http://www.semanario.tp/nacional%201.htm
JNSemanário
Editorial
Eleições
A marcação das eleições, do seu calendário é um imperativo consagrado na constituição da República e que se esperava. A decisão, tomada pelo Presidente da República, ao marcar as Presidenciais para o início de Abril, cumpre com o “calendário” constitucional. Porém, a possibilidade de apenas anunciar o calendário paras a Legislativas depois da realização das Presidenciais pode violar o consagrado na Constituição. Sabemos que a Lei magna determina o prazo em dias depois do anúncio, a partir do decretado pelo Presidente da República, o que levará as Legislativas sempre para além dia 20 de Maio deste ano de Cristo.
O país está com um Governo de gestão, a prazo e muito foi anunciado que era meramente um Executivo de 9 meses. Pois bem, nove meses passam depressa como podemos facilmente constatar. As eleições fundamentais devem ser todas executadas e não se arranjar desculpas para protelar a realização das mesmas. A futura composição parlamentar tem de ficar definida em tempo útil, assim como a formação do terceiro governo constitucional. As Legislativas têm de ser realizadas dentro do período previsto por Lei, não vale arrastar mais, pois se temos capacidade para executar o escrutínio Presidencial, então sabemos que estamos preparados para as Legislativas. Sabemos que quem de razão não deixará que se cometam atrasos estranhos ao processo que se pretende regular e o mais transparente possível.
Palácio do Governo ou “Palapasso”?
Pela sua localização e importância, deve o palácio do Governo apresentar condições de dignidade e com dignidade. Tudo tem um tempo e o da casa tradicional em frente à fachada do palácio do Governo já terminou. Aquela casa ficará histórica pelo momento ali vivido, mas acabou o seu papel.
Construir a mesma dignificou a nossa história e honrou as nossas raízes, contudo, neste momento mantém apenas um aspecto de pouca dignidade para aquele que é o edifício do Governo.
O Palácio do Governo não pode ser o “PalaPaço”. Só resta saber quanto tempo mais a aquela edificação ali vai estar e as razões para a situação. Será que depois de construído e pago falta agora verba para o desmontar? Esperemos que não.
Filipinas e Brunai
Vão explorar, a convite do Governo, petróleo no nosso país. Assim reza notícia da Agência LUSA, com declarações de responsáveis das Filipinas, como resultado de conversas tidas com o primeiro-ministro em Cebu por ocasião da Cimeira da ASEAN. Parece que terão sido introduzidas alterações à Lei dos Petróleos no que toca à atribuição dos blocos disponíveis. Foram entregues 6 em concurso internacional, sobraram 5. Agora com esta oferta, segundo os filipinos, sobram 4. Será que vamos oferecer um à Indonésia, outro à Austrália, outro à China e por fim, o último, a Portugal?
Entrevista
Coerente Mário carrascalão presidente do PSD. Realista mesmo. Identifica-se preparado para o cargo de Primeiro-Ministro mesmo com a idade que já conta. Esta é a demonstração de sentido de dever e de consagração aos mais velhos. Vai ser uma luta honrada e digna. Contudo, estamos mais em acreditar que Mário Carrascalão estará nas Presidenciais. Porém, por norma, só se pode e deve estar disponível para um de dois cargos – Presidente ou Primeiro-Ministro. Estar disponível para os dois pode ser mal-entendido. No entanto, registamos pela positiva esta demonstração de responsabilidade nacional do presidente do PSD.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Editorial JN Semanário
Por Malai Azul 2 à(s) 01:41
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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