Bloomberg.com
By Ed Johnson
Nov. 9 (Bloomberg) -- Security in East Timor's capital, Dili, remains tense several months after civil unrest prompted the deployment of international peacekeepers, Prime Minister Jose Ramos-Horta said.
Gangs of youths, ``with motives more criminal than political,'' are causing disturbances in the city, Ramos-Horta said today in a speech reviewing his first 100 days in office.
``The government believes that these criminal organizations are being supported by other people with clear objectives, determined to undermine the authority of the state,'' he added.
Violence erupted in East Timor, which lies about 500 kilometers (310 miles) north of Australia, in March after former Prime Minister Mari Alkatiri dismissed 600 soldiers for deserting. Clashes between security forces escalated into fighting between armed gangs, killing 37 people and forcing 155,000 people, or 15 percent of the population, from their homes. Some 2,500 peacekeepers from Australia, New Zealand, Portugal and Malaysia were deployed to restore order.
A United Nations report published Oct. 17 blamed Alkatiri's government for much of the unrest and said that two members of his cabinet had illegally distributed weapons to civilians.
``The worst moments have passed,'' said Ramos-Horta, who became prime minister in July following Alkatiri's resignation. Security in most of the country ``has evolved in a very positive fashion,'' he added, according to a transcript of his speech e- mailed from his office.
Refugee Camps
About 70,000 people still live in refugee camps in the countryside, while the number of people in camps in Dili has dropped from 65,000 to 23,000, the prime minister said.
Ramos-Horta, a Nobel Peace Prize winner, said he will ask parliament to ratify a treaty with Australia that splits royalties from Woodside Petroleum Ltd.'s Sunrise gas field in the Timor Sea. The accord will provide revenue of about $4 billion over the project's life.
``This treaty serves the best interests of our country and once ratified will allow the development of the Greater Sunrise, the resources of which will guarantee economic independence and national prosperity,'' he added.
The country of about 1 million people voted for independence in 1999 following a 24-year occupation by Indonesia and became independent in May 2002.
The UN has been operating in East Timor since 1999, and is helping organize elections scheduled for next year. The UN Security Council in August unanimously approved a new peacekeeping mission of as many as 1,608 police for East Timor.
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quinta-feira, novembro 09, 2006
Security in East Timor's Dili Remains `Tense,' Ramos-Horta Says
Por Malai Azul 2 à(s) 17:22
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
A segurança em Timor-Leste mantém-se `Tensa,' diz Ramos-Horta
Bloomberg.com
Por Ed Johnson
Nov. 9 (Bloomberg) – A segurança na capital de Timor-Leste, Dili, mantém-se tensa vários meses depois do desassossego civil que desencadeou o destacamento de tropas internacionais, disse o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta.
Gangs de jovens, ``com motives mais criminosos do que políticos,'' estão a crier distúrbios na cidade, disse hoje Ramos-Horta num discurso sobre os seus primeiros 100 dias no gabinete.
``O governo acredita que essas organizações criminosas estão a ser apoiadas por outra gente com objectivos claros, determinados a minar a autoridade do Estado,'' acrescentou.
A violência irrompeu em Timor-Leste, que está localizada a cerca de 500 quilómetros (310 milhas) do norte da Austrália, em Março depois do antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter demitido 600 soldados por terem desertado. Confrontos entre forças de segurança escalaram em lutas entre gangs armadas, matando 37 pessoas e forçando 155,000 pessoas, ou 15 por cento da população, das suas casas. Cerca de 2,500 tropas da Austrália, Nova Zelândia, Portugal e Malásia foram destacadas para restaurar a ordemr.
Um relatório da ONU publicado em 17 de Outubro culpou o governo de Alkatiri por muito do desassossego e disse que dois membros do seu gabinete tinham distribuído ilegalmente armas a civis.
``Os momentos piores passaram,'' disse Ramos-Horta, que se tornou primeiro-ministro em Julho depois da resignação de Alkatiri. A segurança na maior parte do país ``evoluíu de forma muito positiva,'' acrescentou, de acordo com a transcrição do seu discurso enviado do seu Gabinete por e-mail.
Campos de deslocados
Cerca de 70,000 pessoas continuam a viver em campos de deslocados no campo, enquanto que o número de pessoas nos campos em Dili caiu de 65,000 para 23,000, disse o primeiro-ministro.
Ramos-Horta, um vencedor do Nobel da Paz, disse que pedirá ao parlamento para ratificar um tratado com a Austrália que divide as royalties da Woodside Petroleum Ltd do campo de gás Sunrise no Mar de Timor. O acordo providenciará rendimentos de cerca de $4 biliões durante a vida do projecto.
``Este tratado serve os melhores interesses dos nossos países e uma vez ratificado permitirá o desenvolvimento da Greater Sunrise, os recursos da qual garantirão a independência económica e a prosperidade nacional,'' acrescentou.
O país de cerca de 1 milhão de pessoas votou pela independência em 1999 depois duma ocupação de 24 anos pela Indonésia e tornou-se independente em Maio de 2002.
A ONU tem estado a operar em Timor-Leste desde 1999, e está a ajudar a organizar as eleições agendadas para o próximo ano. O Conselho de Segurança da ONU em Agosto aprovou por unanimidade uma nova missão de manutenção da paz para Timor-Leste com 1,608 polícias.
"The government believes that these criminal organizations are being supported by other people with clear objectives, determined to undermine the authority of the state."
Ramos Horta, citado por Ed Johnson em www.bloomberg.com
Esta declaração de Ramos Horta vem confirmar a "teoria da conspiração", segundo a qual os distúrbios efectuados pelos bandos de jovens não se devem a má educação, mas a manipulação por determinadas pessoas ou forças, com o objectivo de enfraquecer a autoridade do Estado.
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