sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Comissão entrega relatório sobre discriminação nas Forças Armadas

Díli, 22 Fev (Lusa) - A Comissão de Notáveis, criada para investigar a alegada discriminação no seio das Forças Armadas timorenses, entregou hoje o seu relatório final ao primeiro-ministro, José Ramos-Horta, mas as conclusões ainda não são conhecidas.

O porta-voz da comissão, padre António Gonçalves, limitou-se a dizer qu e "a conclusão geral é positiva" e pediu que as pessoas leiam o documento "do pr ncípio ao fim, antes de fazerem comentários". A comissão foi criada após os acontecimentos graves de Abril e Maio de 2006, na sequência da exoneração das Falintil-Forças Armadas de Timor-Leste (F-F DTL) de quase 600 signatários de uma petição contra a discriminação no seio das forças armadas.

A petição dos soldados foi entregue ao Presidente da República, Xanana Gusmão, no início de Janeiro. Em Fevereiro, os signatários abandonaram os seus quartéis e em Março de 2006 foram exonerados pelo chefe do Estado-Maior das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak.

O relatório da Comissão de Notáveis tem 67 páginas e uma dezena de volumes de anexos, que incluem o material relativo a 18.460 respostas obtidas durante vários meses pelos comissários.

O primeiro-ministro recebeu o relatório em seis cópias que se destinam ainda à Presidência da República, ao Parlamento ao Tribunal de Recurso e aos bispos de Díli e de Baucau.

José Ramos-Horta explicou que só fará comentários ao relatório após o d ocumento ter sido discutido em Conselho de Estado e em Conselho Superior de Defesa e Segurança.

PRM-Lusa/Fim

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas por que carga de água é que para tudo e alguma coisa têm que entrar sempre "os bispos de Díli e de Baucau"? É porventura TL uma sucursal do Vaticano?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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