terça-feira, agosto 07, 2007

Aussie troops attacked in East Timor

AAP
August 7, 2007 - 9:49AM

Australian troops and UN personnel in East Timor have been attacked by gangs of rock-throwing youths following the elevation of former guerilla fighter and president Xanana Gusmao to the job of prime minister.

The United Nations said the situation in the capital Dili remained volatile, with groups of youths attacking security personnel with rocks and blocking roads with piles of burning tyres.

UN spokeswoman Allison Cooper also said there had been reports of gunshots.

"They are not throwing rocks at each other, they are throwing rocks as those people trying to contain the violence, the UN, ISF (International Stabilisation Force) and PNTL (East Timor National Police)," Ms Cooper said.

"The groups around the IDP (refugee) camps, there would be dozens (of rock throwers), but in other isolated areas, there are just a few youths, two to five.

"It really doesn't look like a systematic, coordinated political revenge attack," she said, adding that it appeared to involve mainly groups of disaffected youths.

She described the violence as sporadic and isolated.

The unrest follows President Jose Ramos Horta's announcement on Monday that Gusmao would lead the next government, a coalition of major parties, after five weeks of negotiations following the recent parliamentary elections.

East Timor's dominant Fretilin party - which won the most votes in the election but which fell short of the majority needed to rule - has denounced the decision, declaring the new government is illegal.

It has refused to attend parliament since last week.

"As a consequence of the president's decision, Fretilin declares that it will not cooperate with a government that is unconstitutional," the party said in a statement.

"The party ... will do everything available to the party to raise awareness amongst the people so that they can combat through legal means the usurping of power, to contribute to the ending of violence and to re-establish law and order which will lead to peace and stability in Timor-Leste."

Authorities have long feared that the announcement of the new government could inflame tensions, and security has remained tight around Dili since the June 30 poll.

Another potential flashpoint could come with the inauguration of Gusmao on Wednesday.

The head of the UN mission, Atul Khare, had met with Fretilin secretary general and former prime minister Mari Alkatiri to discuss the latest violence, UN spokeswoman Ms Cooper said.

"In this meeting, Mari Alkatiri (said) that property damage and throwing stones at UN cars was unacceptable," she said.

The declaration of the new government follows five weeks of bickering between the parties over the formation of the new government.

Analyst Sophia Cason, of the International Crisis Group, said the outbreak of violence was expected, but that people hoped it would die down within a few days.

"I think they just want to protest their unhappiness with the decision," she said.

"Xanana Gusmao was a divisive figure during the crisis last year, a lot of people who voted for Fretilin were voting against him.

"They are also expressing their unhappiness that Fretilin is no longer in government."

About 1,000 Australian troops have been in East Timor following an outbreak of violence in April last year in which 37 people were killed and 150,000 displaced from their homes.

Cason did not believe Fretilin was overseeing the recent violence, but feared it would continue unless the party came to terms with its new, opposition, role in parliament.

"Unfortunately if they continue to say ... that it's an illegitimate government, it will inflame tensions," Cason said.

"It will inevitably make people more tense and more unwilling to accept the result.

"It's not really unexpected for them to say that, but hopefully they will stop saying that soon so they can be a strong opposition."

There were no reports of injuries to security personnel.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Tropas Australianas atacadas em Timor-Leste
AAP
Agosto 7, 2007 - 9:49AM

Tropas Australianas e pessoal da ONU em Timor-Leste foram atacadas por gangs de jovens atiradores de pedras depois da nomeação do antigo guerrilheiro e presidente Xanana Gusmão para o cargo de primeiro-ministro.

As Nações Unidas disseram que a situação na capital Dili permanece volátil, com grupos de jovens a atacarem o pessoal da segurança com pedras e a bloquear estradas com pilhas de pneus a arder.

A porta-voz da ONU Allison Cooper disse ainda que houve relatos de tiros.

"Estão-se a apedrejar uns aos outros, estão a atirar pedras às pessoas que tentam conter a violência, a ONU, ISF e PNTL ," disse a Srª Cooper.

"Nos grupos à volta dos campos de deslocados haverá dúzias (de atiradores de pedras), mas noutras áreas isoladas , há apnas poucos jovns, de dois a cinco.

"Realmente não parece um ataque de vingança política sistemático e coordenado," diss, acrescentando que parece envolver principalmente grupos de jovens desafeiçoados.

Descreveu a violência como esporádica e isolada.

O desassossego seguiu-se ao anúncio do Presidente José Ramos Horta na Segunda-feira que Gusmão liderará o novo governo, uma coligação de partidos, depois de cinco semanas de negociações a seguir às recentes eleições legislativas.

O partido dominante de Timor-Leste, a Fretilin - que ganhou mais votos nas eleições mas não conseguiu a maioria absoluta necessária para governar – denunciou a decisão, declarando que o novo governo é ilegal.

Tem-se recusado a ir ao parlamento desde a semana passada .

"Como consequência da decisão do presidente, a Fretilin declara que não cooperará com um governo que é inconstitucional," disse o partido numa declaração.

"O partido ... fará tudo ao su alcance para levar ao conhecimento das pessoas que podem lutar com meios legais a usurpação do poder, contribuir para o fim da violência e re-estabelecer a lei e a ordem que levará à paz e estabilidade em Timor-Leste."

As autoridades há muito que receavam que o anúncio do novo governo pudesse inflamar tensões, e a segurança tem-se mantido apertada à volta de Dili desde as eleições de 30 d Junho.

Um outro potencial foco de tensões pode ser o dia da nomeação de Gusmão na Quarta-feira.

O responsável da Missão da ONU, Atul Khare, encontrou-se com o secretário-geral da Fretilin e antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri para discutir a última violência , disse a porta-voz da ONU Srª Cooper.

"Neste encontro, Mari Alkatiri (disse) que estragos contra propriedads e apedrejamentos a carros da ONU eram inaceitáveis," disse ela.

A declaração do novo governo segue-se a cinco smanas de discussões entre os partidos acerca da formação do novo governo.

A analista Sophia Cason, da International Crisis Group, disse que era esperada a explosão de violência , mas que as pessoas esperavam que acabaria dentro de poucos dias.

"Penso que apenas querem mostrar o seu descontentamento com a decisão," disse ela.

"Xanana Gusmão foi uma figura divisiva durante a crise do ano passado, muita gente que votou na Fretilin estava a votar contra ele.

"Estão também a mostrar o seu descontentamento por a Fretilin já não estar no governo."

Cerca de 1,000 tropas Australianas têm estado em Timor-Leste desde a explosão de violência em Abril do ano passado na qual 37 pessoas foram mortas e 150,000 deslocadas das suas casas.

Cason não acreditava qu a Fretilin estivesse a promover a violência recente, mas receia que continue a não ser que o partido chgue a termos com o seu novo papel de oposição no parlamento.

"Infelizmente se continuarem a dizer ... que é um governo ilegítimo, isso inflamará tensões," disse Cason .

"Isso inevitavelmente tornará as pessoas mais tensas e com menos vontad de aceitar o resultado.

"Não era realmente de esperar que não dissessem isso, mas, esperançosamente deixarão em breve de o dizer para que possam ser uma oposição forte."

Não houve relatos de feridos no pessoal de segurança.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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