EFE – 29 de Março de 2007
Díli - A Indonésia reabriu hoje a fronteira com o Timor-Leste, a pedido do Governo timorense, considerando que o ex-comandante rebelde Alfredo Reinado deixou de constituir uma ameaça à segurança nacional e para facilitar a movimentação antes das eleições presidenciais de 9 de Abril.
"O presidente timorense, Xanana Gusmão, disse que o ex-comandante Alfredo Reinado é um problema interno e em consequência a fronteira deveria ser reaberta para o bem dos dois povos", explicou aos jornalistas em Díli o embaixador da Indonésia, Sofwan.
O diplomata lembrou que a fronteira foi fechada em 26 de Fevereiro a pedido do Timor-Leste, depois de o major rebelde e seus homens assaltarem dois postos fronteiriços e roubarem as armas dos agentes.
Em entrevista coletiva em Díli, o chefe da Força de Estabilização Internacional (ISF, sigla em inglês), o general-de-brigada Malcolm Rerden, confirmou a posição de que "Reinado não representa mais uma ameaça significativa".
"Ele ficou reduzido a pequenos grupos com muito pouca mobilidade e apoio. A ISF, com o Governo do Timor-Leste e a ONU, pede a Reinado que se entregue e permita que o povo timorense solucione suas diferenças de maneira democrática e pacífica", disse.
O general australiano afirmou que, além da busca dos rebeldes, seus homens efetuam "operações de segurança em todos os distritos, em coordenação com o Governo e a UNMIT, para garantir um ambiente seguro durante a realização das eleições".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas criou a Missão Integrada no Timor-Leste (UNMIT, sigla em inglês) em Agosto de 2006, para ajudar aos timorenses a restabelecer a ordem. São 1.608 policiais e 34 militares.
Reinado foi um dos 599 militares expulsos do Exército no ano passado por exigir melhores condições trabalhistas.
quinta-feira, março 29, 2007
Indonésia reabre fronteira com o Timor-Leste após um mês
Por Malai Azul 2 à(s) 20:20
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Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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