quinta-feira, agosto 24, 2006

Dos leitores

Em Portugal, onde o PR era olhado e encarado - publicamente e pelos poderes políticos - como um herói respeitado, já é 'carinhosamente' apelidado como o 'tolo' e senil ...

De facto, não DEVERIA ser uma programa de TV a decidir o futuro de um país, mas quando se tem um chefe de Estado que toma decisões com base num programa de televisão e coloca essa mesma decisão, por escrito, em carta dirigida a um primeiro ministro, sob o Assunto: envio de uma cassette de video, demitindo-o, como quem não quer a coisa, no terceiro parágrafo ... no mínimo, pensamos que é uma anedota.

Fará, certamente parte dos anais da história das relações políticas ... pelo que revela de mais negativo, anedótico e impensável num Estado que se quer de Direito!

A credibilidade de Timor-Leste não foi, internacionalmente, posta em causa erupção da violência em si, mas sim pelas atitudes, decisões e condutas de alguns dos seus dirigentes, em particular, o PR ...

Triste, não é? Em particular, quando, no passado, ele fora um elemento central na construção dessa mesma credibilidade.

.

18 comentários:

Anónimo disse...

É verdade o que testemunha este leitor e foi uma grande desilusão particularmente desde o discurso à nação de 22 de Junho. Houve gente que se sentiu envergonhada.

Anónimo disse...

deixem de falar do presidente banana gusmão, ele vai cometer o acto heróico de não se recandidatar.

Bere-Key disse...

O Sr. Presidente da República, chegou ao estado que chegou, muito graças a quem o rodeia e aqueles que mantém com ele, apenas relações institucionais.
As pessoa, com respponsabilidade, muitas vezes, preferem esquecer que, num país em construção, partido em cacos, após o período negro pós refrendo, a importância de um Preisdente supra partidário, que sirva de almofada, de amparo aos inevitáveis choques com a realidade, após o período de euforia. É junto do PR que as pessoas podem ir descarregar as suas mágoas, apresentar as suas queixas. É um escape as frustrações e desilusões.
Simplesmente, o governo do Dr. Mari e muitos membros da FRETILIN, nunca perdoaram o facto de Xanana se ter colocado acima das querelas partidárias, de querer ser, verdadeiramente, um símbolo da unidade nacional.
Bastou ver a constante afronta ao presidente Xanana nas duas únicas eleições que os Timorenses conheceram.
Xanana aparce, não aparece ... no comício da FRETILIN, depois de ter passado pelos comícios dos outros partidos.
Na eleição presidencial, FRETILIN apoia ou não apoia .... a candidatura do comandante Xanana.

Eu penso aquilo que se passa hoje, tem muito haver, também, com a velha querela dos fretilinistas que integraram a CNRT e os que sempre desconfiaram da unidade nacional. Segundo me contaram, na altura do Congresso, realizado em Peniche, nos preparativos, foi uma delegação à Austrália verificar o andamento da preparação do Congresso, e já nessa altura, era bem visível o conflito que existia entre aquelas duas facções da FRETILIN. Havia os que aceditavam que não era a hora de divisionismos e havia a outra parte, que apostava na hegemonia clara e inequívoca da FRETILIN.
Hoje a divisão existente, é uma herança dessa velha divisão dentro da FRETILIN.

Aparece depois, personagens menores, a aproveitarem-se da situação, bem como a Austrália. Mas cabe a nós timorenses debatermos os nossos problemas, de olhos nos olhos, sem pré-condições, com confianaç recíproca, para podermos ultrapassar os nossos problemas.

Não podenos estar a viver sempre a sombra de paternalismo estrangeiro. Somos ou não somos um país independente? Somos ou não somos capazes de nos governar?
Quando se decidiu pela declaração da independência (para alguns ,restauração), estávamos ou não capazes de tomar conta dos nossos destinos?

É um grande erro crasso, esperar que Austrália vá cuidar de Timor e dos Timorense. Não devemos esquecer que no relacionamento entre países, existem interesses, não existem amizades. Se temos intereses em comum, óptimo, caso contrário, o mais forte vai querer impôr as suas regras.
Culpar a Austrália ou os jovens desempregados, não ajuda a resolver nada. Porque, em 1.º lugar, colocamo-nos a jeito, para que os australianos se possam aproveitar-se das nossas fraquezas e incapacidades.
Quanto aos jovens desocupados, o que é se poderia esperar? Será que não conhecem um ditado que diz "uma mente desocupada é a oficina do diabo"? Se a este ditado, juntarmos outro, que diz "uma maçã podre numa cesta, infecta as restantes", já se vê, qual será o resultado dessa combinação explosiva. Jovens desocupados, chefes de família sem o que colocar na mesa, potências regionais que se querem aproveitar-se da nossa desorganização e das nossas fraquezas,, só pode descamabr naquilo que se viu e que se vê.

Culpar fulano ou sicrano, também não ajuda. Que interessa saber se a culpa é do Horta, ou do Mari, ou do Xanana ou da hierárquia da Igreja.

Não é a 1.ª vez que isto acontece na nossa história. E não foi só no passado recente. Recomendo às pessoas a leitura atenta do Livro do Sr. Geoffrey C. Gunn, cujo titulo, em português, é "Timor Loro Sae - 500 anos" em Portugal editada pela Editora Livros do Oriente. Já nessa altura, tal como hoje, já havia disputas pelos despojos de Timor, na altura era o sândalo e hoje o petróleo. A situação geo-estratégica de Timor continua a ser tão importante em 75 como agora. Se antes havia o perigo vermelho, hoje há o perigo amarelo.

Interessa mais do que procurar culpados, procurar soluções para problemas concretos.

Já na altura também, o divisionismo timorense era bem patente e bem aproveitado. Os dirigentes à época tinham desculpas, Timor não era uma entidade única, estava dividido em feudos, cada qual com o seu Senhor, o régulo ou o rajá.
Hoje, Timor é uma Nação, é um todo, logo os governantes têm de pensar Timor como um todo, uno e indivisível. Além do mais, muitos dos actuais dirigentes são veteranos vindos de 74/75. Já nessa altura, o resultado do divisionismo foi a tragédia que se viu.


As pessoas querem soluções para os seus problemas, não governantes com constantes desculpas. Qureme ver resultados, querem efeiciência.

Uns nada têm, enquanto outros tudo têm, é claro que só pode resultar nisso.
Uma sociedade em que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, não pode haver justiça. Não havendo justiça, ao menor faísca, a sociedade está pronta para explodir.

Dizem-me que antigamente, no tempo da outra senhora, a corrupção era em benefício do grupo, hoje, cada um come o seu e não olha para o lado. A corrupção é um mal a conbater activamente

Quanto à Igreja e o seu papel, eu defendo que a Igreja Católica, a hierárquia deve-se manter acima dos partidos e das querelas partidárias. A Igreja deve ser contrapoder, isto é, intervém sempre que é necessário, mas sobre problemas concretas, alertando os cristão dos perigos de decisões concretas ou apenas manifestar, através de notas pastorais, sobre problemas concretos.
Mas, também em abono da verdade, tem de se dizer que Dr. Mari foi comprar uma guerra desnecessária e cara com a Igreja Católica. Preocupar-se com aulas de religião e moral, nessa altura do campeonato, era escusado e perigoso.
Haverá tempo para se preocupar e definir claramente o papel de cada uma das instituições. Se querem construir em Timor um Estado laico, não devem esquecer que a sociedade timorense é, na sua esmagadora maioria, católica. As decisões políticas, devem levar em consideração, esse aspecto.

Anónimo disse...

Xiiii, quando a margarida ler isto...

Vai-se passar.

Anónimo disse...

My GOD. Foi bem escrito!
Anonimo Sexta-feira, Agosto 25, 2006 8:46:37 AM, o senhor/a parece que sabe ler aquilo que sentimos.

Obrigado

Anónimo disse...

Bere-Key: você não ouviu o discurso do Xanana à nação de 22 de Junho? Se não ouviu, procure-o no arquivo do Timor-online de 24 de Junho e leia-o, s.f.f., porque de certeza depois de o ler nunca mais se atreverá a escrever que Xanana se colocou “acima das querelas partidárias”, porque é difícil a alguém intrigar tanto quanto o Xanana intrigou contra a Fretilin. Aliás, esse é o grande problema de sempre do Xanana, é andar há vinte anos a ver como consegue destruir a Fretilin, deitou mãos a todos os expedientes, mas não conseguiu e a machadada fatal foi-lhe dada pelo Tribunal de Recurso.

Pergunta ainda “Que interessa saber se a culpa é do Horta, ou do Mari, ou do Xanana ou da hierárquia da Igreja”, o que seria admissível se porém antes não tivesse defendido que "uma maçã podre numa cesta, infecta as restantes". Isto é, entra em contradição. Eu também acho que se devem pôr as maçãs podres de lado, por isso mesmo interessa saber de quem são as culpas, porque ao contrário das maçãs, nos homens a podridão não está na cara, e por isso há que escrutinar as acções de todos, sejam as do Xanana, as do Ramos-Horta ou as dos bispos.

Concordo consigo quando diz que é um “grande erro crasso, esperar que Austrália vá cuidar de Timor e dos Timorense”, por isso mesmo não compreendo porque é que não quer que se descubra as responsabilidades do Xanana e do Ramos Horta na chamada dos Australianos e o papel destes dois no acantonamento das F-FDTL e no desarmamento da PNTL, e porque é que insiste que “Interessa mais do que procurar culpados, procurar soluções”. Toda a gente sabe que as soluções passam por pôr as obras a andar mas isso não é possível com o estado de insegurança do país, com a presença de tropas estrangeiras com interesses contrários aos de TL.

Continua com a mania da unidade, agora diz que “Timor não era uma entidade única”, como se agora fosse. Continua a meter a cabeça na areia e a não querer reconhecer que Timor como qualquer sociedade está dividida em classes, em partidos, em religiões, e que não vem mal nenhum ao mundo com estas divisões que são naturais e saudáveis, desde que se respeitem e que se respeite também a maioria política que saiu da escolha das pessoas em eleições livres e justas. E principalmente continua a não reconhecer que a tragédia de TL foram 400 anos de colonialismo e 34 anos de invasão e que está na hora de se deixar de culpar os timorenses e antes de juntarem esforços e de trabalharem pela independência e soberania do seu país, SEM amos estrangeiros, sejam eles quais forem.

Anónimo disse...

Eu não disse que ela se ia passar?

Porque em 1986 Xanana reconheceu que a luta era de todo o povo e não de um partido, quis com isso destruir a FRETILIN?

Ou encontrar forma de unir todo o povo num mesmo objectivo?

Já agora explique lá porque haveria Xanana em 1986 de querer destruir a FRETLIN?
Porque motivo?
Explique para a gente ficar a saber.

A ignorância é tanta: "agora diz que “Timor não era uma entidade única”, como se agora fosse."

Falava-se de entidade única, no sentido de nação e ela vem logo com as classes e os partidos.
Nem atinge, coitada.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:31:46 PM: então não leu o discurso dele de 22 de Junho? Leia que percebe tudo.

Agora vem com a "nação". Por aqui contestam tudo, a começar na Constituição, passando pela bandeira, pela língua, pelas alianças, porque se tornaram independentes muito cedo, sem estarem preparados, etc, mas agora descobriu essa coisa mística da "nação". Mudam o paleio, mas no fundo o que querem é que à margem da Constituição e das eleições, continuem a mandar uns iluminados que sempre mandaram.

Anónimo disse...

Margarida, voceh eh a pior serpente que estah a dividir os timorenses. XG nao quer destruir a FRETILIN, mas apenas por as coisas no seu devido lugar. Lemos o discurso dele, tanto em Tetun como Portugues e as intencoes do XG sao bem claras ai. Deixe os Timorenses tratarem o seu problema e pare de culpar este ou aquele. Voceh e um veneno, Margarida!...

Anónimo disse...

E mesmo! essa margarida faz-me lembrar o grupo de estudantes comunistas radicais que foram para Timor em 1975 e acabaram por complicar toda a situacao para o povo timorense com as suas ideias revolucionarias que andavam na moda nessa altura. O pior e que isso ja passou de moda a "seculos" e ela ainda anda por aqui a tentar vender o mesmo peixe.

Anónimo disse...

Respeitar o governo e o Parlamento que o povo escolheu em eleições livres e justas são de facto ideias radicais para quem estava habituado a mandar sem legitimidade. Nisto têm razão os anónimos das 11:43 e das 11:48. Há lá coisa mais radical do que o respeito pelos instituições democráticas para estes apologistas de tiranias e de tiranetes?

Anónimo disse...

Tem razão. Respeito pelas instituições é pô-las ao serviço do partido. Respeito pelo povo é apropriar-se do povo, da história, de tudo.
A FRETILIN é o povo, o povo é a FRETILIN, Timor é FRETILIN, FRETILIN é Timor.

Mas ficou por explicar qual o interesse de Xanana querer destruir a FRETILIN em 1986.
Esqueceu-se de explicar.

Bere-Key disse...

Li outra vez o discurso do PR, acredite, tirando a parte sobre a legitimidade da direcção da FRETILIN, que já uma vez aqui defendi que "sim, senhor", eles tem toda a legitimidade, de resto, subscrevo, na íntegra, tudo aquilo que o presidente disse.
Ele está carregado de razão.
São carradas de razão, paletes de razão, resmas de razão, toneladas de razão.
Aquilo que você chama de intriga contra a FRETILIN, não é mais do que a tentativa de unir todos os timorenses em torno da luta, prover a reconciliação, reconhecer aos simpatizantes dos outros partidos e a personalidades independentes o direito a existirem também.
Porque a ala com a qual simpatiza, é a ala dura da FRETILIN, dos saudosos tempos do "único e legítimo representante do povo timorense". Querem a hegemonia absoluta sobre Timor e sobre a sociedade timorense.
A recusa de um governo de Unidade Nacional, no primeiro governo eleito democráticamente em Timor, não é mais do que um reflexo da tendência totalitária dessa FRETILIN.
Não querem perceber que a democracia se faz também com oposição, activa e participativa.
Preferem uma oposição silenciosa, sem iniciativas. Podem mandar uns "bitaites" no PN, mas niguém que se atreve a lhes ligar, porque se não é um traidor. Não querem que o povo seja alertado para erros de governação. Não querem que ninguém, de fora e sem melindres, aponte os erros da governação. É uma maçada.

Repito aquilo que já disse aqui, em intervenções anteriores, o ideal da democracia que a sua ala defende, é o modelo da antiga RDA ou da Indonésia de suharto. Haver uns partidos para enfeitar, para dar mais côr ao parlamento e mais nada.
Acreitar em democracia, como o melhor sistema que serve os interesses dos cidadãos e da sociedade, promove-la, acarinha-la, não é nada convosco.
Estou a ver que temos diferentes conceitos de Democracia.
Para si, a democracia se resume a eleições e pouco mais.

O PR fala em corrupção. Tem alguma dúvida quanto a isso? Porque é que o governo do Dr. Mari nunca tomou medias de combate à corrupção? Com medidas simples, do tipo, os tituares de cargos públicos (membros do governo, do parlamento, funcionários públicos com cargos de responsabilidades ou de chefias), não podem negociar com familiares, devem fazer o registo de todos os bens que possuem e de rendimentos auferidos, de forma a facilitar a identificação dos corruptos. Possso enumerar dezenas de outras medidas.

Uma coisa é a divisão, natural, em classes, religiões, partidos... Outra coisa , por causa dessa divisão, fechar as pessoas em guetos, isolá-las, descriminar as pessoas dessas outras religiões, desses outros partidos. Prejudicar as pessoas, em função das suas opções, seja directamente, seja indirectamente, que aquele que é mais difícil de detectar.
Problemas há os em qualquer país. Agora quando há problesmas, não é com perseguições e a paulada que se resolve. Tratam-se de problemas sociais graves, não são só puro banditismo. Para se educar um filho, não tem de ser feita a base de porrada.

Anónimo disse...

Xanana - mito criado com pes de barro para ja nao falar do que vai na sua cabeca. Provavelmente anda preocupado em como pagar o barlaque. So assim se comprende todo o apoio a todos os bandidos e assim justificar a vinda dos australianos. A justica pode tardar mas ninguem eh imune a ela.
Horta - qual foi o Ministro de Alkatiri que fazia a oplitica dele e nao do governo? Entao agora que eh pm...toma todas as decisoes, despacha sobre tudo sem saber de nada mas a querer mostrar que sabe,,. coitado..,Esquece que existem leis, regulamentos we que governo nao eh soh pm. Um ditador disfarcado com a o nobel.serah que se vai demitir se os deslocados nao esvaziarem os campos de deslocados? Que grande favor faria ao povo de timor-leste.
Bispos? Ja devem ter sentido o cheiro do dinheiro. Soh assim se justifica as suas atitudes de aproximacao.E entao de alguns politicos disfarcados de padres...nao dah para esquecer o que alguns fizeram nas manifestacoes de Abril/Maio 2005. Venancios, Agostinhos., domingos...esqueceram-se do seu papel de gerir o espirito e nao incitar o povo a violencia. E ultimamente um certo Martinho Gusmao . . . seria bom se ele apresentasse o seu curriculum vitae, principalmente a parte relacionada com a sua passagem por terrar so Santo Padre. Enfim...
E depois os maus sao sempre os outros, Deviam ter vergonha na cara.

Anónimo disse...

Bere-Key:Afinal concorda que no discurso de 22 de Junho ele tentou “unir todos os timorenses em torno da luta, prover a reconciliação, reconhecer aos simpatizantes dos outros partidos e a personalidades independentes o direito a existirem também.” Isto é, objectivamente você está a dar razão aos que dizem que o PR, um mês depois de ter os Australianos em solo timorense a proteger-lhe as costas, se apresentou ao povo como líder da oposição e assim desrespeitando o Artigo 74º da Constituição da RDTL: O PR é o Chefe do Estado, símbolo e garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas”.

Sabe também que foi o próprio Xanana quem explicou que ninguém quis o tal “ governo de Unidade Nacional”, que ele próprio explicou que nem a UNTAET, nem a UDT o quis e que essa foi uma das razões para ter dissolvido o CNRT, mas insiste na atoarda. Se for preciso eu procuro novamente essas declarações do próprio Xanana então presidente do CN e do CNRT.

Como se os disparates não chegassem agora até diz que revela “tendência totalitária” quando um partido que ganha as eleições pretende formar governo. Presumo que então viveu sempre debaixo da tirania aí na Austrália.

Também ainda não percebeu que não é ao governo que compete estimular a “oposição, activa e participativa”, mas a ela própria decidir se o quer ser ou não. E a oposição timorense o que quer é abrigar-se debaixo da asa presidencial e ter as tropas Australianas a garantir-lhe a segurança.

Anónimo disse...

O que você queria era que o PR, depois de ver os seus poderes presidenciais reduzidos ao ridículo, se limitasse a bater palmas às investidas totalitárias da FRETILIN.
Como ele se recusou a isso e ainda chamou a atenção para a tentativa de amordaçar de vez o país, passou a traidor e divisionista, à boa maneira estalinista. Só que com tropas estrangeiras no país, não vai ser possível eliminá-lo ou mandá-lo para um campo de reeducação.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:47:12 PM : mas ninguém o obrigou a candidatar-se ao cargo pois não? Nem ninguém o obrigou a aceitar. Aceitou e jurou e como pessoa de bem só teria que cumprir.

Totalitária foi a actuação dele em relação ao I Governo Constitucional, como divisionista é o actual comportamento dele em relação às F-FDTL e aos resistentes. Afinal nem os seus antigos camaradas a criatura respeita.

Anónimo disse...

"mas ninguém o obrigou a candidatar-se ao cargo pois não?"

Mas ser Presidente num país livre implica bater palmas às investidas totalitárias da FRETILIN?

83% dos votantes, votaram nele para ser marioneta do governo?

Acabe lá com essa lenga lenga ML de divisionista, progressista, etc...
Timor não é a URSS para andar com esse tipo de linguagem. Use isso lá no seu partido e na Câmara de Setúbal.

Se ler com atenção o discurso dele, é muito grande o respeito pela resistência armada, de que ele aliás é um dos símbolos maiores. O homenzinho (Alkatiri) nesse aspecto, só tem é que meter a viola no saco.

Lá está, é que a FRETILIN não pode apropriar-se de uma luta que foi de todos.
Eu sei que dava jeito, mas não é verdade, que quer?

E não me parece que nas condições actuais, a liderança da FRETILIN possa mandar encomendar uma vala para o PR em Aileu.
Já lá vão os tempode 75 e 76.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.