sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Peacekeeper kills E Timor refugee

BBC
Friday, 23 February 2007

An Australian peacekeeper has shot dead an East Timorese civilian during a clash near the capital, Dili.
The soldier was reportedly defending himself, after being attacked with steel arrows at a refugee camp.


There has been a recent resurgence of street violence in East Timor, and more unrest is feared in the run-up to presidential elections in April.

Canberra has 800 troops in the country, part of an international force brought in after factional fighting last year.

Election fears

The clash happened on Friday morning at a camp near Dili's Comoro airport.

"During the incident, an ADF (Australian Defence Force) soldier was attacked with steel arrows, which are potentially lethal weapons," the Australian military said in a statement.

"He defended himself by shooting the attacker, resulting in the death of one Timorese national."

The ADF said it regretted any incident involving the loss of life, and added that the shooting was being investigated.

However a refugee spokesman said the violence happened when Australian soldiers tried to arrest people guarding a camp.

"They resisted by throwing rocks at the Australian soldiers, who responded with shots and came inside the camp using an armoured vehicle," Jose da Costa told Reuters news agency.

Australia has recently warned of the possibility of increased violence in the run-up to presidential elections in April.

In a statement, it said that areas around the airport and camps for internally displaced people could be particularly dangerous.

The presidential poll will be East Timor's first since it achieved independence in 2002, after 24 years of often brutal rule from Jakarta.

Gang violence

The country was blighted by serious street violence last year, sparked by the sacking of 600 soldiers in March.

This led to ethnic and gang violence which left at least 21 people dead, and caused tens of thousands of people to flee from their homes.

Mari Alkatiri resigned from his post as prime minister due to the turmoil, and was replaced by Jose Ramos-Horta.

The unrest prompted a call by East Timor's government for international peacekeepers, led by Australia, to help restore order.

On Thursday the UN Security Council voted to keep the UN Integrated Mission in East Timor (UNMIT) peacekeepers in the country for another 12 months.

The 15-nation council also approved the addition of another 140 police to the force, ahead of the presidential poll.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Tropa estrangeira mata deslocado em Timor-Leste
BBC
Sexta-feira, 23 Fevereiro 2007

Um soldado Australiano matou à bala um civil Timorense durante um confronto perto da capital, Dili.
Foi relatado que o soldado se auto-defendia, depois de ter sido atacado com setas de ferro num campo de deslocados.

Tem havido uma ressurgência recente de violência de rua em Timor-Leste, e receia-se mais distúrbios na corrida para as eleições presidenciais em Abril.

Canberra tem 800 tropas no país, parte de uma força internacional destacada depois da luta faccional no ano passado.

Receios das eleições

O confronto aconteceu na Sexta-feira de manhã num campo perto do aeroporto de Dili em Comoro.

"Durante o incidente, um soldado das ADF (Forças de Defesa Australianas) foi atacado com setas de ferro, que são potencialmente armas letais," disse numa declaração as forças militares Australianas.

"Defendeu-se a ele próprio disparando contra o atacante, resultando na morte de um nacional Timorense."

A ADF disse que lamentam qualquer incidente que envolva a perda de vidas, e acrescentou que os disparos estavam a ser investigados.

Contudo um porta-voz dos deslocados disse que a violência aconteceu quando soldados Australianos tentaram prender pessoas que guardavam um campo.

"Resistiram atirando pedras aos soldados Australianos que responderam com tiros e entraram no campo usando um veículo blindado," disse José da Costa à agência de notícias Reuters.

A Austrália avisou recentemente da possibilidade do aumento da violência na corrida para as eleições presidenciais em Abril.

Numa declaração, disse que áreas à volta do aeroporto e campos de deslocados podiam ser (zones) particularmente perigosas.

As eleições presidenciais serão as primeiras desde que Timor-Leste alcançou a independência em 2002, depois de 24 anos de governação muitas vezes brutal por Jacarta.

Violência de gangs

O país sofreu desde o ano passado com violência séria nas ruas, desencadeada pelo despedimento de 600 soldados em Março.

Isto levou a violência étnica e de gangs que deixaram pelo menos 21 mortos, e levaram a que dezenas de milhares de pessoas fugissem das suas casas.

Mari Alkatiri resignou do seu cargo de primeiro-ministro devido ao turbilhão e foi substituído por José Ramos-Horta.

Os distúrbios levaram o governo de Timor-Leste a pedir tropas internacionais, lideradas pela Austrália, para ajudar a restaurar a ordem.

Na Quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU votou para manter a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) por mais 12 meses.

O Conselho das 15 nações também aprovou mais uma força de 140 polícias adicionais, antes das eleições presidenciais.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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