Díli, 18 Fev (Lusa) - Um soldado da GNR em Timor-Leste está a ser investigado por perda da sua arma de serviço, num incidente considerado "muito grave" pelas instituições envolvidas, confirmou à Lusa fonte da Guarda em Díli.
O incidente ocorreu "há cerca de dez dias" durante uma operação na periferia da capital timorense, com o roubo de uma arma a um elemento da GNR "à civil, mas em serviço", declarou à Lusa um oficial do subagrupamento Bravo.
A arma que não voltou ao quartel é uma pistola HK-USP Compact, de 9 milímetros, arma pessoal dos soldados do subagrupamento Bravo.
"Estas situações são sempre tratadas como graves", sublinhou o mesmo oficial da GNR.
"Estamos a avaliar, por um lado, qual o grau de responsabilidade do militar e, por outro, estamos a fazer todos os possíveis para recuperar a arma", adiantou a fonte.
Os procedimentos de segurança internos dos soldados da GNR foram "revistos e reforçados" para evitar a repetição de incidentes como este, acrescentou o oficial, que não está autorizado a prestar quaisquer outras informações.
Além da investigação interna feita pela GNR, o caso é alvo de uma investigação paralela da UNMIT, a missão integrada das Nações Unidas em Timor-Leste, e está ainda a ser acompanhado pelos serviços de inteligência timorenses.
O subagrupamento Bravo, com 143 soldados, é uma das quatro FPU (unidade de polícia formada) que operam em Timor-Leste no quadro da missão internacional de paz.
A perda de armas de serviço "não é uma situação virgem mesmo em Portugal", comentou outra fonte da GNR em Díli, sublinhando que o incidente ocorre na contracorrente da folha de serviços "inatacável" do subagrupamento Bravo no país.
É um factor de consternação adicional para o comando do subagrupamento Bravo o facto de a investigação ser conhecida no segundo dia de férias do seu comandante, capitão Barradas, e também dois dias depois da visita a Timor-Leste do secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães.
A visita serviu para definir em detalhe a proposta portuguesa de reforço do seu contingente na missão internacional.
O Governo português propõe a Timor-Leste e às Nações Unidas reforçar o subagrupamento Bravo com dois pelotões, ou entre sessenta a oitenta soldados, depois de avaliar as necessidades operacionais e os custos logísticos.
A decisão final cabe às Nações Unidas que poderão decidir a 22 de Fevereiro, em Nova Iorque, o envio dos dois pelotões da GNR para Timor-Leste.
PRM-Lusa/Fim
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Soldado da GNR investigado por perda de arma
Por Malai Azul 2 à(s) 17:50
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Nao e por um militar negligente que foi em missao namorar para a praia dos portugueses e lhe terem roubado a arma que deixou no carro, que se vai manchar a folha de serviço deste agrupamento. Força GNR
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