Conclusion
The crisis in East Timor in 2006 was an attempted constitutional coup, followed by an attempted armed coup, with the final move to remove the government taking place with foreign troops present. The constitutional coup failed because the President would not agree to the demand that he sack the government.
The armed coup almost succeeded because one third of the army had deserted, a component of these were armed, and within three days of their assault on Dili, the police command structure collapsed and most police in Dili joined the rebel side or fled, while a minority joined with the government's army. Major Reinado expressed a high level of confidence that he had support from the international forces, and that they would disarm the F-FDTL and bring down the government. Lt Salsinha expressed similar expectations.
However, this armed coup still failed because the command structure of the F-FDTL remained coherent and loyal to the government and its remaining force of 800 soldiers was able to drive the rebel forces away from Dili by May 26. By then international forces arrived and the army was ordered to cease the engagement and return to barracks within 48 hours – which they did.
Multi-layered efforts to destabilise the situation continued, and there was intense international pressure on the government to resign. These efforts included the raid by Indonesian-linked gangs on the Attorney-General's office to steal the files relating to the 1999 TNI.
But based on its own sense of majority support and the success of the FRETILIN Congress, the government continued to assert its strength.
The 'government in waiting' is a combination of the PSD and PD, still hoping for other forces to hand them power, instead of winning it themselves. On June 13 they were still meeting to devise ways to convince the President to dismiss the government – a dwindling prospect.
If the destabilisation is reduced quickly, the government will be able to convince the internal refugees to return home, and start to work out how to rebuild the policed force, restructure the army, implement its ambitious economic program and prepare the ground, with UN assistance, for free and fair elections.
The President, Prime Minister and Parliament President have asked the UN Security Council to provide over 800 police for up to two years, to replace the Australian military force. There will be a struggle by the Howard government to retain a decisive voice in this UN force, but there will be countervailing pressure from other countries.
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segunda-feira, agosto 07, 2006
Overview and chronology of Timor Leste crisis in 2006 (V)
Por Malai Azul 2 à(s) 01:44
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Observação e cronologia da crise de Timor-Leste em 2006 (V)
Conclusão
A crise em Timor-Leste em 2006 foi uma tentativa de golpe constitucional, seguido de uma tentativa de golpe armado, com a jogada final de remover o governo a tomar lugar na presença de tropas estrangeiras. O golpe constitucional falhou porque o Presidente não concordaria com a exigência de despedir o governo.
O golpe armado quase teve sucesso porque um terço das forças armadas tinham desertado, uma componente destas estavam armadas, e no meio do seu assalto de três dias em Dili, a estrutura de comando da polícia colapsou e a maioria dos polícias em Dili juntaram-se ao lado dos amotinados ou fugiram, enquanto uma minoria juntou-se às forças armadas do governo. O Major Reinado expressou um alto nível de confiança que tinha o apoio da forças internacionais, e que estas desarmariam as F-FDTL e derrubariam o governo. O tenente Salsinha expressou expectativas similares.
Contudo, este golpe armado falhou ainda porque a estrutura de comando das F-FDTL se manteve coerente e leal ao governo e a sua força remanescente de 800 soldados foi capaz de remover de Dili as forças amotinadas por volta de 26 de Maio. Por essa altura chegaram as forças internacionais e foi ordenado às forças armadas para cessarem o engajamento e regressarem aos seus quartéis num prazo de 48 horas – o que fizeram.
Continuaram esforços para desestabilizar a situação em múltiplos níveis, e houve intensa pressão internacional sobre o governo para resignar. Esses esforços incluíram o raid por gangs ligados à Indonésia ao Gabinete do Procurador-Geral para roubar os arquivos relacionados com o TNI 1999.
Mas com base no seu próprio sentimento de apoio da maioria e no sucesso do Congresso da FRETILIN, o governo continuou a afirmar a sua força.
O 'governo à espera' é uma combinação do PSD e PD, ainda à espera que outras forças lhes entreguem o poder, em vez de o ganharem eles próprios. Em 13 de Junho ainda se reuniam para inventarem maneiras de convencer o Presidente a demitir o governo – uma perspectiva a minguar.
Se a desestabilização diminuir rapidamente, o governo será capaz de convencer os deslocados a regressarem a casa, e começar o trabalho de como reconstruir a força da polícia, reestruturar as forças armadas, implementar o seu ambicioso programa económico e preparar o terreno, com a assistência da ONU para eleições livres e justas.
O Presidente, o Primeiro-Ministro e o Presidente do Parlamento pediram ao Conselho de Segurança da ONU para providenciarem cerca de 800 polícias por cerca de dois anos, para substituir a força militar Australiana. Haverá uma luta do governo de Howard para reter uma voz decisiva nesta força da ONU, mas haverá pressão em sentido contrário doutros países.
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