sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Ramos-Horta says he'll seek East Timor presidency

Singapore, February 22 (Reuters) - Jose Ramos-Horta, the Nobel Peace Prize winner who took over as East Timor's prime minister last year, said on Thursday he would run for the presidency in an election due in April, Al Jazeera English reported.

"After a lot of hesitation, I have decided to run for the presidency," Ramos-Horta told the Qatar-based broadcaster in an interview. "I will announce it shortly. Many people have come to me, barefoot, illiterate from around the country, some without even my agreement began collecting signatures for me," the premier added.

President Xanana Gusmao said this month the tiny Asia-Pacific nation would vote for a new leader on April 9 as it seeks to heal divisions and entrench political stability after last year's chaos and violence.

Gusmao, a widely respected former rebel fighter elected president at the nation's independence in April 2002, has repeatedly said he would not run again.

Australia led a force of 3,200 foreign peacekeepers to East Timor in late May 2006 after it descended into chaos following the sacking of 600 mutinous soldiers.

Sporadic gang-related violence has continued in the Asia-Pacific region's youngest country, which has been plagued by poverty and high youth unemployment since independence.

"I have consulted with my president, Xanana Gusmao, consulted with the bishops and I have decided to accept the burden," said Ramos-Horta, according to a transcript of his interview providedby Al Jazeera English.

"But if the people in their centuries-old wisdom decide to vote for someone else, there are plenty of candidates right now ... if the people in their centuries-old wisdom decide to vote for any of them other than me I will probably be the only candidate in the world for any job who will celebrate my electoral demise," he added.

Then East Timor's foreign minister, Ramos-Horta took over as prime minister after Mari Alkatiri, broadly blamed for the civil violence, stepped down on June 26, 2006.

The territory of around 1 million people voted in a 1999 referendum for independence from Indonesia, which annexed it after Portugal ended its colonial rule in 1975.

It became fully independent in 2002 after a period of U.N. administration.

2 comentários:

Anónimo disse...

E foram também os bispos que o aconselharam a dar a notícia a Timor e ao mundo via Al Jazeera?

Anónimo disse...

Tradução:
Ramos-Horta diz que vai tentar a presidência de Timor-Leste
Singapure, Fevereiro 22 (Reuters) - José Ramos-Horta, o vencedor do Nobel da Paz que tomou o cargo de primeiro-ministro de Timor-Leste no ano passado, disse na Quinta-feira que concorrerá à presidência numa eleição agendada para Abril, relatou a Al Jazeera em Inglês.

"Depois de muita hesitação, decide concorrer à presidência," disse Ramos-Horta à televisão com base no Qatar, numa entrevista. "Anunciarei isso dentro de pouco tempo. Muita gente tem vindo ter comigo, descalços, analfabetos, de todo o país, alguns mesmo sem o meu acordo começaram a recolher assinaturas para mim," disse o prieiro-ministro.

O President Xanana Gusmão disse este mês que a pequena nação da Ásia-Pacífico votará para um novo líder em 9 de Abril dado que tenta curar divisões e entrincheirar a estabilidade política depois do caos e violência do ano passado.

Gusmão, um antigo guerrilheiro alargadamente respeitado, eleito presidente na independência da nação em Abril de 2002, tem dito repetidamente que não quer concorrer outra vez.

A Austrália liderou uma força de 3,200 tropas estrangeiras para Timor-Leste em fim de Maio de 2006 depois de ter caído no caos no seguimento do despedimento de 600 soldados amotinados.

Violência esporádica relacionada com gangs tem continuado no mais jovem país da região da Ásia-Pacífico, que tem sido atormentada pele pobreza e por um alto desemprego juvenil desde a independência.

"Consultei o meu presidente, Xanana Gusmão, consultei os bispos e decide aceitar o peso," disse Ramos-Horta, de acordo com uma transcrição da sua entrevista na Al Jazeera em Inglês.

"Mas se as pessoas na sua sabedoria de séculos votar noutra pessoa qualquer, há bastantes candidates agora ... se as pessoas na sua sabedoria de séculos decidir votar nalgum dos outros em vez de em mim, serei provavelmente o único candidato no mundo a qualquer cargo que celebrará a minha derrota eleitoral," acrescentou.

Então ministro dos estrangeiros de Timor-Leste, Ramos-Horta tomou (o cargo) de primeiro-ministro depois de Mari Alkatiri, alargadamente acusado da violência civil, sair em 26 de Junho de 2006.

O território de cerca de 1 milhão de pessoas votou num referendo em 1999 a independência da Indonésia, que o anexou depois de Portugal ter terminado o seu domínio colonial em 1975.

Tornou-se totalmente independente em 2002 depois de um período de administração da ONU.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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