EFE - 16 Outubro 2007 - 04:46
Díli - O partido opositor Fretilin pediu hoje ao presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta, que destitua o procurador-geral, Longuinhos Monteiro, acusado de conspirar para derrubar o partido quando ele governava o país.
O Fretilin diz que a prova desta "conspiração" é uma gravação divulgada na segunda-feira no Parlamento com uma conversa telefônica entre Monteiro e o ex-parlamentar Leandro Isaac e Hermenegildo Pereria, este último atual ministro de Estado para o Conselho de Ministros do atual Governo.
O conteúdo das gravações foi publicado no dia 1º de outubro por vários jornais do Timor-Leste.
Uma comissão especial da ONU constatou no ano passado que Isaac esteve presente durante um ataque armado contra o chefe das Forças Armadas, o brigadeiro-general Taur Ruak.
A investigação recomendou então ao procurador-geral que averiguasse Isaac por sua possível relação com o ataque, o que foi ignorado por Monteiro, segundo afirmou hoje Aniceto Guterres, porta-voz parlamentar do Fretilin.
Guterres acrescentou que a gravação revela que Monteiro, um aliado político do presidente Xanana Gusmão, mantinha laços diretos com as figuras envolvidas nos violentos incidentes de 2006, quando o país esteve à beira da guerra civil.
"Longuinhos não tem a confiança necessária para continuar como procurador-geral com independência", disse o porta-voz, que pediu a Ramos Horta que inicie uma investigação sobre sua possível participação na onda de violência.
Os violentos incidentes de meados de 2006, causados pelos atritos internos entre os corpos de segurança do Estado, deixaram cerca de 150 mil deslocados internos.
A crise diminuiu com a renúncia do então primeiro-ministro e um dos fundadores do Fretilin, Mari Alkatiri, após o ultimato dado por Gusmão, então presidente.
Gusmão foi eleito primeiro-ministro após as eleições no final de junho, um mês depois das presidenciais vencidas por Ramos Horta.
terça-feira, outubro 16, 2007
Fretilin pede a Ramos Horta que destitua procurador-geral
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3 comentários:
Ramos Horta jamais atenderá as exigências da FRETILIN. Ramos Horta está toldado pela fama e domínio absoluto da influência internacional que lhe é conferida pelo suporte dos USA. E é pelos USA que Ramos Horta trabalha sem parar. Tem, Ramos Horta, compromissos assumidos de longa data - basta recordar o seu apoio incondicional a todas as arbitrariedades norte-americanas, lembram-se do Iraque? Horta foi um defensor da violência. Ramos Horta é um bélico e uma fraude da Paz mundial. Um homem que atira o seu país para a mais profunda crise de Identidade, levando milhares e milhares de inocentes para um clima de insustentabilidade social e económica, não pode ser merecedor do nosso respeito.
Ramos Horta usou Xanana Gusmão por força das indicações americanas e australianas. Jamais em tempo algum o Povo de Timor-Leste poderá ser esquecido por quem acredita na verdade da Nação e merecimento de se ser país.
Timor-Leste, entrou na rota da desgraça e dela jamais sairá. Portugal é conivente a vários níveis. Toda a cooperação foi direccionada para agradar aos interesses anglosaxónicos, ninguem questiona essa verdade. Basta ver como Durão Barroso foi premiado com o cargo que hoje desempenha. Veja-se o actual 1º ministro, o tal Eng. encomendado, de nome Sócrates - sem honrar o filósofo -,que se prepara para um caminho internacional apadrinhado pelos anglosaxónicos. Pobre Portugal que lega aos seus históricos amigos a malfadada desgraça social e política.
Portugal tem responsabilidades maiores no que se passa em Timor-Leste. O "povinho irmão" sofre, mas Portugal descansa na mentira de Ramos Horta e de Xanana Gusmão.
Ao Povo português resta-lhe a ignorância, aliás das unicas coisas deixadas por nós lusos em terras de Timor, ontem, hoje e o amanhã... aos anglosaxónicos pertence.
Já agora...
o Agio Pereira, em Maio de 2006 andava bem acompanhado de polícias da segurança pessoal" do então PR Xanana, pela cidade de Díli a recolher polícias para levar para Balibar, para a casa de Xanana Gusmão transformada em aquartelamento de polícias e seus comandantes, como Paulo Fátima Martins.
Agio Pereira foi um dos maiores instrumentos do golpe de Estado, de Ramos Horta e de Xanana Gusmão.
Só para esclarecer:
O acima descrito foi por mim e por outros testemunhado!
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