AAP
January 14, 2008 - 3:37PM
East Timor's former Prime Minister Mari Alkatiri has called on current Prime Minister Xanana Gusmao to resign, amid claims he orchestrated deadly unrest that erupted in 2006.
Alkatiri resigned as prime minister in June that year after a request from then President Gusmao, based on allegations that Alkatiri and several of his ministers gave instructions to arm civilian militia during the crisis.
His government had earlier sacked more than a third of the country's defence force, sparking factional violence that left 37 people dead and drove 100,000 from their homes.
Many of the sacked soldiers joined the rebellious former military police chief Alfredo Reinado, who last week alleged Gusmao was the "mastermind" who had fomented the unrest.
"I think that it is time for Xanana to resign from his post because he has established a precedent in 2006 based on allegations without fact," Alkatiri said on Sunday.
Alkatiri said the people of East Timor were waiting to find out the truth behind the crisis.
Gusmao should resign and submit to justice, he said.
"Nobody in this country is untouchable," Alkatiri said.
He said a task force set up to investigate the 2006 crisis was a sham and would never return and adverse finding against Gusmao.
President Jose Ramos-Horta should also be pushing for Gusmao's resignation, Alkatiri said.
"Ramos-Horta, as foreign minister, was very supportive of Xanana to force me to resign. Now he is president of the republic and he has to do the same."
Local media last week reported that Gusmao was refusing to respond Reinado's claims, saying he did not want to engage in a "war of words".
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segunda-feira, janeiro 14, 2008
Gusmao should quit, says E Timor's ex-PM
Por Malai Azul 2 à(s) 19:06
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Gusmão deve sair, diz ex-PM de Timor-Leste
AAP
Janeiro 14, 2008 - 3:37PM
O antigo Primeiro-Ministro de Timor-Leste Mari Alkatiri pediu ao corrente Primeiro-Ministro Xanana Gusmão para resignar, entre afirmações de que orquestrou o desassossego mortal que irrompeu em 2006.
Alkatiri resignou do cargo de primeiro-ministro em Junho desse ano depois de um pedido do então Presidente Gusmão, baseado em alegações de que Alkatiri e vários dos seus ministros tinham dado instruções para armar milícias civis durante a crise.
O seu governo tinha antes despedido mais de um terço da força de defesa do país, desencadeando violência de facções que deixou mortas 37 pessoas e tirou mais de 100,000 das suas casas.
Muitos dos soldados despedidos juntaram-se ao antigo chefe da polícia militar amotinado Alfredo Reinado, que na semana passada alegou que Gusmão foi o "organizador" que tinha fomentado o desassossego.
"Penso que chegou a hora de Xanana resignar do seu cargo porque ele criou um precedente em 2006 com base em alegações sem factos," disse Alkatiri no Domingo.
Alkatiri disse que o povo Timor-Leste está à espera de descobrir a verdade por detrás da crise.
Gusmão deve resignar e submeter-se à justiça, disse.
"Ninguém é intocável neste país," disse Alkatiri.
Disse que um grupo de trabalho montado para investigar a crise de 2006 era uma simulação que nunca iria encontrar conclusão adversas contra Gusmão.
O Presidente José Ramos-Horta deve também forçar a resignação de Gusmão, disse Alkatiri.
"Ramos-Horta, quando era ministro dos estrangeiros apoiou bastante Xanana para forçar que eu resignasse. Agora ele é presidente da República e tem de fazer o mesmo."
Na semana passada os media locais relataram que Gusmão se recusava responder às afirmações de Reinado, dizendo que não se queria engajar numa "guerra de palavras".
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