terça-feira, maio 30, 2006

Neste momento

Grupo de 20 ou 30 pessoas gritam à porta do Palácio das Cinzas palavras de ordem como "Morte ao Alkatiri".

21 comentários:

Anónimo disse...

posso ter ouvido mal, mas ha pouco foi divulgado que o Ramos Horta tera acusado directamente o Alkatiri de ser o responsavel pela instabilidade e violencia nas ruas......
......estranho.....ou nao...?!

Anónimo disse...

Concordo! Contudo, não será só o caso do Major Reinado. Será que se estão a referir aos terroristas que estão a destruir a infraestrutura.
Será que estão a falar desses jovens!?

Anónimo disse...

Deves ter ouvido mal

Anónimo disse...

exactamente mau seran.... mas novamente as noticias do Veladas (em directo ha apenas 5 minutos) sao de que existe total coordenaçao entre as instituiçoes...
claro que assim que as coisas acalmarem, havera, devera haver, apuramento de responsabilidades
creio ser evidente que houve falhas de parte a parte, logo, a culpa nao deve morrer solteira, mas acima de tudo nao se deve procurar o bode expiatorio, mas sim apurar realmente o que correu mal, e reflectir.
so assim poder-se-a evoluir nesta construçao de um estado de direito, da democracia em pleno

Ângelo Ferreira disse...

é preciso calma, porque tudo o resto agora não serve a nada. a paz é necessária, urgente. o que era bom é que os problemas que ainda ficam por resolver o fossem sem necessidade de recorrer a mais convulsões.
abraço

Anónimo disse...

Segundo o enviado da TSF, há bocado em directo, quando se aperceberam de que o 1º Ministro sairia pela porta lateral, as ''dezenas'' de manifestantes deram largas ao seu desagrado com promessas que voltariam em breve para pegar fogo ao Palácio das Cinzas. O responsável pela segurança do Palácio veio à rua tentar acalmar o descontentamento dos que assim se manifestavam!!!

Que repulsa sinto!

Anónimo disse...

As declarações do Ramos Horta de que o governo (dele!) falhou miseravelmente a gestão da crise parecem-me, no mínimo, desleais. E não servem senão quem deseja que a situação apodreça ainda mais. Tinha os líderes políticos timorenses por dirigentes de excepção, nos últimos dias tenho questionado profundamente essa convicção.

Anónimo disse...

Já agora, que espécie de jornalismo frouxo é este? Há bocado, ao relatar as ameaças dos manifestantes à porta do Palácio das Cinzas, o jornalista da TSF rematou a intervenção sem em momento algum pôr em causa a legitimidade de manifestações desta natureza, quase com condescendência...

Anónimo disse...

É incrível a incapacidade dos australianos em terem mão na situação. Não havia protecção aos tribunais, em Fatuhada continuaram as lutas, etc.
Parece que um primeiro grupo de GNRs chega amanhã a Dili

Anónimo disse...

Deslealdade do Ramos Horta?!... Não!... Só contaram pra você!... Ele é lá capaz de uma coisa dessas!... :-)

Anónimo disse...

"Díli, 30 Mai (Lusa) - As forças armadas australianas em Timor- Leste tiveram hoje de intervir para pôr termo a confrontos entre grupos de civis armados no bairro de Fatuhada, centro de Díli." by lusa

pois é.... mas defender os edificios publicos como garante do funcionamento e soberania do Estado... aí ja nao vao.
e perguntava-se a angela carrascalao ha uma semana atras 'de que lado iriam ficar as forças internacionais'....
ha duvidas?

Anónimo disse...

Se houver uma manifestação a favor do PM tenho a certeza de que os militares australianos a controlam!

Anónimo disse...

A Igreja já revelou publicamente de que lado está. Chocou!
E a oposição Timorense?!

Anónimo disse...

A oposição? A Igreja?

Defensores acerrimos dos respectivos interesses pessoais. Destrutivos e irresponsáveis. Incitam à violencia e não conhecem o conceito democracia. Abrem, facilitam, pactuam a abertura do caminho à australia aos Estados Unidos... Esse é o drama de Timor...

MCR disse...

Em boa hora vim ler todos estes "comments"! É que já me andava a sentir estranha! Parecia que só eu fazia uma leitura diferente de tudo o que se está a passar em Timor! Já não percebia se era eu que estava lúcida e os outros embriagadas, ou o contrário. Estou convosco! Partilho de cada pedacinho de cada um dos comments! Não vejo a hora de chegarem lá os nossos GNR!

Lukutassi

Anónimo disse...

Os Timorenses tem problemas internos graves para resolver. So bastava agora termos que nos preocupar tambem com guerras mesquinhas de palavras entre os portugueses e australianos.

Anónimo disse...

refem: tenho muito carinho pelo povo portugues e muito respeito pelo professionalismo das GNR mas os timorenses tem tambem muito a agradecer pela rapida chegada das tropas australianas que tambem merecem o meu respeito (contrariamente ao que sinto relativamente ao governo australiano). Mas que as verdades sejam ditas se a GNR fosse a nossa unica safa Timor estaria em cacos devido a sua tardia

Anónimo disse...

O Veladas, apesar de ser 'louco varrido' e completamente 'paranoico', está a fazer um grande serviço ao Governo (e às instituições de Timor) ao transmitir uma ideia de calma e evitar cair em sensacionalismos serôdeos a propósito do que se está a passar nas ruas de Díli. Aliás, outra coisa não seria de esperar do representante do Governo de Timor-Leste em Macau...

Anónimo disse...

Parece que o diagnóstico da crise já é do conhecimento da elite pensante de Timor-leste. Longe da conflito político entre o PM e o PR, o importante, agora, é brecar o desmonte do estado timorense.Estou a me referir ao quebra-quebra, roubos, incêncios e assassinatos.
Mais uma vez vou insistir na necessidade de tropas brasileiras estarem em Timor, policiando as ruas de DILI. Aqui, no Brasil, país que vive uma guerra civil "não declarada", as tropas brasileiras estão sendo treinadas para lidar com conflitos urbanos obtendo grande sucesso.
Mandei um e-mail para a Secretaria de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (sri@pt.org.br), atualmente no poder, e comentei da dramática situação de TL.
Cabe ao governo e ao cidadão timorense buscar alternativas.
Um forte abraço.
Alfredo
Brasil

MCR disse...

Esclareça-se, eu também acho que a união faz a força. Quando me referi aos GNR, não foi para menosprezar as outras forças. Apenas sei que os timorenses gostam e respeitam os GNR e que, por razões que desconheço, neste momento as forças australianas mostram-se inoperantes. Se por falta de mandato para fazer detenções e de quem é a responsabilidade... isso eu não sei! Quanto às forças internacionais no seu conjunto (australianos, neo-zelandeses, malaios, portugueses, quem quer que seja!) é óbvio que não há melhores, nem piores! Todos estão lá num propósito comum... só não se entende porque não pára a destruição e o vandalismo... e a atitude concertada, às vezes desconcertante (por exemplo, Ramos Horta e a mulher de Xanana!!), contra Alkatiri.

Sr. Anónimo, não me parece que hajam guerras de palavras. Nem que elas estejam a ser mesquinhas. Só estamos a trocar ideias e a desabafar a nossa dor por um país de que, pelos vistos, todos muito gostamos. Mesquinho foi John Howard. Não os aussies propriamente, que são um povo bem castiço e descontraído. Embora me revolte a questão dos aborígenes. A austrália vende como cultura própria a cultura aborígene! Vão lá se puderem e vejam onde estão os aborígenes! Marginalizados, em grande parte dos casos. Mas isso já é outra história e como não sei as razões profundas disto, páro por aqui.
Lukutassi

MCR disse...

Alfredo,

E já não seria a primeira vez que o Brasil estaria com uma força em Timor. Aliás o contingente que foi para lá em Maio de 2004 era essencialmente brasileiro.

Em nome dos timorenses (mas sem pretensão nenhuma da minha parte) obrigada pelas suas intenções

Todos juntos pela paz.
;-)
Lukutassi

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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