Dear Australian Friends,
As you're probably aware, the UN is stuck on authorizing the new, increased UN Mission in Timor-Leste. Yesterday, the Security Council extended UNOTIL for a third short-term period, until 25 August. They cannot achieve consensus on including all foreign soldiers inTimor-Leste under a UN-led, command structure.
Australia is the main obstacle, refusing to "blue-hat" your soldiers.
The UK and the U.S., which insists on this policy for its own soldiers around the world, support Australia.
The UN Secretary-General, the RDTL government, Portugal, Malaysia, nearly all citizens and NGOs in Timor-Leste, the international support movement for Timor-Leste, and people of good will from around the world advocate for a unified military force integrated into the UN Mission. This is in addition to 1,608 international police, and is described in the attached excerpt from the UN SG's 8 August recommendations to the Security Council.
The new mission is stalled because the UN will not send soldiers to TL if there is a separate international military force there. Their experience shows that problems of coordination and responsibility create too much of an added burden, making it impossible to carry out their tasks. Australia has dug in its heels -- and Timor-Leste is forced to endure one more cycle of uncertainty and lack of support because of global politics.
Since you follow events in Timor-Leste, you know that the performance of Australia soldiers in Timor-Leste has been erratic. They often relate poorly to the local people, don't understand the social and political context, and are ineffective in diterring or preventing violence. Although the situation has improved somewhat in the nearly three months since they arrived, it should be much better, and deficiencies in training, attitudes and command are evident almost every day.
Although most Timorese were very relieved and grateful when the diggers arrived, the good will is wearing thin. More importantly, Timor-Leste's people need and deserve more effective and sensitive support from the international community. The UN is far more capable of providing that, and keeping it in context, than the Australian Defence Force.
The media has given some coverage to this controversy over the past week, but I have seen very little activity by Australian activists, NGOs or citizens urging your government to change its position and listen to the wishes of the RDTL government, the UN, the Timorese people and we who support them from around the world.
The UN's inability to agree has given us a little more time -- one week! This is a plea to colleagues in Australia to use whatever levers and contacts you have. Please pass this letter on.
Thank you.
Charlie Scheiner
charlie@laohamutuk.org
PS: I'm writing as an individual, but the objectives of this letter are shared by the groups I work with: La'o Hamutuk, the International Federation for East Timor, and the East Timor and Indonesia Action Network (U.S.). We've been doing what we can at the UN (which has a good position) and the U.S. (which is impossible), but the primary responsibility and possibility for a constructive outcome lies in Canberra.
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quarta-feira, agosto 23, 2006
Dos leitores
Por Malai Azul 2 à(s) 23:36
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
Dos leitores
Caros Amigos Australianos,
Como certamente conhece, a ONU está presa na autorização da nova, aumentada Missão em Timor-Leste. Ontem, o Conselho de Segurança estendeu a UNOTIL por um terceiro período de curta duração, até 25 de Agosto. Não conseguem chegar a consenso na inclusão de todos os soldados estrangeiros em Timor-Leste sob uma comando de estrutura da ONU.
A Austrália é o obstáculo principal, recusando o “capacete azul” nos seus soldados.
O UK e os USA, que insistem nessa política para os seus próprios soldados à volta do mundo, apoiam a Austrália.
O Secretário-geral da ONU, o governo da RDTL, Portugal, Malásia, quase todos os cidadãos e ONG’s em Timor-Leste, o movimento internacional de apoio com Timor-Leste, e gente de boa vontade de todo o mundo aconselha uma força militar unificada integrada na Missão da ONU. Isto é a somar aos 1,608 polícias internacionais, e está descrito no excerto junto das recomendações de 8 de Agosto do SG da ONU para o Conselho de Segurança.
A nova missão está enguiçada porque a ONU não enviará soldados para TL se estiver lá uma outra força militar internacional. Por experiência sabem que os problemas de coordenação e responsabilidades criam dificuldades demasiado elevadas, tornando impossível cumprir com as suas tarefas. A Austrália fincou os seus pés -- e Timor-Leste é forçado a aguentar mais um ciclo de incerteza e falta de apoio por causa de políticas globais.
Como segue os eventos em Timor-Leste, sabe que a actuação dos soldados da Austrália em Timor-Leste tem sido errática. Muitas vezes relacionam-se pobremente com as pessoas locais, não entendem o contexto social e político, e são ineficientes na detenção e prevenção da violência. Apesar da situação ter melhorado um pouco nos quase três meses desde que chegaram, devia estar muito melhor, e são evidentes quase em cada dia deficiências no treino, atitudes e comando.
Apesar da maioria dos Timorenses estar muito aliviado e grato quando chegaram, a boa vontade já é pouca. Mais importante, o povo de Timor-Leste precisa e merece apoio mais efectivo e sensível da comunidade internacional. A ONU tem mais capacidade para o fornecer, e mantê-lo em contexto, do que a Força de Defesa Australiana.
Os media deram alguma cobertura a esta controvérsia na semana passada, mas vi muito pouca actividade dos activistas Australianos, das ONG’s ou de cidadãos urgindo o seu governo a mudar a sua posição e a ouvir os desejos do governo da RDTL, da ONU, dos Timorenses e de nós que os apoiamos em todo o mundo.
A incapacidade da ONU em acordar deu-nos um pouco mais de tempo – uma semana! Este é um apelo aos colegas na Austrália para usar quaisquer alavancas e contactos que tenham. Por favor passe esta carta.
Obrigada.
Charlie Scheiner
charlie@laohamutuk.org
PS: estou a escrever como indivíduo, mas os objectivos desta carta são partilhados pelos grupos com que trabalho: La'o Hamutuk, the International Federation for East Timor, e a East Timor and Indonesia Action Network (U.S.). Temos feito o que podemos na ONU (que tem uma boa posição) e nos USA (que é impossível), mas a primeira responsabilidade e possibilidade de um resultado construtivo está em Canberra.
I love Australia. I love John Williamson (national folk singer here in Australia). He sings a song which is about a term whoch Australians like to use to say you are very Australian "True Blue"....so how about Aussies....in the words of John Williamson "Hey True Blue, is me and you, is mum and dad, is it a Cokatoo....because I am true blue..." I think it should be blue...the helmets that is.
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