Díli, 23 Fev (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste, atingido a tiro a 11 de Fevereiro num ataque à sua residência, "está a recuperar muito bem e já comeu alimentos sólidos", afirmou hoje João Carrascalão, cunhado de José Ramos-Horta, à Agência Lusa.
João Carrascalão, que visitou o chefe de Estado timorense no Royal Hospital de Darwin, Austrália, afirmou que "o Presidente está a recuperar muito bem, embora se sinta muito cansado porque não consegue dormir".
Segundo João Carrascalão, o chefe de Estado timorense "está muito bem disposto e mantém-se acordado porque recusou tomar comprimidos para dormir".
José Ramos-Horta, atingido a tiro num ataque à sua residência em Díli, a 11 de Fevereiro, está a recuperar de várias intervenções cirúrgicas a que foi submetido em Díli e em Darwin.
Hoje, o chefe de Estado timorense "já comeu alimentos sólidos, comida normal, pela sua própria mão", contou João Carrascalão a partir de Darwin.
"O Presidente continua a receber oxigénio mas já respira pelos seus próprios meios" explicou também João Carrascalão.
Arsénio Horta, irmão do Presidente da República, regressou sexta-feira a Timor-Leste e anunciou também a "recuperação rápida" de José Ramos-Horta.
"Tem falado imenso com os familiares e está de bom humor, contando anedotas", afirmou Arsénio Horta à Lusa, em Díli.
"Quando acordou e perguntou por mim, eu não estava na altura junto dele e ele comentou logo: 'O Arsénio já aproveitou para festejar'".
Arsénio Horta manifestou a convicção de que o Presidente da República "não mudará as suas convicções nem a sua postura por ter sofrido este ataque".
"O José sempre foi um homem muito firme e teimoso nas suas convicções. Sempre foi um homem de diálogo e penso que não vai mudar isso", afirmou Arsénio Horta à Lusa.
PRM
Lusa/fim
sábado, fevereiro 23, 2008
Ramos-Horta "a recuperar muito bem"
Por Malai Azul 2 à(s) 18:30
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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