quinta-feira, agosto 24, 2006

País precisa mais de força policial do que força de paz - PM

Díli, 24 Ago (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, disse hoje no Parlamento que Timor-Leste "precisa mais de uma força policial do que uma força de paz", devido à disponibilidade da Austrália em manter-se no paí s até Dezembro.

Ao intervir numa sessão extraordinária do Parlamento timorense destinad a a debater a crise do país e a próxima missão das Nações Unidas, Ramos-Horta ex plicou que o Governo australiano "está disponível para manter militares em Timor -Leste até Dezembro, se o Governo timorense quiser", razão porque não é necessár io concluir já a questão militar da próxima missão da ONU.

"Podemos adiar essa discussão até Outubro", disse Ramos-Horta justifica ndo que não haverá um vazio de actuação de uma força militar pela disponibilidad e manifestada pelos australianos.

Sexta-feira passada, o Conselho de Segurança da ONU adiou por uma seman a a votação da resolução sobre a nova missão das Nações Unidas em Timor-Leste, p or falta de acordo sobre o controlo da respectiva componente militar, reivindica do pela Austrália.

Ramos-Horta esteve hoje no Parlamento depois de se ter deslocado quarta -feira a Jacarta para participar num fórum da Associação das Nações do Sudeste A siático (ASEAN).

Em Jacarta, Ramos-Horta encontrou-se com o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros Nur Hassan Wiraju da, a quem fez "um ponto da situação política e social" em Timor-Leste, segundo comunicado do seu gabinete.

Na sessão parlamentar, que demorou pouco mais 90 minutos, o chefe do Go verno de Timor-Leste recordou que as próximas eleições devem "ser organizadas po r um órgão independente que assuma também a fiscalização do acto eleitoral".

Ramos-Horta garantiu ainda aos deputados que entre o Governo e a Presid ência da República "existe uma grande coordenação" e que o Conselho de Estado en tendeu que não seria necessário prorrogar as medidas de excepção de segurança qu e tinham sido aplicadas em Maio.

O primeiro-ministro timorense aproveitou também para explicar aos deput ados o processo de reactivação da Polícia Nacional e os objectivos da comissão d e avaliação daquela força, já aprovada em Conselho de Ministros.

Garantiu também que toda a legislação referente às Forças de Defesa ser á em breve aprovada pelo Governo e será submetida à análise e votação dos deputa dos durante o mês de Outubro.

Aos deputados, Ramos-Horta garantiu ainda que o Governo está "preocupad o" com a situação dos deslocados, aos quais "irá continuar a prestar assistência humanitária", ao mesmo tempo que fará o "possível para que estes regressem às s uas casas antes do tempo da chuva", entre o final do ano e o início de 2007.

"O Governo irá implementar um plano de construção de habitações para os mais necessitados", disse, salientando que entre as causas da crise no país tam bém estiveram os problemas sociais e económicos de Timor-Leste.

JCS.

18 comentários:

Anónimo disse...

[Aos deputados, Ramos-Horta garantiu ainda que o Governo está "preocupad o" com a situação dos deslocados, aos quais "irá continuar a prestar assistência humanitária", ao mesmo tempo que fará o "possível para que estes regressem às s uas casas antes do tempo da chuva", entre o final do ano e o início de 2007.]

Pois pare de se preocupar e comece a tomar medidas SÉRIAS. As pessoas querem lá saber de voltar antes ou depois do tempo das chuvas, o importante é que haja segurança garantida.

Anónimo disse...

Então três meses depois, o PM Ramos-Horta, diz com toda a candura que TL "precisa mais de uma força policial do que uma força de paz" e com o argumento de a Austrália estar disponível para se manter até Dezembro, quando há precisamente três meses, à revelia do governo acertou com a Austrália a entrada de 3000 militares a quem foi dada plenos poderes a nível da segurança interna do país e obrigando ao acantonamento das F-FDTL e ao desarmamento da PNTL?

Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Eu lembro-me da entrada épica dos australianos com blindados e helicópteros; lembro-me dos Australianos a invadirem o Parlamento Nacional e o Tribunal quando foi da tomada de posse dos novos juízes; lembro-me deles a fazerem de segurança aos “manifestantes” xananistas e do Tara, lembro-me deles a empatarem e a revistarem a manifestação da Fretilin, e na “heróica” cerimónia em Maubisse da entrega das armas do bando do Alfredo e noutras tantas cerimónias que até meteram teatralizações de Railos e bispos e o inefável Ramos-Horta mais o enviado do presidente da Comissão Europeia.

E principalmente lembro-me que foi já com eles no terreno que mais de 900 casas, repartições públicas e sedes da Fretilin foram queimadas e que o número de deslocados triplicou. E que Xanana fez a chantagem sobre Alkatiri que levou à sua substituição por Ramos-horta.

E depois deste caos, ainda o PM Ramos-Horta quer que eles fiquem mais quatro meses quando isso contraria a proposta do Secretário-Geral da ONU que só pretende uma pequena força militar (350), sob o controlo da ONU? Porque carga de água? Alguém é capaz de esclarecer, s.f.f? è que por questão de segurança não será porque a Missão da ONU prevê a vinda de 1600 polícias internacionais.

É que parece-me que a manutenção dos Australianos por mais quatro meses ao abrigo do tal acordo bilateral Ramos-Horta/Xanana é uma desnecessária desconsideração às F-FDTL e uma ofensa gratuita contra a hierarquia militar.

Parece que afinal ainda falta é concluir o golpe, levar à remoção do Comandante-General. Será isto que está na ideia de Xanana/Ramos-Horta neste prolongar por mais uatro meses da estadia dos Australianos?

Anónimo disse...

A mim o que me chateia mesmo, é terem queimado sedes da FRETILIN. Agora o resto....

Esta imbecil é de ir às lágrimas. Pôe as sedes de um partido ao mesmo nível de uma casa de habitação e de uma repartição pública.

"lembro-me deles a empatarem e a revistarem a manifestação da Fretilin"

Não viu a mesma coisa ser feita nas outras manifestações entre Tibar e Comoro?

Porque é que a manifestação da FRETILIN havia de ter tratamento diferenciado em termos de controlo de segurança?

Este facciosismo....

Sem concordar com a manutenção das forças australianas fora do "capacete azul" da ONU, percebo que o PM tenha urgência em ver 1600 polícias no território o mais breve possível.
Estará a ceder à chantagem, mas por vezes é preciso ser pragmático.

É claro que eu percebo o que os australianos pretendem.
Querem manter a capacidade aérea dos Blackhawks, mas não querem ceder o seu controlo tactico à ONU.
A razão é facilmente explicável.
Trata-se de um helicóptero de ataque extremamente evoluído e principalmente com capacidade de visão noturna. Isto é, pode ser operado completamente às escuras tornando-se dificil detectar a sua posição exacta. Esta capacidade dá às forças australianas, "olhos" que mais ninguém tem no teatro de operações que obviamente não querem partilhar.
Já no tempo da UNTAET, estes meios estavam fora do controlo tactico da ONU e criaram problemas várias vezes, sobrevoando posições militares portuguesas durante a noite sem para tal estarem autorizados. e várias incursões destes helicópteros foram detectadas no sector sob comando português pelos Alouettes da força aérea portuguesa. A consequência foi mandarem embora os alouettes assim que puderam.

Agora, inferir a partir disto, que a crise foi provocada pela Austrália sem provas irrefutáveis, é de uma demagogia ilimitada.

Uma coisa é quererem ter mais "olhos" que as restantes forças, outra é serem os provocadores da crise e da continuação da instabilidade.
Sejamos sérios.

Anónimo disse...

Qual cede de FRETELIN que foi queimada? Aquele acontecimento em ermera foi uma invencao. Os Jornalista, incluindo o Monistro da Justica foram confirmar e viram que era uma casa ao lado da sede.

Anónimo disse...

Anónimo das 8:30:36 AM: explique s.f.f. porque é que o governo de TL só pediu ajuda em 24 de Maio, mas já há três semanas três barcos de guerra Australianos rondavam as águas territoriais carregados de tropas e material de guerra? Isto para si não é uma evidência de que forçaram “eventos” para desembarcarem logo a 25 de Maio?

Anónimo disse...

Anónimo das 3:25:53 PM: deixo-lhe duas notícias que explicam as sedes que eles queimaram, uma em 8, outra em 28 de Junho já portanto com 3000 tropas Australianas no terreno:

1 - Incendiadas sede da Fretilin em Ermera e casa de vice-coordenador
Díli, 08 Jun (Lusa) - A sede da Fretilin em Nuntali, cerca de 40 quilóm etros para sudoeste de Díli, e a casa do vice-coordenador do partido em Ermera f oram queimadas na noite de quarta-feira, disse hoje à Lusa um deputado do partid o.

Jacinto Maia explicou à Lusa que os incidentes ocorreram cerca das 23:0 0 de quarta-feira (hora local), quando um grupo de homens, alguns deles armados, atacou os dois locais, incendiando primeiro a casa do vice-coordenador do parti do e, posteriormente, a sede da Fretilin.
"Dispararam várias rajadas de tiros e destruíram viaturas do vice-coord enador, incendiando depois a sede", disse o deputado, garantindo que a população recolheu balas usadas no ataque e "outras provas". (…)

2- 120 GNR fazem 7 detenções. Milhares de polícias e militares australianos fazem... 6.

13 detidos nos actos de violência registados hoje

Díli, 28 Jun (Lusa) - Treze pessoas foram detidas no âmbito dos confrontos e saques verificados registados hoje em Díli, em que há a registar incêndios que destruíram pelo menos seis casas e duas lojas.

Os actos de violência ocorreram sobretudo no centro da cidade, embora se tenham iniciado logo de manhã (hora local) junto à rotunda de Comoro, com a destruição pelo fogo de três casas, entre as quais a sede da Fretilin, partido governamental, do "suco" (aldeia) de Comoro. (…)

Anónimo disse...

E ela a dar-lhe com as sedes da FRETILIN.

900 casas, vários edifícios governamentais e 1 sede da FRETILIN (afinal, parece que em Ermera houve engano).

E esta fulana continua a mencionar as sedes como se fossem templos sagrados onde vivessem famílias inteiras.

O pedido oficial para que a Austrália intervisse (pedido conjunto que partiu do Governo, Parlamento e PR) foi a 24 de Maio. Mas tal como o pedido a Portugal, já estava nos canais diplomáticos quase 2 semanas antes e já era falado em Timor quase 3 semanas antes.

A instabilidade crescente já tinha tido início em Fevereiro.

Tendo em conta a proximidade e o carácter expedicionário das ADF, contrariamente ao exército português, por exemplo, que é de base territorial, é natural que se tenham aprontado em muito pouco tempo.

Se já tinham indicações de que as suas forças iriam ser pedidas antes dos restantes países, não sei. O governo que esclareça isso.

Agora inferir daí que que a instabilidade que começou em Fevereiro com a crise dos quase 600 soldados foi provocada pela Austrália é de uma imbecilidade atroz.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:20:40 PM:
Crise em Fevereiro com 600 soldados? Informe-se melhor que em Fevereiro nem aos duzentos chegavam. E segundo o Xanana, nessa altura nem havia crise nenhuma, aliás foi mesmo por isso que ele foi a Portugal à tomada de posse do novo PR.

Anónimo disse...

Queimadas sedes da Fretilin? Ou a casa de algum fretilin a funcionar como sede? De qualquer forma e crime queimar casas mas possivelmente o ocupante ou dono era daqueles que ja com armas andava a ameacar a populacao?

Anónimo disse...

Sempre a negar a realidade, não é Anónimo das 12:16:50 AM? Não seja tão faccioso. Admita que o seu PR e o seu PM estão muito muito mais inclinados para a defesa dos interesses Australianos do que para a defesa dos interesses do seu país e que por isso precisam das tropas Australianas aí a protegê-los. Que vergonha!

Anónimo disse...

Pois é, só falta explicar quem controla os gangs que mantêm a instabilidade e a violência.

Dizia-se aqui neste blogue que eram lacaios do Tara, Lasama, Xanana e RH a soldo dos australianos.

Afinal andam a atacar especificamente polícias australianos.

Não era suposto estarem do mesmo lado?

Em que ficamos?
Alguém explica?

Anónimo disse...

As declarações do PM são, no mínimo, contarditórias. Ainda há umas semanas atrás o próprio PM achava necessário o envio dum contingente de "capacetes azuis" da ONU numa missão de manutenção da paz em TL. Mais tarde, ainda há uma semana atrás, a resolução sobre a nova missão ficoi adiada devido a questões relacionadas com a estrutura e a liderança de uma força militar, agora o PM veio a declarar que o que TL precisa, afinal, não é de uma força militar, mas, sim, duma força policial, e que, a citar:, "o governo australiano está disposto para manter militares até Dezembro, se o governo timorense quiser", devendo este pronunciar se em Outubo sobre o assunto, quando será enviado ao Secretário-Geral da ONU um relatório a decidir sobre a futura presença militar da Austrália. Isto assemelha-se a um jogo cujo objectivo é ganhar tempo e preparar GRADUALMENTE os próximos passos.
Dizendo isto e aquilo, o PM terá também declarado que, por fim, uma força militar não é vocacionada para resolver problemas de segurança internos, e que, afinal, uma força policial da ONU poderá ser mais eficiente. Por seu lado, a Austrália, em conjunto com a Nova Zelândia, está a vogar a atribuição das responsabilidades com a polícia a um único país. Resta-nos a perguntar se esse país não será, por acaso, a Austrália, ou a Nova Zelândia?
Com tudo que se têm feito com as F-FDTL não será de estranhar se num futuro próximo o seu Comandante-Geral, como um dos homens de maior lealdade para com a Constituição, leis e pátria, homem com a capacidade de liderança, seja afastado.
Talvez alguém receie que as F-FDTL, podendo ter a capacidade de actuar no terreno do modo semelhante ao da GNR, resolvam melhor problemas internos e de segurança do país que forças militares estrangeiras ou policiais da ONU?
A Constituição não é para observar?Não é Constituição a base de um estado soberano? Se é que alguns o pretendem soberano?

Anónimo disse...

Lafaek: mas era mania antiga dos Australianos que TL não precisava de forças armadas, aliás, Xanana em 1999 chegou a defender o mesmo. Por enquanto acantonaram-nas mas não as conseguiram desarmar como os golpistas pretendiam. Neste aspecto Xanana ainda não levou a dele avante. Vai continuar a desconsiderá-las, a ignorá-las, como agora fez não indo ao funeral dos soldados mortos e não dando as condecorações, mas a disciplina da hierarquia militar permitiu salvar o essencial.

Anónimo disse...

"Talvez alguém receie que as F-FDTL, podendo ter a capacidade de actuar no terreno do modo semelhante ao da GNR, resolvam melhor problemas internos e de segurança do país que forças militares estrangeiras ou policiais da ONU?"

Exactamente, como aliás fizeram em Taci-Tolu e no QG da PNTL.

Isso é que foram demonstrações da capacidade de actuar.

Quanto a TMR, só quero lembrar que o governo (alkatiri) sempre protelou a indigitação para CEMGFA, apesar das interpelações nesse sentido, do PR.

Porque seria?
Só pode ser porque sendo, como diz e bem, "um dos homens de maior lealdade para com a Constituição, leis e pátria, homem com a capacidade de liderança", resistia a submeter as FDTL ao controlo partidário da FRETILIN.

A não indigitação era a chantagenzinha para o pressionar. Enganaram-se.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:37:40,

Não suje esse nome, nem o das F-FDTL na sua boca!
Se há aqueles que não se imortam que a sua dignidade e respeito sejam atirados para a mais densa das poeiras, há outros com sentido nato da dignidade!

Anónimo disse...

Mas o anonimo das 7:37:40 PM tem toda a razao. O Alkatiri foi quem adiou contantemente a indigitacao do Taur para CEMGFA apesar dos varios pedidos do Xanana para que o fizesse o mais rapidamente possivel. Sabemos tambem que Taur Matan Ruak denunciou a intencao da fretilin em submeter a si as F-FDTL.

E Lafaek, quem sujou o nome das F-FDTL foram eles proprios atraves das suas accoes nos incidentes acima referidos. Como timorense tive sempre grande orgulho pelas nossas Falintil e depois F-FDTL ao longo dos anos mas fiquei completamente desiludido com essa sua actuacao. Sei que foram induzidos ao erro pelo governo e mais especificamente o Mari mas o facto eh que o seu nome e reputacao sofreu um enorme desgaste perante muitos timorenses e principalmente perante as sus vitimas.

So espero que elsa possam superar esta crise e ganhar mais uma vez a confianca do nosso povo.

Anónimo disse...

"Sabemos tambem que Taur Matan Ruak denunciou a intencao da fretilin em submeter a si as F-FDTL". Esta sua afirmação dá para perceber que para si a palavra do Xanana é lei. Ainda não percebeu que foram mais que muitas as mentiras de Xanana no discurso no dia 22 de Junho? Nem mesmo depois do acórdão do Tribunal de Recurso? Ora, pense só, quem é que de facto acantonou as F-FDTL?

Anónimo disse...

"Sabemos tambem que Taur Matan Ruak denunciou a intencao da fretilin em submeter a si as F-FDTL"

Se não tivesse sido assim, o Roque Rodrigues tinha sido demitido porquê?

O acantonamento das FDTL serviu dois propósitos encadeados:

1. evitou que as forças internacionais todas pudessem ser apanhadas em fogo cruzado se as FDTL continuassem na rua;
2. e consequentemente, preservou a estrutura das FDTL, para que não lhe acontecesse o mesmo que à PNTL.

Ou preferia que continuassem pela cidade aos tiros?

Você ainda não percebeu? As FDTL são um exército regular e formal, não são guardas revolucionários ao serviço das orientações do Comité Central. Isso eram as antigas Falintil.
Bem que ainda juntaram esse nome ao actual exército, mas felizmente, TMR soube resisitir às pressões.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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