sexta-feira, fevereiro 23, 2007

An Australian soldier serving in East Timor has shot dead a civilian

ABC Radio Australia
Last Updated 23/02/2007, 17:42:07 Select text size:

Our reporter in Dili, Sean Dorney, says the Australian soldier, who is with the International Stabilisation Force in East Timor, was carrying out an operation at the refugee camp just near the Dili airport this morning.

The spokesman for the International Stabilisation Force, Australian Squadron Leader Ivan Benitez, says the soldiers were attacked and one responded by shooting, which resulted in an East Timorese man being killed.

Squadron Leader Benitez says the rules of engagement allow soldiers to defend themselves.

He says the International Stabilisation Force will conduct an internal investigation and fully cooperate with United Nations police investigating the incident.

The United Nations police have arrested more than 140 East Timorese in the past few days.

There have been numerous stone-throwing attacks on Dili's main roads, with the principal targets appearing to be United Nations vehicles.

Peacekeeping mission extended

Meanwhile, the United Nations Security Council has voted to keep peacekeepers in East Timor for another 12 months, following a recent upsurge in gang violence.

An outbreak of violence in May last year - sparked by former prime minister Mari Alkatiri's decision to sack soldiers - prompted East Timor to seek the deployment of Australian-led foreign peacekeepers and UN police.

Further unrest in recent months has led the 15-member council to vote unanimously to extend the mission of more than 1,000 police until February next year.

The extension had been supported by UN Secretary General, Ban Ki-Moon and East Timor's current prime minister, Jose Ramos-Horta.

Dr Ramos-Horta had pleaded with the UN on February 12 to extend the mission and deploy more police, preferably Portuguese.

The Security Council has authorised an extra 140 police for East Timor, ahead of the presidential elections in April, and parliamentary elections in June.

It says the elections will be a significant step in strengthening democracy.

The UN spokeswoman in Dili, Allison Cooper, says the UN announcement will deliver a sense of confidence to the people.

"Obviously in any post-conflict country, the extension of a UN peacekeeping mandate is some kind of guarantee of increased security in that region," she said.

She says it is hoped Australian and New Zealand Troops working to protect the UN Mission will stay on.

"I can't talk on behalf of what they are doing, but I do believe that they've got no plans to pull out in the immediate future, because they will be providing back up support during the election," she said.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Um soldado Australiano a servir em Timor-Leste matou à bala um civil
ABC Radio Australia
Última actualização 23/02/2007, 17:42:07

O nosso repórter em Dili, Sean Dorney, diz que o soldado Australiano, que está com a Força Internacional de Estabilização em Timor-Leste, estava numa operação no campo de deslocados perto do aeroporto de Dili esta manhã.

O porta-voz da Força Internacional de Estabilização, o líder do Esquadrão Australiano Ivan Benitez, diz que os soldados foram atacados e um respondeu disparando, do que resultou a morte de um Timorense.

O líder do Esquadrão Benitez diz que as regras de engajamento permitem que os soldados se defendam eles próprios.

Diz que a Força Internacional de Estabilização conduzirá uma investigação interna e que cooperará totalmente com a polícia da ONU a investigar o incidente.

A polícia da ONU prendeu mais de 140 Timorenses nos últimos dias.

Tem havido numerosos ataques à pedrada nas principais estradas de Dili, parecendo que o alvo principal são os veículos da ONU.

Missão prolongada

Entretanto o Conselho de Segurança da ONU votou para manter os capacetes azuis em Timor-Leste por mais 12 meses, depois de um recente aumento da violência de gangs.

Um rebentamento de violência em Maio do ano passado – desencadeada pela decisão do antigo primeiro-ministro de despedir soldados – levou Timor-Leste a procurar o destacamento de tropas estrangeiras lideradas pelos Australianos e por polícias da ONU.

Mais distúrbios em meses recentes levou a que o Conselho de 15 membros votasse por unanimidade prolongar a missão de mais de 1,000 polícias até Fevereiro do próximo ano.

O prolongamento foi apoiado pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon e pelo corrente primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta.

O Dr Ramos-Horta tinha pedido à ONU em 12 de Fevereiro para prolongar a missão e destacar mais polícias, de preferência Portugueses.

O Conselho de Segurança autorizou 140 polícias extras para Timor-Leste, antes das eleições presidenciais em Abril, e das eleições parlamentares em Junho.

Isto diz que as eleições serão um passo significativo no reforço da democracia.

A porta-voz da ONU em Dili, Allison Cooper, diz que o anúncio da ONU dá um sentido de confiança às pessoas.

"Obviamente em qualquer país (numa situação de) pós-conflito, o prolongamento de um mandato de capacetes azuis da ONU é uma espécie de garantia para aumentar a segurança nessa região," disse.

Diz que tem esperança que as tropas Australianas e da Nova Zelândia a trabalhar para proteger a Missão da ONU se mantenham.

"Não posso falar em nome do que estão a fazer, mas acredito que não têm planos para se irem embora no futuro imediato, porque durante as aleições darão apoio de retaguarda," disse.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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