quinta-feira, agosto 10, 2006

De um leitor

I would just like to clarify that the decision of adopting the Portuguese has been made NOT BY THE LEADERS but by the supportwers of the political parties which emerged in 1974 after the "Carnation Revolution". It was then decided by the CNRT's Convention held at Peniche, Portugal,in April 1998 and then Congress held in September 2000 Dili. The Congress has approved the decision unanimously.

If the Australians are really our friends they should respect what the people has decided through their politcal aprties and CNRT's Convention and Congress.

English is very important for us the East Timorese, but please, friends from Australia, do not force us to adopt English as our official language and please stop making war against the Portuguese, because the choice for the Portuguese language is exclusive ours.

Portugal has nothing to do with it.

For general information, as consequence of efforts made by teachers from Portugal, Brazil and other Portugese speaking countries, including the East Timorese teachers, 25% of East Timorese speak Portuguese now.

14 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:

Gostaria de clarificar que a decisão de adoptar o Português foi tomada ÑÃO PELOS LÍDERES mas pelos apoiantes dos partidos políticos que emergiram em 1974 depois da "Revolução dos Cravos ". Foi depois decidido pela Convenção da CNRT realizada em Peniche, Portugal, em Abril 1998 e depois pelo Congresso realizado em Setembro 2000 Dili. O Congresso apoiou a decisão unânimamente.

Se os Australianos são realmente nossos amigos devem respeitar o que o povo decidiu através dos seus partidos políticos e Convenções e Congressos do CNRT.

O inglês é muito importante para nós, os Timorenses, mas por favor, amigos da Austrália, não nos forcem a adoptar o inglês como nossa língua oficial e por favor acabem com a guerra contra o português, porque a escolha pela língua portuguesa é exclusivamente nossa.

Portugal não tem nada a ver com isso.

Para informação geral, como consequência dos esforços feitos por professores de Portugal, Brasil e outros países de língua portuguesa, incluindo professores Timorenses, 25% dos Timorenses falam português agora.

Anónimo disse...

Efectivamente eu não quero comentar este post mas sim pensar escrevendo.
Há várias semanas que me limito a ler cuidadosamente todos os materiais, notícias, comentários, documentos a que consigo ter acesso. O meu silêncio tem a ver com a minha profunda convicção de que é preciso muita sagacidade para compreender o que se tem passado em Timor Leste assim como pensar no futuro, num futuro de paz e de justiça para todas as pessoas na sua Terra.
Estou convencida desde há muito, desde os protestos organizados pela Igreja Católica, que há uma subterrânea vontade que Timor Leste não chegue às eleições de 2007. Quero com isto dizer que a construção de um Estado Livre e Democrático em Timor Leste parece incomodar alguns sectores internos e externos que inventam e alimentam erros, descontentamentos, problemas e limites. Já uma vez o disse aqui que vi, infelizmente, acontecer algumas coisas muito idênticas no meu país, em Angola. Até hoje em Angola, após a independência em 1975, não houve realmente eleições livres e democráticas e as perspectivas continuam muito difíceis.
Ao ler estes documentos que foram colocados neste blog nestes dias parece desenhar-se uma nova vaga de desestabilização social, sem reivindicações políticas imediatas mas cuja finalidade me parece ser altamente política: dar argumentos aos que não querem que o ciclo democrático se cumpra em Timor Leste e com isso fazer o controlo do Estado por outros meios. Neste caso os perigos são muitos e a dificuldade de discernir o que poderá acontecer aumenta. Contudo acredito que a sabedoria do Povo e de muitas/os das/os suas/seus líderes poderá ser um factor decisivo para que isto não aconteça. Isto não nos impede, a quem como eu ama Timor Leste, de nos mantermos vigilantes e ver nos sinais que hoje se nos apresentam motivos para acções mais enérgicas que protejam Timor Leste de outra desgraça qualquer.
Espero profundamente estar equivocada quando penso que as eleições de 2007 são o alvo e o instrumento político que alguém dentro e fora do país tanto persegue sem trégua nem compaixão por tantas pessoas que sofreram e sofrem.

Anónimo disse...

Sera coincidencia que a Albertina e a margarida sejam de Angola? Aqui cheira a gato! Alias cheira a paula. E nao foi tambem a Paula (esposa de Roque Rodrigues) que "saiu" da Presidencia (talvez porque as suas tentativas de influenciar ou expiar esse gabinete eram futeis) para montar uma agencia de traducao?

Cheira mesmo a gato!

Anónimo disse...

Correcao ao meu comentario anterior: espiar e nao expiar

Anónimo disse...

Não pode ser. A Margarida nunca se iria queixar de não ter havido eleições em Angola desde 1992.

Para ela e para os muchachos seus camaradas, assim está muito bem.

O que ela escreveria agora se tivesse a coragem de repetir o que dizia em 1975, era:

"As eleições são um factor de risco e um hábito burguês que não se compagina com a luta dos trabalhadores.

O governo de Angola é democrático, impoluto e totalmente devotado à causa dos trabalhadores, camponeses, soldados e marinheiros.

É pena que em Timor queiram novas eleições. Para quê?
O povo já decidiu uma vez, está decidido.
Se em novas eleições o povo mudasse de opinião, isso só poderia acontecer através de manobras de desinformação reaccionária e burguesa.

Não podemos deixar que isso aconteça. A reacção não passará.
Se for preciso activaremos os comités populares de defesa da revolução.

As FALINTIL (que a burguesia teima em chamar de FDTL), são o exército do povo, e estão ao serviço do povo e consequentemente ao serviço do partido que representa o povo.

A PNTL servia os interesses da burguesia exploradora e teve que ser desmantelada por imposição popular.

Viva a RDTL fundada em 28 de Novembro de 1975 pela vontade democrática do povo de Timor-Leste.
Viva a FRETILIN, única representante de todo o povo de Timor-Leste."

Mas como não estamos e o cuidado na escrite tem que ser outro, veste pele de cordeiro e clama pelo respeito de resultados eleitorais que foram para propósito diferente, apela para a ordem constitucional (não por convicção democrática, mas porque lhe serve), não reclama contra o controlo do estado pelo partido, porque isso é parte da doutrina "progressista" (vidé o que fizeram em Portugal em 1975, com o assalto a todos as estruturas do estado, dos meios de informação, da banca, dos seguros, herdades agrícolas e das empresas que puderam).

E ressabiados por não terem conseguido impôr o modelo "progressista de amplas liberdades" em Portugal, querem apoiar a sua imposição em Timor-Leste.

Mas da mesma maneira que houve em Portugal, militares que tiveram a coragem de dizer que o 25 de Abril não feito para entregar Portugal ao PCP, houve em Timor, quem se levantasse contra a manobra de instabilização que a FRETILIN queria implementar para justificar a supressão de eleições em 2007, tal como fez às de 2002, através de mescambelhice da Constituição.

Os que ingenuamente, em 2001 deram aval à possibilidade desta manobra, deram-se conta da forma como a FRETILIN aproveitou a brecha para encontrar forma de se eternizar no poder.

E tiveram que assumir agora as suas responsabilidades daquela ingenuidade.

Podiam até ter pensado que os mesmos que instigaram os crimes de 1975, se tivessem ideologicamente reformado e compreendido que o poder não se conquista pela mescambelhice.

Mas enganaram-se porque a sede de poder corrompe e as clientelas (funcionários do partido), têm de ser alimentadas para continuarem a apoiar a manobra.

E o povo pagou por essa ingenuidade.

Oxalá tenha servido de exemplo para o futuro. Um parlamento e um governo dele saído, só têm legitimidade popular, quando saem de eleições livres, universais secretas e justas para esse efeito.

Anónimo disse...

AO ANONIMO DAS 9.43.28PM

ISSO PARA A MARGARIDA E CHINES!
SENDO CHINES ATE NAO E CAPAZ DE TRADUZIR.

CHEGA-LHE QUE AINDA MEXE!
APERTA APARICIO.APERTA.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:43:28 PM: a democracia para alguns é muito boa mas só quando as suas ideias e os seus boys ganham, quando ganham os outros puxam logo da pistola e da granada para a imporem pela força. Por isso já têm alguns dos comparsas presos. Mas ainda faltam mais.

Anónimo disse...

Sai-lhe o tiro pela culatra.

Quem puxou das armas automáticas e quem matou, quem foi?

Faça lá a contabilidade para a gente ver.

Pelos vistos, quando "as suas ideias" correm o risco de perder democraticamente, "puxam logo da pistola e da granada para a imporem pela força".

Mas isso não é novidade nas suas bandas. Foi sempre por esse método que alguma vez chegaram ao poder.

Pois é, devia pensar antes de escrever.

Anónimo disse...

Foram os muchachos do Reinado e o Reinado! Vi na Televisao! Nao vi mais ninguem a fazer isso, mas e bastante possivel que isso aconteceu. A todos eles seja quem for, desejo um julgamento justo, o que resultara a uns bons anos de prisao e eu se fosse juiz aumentava trabalho pesado e forcado para essas bestas!
Fote Make Riba

Anónimo disse...

Poisé, viu esses matarem 1 militar das FDTL, não foi?

Mas não viu quantos, antes disso, os FDTL mataram em Tasi-tolu?

E os 12 polícias desarmados e rendidos que aqueles 3 militares mataram no QG da PNTL?

Afinal, quem começou e quem por último usou de armas?

Afinal, quem queria impôr as "suas ideias" pela pistola e pela granada"?

Antes de abrir a boca, convém saber os factos e não os distorcer.

Anónimo disse...

Anónimo das 12:26:44 AM : por acaso ainda antes dos acontecimentos de 28 de Abril, e conforme se pode ler no site da UNOTIL, de 26 April 2006, já o Comandante da PNTL dizia aos media em Conferência de Imprensa que a polícia tinha prendido cinco jovens que se tinham infiltrado na manifestação com uma granada.


(...) "PNTL Commander Superintendent, Paulo Martins, told media during the press conference that the police have arrested five youths who intended to disrupt the peaceful demonstration organized by the petitioners. Martins added that these youths were arrested because they had a grenade and infiltrated the crowd." (...)
http://www.unmiset.org/UNMISETWebSite.nsf/0/b3eb107eb30ca4df4925715c00809f88?OpenDocument

Anónimo disse...

E vai daí, o RL proibiu a PNTL de se envolver mais, não fosse apanhar o resto das granadas que ele mandou distribuir.

A outra facção da FRETILIN mandou o exército.

Ainda têm dúvidas que "só a FRETILIN tem o poder de causar a estabilidade e a instabilidade."?

Criminosos.

Anónimo disse...

"Rogério Lobato, demitiu-se do cargo de ministro do Interior de Timor-Leste no dia 01 de Junho e disse, na altura, à agência Lusa que assumia a responsabilidade pela situação no país e, em particular, pela "desagregação do comando-geral" da Polícia Nacional de Timor- Leste (PNTL).
"Eu era o responsável político. Como ministro do Interior, como responsável político, tenho de assumir a responsabilidade. Foi por isso que apresentei a minha demissão", disse Rogério Lobato, contactado telefonicamente para Díli.
Segundo explicou, essa responsabilidade abrange toda a situação de instabilidade e violência no país, "mas sobretudo" o incidente final de Maio em que dez polícias morreram e quase 30 ficaram feridos quando foram alvejados por militares das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) junto ao quartel-general da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).
"Esse incidente não teria acontecido se o comandante-geral (o superintendente Paulo Martins) estivesse aqui e estivesse em coordenação com o comando das forças de defesa. Esse incidente foi lamentável, foi um massacre, mas podia ter sido evitado", disse.
http://www.rtp.pt/index.php?article=245272&visual=5

Anónimo disse...

Cantigas pa! O Rogerio foi tambem testemunhado por muita gente antes do congresso da fretilin a dizer aos residentes de quintal-boot (maioritariamente da fretilin) que estava tudo sob controle e que a PNTL garantiria a sua proteccao e que se isso nao fosse possivel ele distribuiria armas para que eles se defendessem a si proprios.

Nao me pergunte onde esta o registo disso porque nem tudo que acontece em Timor e relatado pelos media.
E preciso estar em Timor para se ouvir directamente na altura em que as coisas sao ditas. Mas nao se preocupe, porque ha muita gente que ira testemunhar junto das instancias competentes para esse efeito e o seu testemunho nao vai ser invalidado so porque a margarida nao conseguiu verificar isso num artigo ou entrevista qualquer.

Seria engracado voltar atras ao tempo e ver o Rogerio Lobato a explicar a policia angolana que a pasta onde tinham encontrado os diamantes nao era dele. Que assumiria a responsabilidade e estava pronto para uma pena de 2 anos de prisao porque de facto a pasta estava na sua posse mas que tinha sido vitima de uma troca de pastas.
Ridiculo pa!
O homem e o que e! Um criminoso!
O que e que estavam a espera que ele dissesse em entrevista? E minha culpa, minha tao grande culpa? Fui eu que fiz esta tramoia toda porque pensei que ia resultar?

Tenha juizo margarida. O peido que eu dei, nao fui eu, foi aquela senhora...?

Qualquer tentativa de o transformar em santo so desacredita quem o quer fazer.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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