quinta-feira, agosto 10, 2006

Australia 'should lead E Timor mission'

The Australian
August 10, 2006

THE Government would prefer a new mission to East Timor to be led by Australia rather than the United Nations, Defence Minister Brendan Nelson said today.~

But Dr Nelson said it was premature to canvas a timetable and duration for that mission.
He rejected a suggestion of a minimum five-year mission proposed by East Timor Prime Minister Jose Ramos Horta.

Dr Nelson said that wasn't the type of timetable the Government was considering.

He said Australian troop numbers in East Timor, which peaked at 1300 on the ground following unrest earlier this year, were now being reduced in consultation with the East Timorese government.

"As far as the length of commitment, we are negotiating through the United Nations at the moment whether we will have a UN-led multinational security force or whether we will have one led with green helmets," he told ABC radio.

"Our preference is for the second led by Australia.

"But as far as how long we will be there, as with all of our deployments, it will be decided in consultation with the East Timorese government and the UN and based on an assessment of security.

"There will be a policing presence there for probably longer than a military one.

"But whilst having the highest regard for Jose Ramos Horta, at this stage it is a bit premature for us to be talking about numbers of years that we will be there."

.

15 comentários:

Anónimo disse...

NEVER and NEVER
An Australian led force is what the rebels and PR wants, they will implement their own police, judiciaries and financials system similar to what they did in other pacific nations and make a mockery of our democracy. one can only hope that our leaders and the government are not fooled by this incentive. I would like to emphasize “leaders”, which does not necessarily mean the head of state or the head of government; I think we are well aware on which side the PR and JRH will be bating?

Anónimo disse...

Tradução:

Austrália 'deve liderar a missão de Timor-Leste'
The Australian
Agosto 10, 2006

O Governo preferirá uma nova missão em Timor-Leste liderada pela Austrália do que pelas Nações Unidas, disse hoje o Ministro da Defesa Brendan Nelson.

Mas o Dr Nelson disse que era prematuro assentar num calendário e duração para essa missão. Rejeitou uma sugestão duma missão de cinco anos no mínimo proposta pelo Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos Horta.

O Dr Nelson disse que esse não era o tipo de calendário que o Governo estava a considerar.

Disse que o número de tropas Australianas em Timor-Leste, que atingiram os 1300 no terreno no seguimento do desassossego mais cedo este ano, estavam agora a ser reduzidas em consulta com o governo de Timor-Leste.

"Quanto à duração do compromisso, estamos a negociar nas Nações Unidas no momento se haverá uma força de segurança multinacional liderada pela ONU ou se teremos uma liderada por capacetes verdes," disse à ABC radio.

"A nossa preferência é pela segunda liderada pela Austrália.

"Mas enquanto e por quanto tempo lá estivermos, como acontece em todos os nossos destacamentos, será decidido em consulta com o governo de Timor-Leste e com a ONU e com base na avaliação da segurança.

"Haverá uma presença policial lá provavelmente mais longa que uma militar.

"Mas apesar de termos a mais alta consideração por José Ramos Horta, nesta altura é um tanto prematuro falarmos do número de anos que iremos lá estar."

Anónimo disse...

NO. NO. AND NO.

The mission will be headed by UN and composed by countries other than Australia, e.g. South Korea, Japan, Malaysia, Portugal, etc.

Australia is complaining about its resources being outstretched in the middle east and other parts of the world. Why is this sudden interest in maintaining its command in East Timor? It stinks.

Anónimo disse...

Pretender uma missão da ONU em Timor-Leste sem a participação e preponderância da Austrália é como ir ao deserto do Sahara e esperar ver ursos polares.
Simplesmente irrealista.
Bora lá pôr os pezinhos no chão.

Anónimo disse...

Bora lá a comunidade internacional e a ONU assumirem e denunciarem o roubo declarado com a violação clara do direito internacional por parte da Austrália da exploração dos recursos das águas territoriais de Timor-Leste.
Isto sim seria "pôr os pezinhos no chão."

Anónimo disse...

Irrrealista não é o facto que que a Austrália por cada milhão de dólares que rouba a Timor faz posterior doação de um dólar ao mesmo país que roubou.

E ficamos todos muito contentes por a Austrália devolver um mísero dólar ao seu próprio dono.

E vamos ser realistas - tanto interna como exteriormente a Timor não faltam apoiantes à Austrália para tentar apanhar algumas migalhas do produto do "assalto".

Os dólares falam sempre mais alto.

E viva o país amigo!

Anónimo disse...

HA MUITA GENTA COM MUITA DOR DE COTOVELO DA AUSTRALIA.
TALVEZ PREFIRAM TIMOR COMO UMA PROVINCIA ALENCEANIA.
VAO CACAR GAMOSINOS.

Anónimo disse...

Australia should lead staff all! What Australia should be doing is to treat the Aboriginal people as human beings and not second class citizens. After all they are the ones that own the land!
The people of Timor are already being treated as second class citizens by its President and the mixed race elite! They do not need any more masters!
Fote Make Riba

Anónimo disse...

Because they don't need any more masters, Alkatiri had to go.
People got tired of being treated as third rate citizens by the rulling party, while the fat cats sat in power, maneouvering to ensure they'd remain in power for 50 or 100 years.

Anónimo disse...

Anónimo das 1:36:16 AM: é mais um que se esqueceu que os mandatos em Timor-Leste são de cinco anos? De cinco anos, e que nem deixaram o Alkatiri terminar o seu mandato! Mas deve estar recordado que o Howard já vai em 12 anos e que se vai recandidatar. Não acha que se devia preocupar mais com o que se passa de facto na Austrália em vez de aldrabar sobre Timor-Leste?

Anónimo disse...

A diferença é que o Howard governa saído de eleições parlamentares.

O seu adorado Alkatiri, pelo contrário, ameaçou que nem faria parte do governo provisório se a Constituinte não se transformasse qual gata borralheira, em Parlamento.

Subtis diferenças em legitimidades.

Minudências para si, mas para outros, nem tanto.

E já agora poupe-se a citar a Constituição.

O que está em causa não é o que diz a Constituição, mas porque o diz.

Porque Alkatiri não quis eleições em 2002.

Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe porquê. Mas para quem se arvora tão honesta e transparente (glasnost), bem que podia publicamente escrevê-lo.

Também sei que a sua ideologia não é propriamente conhecida por favorecer grandes interrogações pessoais.
É mais do tipo:
- A posição oficial do partido é.....
- Não há dúvidas pois não?
- ?
- Pois não?
- Não, camarada controleiro!!!

A isto se chama disciplina partidária e militância empenhada.

Anónimo disse...

Anónimo das 10:01:17 AM : aliás já se tinha percebido que sabe que foi a Fretilin quem ganhou folgadamente as últimas e primeiras eleições democráticas em Timor-Leste; já se tinha percebido também que sabia do consenso de TODOS os autores políticos para a transformação da Constituinte em Parlamento; já também se tinha percebido que esta questão nunca fora problema na sociedade Timorense, nem sequer nos partidos da Oposição , que aliás com ela tinham concordado; agora fica-se a perceber que afinal o que é preciso é continuar a inventar umas tretas para continuar a demonizar o Alkatiri. Aliás fica perfeitamente clarinha o medo que têm dele porque sabem que com ele à frente da Fretilin não há qualquer hipótese seja para quem for da oposição. Afinal o que os faz tanto aldrabarem é reconhecerem a competência e capacidade da Fretilin e do Alkatiri. Assim está bem.

Anónimo disse...

Well done Margarida! The person you writing to needs Fote Make Riba's broquim!

Anónimo disse...

Margarida: O que havia era um Xanana e um movimento composto por varios partidos a defender eleicoes legislativas para eleger o Parlamento. O que um Malai da Untaet disse ou deixou de dizer sobre o consenso politico para a auto-transformacao da Constituinte em Parlamento e agua que nao move o moinho.

O facto e que varios partidos politicos quiseram e defenderam novas eleicoes. Voce sabe muito bem disso porque esta conversa ja vem de antes onde os textos foram apresentados para provar aquilo que estou a dizer.
Agora prove que todos concordaram que nao devia haver novas eleicoes!Ja agora, como voce gosta de exigir, diga-me la onde esta o texto em que o proprio Xanana ou mesmo os outros partidos politicos da oposicao dizem DEFENDER essa transformacao. Nao me interessa ouvir um Tom, Dick ou Harry dizer que Xanana defendia isso. Quero ler as proprias palavras de Xanana a dizer isso.
E ate fornecer os documentos comprovativos PARE de ser MENTIROSA. Eu sei que para voce e dificil mas pelo menos tente. So lhe fica bem.

Anónimo disse...

Anónimo das 2:11:05 AM: as próprias palavras de Xanana estão neste discurso. Deixei o link para se quiser ler o discurso todo.
CONFERENCE ON SUPPORT TO EAST TIMOR
Brussels, 5-6 December 2000
OPENING SPEECH BY THE REPRESENTATIVE OF THE NATIONAL COUNCIL OF TIMORESE RESISTANCE (CNRT)
(...) .
Excellencies,
Last August we held the National Congress of CNRT at which, in a democratic and passionate way, since it was the first political act of that kind to be held in a territory free at last, we debated the fundamental political, economical and social development issues in Timor Lorosae.
CNRT is consolidating itself as a mobilizing force for our people who are on the difficult path towards independence. The process that will make the Timorese dream come true in their struggle for national independence will depend upon the following essential outcomes:
• Establishment of the "Special Commission to Oversee the Political Process Follow-up, incorporating UNTAET, the National Council and different political and social groups.
• Civil registration of Timorese and foreigners living in Timor Lorosae as the basis for the electoral registration;
• Publication of the law regulating political parties, fully respecting the result of the Popular Consultation held on 30 August 1999.
• Approval of a Pact of National Unity by the SRSG as suggested by the proposal of the National Council and political parties. This Pact should encompass the guidelines that are included in the Pact of National Unity approved by the August Congress, besides the major constitutional principles based on universally recognized definitions for the establishment of a democratic and multiparty rule of law. In order to ensure its adequate fulfillment, the Pact will be monitored by a High Authority for Conciliation and Verification of the Pact of National Unity composed of completely independent individuals;
• Registration of political parties;
• Publication of the electoral law;
• Establishment of an independent Electoral Commission composed by Timorese and foreigners;
• Broad process of political and civic education for the people, including Constitutional and electoral education;
• Elections for the Constituent Assembly, preceded by an electoral campaign;
• Certification of the election as free and fair;
• Proclamation of the Constitution of Timor Lorosae and transformation of the Constituent Assembly into the National Parliament;
• Election of the President preceded by an electoral campaign;
• Proclamation of National Independence;
• Inauguration of the President of the Republic;
• Appointment of the Government of National Unity, taking into consideration the composition of the National Parliament.
Excellencies,
As CNRT has announced on several occasions, independence could take place towards the end of next year, this calendar will obviously be subject to technical difficulties of implementation because of the bad state of roads and the current climatic conditions.
CNRT thinks that these are the steps that are required to ensure an orderly and peaceful political transition towards independence. CNRT also thinks that it is extremely important to establish a policy of commitment among the groups that make up the Timorese social fabric toward ensuring National Unity and the necessary political stability for the implementation of multiparty democracy and a smooth development process in a future independent State of Timor Lorosae.
I thank all of you for your attention.

KAY RALA XANANA GUSMÃO
CNRT/CN President
http://www.canb.auug.org.au/~wildwood/Brussels.htm

PS: se precisar diga, s.f.f. que eu traduzo.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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