Jornal Nacional Semanário – 25 de Agosto de 2007 (colocado online a 27 de Agosto de 2007)
O Presidente da República, José Ramos Horta, afirma que, se o partido FRETILIN desejar apresentar uma notificação ao Tribunal contra a sua decisão relativamente à formação do Governo pela AMP, é algo positivo porque é o Tribunal que tem a competência de decidir se um acto é legal ou ilegal.
José Ramos Horta referiu-se a esta questão em declarações ao JN Diário , quarta-feira (15/8), na sede da organização FOKUPERS, Díli.
«Desejo que a liderança da Fretilin apresente ao Tribunal de Recurso o caso da minha decisão considerada como inconstitucional e assim ficarei satisfeito», afirmou Ramos Horta.
Explicou que Timor-Leste tem o seu Tribunal, pelo que devemos respeitar a decisão do Tribunal sobre a ilegalidade de interpretação da Constituição, para que assim nos submetamos a essa decisão e se proceda à ratificação.
José Ramos Horta afirma que ele não é uma pessoa “recém-nascida”, já que ao longo de 27 anos estudou direito internacional público, não em Moçambique mas na América, no Curso de Mestrado, sobre a questão de Timor-Leste.
«Estudei muito bem a nossa Constituição e as Constituições de diversos países. Dialoguei com todos os partidos, antes de tomar a decisão, portanto não tomei uma decisão à toa», defendeu José Ramos Horta.
Acrescentou que na fase da sua vida de 24 anos de luta no exterior, quando defendia os direitos da nação de Timor-Leste, todos os assuntos eram estudados, planeados e executados, reflectindo sempre bem antes de tomar uma decisão.
terça-feira, agosto 28, 2007
Presidente Ramos Horta: “Quanto mais rápido, melhor”
Por Malai Azul 2 à(s) 07:12
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
5 comentários:
Se o Senhor Presidente é tão "letrado" sabe de certeza que nos Estados Unidos se "estuda" "common-law" e em Moçambique "civil law". Também sabe de certeza que em Timor-Leste o sistema legal é o "civil law"....
Constitucional ou não Senhor Presidente não é fácil que a comunidade internacional entenda porque é que o partido que ganha as eleições não foi convidado para formar governo.
Não é fácil também para o povo de Timor-Leste entender porque é que a vontade que manifestou nas urnas não é respeitada pelo Presidente da República!
Seja honesto com o seu povo Senhor Presidente!!
Nao e' facil para a sua cabecinha entender.
A maior parte dos timorenses aceitou a decisao do PR com a excecpcao dos radicais da Fretilin nos tres districtos do leste. Timor tem 13 distritos e somente 3 tem sido palco de maiores constestacoes.
Quanto a comunidade internacional, quem foi que lhe nomeou porta-voz da comunidade internacional?
Os paises democraticos com sistemas parlamentares percebem bem a decisao do PR. Quem nao percebe sao os 'juristas anonimos' da Fretilin e militantes radicais do 'mate bandeira hun'.
O primeiro anonimo e' um autentico palerma.
Para alem de ter identificado os dois diferentes sistemas judiciais nao pesca mais nada. Alias essa e' o usual comentario de quem quer dar a entender alguma coisa de lei quando na realidade nao percebe mesmo nada.
E' que nao vejo como a a interpretacao do Artigo 106 da constituicao tem alguma coisa a ver com a diferenca entre os dois sistemas judiciais.
"José Ramos Horta, afirma que, se o partido FRETILIN desejar apresentar uma notificação ao Tribunal contra a sua decisão relativamente à formação do Governo pela AMP, é algo positivo porque é o Tribunal que tem a competência de decidir se um acto é legal ou ilegal."
RH está sendo hipócrita com estas palavras, porque mostra um desprezo absoluto pelas decisões dos tribunais quando impede a captura de Reinado.
Lembro que também o recém-empossado Governo mostrou o mesmo desprezo pelos tribunais quando a sua Ministra da Justiça impediu a saída de Rogério Lobato do País. E não me lembro de nessa altura RH ter dado idêntico "conselho" à Ministra.
Como sempre, a máxima "faz o que eu digo, não faças o que eu faço" prevalece...
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