Tradução da Margarida:
TODAYonline
Quarta-feira • Agosto 9, 2006
O Parlamento de Timor-Leste aprovou o Orçamento do ano fiscal 2006-7, o maior de sempre da jovem nação, de 315 milhões de dólares, depois de um atraso causado pela violência e levantamento político em Maio.
O ano fiscal de Timor-Leste começou em 1 de Julho, dias depois da saída de Mari Alkatiri do posto de primeiro-ministro na vigília do desassossego mortal despoletado pela demissão de cerca de 600 soldados que desertaram queixando-se de discriminação.
O laureado do Nobel da paz José Ramos-Horta foi nomeado para o substituir no mês passado e lidera um governo que governará até às eleições em Maio do próximo ano.
Ramos-Horta já apresentou o programa do governo no parlamento, que foca na estimulação da economia da mais pobre nação Asiática através de projectos de infra-estruturas.
Sessenta e seis membros do parlamento de 88 lugares votaram a favor do orçamento, que é 121 por cento mais elevado do que o do ano passado. Dois votaram contra.
O governo também conta com 100 milhões de dólares providenciados por dadores internacionais, um aumento de 300 por cento sobre 2005-6.
"Com 66 votos a favor, dois contra e zero abstenções, foi um verdadeiro, bom processo e o primeiro-ministro já disse que o governo se compromete a implementar este orçamento," disse aos repórteres o Vice primeiro-ministro Rui Araújo.
Nas despesas, 122 milhões serão para bens e serviços e 120 milhões para desenvolvimento, disse uma declaração do governo.
Ramos-Horta planeia uma reunião com os responsáveis por todos os distritos e sub-distritos no fim de Agosto para discutir o lançamento rápido da economia.
A economia de Timor-Leste subiu 2.3 por cento no ano passado, de uns 0.4 por cento em 2004. Cerca de 40 por cento da população vive abaixo da linha de pobreza de 55 cêntimos por dia, de acordo com os números das Nações Unidas.
Apesar dos milhões de dólares esperados das suas ricas reservas de petróleo e gás nos próximas anos, a ONU tem avisado que esse rendimento é incerto e que o país continua a necessitar de apoio financeiro de dadores.
A violência de Maio deixou pelo menos 21 pessoas mortas e forçou 150,000 a fugir das suas casas. Os deslocados mantêm-se nos campos, demasiado assustados para regressarem a casa apesar da presença de algumas 3,000 tropas internacionais na nação.
Foi o pior desassossego a atingir Timor-Leste desde que ganhou a independência em 2002, depois de um voto em 1999 de ruptura com a vizinha Indonésia que o governou durante 24 anos. — AFP
quinta-feira, agosto 10, 2006
O Parlamento de Timor-Leste aprova atrasado Orçamento de 315 Milhões
Por Malai Azul 2 à(s) 09:34
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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