and later foreign minister till 1999.

The Pebble in the Shoe: The Diplomatic Struggle for East Timor recounts Alatas' dogged, almost heroic struggle to come to an equitable solution that satisfied, on the one hand, Timor Leste's disparate population (divided between those who would settle for nothing short of independence and those supporting integration with Indonesia) and, on the other hand, an Indonesia that felt it had invested too much in lives and treasure in a problem it never wanted, and, on the third hand, a Portugal perhaps racked more by guilt over its centuries of neglect of its former colony than real concern for the ultimate fate of Timor Leste.

Serious armed revolt broke out in then Portuguese Timor in 1975 just as Portugal itself was embroiled in revolution and a chastened United States was winding down its ill-fated intervention in Indochina. It must have felt like a good-neighbourly act when Indonesian president Suharto moved in to quell the serious fighting by leftist Fretilin forces threatening anarchy just two days after US president Gerald Ford and his secretary of state Dr Henry Kissinger left Jakarta.

As two of the world's largest anti-communist countries then, both the United States and Indonesia must have agreed that a surgical operation against the Timorese rebels would be a nifty solution to an unavoidable and pesky little local problem.

Nobody ever envisioned what only now becomes apparent: that the Timorese are perhaps impossible to pacify. The Indonesians could claim some success in bringing about improvements in the dire economic, social and physical condition of the Timorese population. But much good work was negated by an unending series of bloody atrocities in a debilitating guerilla war.

On the diplomatic front, Indonesia launched an epic campaign through the tenures of four successive UN secretaries-general, tortuous negotiations and countless agreements that managed to progressively whittle down support for an annual UN vote on the Timor question.

Having worn down the intransigence of Portugal through fine diplomatic footwork, Alatas was finally on the cusp of an overall settlement of the Timor problem on Indonesia's own terms when the economic crisis of 1997 hit, and with it political tumult that saw Suharto resigning and B.J. Habibie becoming president.

Alatas, retained as foreign minister by Habibie, saw a promising opening to push for real political autonomy as part of the comprehensive package to settle the Timor diplomatic logjam once and for all.

Unfortunately, by then, an inexperienced president no longer regarded the cautious Alatas as the indispensable arbiter for Indonesia on the Timor problem. An ill-timed if well-meaning letter from Australian prime minister John Howard provoked an Indonesian sense of betrayal and only exacerbated Alatas' difficulties.

What Alatas regarded as an attainable final solution leaving East Timor as part of Indonesia was to be pushed further beyond reach by Habibie's sometimes inexplicable missteps. Another bloody new chapter in the history of East Timor was set to be written; one that would seal the short-lived presidency of Habibie and end in the birth of Asia's newest nation in 2002.

There is a sobering lesson here: Timor Leste is but a tiny territory that occupied an oversized space in international consciousness extending several decades, but what difference did all the attention make to the lives of ordinary people there? Timor Leste may be a damning indictment of Indonesian diplomacy, but it is also - perhaps even more shamefully - an indictment of the international community working through the UN.

Tradução:

Timor Leste é o seu pior inimigo?

NST online
2008/03/21
Por : John Teo

No seu livro 'A pedra no sapato: a luta diplomática por Timor-Leste', Ali Alatas, antigo ministro dos estrangeiros da Indonésia e embaixador nas Nações Unidas, traça eventos desde a invasão pelos Indonésios em 1975 até à saída dos militares em Setembro de 1999, e a transferência do controlo para uma força de capacetes azuis da ONU.


Parece não haver fim à vista para os problemas que afligem constantemente o mais novo país da nossa região, Timor-Leste, agora chocado com as consequências amargas dos ataques armados aos dois líderes de topo.

O país parece ser o seu próprio pior inimigo, e a linha dessa história praticamente não mudou em mais de três décadas da sua recente história violenta.

Uma perspectiva não-Ocidental refrescante da luta longa e sangrenta por um Timor- Leste independente é dada agora por alguém dum lugar próximo do ringue na gestão durante toda essa tragédia: Ali Alatas, Embaixador da Indonésia nas Nações Unidas em Geneve, depois em Nova Iorque e mais tarde ministro dos estrangeiros até 1999.

A pedra no sapato: a luta diplomática por Timor-Leste conta a luta teimosa, quase heróica de Alatas para chegar a uma solução justa que satisfizesse, por um lado, a variada população de Timor-Leste (dividida entre os que apenas aceitariam a independência e os que apoiavam a integração com a Indonésia) e por outro lado, uma Indonésia que sentia que tinha investido demasiado em vidas e dinheiro num problema que nunca quis e, num terceiro lado, um Portugal talvez mais movido por sentimentos de culpa por séculos de negligência da sua antiga colónia do que por real preocupação pelo destino final de Timor-Leste.

Em 1975 rebentou uma revolta armada séria na então colónia Portuguesa exactamente quando o próprio Portugal estava mergulhado numa revolução e uns Estados Unidos castigados estavam a engolir a sua falhada intervenção na Indochina. Deve ter parecido como uma acção de boa vizinhança quando o presidente Indonésio Suharto entrou para acalmar uma luta séria entre as forças esquerdistas da Fretilin que ameaçavam anarquia dois dias apenas depois do presidente dos USA Gerald Ford e do seu secretário de Estado Dr Henry Kissinger deixarem Jacarta.

Sendo então dois dos maiores países anti-comunistas do mundo, ambos os Estados Unidos e a Indonésia devem tar concordado que uma operação cirúrgica contra os rebeldes Timorenses seria uma solução atraente para um inevitável e importuno pequeno problema local.

Nunca ninguém sequer imaginou o que apenas agora se tornou aparente: que os Timorenses são impossíveis de pacificar. Os Indonésios podem reinvindicar alguns sucessos em levar algumas melhorias às miseráveis condições económicas, sociais e físicas da população Timorense. Mas muito bom trabalho foi anulado por uma série sem fim de atrocidades sangrentas numa debilitante guerra de guerrilha.

Na frente diplomática, a Indonésia lançou uma campanha épica através dos mandatos de quatro sucessivos secretários-gerais da ONU, negociações tortuosas e um número sem fim de acordos que acabaram por progressivamente reduzir o apoio numa votação anual na ONU à causa de Timor.

Tendo desgastado a intransigência de Portugal através de óptimo trabalho diplomático, Alatas estava finalmente na ponta dum acordo geral do problema de Timor conforme os próprios termos da Indonésia quando a crise económica de 1997 atingiu, e com ela um tumulto político que levou à resignação de Suharto e a subida de B.J. Habibie a presidente.

Alatas, retido como ministro dos estrangeiros por Habibie, viu uma abertura prometedora para empurrar para uma real autonomia política como parte dum pacote geral para arrumar o puzzle diplomático de Timor uma vez por todas.

Infelizmente, nessa altura, um presidente sem experiência já não mais olhava o cauteloso Alatas como o árbitro indispensável para a Indonésia para o problema de Timor. Uma carta enviada em má altura , mesmo se bem-intencionada, pelo primeiro-ministro Australiano John Howard provocou um sentimento de traição e apenas exacerbou as dificuldades de Alatas.

O que Alatas via como solução final, deixar Timor-Leste como parte da Indonésia foi empurrado para trás pelos por vezes inexplicáveis maus passos de Habibie. Um outro novo capítulo na história sangrenta de Timor-Leste estava prestes a ser escrito; um que selaria a curta presidência de Habibie e que acabaria no nascimento da mais nova nação da Ásia em 2002.

Há nisto uma lição moderada: Timor-Leste não passa dum pequeno território que ocupou um espaço exagerado na consciência internacional durante várias décadas, mas que diferença é que fez toda essa atenção nas vidas das pessoas comuns de lá? Timor-Leste pode ser uma acusação condenável da diplomacia da Indonésia, mas é também – talvez ainda mais vergonhosamente – uma acusação da comunidade internacional a trabalhar através da ONU.

Timor da minh’Alma

Tenho uma flor
mas não uma qualquer flor:
é uma flor de Timor.

tenho ainda uma negra pedra
apanhada na praia de Díli.
e um búzio
e muitas conchas…
…e alguns corais
polidos pela água e pelo vento
corroídos pela incerteza das marés
que num vaivém constante
me sussurram ao ouvido
me deixam numa angústia paranóica
porque não sei…
se volto
se fico
ou se morro.

Tenho ainda em mim
a poeira de Santa Cruz
a luz do nascer do Sol
os azuis do Tatamailau
e a neblina de Ataúro!
Mas na Alma!
Ah! Na Alma!..
entranhada no meu coração:
está a Alma daquela gente!

Palmira Marques, Coimbra

Kla'ak Semanal

New Kla'ak Semanal (weekly) edition (Ed. 9) out now, online.
http://klaak-semanal.blogspot.com/

Parlamento aprova renovação do estado de sítio

Lisboa, 20 Mar (Lusa) - O parlamento timorense aprovou hoje por maioria a proposta do Governo de renovação do estado de excepção, decretado a 11 de Fevereiro, após os ataques ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, segundo um comunicado parlamentar.

Assim, a partir de segunda-feira, vigora o estado de sítio nos distritos do Oeste, onde se concentram as operações para a entrega do grupo do ex-tenente Salsinha, envolvido nos atentados de 11 de Fevereiro.

O estado de sítio permanece em Ailéu, Ermera, Bobonaro, Covalima, Ainaro, Liquiçá e Manufahi.

Nesses distritos, o recolher obrigatório aplica-se entre as 22:00 e as 06:00 e não são permitidas manifestações ou reuniões.

Nos restantes distritos, todos a Leste da capital, a medida de excepção aplicada é o estado de emergência, que obriga ao recolher entre 23:00 e as 05:00.

"Na prática, o estado de sítio é mais gravoso e é aplicado quando a ordem constitucional pode estar em causa. Prevê que as Forças Armadas possam agir interinamente e tomar conta da operação, hierarquizando-se à polícia", disse fonte parlamentar.

No entanto, a fonte sublinhou que em Timor-Leste isso nunca aconteceu, porque a "operação militar que foi desenhada para fazer caça ao grupo armado (responsável pelos ataques contra Ramos-Horta e Xanana Gusmão) sempre teve um comando conjunto entre o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e o comandante da Polícia".

"O estado de emergência destina-se mais a restabelecer a ordem pública, estando prevista a utilização das Forças Armadas em coordenação com a polícia", indicou a fonte parlamentar.

Sem qualquer estado de excepção vai estar a ilha de Ataúro e o enclave de Oecusse.

A proposta do Governo foi aprovada com 35 votos a favor, 16 contra e 11 abstenções.

Na Sessão Plenária Extraordinária que hoje se realizou esteve presente o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

O estado de sítio foi decretado em Timor-Leste após os ataques, a 11 de Fevereiro, contra o Presidente da Republica, José Ramos-Horta, e contra o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

MCL.
Lusa/fim

Ramos-Horta está a recuperar "surpreendentemente bem" e já comeu pastéis de nata

Lisboa, 20 Mar (Lusa) - O Presidente timorense, José Ramos-Horta, está a recuperar "extremamente bem", mostra-se bem disposto, já comeu pasteis de nata e irá regressar em breve a Timor-Leste, disse hoje à Agência Lusa a sua chefe de gabinete.

"O Presidente está bem disposto e está a recuperar muito bem, extremamente bem, na sua própria casa (em Darwin, Austrália)", disse por telefone à Lusa Natália Carrascalão.

Contactada a partir de Lisboa, a chefe de gabinete não precisou uma data para o regresso de Ramos-Horta a Timor-Leste, mas disse que, segundo o seu médico pessoal, "se quisesse (o presidente) poderia regressar hoje, não teria problemas nenhuns"

"Mas vais ficar mais uns dias a descansar", acrescentou.

Natália Carrascalão disse ainda que o chefe de Estado timorense está "cheio de força, fica bastante tempo a falar com as pessoas e tem a família toda ao seu redor".

Sublinhando a rápida recuperação do Presidente timorense face à gravidade dos ferimentos que teve, a chefe de gabinete atribuiu-a à força e à boa forma física de Ramos-Horta que "caminha e exercita-se bastante".

Apesar de ainda não ter conseguido saborear os pastéis de Belém originais que pediu assim que se recuperou do ataque, José Ramos-Horta já comeu uns pastéis de nata, que uma amiga lhe levou de Sydney.

"Houve um problema com uma mala do comandante da GNR que lhe trazia pastéis de Belém. Ficou retida na Holanda", explicou divertida, acrescentando que o Presidente é um "grande apreciador" deste bolo português.

José Ramos-Horta foi ferido a tiro durante um ataque contra a sua residência em Díli, a 11 de Fevereiro.

Nesse mesmo dia, após ter sido inicialmente assistido em Díli, foi transferido para um hospital de Darwin, norte da Austrália, onde foi submetido a várias intervenções cirúrgicas e onde recebeu alta na quinta-feira.


MCL.
Lusa/Fim

quinta-feira, março 20, 2008

IDPs begin to return home as security improves

DILI, 20 March 2008 (IRIN) - A month after the attacks in Timor-Leste that left rebel leader Alfredo Reinado dead and President Jose Ramos Horta wounded, some of the 30,000 internally displaced people (IDPs) living in camps throughout Dili, the capital, are returning home.

The security situation appears to have improved considerably, according to UN and government sources, since the death of Reinado and many of his followers. The 600 former defence force troops with grievances against the government are now negotiating settlements, easing fears of renewed fighting. In addition, the offer of a government relocation package - including assistance to reconstruct houses - has prompted at least 43 families (380 people) to return home in the past week.

Vicente da Silva and his family piled all their worldly possessions - buckets, clothes and cooking pots - on to a truck and waved goodbye to the Dominican Sisters IDP camp they had called home for almost two years.

"I feel about 75 percent safe in my neighbourhood, because the security situation is
better and it’s calmer now,” Da Silva told IRIN. “The police are regularly patrolling the areas, and there are not really any problems.”

Da Silva received US$5,000 from the government to rebuild his two homes, which were damaged in the 2006 crisis when tensions erupted between the police and military. He has only just received the money, and will live in a tent on his property, not far from the IDP camp, until he finishes rebuilding his houses.

Safety first

Many IDPs say they feel safer since the police and military merged several weeks ago under a joint command as it demonstrates that the two groups, who were once enemies, can now work together peacefully.

"I saw after the government took the PNTL [national police] and FDTL [national defence force] and put them together … that they are working together very well,” Da Silva said. “I now have faith in the institutions."

But the merger is only temporary, and analysts, including those from the International Crisis Group, fear the situation may not remain calm for ever. They say any renewed violence could see those who are relocating swiftly return to the safety of IDP camps.

"The challenge now is to make sure that people are informed, and make an informed decision about their return," Luis Vieria, chief of mission of the International Organization for Migration, told IRIN.

He said the government was working hard on a system to monitor the returnees and defuse any potential tensions.

For Da Silva, making peace with his neighbour, who attacked him with a machete over a bag of rice during the crisis, will be vital to the success of his relocation.

"Two years ago it was difficult and everyone was hungry. Now I will try to work on the relationship with my neighbour … as it is better living at home than under a tent."


But not all the IDPs feel safe returning home. "For some people, living next to the person who threatened your life will not be an option, no matter how hard we try," said Vieria.

So far, only a handful of the 100,000 displaced throughout the country are showing an interest in returning home.

Plans on how to deal with those who are unwilling to return home are being developed, but, for the moment, the government is focusing on those IDPs who are willing to leave, and those who pose particular problems, such as some 1,500 people living in the corridors of the national hospital, who are causing safety and health concerns.

The Norwegian Refugee Council and the government have built transitional shelters on a new site in the Becora section of Dili, and are arranging for the relocation of IDPs from the hospital.

"Dialogue is ongoing both within the camp and also between the camp residents and the receiving community at the new site to make sure that everything is in order to make sure people can move," said Vieria.

Da Silva feels that many more IDPs will soon start thinking about leaving.

"From what I have seen, the majority of IDPs do want to go home,” said Da Silva,
because they now have seen they are getting support from the government.”

sm/bj/mw

Theme(s): (IRIN) Conflict, (IRIN) Health & Nutrition, (IRIN) Refugees/IDPs

[ENDS]

Tradução:

Deslocados começam a regressar a casa à medida que a segurança melhora

DILI, 20 Março 2008 (IRIN) – Um mês depois dos ataques em Timor-Leste que deixaram morto o líder amotinado Alfredo Reinado e ferido o Presidente José Ramos Horta, alguns dos 30,000 deslocados a viverem em campos espalhados por Dili, a capital, estão a regressar a casa.

A situação de segurança parece ter melhorado consideravelmente, de acordo com fontes da ONU e do governo, desde a morte de Reinado e de muitos dos seus seguidores. Os 600 antigos membros das forças de defesa com queixas contra o governo estão agora a negociar arranjos, acalmando receios de lutas renovadas. A acrescentar a oferta dum pacote de relocalização pelo governo – incluindo assistência à reconstrução de casas – levou pelo menos 43 famílias (380 pessoas) a voltarem a casa na semana passada.

Vicente da Silva e a sua família amontoaram todas as suas posses terrenas - baldes, roupas e tachos - num camião e disseram adeus ao campo de deslocados das irmãs Dominicanas que foi a sua casa durante quase dois anos.

"Sinto-me 75 por cento seguro no meu bairro, porque a situação da segurança está melhor e está mais calmo agora,” disse da Silva à IRIN. “A polícia está a patrulhar a área com regularidade e realmente não há problemas.”

Da Silva recebeu US$5,000 do governo para reconstruir as suas duas casas, que foram danificadas na crise de 2006 quando irromperam tensões entre polícias e militares. Acabou de receber o dinheiro e viverá numa tenda na sua propriedade, não muito longe do campo de deslocados até acabar a reconstrução da casa.

Primeiro a segurança

Muitos deslocados dizem que se sentem mais seguros desde que a policia e os militares se juntaram há várias semanas atrás sob um comando conjunto dado que isso mostra que os dois grupos, que já foram inimigos podem agora trabalhar juntos pacificamente .

"Vejo que depois que o governo pegou na PNTL [polícia nacional] e na FDTL [força de defesa nacional] e as pôs juntas… que estão a trabalhar muito bem,” disse da Silva. “Agora tenho fé nas instituições."

Mas a junção é apenas temporária e analistas, incluindo os do International Crisis Group, receiam que a situação possa não ficar calma para sempre. Dizem que qualquer nova violência pode ver os que se estão a relocalizar a regressar rapidamente para a segurança dos campos de deslocados.

"O desafio agora é ter a certeza que as pessoas estão informadas, e tomarem decisões informadas acerca do regresso," Luis Vieira, chefe da missão da Organização Internacional das Migrações disse à IRIN.

Disse que o governo está a trabalhar muito num sistema para monitorizar os retornados e aliviar quaisquer tensões potenciais.

Para da Silva, fazer a paz com os seus vizinhos que o atacaram com uma machete por causa de um saco de arroz durante a crise, será vital para o sucesso da sua relocalização.

"Há dois anos atrás era difícil e toda a gente tinha fome. Agora vou tentar melhorar as relações com o meu vizinho … pois que é melhor viver em casa do que numa tenda."


Mas nem todos os deslocados se sentem seguros para voltar a casa. "Para algumas pessoas viver ao lado da pessoa que ameaçou a sua vida não será uma opção, independentemente de quanto nos esforçarmos," disse Vieira.

Até agora, apenas uma mão cheia dos 100,000 deslocados espalhados pelo país mostrou algum interesse em voltar a casa.

Planos sobre como lidar com aqueles que não querem voltar a casa estão a ser desenvolvidos, mas, nesta altura, o governo está a focar nos deslocados que querem partir, e nos que colocam problemas particulares, como cerca de 1,500 pessoas a viverem nos corredores do hospital nacional, que estão a causar preocupações de segurança e de saúde.

O Conselho Norueguês de Refugiados e o governo construíram abrigos transitórios num novo local em Becora, Dili, e estão a tratar da relocalização dos deslocados do hospital.

"O diálogo está em curso tanto dentro do campo mas também entre os residentes do campo e a comunidade receptora no novo sítio para ter a certeza que tudo está em ordem e que as pessoas se podem mudar," disse Vieira.

Da Silva sente que muitos mais deslocados em breve começarão a pensar sair.

"Pelo que tenho visto, ta maioria dos deslocados quer voltar a casa,” disse da Silva, porque agora estão a ver que estão a obter apoio do governo.”

sm/bj/mw

Theme(s): (IRIN) Conflict, (IRIN) Health & Nutrition, (IRIN) Refugees/IDPs

[ENDS]

UNMIT – MEDIA MONITORING - Thursday, 20 March 2008

"UNMIT assumes no responsibility for the accuracy of the articles or for the accuracy of their translations. The selection of the articles and their content do not indicate support or endorsement by UNMIT express or implied whatsoever. UNMIT shall not be responsible for any consequence resulting from the publication of, or from the reliance on, such articles and translations."

National Media Reports

TVTL News Coverage

Ramos-Horta appeals to Salsinha and his group to surrender: PR José Ramos-Horta has said it’s time for Salsinha and his group to surrender in order to contribute to the stability of the nation. “To Mr. Salsinha and his group, please surrender and submit your weapons,” said PR Horta.

TMR appeals to people to report abuses: F-FDTL Commander Brigadier-General Taur Matan Ruak is encouraging members of the public to report any cases of abuse committed by the Joint Operation.

“We are ready to receive any reports from any of the victims if they have been tortured by the soldiers, so that the cases can be investigated and not just publicized through the media,” said TMR on Wednesday (19/3) at Palacio da Cinzas, Dili.

RTL News Coverage

Horta appeals to F-FDTL and PNTL to guarantee nation’s security: PR José Ramos-Horta has appealed to the F-FDTL and the PNTL to cooperate together to guarantee the security of the country. The President said that crises within these institutions impacts gravely on civilians. “I ask the F-FDTL and PNTL to continue working hand in hand. The 2006 crisis was caused by these two institutions. Some escaped with weapons and they were killing each other. This should not happen again. Timor-Leste is only one. Not two or three. There is no west and east. Those who use west and east to divide Timor-Leste are those who do not want peace in this country,” said PR Horta.

PR Horta also thanked the state, government and international agencies in Timor-Leste who prayed for his recovery.

PR Ramos-Horta appeals to Salsinha and his group to surrender: President Ramos-Horta has appealed to Salsinha and his group to surrender to the F-FDTL/PNTL Joint Operation. He said that if they did not surrender, they would lose their rights. “If we want to kill or hurt people and burn houses, we lose everything. So I ask Mr. Salsinha and his members to submit themselves along with their weapon to face justice. The only way for them is surrender,” said PR Horta.

Print Coverage

Fretilin does not accept State of Siege: One of the members of the Fretilin party, Fransisco Miranda Branco, said Fretilin party’s members did not vote for the Stage of Siege which has been approved by the AMP in the National Parliament because of the negative impact it will have on the liberty of people.

“Fretilin members will not vote for the extension of the “State of Siege” to a “State of Emergency” because it will have a huge impact on the nation’s economy and reduce citizens’ fundamental liberties,” said Branco on Wednesday (19/3) in the National Parliament, Dili.

However, the Fretilin party is continuing their support for the Apprehension Operation which is being carried out by the PNTL and F-FDTL. (STL)

Brigadier-General Taur Matan Ruak asks people to report their cases to the police: The Apprehension Operation’s General-Commander, Brigadier-General Taur Matan Ruak, said people should report their cases to the police if they are abused by soldiers so that the commander can take action.

“We are ready to receive any reports from any of the victims if they are tortured by the soldiers, so that the cases can be investigated, not just to publicized thorough the media,” said Matan Ruak on Wednesday (19/3) at Palacio da Cinzas, Dili. (STL)

In the eyes of the National Parliament, PNTL are not Professional: In the eyes of members of the National Parliament, PNTL are not professional. Therefore, the National Parliament has recommended that the United Nations provide more training for the PNTL so that they can become more professional.

The recommendation was made during the meeting with a group of experts from the UN’s Department of Peacekeeping Operations.

Meanwhile, the first Vice-Acting President of the National Parliament, Maria Paixao, said to the journalists that during the meeting, the members of National Parliament also asked members of the United Nations Police from 41 countries in Timor Leste to respect East Timorese traditions.

“It is not easy for the people of 41 countries in Timor Leste to understand and respect the culture of Timor-Leste. Therefore as representatives of the Timorese in the National Parliament, we ask the United Nations to train them before they enter the country,” said Paixao on Wednesday (19/3) in the National Parliament, Dili. (STL)

Fretilin does not accept the State of Siege: One of the members of the Fretilin party, Fransisco Miranda Branco, said Fretilin party’s members did not vote for the Stage of Siege which has been approved by the AMP in the National Parliament because of the negative impact it will have on people’s liberty. “Fretilin members will not vote for the extension of “State of Siege” to “State of Emergency” because it will have a huge impact on the nation’s economy and reduce citizens’ fundamental liberties,” said Branco on Wednesday (19/3) in the National Parliament, Dili. However, the Fretilin party is continuing their support for the Apprehension Operation which is being carried out by the PNTL and F-FDTL. (STL)

Brigadier-General Taur Matan Ruak asks Salsinha to follow past examples: The Apprehension Operation’s General-Commander, Brigadier-General Taur Matan Ruak, has asked former Lieutenant Gastao Salsinha to follow the good examples set in the past during his struggles against the Indonesian occupation. TMR said that Salsinha should believe that his only course is to surrender. These comments were made as Salsinha escaped another apprehension attempt. TMR has said that the Apprehension Operation is aware of where they are currently hiding.

“Progress is underway and we hope this will continue and hopefully he will come down to face justice,” said TMR on Wednesday (19/3) at Palacio da Cinzas, Dili. (TP)

Julio Pinto has accused foreigners of meddling in national politics: The State Secretary for Defence, Julio Pinto, has said that government has a list of people who have meddled in the country’s internal politics. Mr Pinto said that he is currently trying to find more information on these foreigners. “We already have a list. Now we are trying to find more information on these foreigners who are involved in the political situation in Timor Leste so that they can be submitted for an investigation,” said Mr Pinto. (TP)

National News Sources:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)

Tradução:

UNMIT – MONITORIZAÇÃO DOS MEDIA - Quinta-feira, 20 Março 2008

"A UNMIT não assume qualquer responsabilidade pela correcção dos artigos ou pela correcção das traduções. A selecção dos artigos e do seus conteúdo não indicam apoio ou endosso pela UNMIT seja de forma expressa ou implícita. A UNMIT não será responsável por qualquer consequência resultante da publicação, ou da confiança em tais artigos e traduções."

Relatos dos Media Nacionais

TVTL Cobertura de Notícias

Ramos-Horta apela a Salsinha e ao seu grupo para se renderem: O PR José Ramos-Horta disse que já é tempo para Salsinha e o seu grupo se renderem de modo a contribuirem para a estabilidade da nação. “Ao Sr. Salsinha e ao seu grupo, por favor rendam-se e entreguem as vossas armas,” disse o PR Horta.

TMR apela às pessoas para relatarem abusos: O Comandante das F-FDTL Brigadeiro-General Taur Matan Ruak está a encorajar os membros da população a relatarem quaisquer casos de abusos cometidos pela Operação Conjunta.

“Estamos prontos para aceitar quaisquer relatos de qualquer vítima se foram torturados pelos soldados, para que os casos possam ser investigados e não apenas divulgados pelos media,” disse TMR na Quarta-feira (19/3) no Palácio das Cinzas, Dili.

RTL Cobertura de Notícias

Horta apela à F-FDTL e PNTL para garantirem a segurança da nação: O PR José Ramos-Horta apelou à F-FDTL e PNTL para cooperarem juntas para garantir a segurança do país. O Presidente disse que crises dentro dessas instituições tiveram graves impactos sobre civis. “Peço à F-FDTL e PNTL para continuarem a trabalhar mão na mão. A crise de 2006 foi causada por essas duas instituições. Alguns escaparam com armas e mataram-se uns aos outros. Isto não deve tornar a acontecer outra vez. Timor-Leste é apenas um. Não dois ou três. Não há oeste e leste. esses que usam o oeste e o leste para dividirem Timor-Leste são os que não querem paz neste país,” disse o PR Horta.

O PR Horta agradeceu também ao Estado, governo e agências internacionais em Timor-Leste que rezaram pela sua recuperação.

PR Ramos-Horta apela a Salsinha e ao seu grupo para se renderem: O Presidente Ramos-Horta tem apelado a Salsinha e ao seu grupo para se renderem à Operação Conjunta F-FDTL/PNTL. disse que se não se renderem, perderão os seus direitos. “Se quisermos matar ou agredir as pessoas e queimar casas, perdemos tudo. Assim peço ao Sr. Salsinha e aos membros do seu grupo para se renderem e entregarem as armas para enfrentarem a justiça. O único caminho que têm é a rendição,” disse o PR Horta.

Cobertura Impressa

Fretilin não aceita Estado de Sítio: Um dos membros da Fretilin, Fransisco Miranda Branco, disse que os deputados da Fretilin não votaram pelo Estado de Sítio que foi aprovado pela AMP no Parlamento Nacional por causa do impacto negativo que terá na liberdade do povo.

“Os membros da Fretilin não votarão o prolongamento do “Estado de Sítio” para um “Estado de Emergência” porque isso terá um enorme impacto na economia da nação e reduz as liberdades fundamentais dos cidadãos,” disse Branco na Quarta-feira (19/3) no Parlamento Nacional, Dili.

Contudo, a Fretilin continua a apoiar a Operação de Apreensão que está a ser conduzida pela PNTL e F-FDTL. (STL)

Brigadeiro-General Taur Matan Ruak pede às pessoas para levarem os casos à polícia: O Comandante-General da Operação Conjunta, Brigadeiro-General Taur Matan Ruak, disse que as pessoas devem levar os seus casos à polícia se forem abusadas por soldados para que o comandante possa actuar.

“Estamos prontos para receber qualquer relato das vítimas se tiverem sido torturadas por soldados, para que os casos possam ser investigados, não apenas relatados pelos media,” disse Matan Ruak na Quarta-feira (19/3) no Palácio das Cinzas, Dili. (STL)

Aos olhos do Parlamento Nacional a PNTL não é Profissional: Aos olhos de membros do Parlamento Nacional a PNTL não é profissional. por isso o Parlamento Nacional recomendou que a ONU dê mais formação à PNTL para que se possam tornar mais profissionais.

A recomendação foi feita durante o encontro com um grupo de peritos do Departamento de Manutenção da Paz da ONU.

Entretanto, a primeira Vice-Presidente interina do Parlamento Nacional, Maria Paixão, disse aos jornalistas que durante o encontro, membros do Parlamento Nacional pediram aos membros da Polícia da ONU de 41 países em Timor Leste para respeitarem as tradições Timorenses.

“Não é fácil a pessoas de 41 países que estão em Timor-Leste entenderem e respeitarem a cultura de Timor-Leste. Por isso como representantes dos Timorenses no Parlamento Nacional, pedimos à ONU para os formar antes de entrarem no país,” disse Paixão na Quarta-feira (19/3) no Parlamento Nacional, Dili. (STL)

Fretilin não aceita o Estado de Sítio: Um dos deputados da Fretilin, Fransisco Miranda Branco, disse que os deputados da Fretilin não votaram o Estado de Sítio que foi aprovado pela AMP no Parlamento Nacional por causa do impacto negativo que terá na liberdade das pessoas. “Os deputados da Fretilin não votarão o prolongamento do “Estado de Sítio” para “Estado de Emergências” “porque isso terá um enorme impacto na economia da nação e reduz as liberdades fundamentais dos cidadãos,” disse Branco na Quarta-feira (19/3) no Parlamento Nacional, Dili. Contudo a Fretilin continua a apoiar a Operação Apreensão que está a ser conduzida pela PNTL e F-FDTL. (STL)

Brigadeiro-General Taur Matan Ruak pede a Salsinha para seguir exemplos do passado: O Comandante-Geral da Operação Apreensão, Brigadeiro-General Taur Matan Ruak, pediu ao antigo Tenente Gastão Salsinha para seguir os bons exemplos dados no passado durante a sua luta contra a ocupação Indonésia. TMR disse que Salsinha deve acreditar que o seu único caminho é a rendição. Estes comentários foram feitos quando Salsinha escapou doutra tentativa para o capturar. TMR tem dito que a Operação Apreensão sabe onde ele está correntemente escondido.

“Progressos estão em curso e esperamos que continuem até ele descer para enfrentar a justiça,” disse TMR na Quarta-feira (19/3) no Palácio daa Cinzas, Dili. (TP)

Júlio Pinto tem acusado estrangeiros de se intrometerem na política nacional: O Secretário de Estado da Defesa, Júlio Pinto, disse que o governo tem uma lista de pessoas que se intrometeram na política interna do país. O Sr Pinto disse que correntemente está a tentar obter mais informações sobre esses estrangeiros. “Já temos uma lista. Agora estamos a tentar obter mais informações sobre estes estrangeiros que estão envolvidos na situação política em Timor-Leste para que possam ser submetidos a uma investigação,” disse o Sr Pinto. (TP)

Fontes de Notícias Nacionais:
Televizaun Timor-Leste (TVTL)
Radio Timor-Leste (RTL)
Timor Post (TP)
Suara Timor Lorosae (STL)
Diario Nacional (DN)

UNPOL Weekly Security Brief 15-20 March 2008

Unmit PIO

This is a broadcast of the UN Police in Timor-Leste to provide you with information about the security situation around the country.

15-20 March 2008

The security situation across the country remains stable but fragile.

The curfew declared following the events of February 11 has been relaxed over the Easter weekend to allow people to attend religious gatherings. The new curfew times for March 20, 21, 22 and 23 are between 1am and 6am.

During the past week, a total of 34 security incidents were reported for the whole country; most of those were in Dili. The majority of security incidents continue to be low-level assaults and minor public disturbances. There were no incidents of group fighting. A total of 155 arrests were made, primarily for curfew violations.

The United Nations Police and the PNTL are continuing active patrols over all areas of the city.

There have been no security incidents at the IDP camps.


There have been no serious security incidents at Aitarak-laran.

The Police wish everyone a happy and safe Easter and remind people to take care on the roads.


******

The police advise to avoid travelling during the night to the most affected areas. Please report any suspicious activities. You can call 112 or 7230365 to contact the police 24 hours a day, seven days a week.

Tradução:

UNPOL Resumo Semanal da Segurança 15-20 Março 2008

Unmit PIO

Esta é uma emissão da polícia da ONU em Timor-Leste para lhe dar informação acerca da situação da segurança pelo país.

15-20 Março 2008

A situação da segurança pelo país mantém-se estável mas frágil.

O recolher obrigatório declarado após os eventos de 11 de Fevereiro foi relaxado no decurso da semana da Páscoa para permitir que as pessoas participem em ajuntamentos religiosos. O novo horário para o recolher obrigatório entre 20, 21, 22 e 23 de Março são entre 1 am e 6 am.

Durante a semana passada, foram relatados um total de 34 incidentes de segurança em todo o país; a maioria deles ocorreram em Dili. A maioria dos incidentes de segurança continuam a ser de assaltos de nível baixo e distúrbios públicos menores. Não houve incidentes de lutas de grupo. Foram feitas 155 detenções no total, principalmente por violações ao recolher obrigatório.

A UNPOL e a PNTL continuam o patrulhamento activo nas áreas da cidade.

Não houve incidentes de segurança nos campos de deslocados.


Não houve nenhum incidente sério de segurança em Aitarak-laran.

A Polícia deseja a todos uma feliz e segura Páscoa e lembra às pessoas para terem cuidado nas estradas.


******

A polícia avisa a evitarem viajar durante a noite para as áreas mais afectadas. por favor relate qualquer actividade suspeita. Pode ligar 112 ou 7230365 para contactar a polícia 24 horas por dia, sete dias por semana.

"UNMIT Weekly" No. 34 / "UNMIT Semanál" Núm: 34

Unmit PIO
The English language version of the "UNMIT Weekly" No. 34 is now available on-line. Featured stories this week:

. UN Police experts arrive in Timor-Leste to review progress
. Warehouse rehabilitated by WFP helps safeguard food
. Q & A: How can UNMIT develop the intelligence sector?
. Dili gathering marks one year anniversary of Outreach Meetings
. Staff member retires after 34 years of service to the UN
. Upcoming UN Events and Observances – March & April 2008

To view the newsletter, click on the link below. If your e-mail software does not allow this, simply paste this URL into your browser's location bar.
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The Communications and Public Information Office

All feedback and suggestions for stories are kindly welcomed. Please call Margaret Hanley on +670 731-1537 or on extension 5049,
or send an e-mail to: hanley@un.org

Tradução:

"UNMIT Semanal" No. 34 / "UNMIT Semanál" Núm: 34

Unmit PIO
A versão em Inglês do "UNMIT Semanal" No. 34 está agora disponível on-line. Histórias apresentadas nesta semana:

. Peritos da Polícia da ONU chegam a Timor-Leste para rever progressos
. Armazém reabilitado pelo WFP ajuda a proteger comida
. P & R: Como é que a UNMIT pode desenvolver o sector dos serviços de informações?
. Ajuntamento em Dili marca um aniversário de Encontros Outreach
. Membro do pessoal reforma-se depois de 34 anos ao serviço da ONU
. Próximos Eventos Observâncias da ONU – Março & Abril 2008

Para visionar o boletim, click no link em baixo. Se o seu e-mail software não permitir isso, cole simplesmente este URL na sua barra de endereços.
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O Gabinete de Comunicações de de Informação Pública

São bem-vindas todas as sugestões e comentários. Por favor ligue a Margaret Hanley no +670 731-1537 ou na extensão 5049,
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Recolher obrigatório reduzido entre hoje e domingo de Páscoa (ACTUALIZADA)

Lisboa, 20 Mar (Lusa) - O recolher obrigatório em Timor-Leste será reduzido entre hoje e domingo, passando a vigorar entre as 01:00 e as 06:00, para permitir que os timorenses celebrem a Páscoa, revelou o Presidente da República interino.

A informação foi prestada por Fernando La Sama de Araújo num pequeno texto que leu aos jornalistas em Dili, na tarde de quarta-feira.

"Esta foi uma medida tomada pelo Presidente da República interino sem necessidade de ulterior intervenção do Parlamento ou de outros órgãos", disse à Lusa um assessor do Presidente da República.

O estado de sítio em vigor anteriormente determinava que a população tivesse um recolher obrigatório entre as 22:00 e as 06:00.

"Relativamente à época da Páscoa, a redução do período de recolher obrigatório visa não dificultar as procissões e outras celebrações litúrgicas pascais que, tradicionalmente, em Timor-Leste, decorrem também à noite, até tarde, em igrejas e nos amplos espaços públicos adjacentes", disse a fonte.

"A participação popular nas celebrações da semana santa é muito grande em Timor-Leste", sublinhou.

"Após os festejos da semana santa, a renovação do Estado de Excepção, para os 30 dias a seguir à Páscoa, que vai ser pedida ao parlamento, deverá incluir novos aligeiramentos das provisões especiais em relação ao que tem vigorado desde o dia dos atentados, em 11 de Fevereiro", acrescentou a fonte da presidência da república

O estado de sítio foi decretado após os ataques, a 11 de Fevereiro, contra o Presidente da Republica, José Ramos-Horta, e contra o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Segundo fonte do parlamento, este órgão deverá aprovar o estado de sítio ou de emergência, dependendo do distrito.

"Na prática, o estado de sítio é mais gravoso e é aplicado quando a ordem constitucional pode estar em causa. Prevê que as Forças Armadas possam agir interinamente e tomar conta da operação, hierarquizando-se à polícia", disse.

No entanto, a fonte sublinhou que em Timor-Leste isso nunca aconteceu, porque a "operação militar que foi desenhada para fazer caça ao grupo armado (responsável pelos ataques contra Ramos-Horta e Xanana Gusmão) sempre teve um comando conjunto entre o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e o comandante da Polícia".

"O estado de emergência destina-se mais a restabelecer a ordem pública, estando prevista a utilização das Forças Armadas em coordenação com a polícia", indicou a fonte parlamentar.

A mesma fonte disse ainda que o estado de excepção vai ser retirado à ilha de Atauro e ao enclave de Oecusse.

SRS/MCL.
Lusa/fim

PDT inspires Dili’s first Property Agency

FOR IMMEDIATE RELEASE

“ERANI PROPERTY AGENCY”
And 19 homeowners earn $231 000

Dili, Timor-Leste, 18 March 2008 – In September 2007 Peace Dividend Trust (PDT) hired Mr. Carlito Alves to procure a building to act as PDT’s office in Dili, Timor-Leste. Within days Mr. Alves had sourced a number of potential properties in a range of locations around Dili and PDT eventually chose a property in Balide.

Peace Dividend Trust was so impressed by Mr, Alves skills that it encouraged him to try and establish a much needed property agency service in Dili.

“PDT gave me the idea to establish a Property Agency. The idea seemed so obvious seeing as Dili did not have one. After making a few calculations I decided to embark on a totally new initiative. PDT also gave me some very basic but critical information on how I might structure and operate my new business. While I received very little in the in the way of material help from PDT they provided an idea and an inspiration. The business has grown tremendously in the last ninety days, and I have great hopes for expansion. One obstacle I have is the exceedingly high cost of mobile phone services in Timor-Leste. As a small business that deals with customers exclusively by mobile phone I am constantly shocked at the high cost of TT, it really hurts,” said Mr. Alves.

In the past 90 days Mr. Alves has sourced 19 properties for a range of international individual and business clients. The total amount of income generated to date for the homeowners is over $230 000 per year. This is equivalent to 226 full time jobs for a year at the minimum wage rate. “It is amazing how much impact I can have as just one person with a good idea and a little help”, said Mr. Alves.

Mr. Mirko Fernandez, Canadian working for UNMIT, and had this to say about Mr. Alves:

“I was looking for a decent house for weeks if not months. Then I received an SMS advertisement telling me about ERANI. I really like the idea of supporting the economy through a Timorese family. I found Mr. Alves to be knowledgeable, prompt, honest and motivated. I would recommend him to anyone”.

Mr. Alves uses a PDT idea to advertise directly, efficiently and cheaply. He likes to advertise by SMS messages.

“Foreigners and Timorese rely heavily on SMS messages to communicate with each other. I thought that instead of the usual rumour and gossip which dominates SMS messaging that it can provide an excellent platform for advertising. So I suggested it to Carlito. He tells me that his standard SMS advertisement has accounted for 25% of this business. Not bad for an SMS!” Edward Rees, Country Director for Peace Dividend Trust.

Every business operating in Timor-Leste is invited to visit our offices to discuss how we can help them access more international business opportunities.

About Peace Dividend Trust Timor-Leste

Peace Dividend Trust is an international NGO, headquartered in Ottawa, Canada. The Timor-Leste project is funded by AusAID. PDT is a non-profit entity. All of its services are provided to the community free of charge.

For more information, please contact:

Carlito Alves
Erani Property Agency
Mobile +670 728 9495
Email: alvescarlito@hotmail.com

Peace Dividend Trust
Estrada de Balide, Dili, East Timor
Phone: 332 2823
Email: timor-leste@peacedividendtrust.org

Tradução:

PDT inspira a primeira Agência Imobiliária em Dili

PARA EMISSÃO IMEDIATA

“ERANI AGÊNCIA IMOBILIÁRIA”
E 19 proprietários ganham $231 000

Dili, Timor-Leste, 18 Março 2008 – Em Setembro de 2007 Peace Dividend Trust (PDT) contratou o Sr. Carlito Alves para procurar um edifício para ser o escritório da PDT em Dili, Timor-Leste. Em poucos dias o Sr. Alves tinha encontrado um número de propriedades potenciais numa série de locais à volta de Dilie a PDT acabou por escolher uma propriedade em Balide.

Peace Dividend Trust ficou tão impressionada com as capacidades do Sr, Alves que o encorajou a tentar estabelecer uma muito necessária agência de serviços de imobiliário em Dili.

“A PDT deu-me a ideia de criar uma Agência Imobiliária. Esta ideia parecia tão óbvia dado que Dili não tinha nenhuma. Depois dalguns cálculos decidi embarcar numa iniciativa totalmente nova. A PDT também me deu alguma informação muito básica mas critica sobre como poderia estruturar e operar o meu novo negócio. Conquanto tenha recebido muito pouco em ajuda material da PDT eles deram-me a ideia e a inspiração. O negócio tem crescido tremendamente nos últimos noventa dias e tenho grandes esperanças para a sua expansão. U dos obstáculos que tenho é o elevado preço do serviço de telemóvel em Timor-Leste. Sendo um pequeno negócio que trata com os clientes exclusivamente por telemóvel fico constantemente chocado com o custo elevado da TT, isso dói mesmo,” disse o Sr. Alves.

Nos últimos 90 dias o Sr. Alves encontrou 19 propriedades para clientes de negócios e indivíduos internacionais. Até à data o rendimento total gerado para os proprietários é de mais de $230 000 por ano. Isto é o equivalente a 226 empregos a tempo inteiro numa média de salário mínimo. “É espantoso o impacto que posso ter apenas sendo uma pessoa com uma boa ideia e uma pequena ajuda”, disse o Sr. Alves.

O Sr. Mirko Fernandez, um Canadiano a trabalhar para a UNMIT, disse isto acerca do Sr. Alves:

“Andava à procura duma casa decente há semanas, senão meses. Então recebi um SMS fazendo publicidade acerca da ERANI. Gosto realmente da ideia de apoiar a economia real através duma família Timorense. Descobri que o Sr. Alves é conhecedor, rápido, honesto e motivado. Recomendo-o a qualquer pessoa”.

O Sr. Alves usa uma ideia da PDT para fazer publicidade directamente, com eficiência e de maneira barata. Ele gosta de fazer publicidade através de mensagens SMS.

“Estrangeiros e Timorenses apoiam-se fortemente em mensagens SMS para comunicarem uns com os outros. Pensei que em vez dos habituais rumores e boatos que dominam o envio de mensagens SMS que isso podia ser uma excelente plataforma para publicidade. Assim sugeri isso a Carlitos. Ele diz-me que a sua publicidade SMS padrão é responsável por 25% do seu negócio. Nada mal para o SMS!” Edward Rees, Director no País para Peace Dividend Trust.

Cada negócio a operar em Timor-Leste está convidado a visitar os nossos escritórios para discutir como podemos ajudá-los a acederem a mais oportunidades internacionais de negócios.

Sobre Peace Dividend Trust Timor-Leste

Peace Dividend Trust é uma ONG internacional, sediada em Ottawa, Canadá. O projecto em Timor-Leste é financiado pela AusAID. PDT é uma entidade não lucrativa. Todos os seus serviços são prestados à comunidade sem custos.

Para mais informação, por favor contacte:

Carlito Alves
Erani Property Agency
Mobile +670 728 9495
Email: alvescarlito@hotmail.com

Peace Dividend Trust
Estrada de Balide, Dili, East Timor
Phone: 332 2823
Email: timor-leste@peacedividendtrust.org

Visiting UN experts assess Timorese police and security sector

UN News Centre

19 March 2008 – A team of experts from United Nations Headquarters in New York has arrived in Timor-Leste to assess key areas where the world body has been supporting the young nation, including the development of its police force.

Led by UN Police Advisor Andrew Hughes, the team includes officials from the Department of Peacekeeping Operations (DPKO), the UN Development Fund (UNIFEM), the International Centre for Transitional Justice, the UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT), and the National Police of Timor-Leste (PNTL).

They will consult with a wide range of actors during the 11-day visit, including political leaders, Government officials, and key members of civil society.

In addition to examining the progress made by the PNTL, the team will also consider how best to support the overall reform of the National Police and the wider security sector.

At a meeting last month with the leadership of the former ruling party Fretilin, the Secretary-General’s Special Representative in Timor-Leste, Atul Khare, stressed that security sector reform is a priority area and its success will be critical for the nation, which the UN helped shepherd to independence in 2002.

The fledgling nation has faced a number of security-related challenges during its short period of independence, including violent clashes that erupted in 2006 and, just last month, attacks on the Timorese President and Prime Minister.

quarta-feira, março 19, 2008

Recolher obrigatório reduzido a partir de quinta-feira e até domingo de Páscoa

Lisboa, 19 Mar (Lusa) - O recolher obrigatório em Timor-Leste vai ser reduzido a partir de quinta-feira e até domingo, passando a vigorar entre as 01:00 e as 05:00, para permitir que os timorenses celebrem a Páscoa, disse hoje fonte do Parlamento de Díli.

Esta foi uma medida tomada pelo Presidente da República interino, Fernando "Lasama" de Araújo , que "por iniciativa própria pode reduzir o estado de sítio sem aprovação do Parlamento", explicou a mesma fonte.

Actualmente, o estado de sítio em vigor determina que a população tenha um recolher obrigatório entre as 22:00 e as 06:00.

O estado de sítio foi decretado após os ataques, a 11 de Fevereiro, contra o Presidente da Republica, José Ramos-Horta, e contra o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Entretanto, na sexta-feira de manhã vai ser debatido no Parlamento a proposta do Governo para o novo estado de excepção que vai vigorar em Timor-Leste a partir de segunda-feira, dia em que termina o actual.

Segundo a mesma fonte, o Parlamento deverá aprovar o estado de sítio ou de emergência, dependendo do distrito.

"Na prática, o estado de sítio é mais gravoso e é aplicado quando a ordem constitucional pode estar em causa. Prevê que as Forças Armadas possam agir interinamente e tomar conta da operação, hierarquizando-se à polícia", disse.

No entanto, a fonte sublinhou que em Timor-Leste isso nunca aconteceu, porque a "operação militar que foi desenhada para fazer caça ao grupo armado (responsável pelos ataques contra Ramos-Horta e Xanana Gusmão) sempre teve um comando conjunto entre o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e o comandante da Polícia".

"O estado de emergência destina-se mais a restabelecer a ordem pública, estando prevista a utilização das Forças Armadas em coordenação com a polícia", indicou a fonte parlamentar.

A mesma fonte disse ainda que o estado de excepção vai ser retirado à ilha de Atauro e ao enclave de Oecusse.


MCL.
Lusa/fim

PAI QUE SAUDADES EU TENHO DE TI

NÃO TIVE AQUELE PRIVILÉGIO
CRESCER, APRENDER SER HOMEM CONTIGO
POIS A MORTE TE LEVOU CEDINHO
MAS CONTINUO A SER TEU AMIGO

HOJE TAMBÉM SOU PAI E AVÔ
E ME LEMBRO DE TI CARINHOSAMENTE
MAS AQUELA SAUDADE QUE SINTO
DIFICILMENTE ME SAI DA MENTE

GOSTARIA QUE TIVESSES VIVIDO MAIS
PARA CONHECERES CATRAIOS MEUS
DOIS FILHOS VARÕES ALENTEJANOS
ORGULHO DE UM FILHO DE DEUS

MAS A MINHA MÃE TAMBÉM FOI PAI
E TUDO FEZ PARA COLMATAR
AQUELA NECESSIDADE QUE TIVE
DE AS VEZES DE ABRAÇAR

UM ABRAÇO

MAU DICK

ONTEM POR TIMOR, HOJE PELO TIBETE!

18.3.08
Blog Insónia

Concentração e Vigília em frente à Embaixada da República Popular da China, 4ª feira, 19 de Março, a partir das 18.30

(R. São Caetano, 2, Lisboa, à Lapa)

Está on-line uma Petição para que a Assembleia da República aprove, de acordo com os princípios fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa, uma moção de censura à sistemática violação dos Direitos Humanos e das Liberdades Política e Religiosa no Tibete, por parte do Governo Chinês.

Esta petição já excedeu numa semana as 1600 subscrições e, com a ajuda de todos, chegará às 4000, o que tornará obrigatória a sua discussão na Assembleia da República.

http://www.PetitionOnline.com/Tibete08/petition.html

Importa-se de repetir, sff? É que não entendi bem...

Blog Olhó lafaek!...
Terça-feira, 18 de Março de 2008

Diz o comunicado do Conselho de Ministros extraordinário de hoje do Governo de Timor Leste que:

"(...) a Declaração de Estado de Sítio, decretada em 11 de Fevereiro passado, na sequência dos atentados contra o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, decorreu da necessidade de garantir a ordem constitucional e a segurança e paz pública postas em causa de forma violenta e preservar o Estado de Direito Democrático. O estado de excepção decretado e renovado sucessivamente tem logrado conter a gravidade das ameaças à estabilidade do país, assegurar a ordem pública, diminuir a sua força e confiná-las a áreas identificadas.

No entanto, ainda que diminuídas e localizadas, essas ameaças não se dissiparam ainda totalmente, continuando em fuga um grupo de homens fortemente armados com equipamento de guerra, aparentemente chefiados pelo ex porta-voz dos peticionários Gastão Salsinha, suspeito de participação nos atentados contra a segurança do Estado e dois dos titulares dos órgãos de soberania."

Mas então o referido grupo "aparentemente chefiado pelo (...) Salsinha" --- "aparentemente?!... --- não está cercado algures no distrito de Ermera? Então para quê prolongar por mais um mês e a todo o território nacional (incluindo o Jaco, claro!) este estado-que-agora-passa-a-ser-de-
-emergência-mas-que-na-prática-é-mais-do-mesmo?

Hum... Aqui há gato e a desculpa é um bocado "esfarrapada"...

A razão só pode ser outra, claro. Nomeadamente o receio de que voltem a Dili (e outras localidades?) os incidentes que se verificaram no passado não tão distante quanto isso.
Mas se é assim digam-no claramente e não andem com subtefúrgios...

Mas pode haver ainda outra razão: é o de que estão a gostar da não existência de contestação, nomeadamente nas ruas. E isso é que pode ser perigoso. É que os maus hábitos apanham-se depressa. Difícil será abdicar deles...

Não percebo porque não experimentam acabar com o estado de excepção agora. Não me parece haver verdadeiramente motivos para o prolongar. Mas se passados uns tempos se verificasse, pelo regresso dos incidentes, que tinha sido prematuro então voltariam a reintroduzi-lo. Porque têm medo de acabar com ele agora? Olhem os maus hábitos, olhem os maus hábitos!...

Ramos Horta agradece emocionado aos médicos à saída do hospital de Darwin

Sidney, 19 Mar (Lusa) - O Presidente timorense, José Ramos Horta, despediu-se com lágrimas do pessoal do hospital que o tratou no norte da Austrália durante cinco semanas após ter sido gravemente ferido numa tentativa de assassinato à porta de casa.

Ramos Horta disse que conta ficar mais «algumas semanas» na Austrália para fazer fisioterapia.

O Prémio Nobel da Paz, que foi tratado em dois hospitais de Darwin após o atentado de 11 de Fevereiro, ofereceu aos médicos e ao pessoal do hospital Royal Adelaide, como prenda, café timorense e uma fotografia sua com o Papa no Vaticano, em Janeiro passado, antes de receber alta.

«É o melhor café do Mundo», disse o presidente com aspecto magro e barba por fazer. «Quero agradecer-vos a todos pelo carinho e paciência».

"Quando me atingiram a tiro o próprio Papa rezou por mim", disse, enquanto o director do hospital, Len Notaras, explicou que a Santa Sé telefonou várias vezes para se inteirar do estado do líder da ex-colónia portuguesa, de maioria católica.

Ramos Horta, que fez questão de mostrar aos jornalistas que não necessitava de cadeira de rodas, gracejou com os especialistas da unidade de cuidados intensivos em que ingressou há cinco semanas.

Ramos Horta falou também, pela primeira vez em público, do dia em que foi atacado, afirmando recordar cada detalhe, desde a dor que sentiu até ao charco de sangue em que se viu envolvido e a dura viagem de ambulância até ao hospital de Dili em que foi operado no mesmo dia do atentado.

"Recordo-me de cada detalhe desde que dispararam sobre mim (...) do caminho para o heliporto, quando caí do assento várias vezes porque não havia cinto de segurança", relatou o Nobel da Paz.

Ramos Horta recebeu três impactos de bala, dois nas costas e um no estômago, e foi operado de urgência em Timor-Leste antes de ser transferido para Darwin, onde foi submetido a mais operações e saiu no princípio do mês da unidade de cuidados intensivos.

Ramos Horta foi atacado em frente a sua casa por soldados rebeldes leais ao comandante Alfredo Reinado, que morreu no tiroteio, enquanto que o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmao, escapou ileso no mesmo dia de outro assalto contra o seu veículo oficial

SRS.
Lusa/fim

Presidente Ramos Horta com alta hospitalar

Darwin, Austrália, 19 Mar (Lusa) - O Presidente timorense, José Ramos Horta, teve hoje alta do hospital australiano onde se encontrava, cinco semanas após ter sofrido uma tentativa de assassinato, informou um porta-voz.

Joel Pereira disse que o presidente vai permanecer na Austrália por um período de tempo não especificado para continuar o tratamento no Royal Darwin Hospital.

O presidente Ramos Horta agradeceu aos médicos e ao pessoal do hospital antes de sair.

O Presidente timorense e prémio Nobel da Paz foi tratado em Darwin após ter sido baleado a 11 de Fevereiro, num atentado de que resultaram dois mortos, um dos quais o major fugitivo Alfredo Reinado.

O chefe de Estado timorense foi operado várias vezes após o ataque cometido por um grupo armado liderado por Alfredo Reinado.

Pouco depois desse atentado, o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi também atacado a caminho de Díli, mas não sofreu nenhum ferimento.

SRS.
Lusa/fim

Reunião do Conselho de Ministros de 19 de Março de 2008

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
IV Governo Constitucional

COMUNICADO À IMPRENSA

O Conselho de Ministros reuniu-se esta Quarta-feira, 19 de Março, 2008, na Sala de Reuniões do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Díli, e aprovou:

1- Decreto-Lei que Aprova a Orgânica da Secretaria de Estado da Promoção da Igualdade

O Conselho de Ministros, na reunião de hoje, aprovou um Decreto-Lei que estabelece a estrutura orgânica da Secretaria de Estado da Promoção da Igualdade. A Secretaria de Estado apresenta uma estrutura organizacional simples, mas dotada de serviços cuja acção é dirigida à promoção da igualdade do género.

Ao criar uma estrutura orgânica que dá suporte às acções de reforço da introdução da perspectiva de género, na concepção, análise, implementação e monitorização de políticas do Governo, a par de outras medidas a levar a efeito com a sociedade civil e organizações nacionais e internacionais, está a contribuir-se para minimizar a clivagem entre homem e mulher.

2- Resolução que Aprova a Constituição de Pontos Focais para as Questões do Género

O Conselho de Ministros, na reunião de hoje, aprovou por Resolução a constituição de Pontos Focais para as questões do género. Com esta medida é implementado um mecanismo que vai actuar em cada um dos ministérios e nas secretarias de Estado dependentes do Primeiro-Ministro, e nas respectivas delegações regionais, de forma a garantir a integração na perspectiva do género relativamente ao desenvolvimento de estratégias, políticas e legislação do Governo , mediante a realização de análises incidentes no género.

Este mecanismo funciona através dos funcionários públicos dos departamentos do Governo envolvidos, designados para o efeito, aos quais são atribuídas funções nesta área.

Os Pontos Focais do Género constituem o Grupo de Trabalho Interministerial irá identificar as oportunidades e desafios para a implementação da abordagem integrada do género no seio da acção do Governo de Timor-Leste e desenvolver parcerias entre ministérios e secretarias de Estado e outros actores-chave.

3- Proposta de Lei de Protecção de Testemunhas

A presente proposta, que o Conselho de Ministros aprovou na sua reunião de hoje, pretende regular a aplicação de medidas para a protecção de testemunhas em processo civil e penal quando a sua vida, a sua integridade física ou psíquica, a sua liberdade ou os seus bens patrimoniais de valor consideravelmente elevado sejam postos em perigo por causa do seu contributo para a prova dos factos que constituem objecto do processo.

As soluções normativas consagradas nesta Proposta de Lei, além de respeitarem a realidade sócio-cultural específicas da comunidade timorense, acolhem contributos de diversos operadores judiciários actuantes em Timor-Leste e ensinamentos recolhidos do direito comparado.

4- Resolução sobre a Reforma Abrangente do Sector das Telecomunicações.

O IV Governo Constitucional pretende delinear uma nova política de telecomunicações assente na melhoria da eficiência e do âmbito de acção do regulador nacional de telecomunicações (ARCOM) e na avaliação do contrato de concessão com a Timor Telecom, ponderando o monopólio das telecomunicações e as vantagens da concorrência.

Na reunião de hoje, o Conselho de Ministros aprovou uma Resolução que viabiliza uma eventual renegociação do contrato de concessão com a Timor Telecom, de modo a remover os direitos de concessão exclusiva e colocar a empresa em condições de livre concorrência com novas empresas que pretendam entrar no mercado.

O Governo pretende implementar uma reforma abrangente do sector das telecomunicações, que englobe:

· O desenvolvimento e implementação de uma nova política de telecomunicações para Timor-Leste;

· Um novo enquadramento jurídico regulador do sector das telecomunicações;

· O fortalecimento da capacidade e da autoridade da ARCOM enquanto regulador independente do sector;

· Estabelecer um Grupo de Acção, a nomear por despacho conjunto dos ministros das Finanças e das Infra-estruturas, para implementar, num prazo máximo de seis meses, as actividades previstas na presente resolução; este grupo representará o Governo no processo negocial com a Timor Telecom.

Fábricas em Timor

Blog A voz de um timorense em Aveiro
Terça-feira, 18 de Março de 2008

Sendo este blog um depósito de ideias, projectos e sugestões, gostaria de partilhar com todos as minhas ideias sobre o desenvolvimento de Timor do ponto de vista da Engenharia Química. Nesta postagem vou acusar algumas causas inerentes ao desemprego em Timor e providenciar as possíveis soluções. Vou citar as razões pelas quais urge a implementação de fábricas em Timor.

Nas próximas minhas postagens, possivelmente farei uma breve introdução científica sobre algumas matérias-primas que temos em Timor, referindo as suas aplicações industriais.
Para conhecer o campo de acção dum engenheiro químico, convido-vos a dar uma vista de olhos à seguinte secção.

(continua)

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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