Jornal Nacional Semanário – 25 de Agosto de 2007 (colocado online a 27 de Agosto de 2007)
O Comandante das FALINTIL – Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiro-General Taur Matan Ruak, garante que as F-FDTL têm mantido o seu princípio fundamental, nos momentos difíceis até à data, cuidando da instituição F-FDTL e demonstrando a sua neutralidade, para continuar a servir bem no futuro.
O Comandante das F-FDTL referiu-se a este assunto no 3.º Congresso Nacional da Juventude de Timor-Leste, no Ginásio de Díli, sexta-feira (16/8).
«Temos de ter sucesso no plano importante que está a decorrer para que o povo possa conhecer as suas Forças», afirmou Taur Matan Ruak.
Matan Ruak explicou que «libertámos a nossa Pátria mas o papel das Forças Armadas é manter um princípio fundamental. No ano passado surgiu a crise e o valor das Forças Armadas foi bastante atingido. Quando fazemos uma retrospectiva para ter conhecimento, verificamos que não houve factos».
Portanto a maneira de as Forças Armadas poderem recuperar o seu prestígio é com certeza continuar a melhorar e a reforçar-se, afirmando-se como uma Força que sirva os interesses nacionais e contribua para o desenvolvimento nacional.
O Comandante das F-FDTL acrescentou que o papel das F-FDTL, na unidade nacional, no Estado de Direito Democrático da perspectiva do plano 20-20 será desenvolvido dentro de três fases. Em primeiro lugar, a luta pela independência. A instituição foi fundada na luta pela independência e as Forças Armadas assumem um papel na luta pela libertação. Este papel foi assumido quando as Forças Armadas começaram a afastar-se da política ou de qualquer partido político. Em 1977, as Forças Armadas começaram a apartidarizar-se. Na altura houve uma transformação política de um partido único para o sistema multipartidário. Isto significou, como uma consequência imediata, a apartidarização das Forças Armadas. Quando se afastam de qualquer partido, as Forças Armadas ganham um estatuto nacional, toda a gente as reconhece como entidade nacional, mesmo que reconheçam as Forças Armadas como uma Força que luta pela libertação e independência de Timor-Leste. Esta política é importante para guiar os timorenses a concentrarem-se num único objectivo, que é o da libertação da Pátria e levar Timor-Leste para uma independência total.
Taur Matan Ruak explicou que numa nação ou Estado de Direito Democrático que queira viver em paz, todos os seus cidadãos devem respeitar a Lei, incluindo as Forças Armadas. Porque um Estado de Direito Democrático sem Lei é complicado. A Lei é a base para orientar os nossos comportamentos segundo um caminho certo e transformando uma coisa informal em formal.
O papel das F-FDTL é fundamental. Não pode assegurar comportamentos de partidarismo, não pode envolver-se em actividades fora das Forças Armadas. A participação no desenvolvimento do país é fundamental e deve ser realizada pelas Forças Armadas. O primeiro objectivo é desenvolver os recursos das Forças Armadas, com o objectivo de se constituir uma Força Armada moderna e profissional. E procurar adaptar-se para participar na via do desenvolvimento.
terça-feira, agosto 28, 2007
Taur Matan Ruak: “F-FDTL mantêm-se neutrais ao serviço do Povo”
Por Malai Azul 2 à(s) 07:14
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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