terça-feira, agosto 14, 2007

Fretilin calls on supporters to halt violence

SBS - 13/08/2007 - 6:30 bulletin

East Timor's former ruling party, Fretilin, has called on its supporters to calm down following a week of violence. An armed attack on a UN convoy outside the eastern town of Baucau last Friday has been roundly condemned. But the UN and the country's President, Jose Ramos-Horta, have welcomed Fretilin's decision to return to parliament.

Local and international police have made more than 140 arrests since the violent reaction to the formation of the new government here. Among those hauled in nine gunmen alleged to have been involved in the attack on the UN convoy.

Jose Ramos Horta, East Timorese President: Any attack on the United Nations, whether United Nations officials or property is a crime that must not go unpunished, and in this country we must not allow it to happen.

Fretilin leader former prime minister Mari Alkatiri met President Ramos-Horta in Dili this morning to discuss the violence.

Mari Alkatiri, Former Fretilin Prime Minister: We are here to calm down this situation and to bring back stability and peace for the country.

Fretilin has stepped back from its pledge to bring the new government down with a show of people power. It's also set to return here to Parliament next week after initially threatening a boycott.

Allison Cooper, UN Spokeswoman: We are very, very relieved and we welcome Fretilin's decision to return into the parliament. They have a very valid and important role as the opposition and the opposition's role in formulating policies and laws that will guide this country over the next five years so we think it's a good sign and we strongly encourage that sign.

But Fretilin, which came first in the recent election, but failed to win an overall majority, says the fight is not over yet. It plans to challenge the authority of the new government politically, but not legally.

Jose Ramos-Horta: It seems like they don't want to go to court, but at the same time they say it's non-constitutional, so are they in doubt about their own rhetoric?

In an act of conciliation, President Ramos-Horta has invited some senior Fretilin leaders, including the man who challenged him for the presidency, to join him on the Council of State. Cooler heads are prevailing, but it is early days and the security forces here are leaving nothing to chance.

In East Timor, Brian Thomson, World News Australia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Fretilin apela aos apoiantes para pararem com a violência
SBS - 13/08/2007 - 6:30 boletim

A Fretilin, o antigo partido do poder em Timor-Leste, apelou à calma os seus apoiantes depois de uma semana de violência. Um ataque armado a uma caravana da ONU no exterior da cidade de Baucau, no leste, na Sexta-feira passada, foi totalmente condenado. Mas a ONU e o Presidente do país, José Ramos-Horta, saudaram a decisão da Fretilin de regressar ao parlamento.

Polícias locais e internacionais fizeram mais de140 detenções desde a rejeição violenta à formação do novo governo aqui. Entre os detidos estão nove homens armados por alegadamente terem estado envolvidos no ataque a uma caravana da ONU.

José Ramos Horta, Presidente Timorense: Qualquer ataque às Nações Unidas, seja a funcionários ou a propriedades é um crime que não deve passar sem punição e neste país não podemos permitir que isto aconteça.

O líder da Fretilin, antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri encontrou-se com o Presidente
Ramos-Horta em Dili esta manhã para discutir a violência.

Mari Alkatiri, antigo Primeiro-Ministro da Fretilin: Estamos aqui para acalmar esta situação e para trazer de volta a estabilidade para para o país.

A Fretilin recuou da sua promessa de derrubar o novo governo com uma mostra de poder popular. Está também pronta para regressar para o Parlamento na próxima semana depois de ter inicialmente ameaçado boicotar.

Allison Cooper, a porta-voz da ONU: Estamos muito, muito aliviados e saudamos a decisão da Fretilin de voltar ao parlamento. Eles têm um papel muito válido e muito importante como oposição e o papel da oposição em formular políticas e leis que guiarão o país nos próximos cinco anos, por isso pensamos que é um bom sinal e encorajamos fortemente esse sinal.

Mas a Fretilin, que ficou em primeiro lugar nas eleições recentes, mas falhou em ganhar a maioria absoluta, diz que a luta não acabou ainda. Planeia desafiar politicamente a autoridade do novo governo, mas não legalmente.

José Ramos-Horta: Parece que eles não querem ir para tribunal, mas ao mesmo tempo dizem que não é constitucional, assim, têm eles dúvidas sobre a sua própria retórica?

Num acto de conciliação, o Presidente Ramos-Horta convidou alguns líderes de topo da Fretilin, incluindo o candidato que disputou a presidência, para se juntarem a ele no Conselho de Estado. Estão a prevalecer cabeças mais frescas, mas está-se no princípio e as forças de segurança não aqui não deixam nada à sua sorte.

Em Timor-Leste, Brian Thomson, World News Australia.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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