quinta-feira, dezembro 28, 2006

Comentários

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Intervalo

Pedimos desculpa deste intervalo não anunciado.

Na primeira semana de Janeiro voltamos ao normal.

Até lá, Feliz Ano de 2007, em paz e com justiça.

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terça-feira, dezembro 19, 2006

De um leitor

Para Timor Online,

Nesta altura em que Timor-Leste se enfrenta este grande "vendaval" que nem nós mesmos sabemos o que é que nós os Timorenses queremos ou ‘quem está contra quem’ e nas vésperas do Natal, como timorense apenas tenho que dizer :

Ainda não é tarde,
Pensemos um pouco nesta oração de São Francisco de Assis :


“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz!

Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Perdão, onde houver ofensa,
União, onde houver discordia,
Verdade, onde houver erro,
Fé, onde houver dúvida,
Esperança, onde houver desespero,
Luz, onde houver trevas,
Alegria, onde houver tristeza.

Fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado,
Mais amar do que ser amado,
Porque é dando que se recebe,
É esquecendo-nos que nos encontramos,
É perdoando que obtemos perdão,
É morrendo que ressucitamos
Para a vida eterna”



Joel Simão
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Notícias - traduzidas pela Margarida

O presidente de Timor-Leste espera discutir questões da fronteira com a Indonésia
18.12.2006
Fonte: Xinhua

O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão em visita, expressou a esperança de que funcionários dos governos da Indonésia e de Timor-Leste terão diálogo regular sobre problemas que se levantam nas áreas ao longo da sua fronteira comum.

Xanana declarou isso quando se encontrou com o seu contra-parte Indonésio Susilo Bambang Yudhoyono no gabinete do último aqui no Sábado à noite, A agência de notícias de Antara citou o Ministro dos Negócios Estrangeiros Indonésio Hassan Wirayuda como tendo dito isso.

"Há certos interesses que serão servidos por comunicações contínuas (entre os dois países)," disse Wirayuda depois do encontro.

Depois do encontro, Xanana disse a Yudhoyono que apreciou bastante a decisão do governo Indonésio sobre as suas áreas que bordejam Timor-Leste a seguir ao episódio de violência no seu país há alguns meses atrás.
Depois de ter irrompido a violência em Timor-Leste, a Indonésia fechou parcialmente a sua fronteira com o país.
Xanana, que chegou aqui na Sexta-feira para uma visita oficial, expressou também esperança de que homens de negócios Indonésios se preparem para investir no seu país.

Disse que apesar da população de Timor-Leste ser pequena, a Indonésia podia usar o seu país como uma base para de exportação para a União Europeia e os USA.

Wirayuda disse que Timor-Leste era um dos mais pobres países do mundo mas que por causa deste estatuto as suas exportações para a Europa e para os USA estavam sujeitos a taxas de importação mais baixas.


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Timor-Leste, Kuwait juntam-se no petróleo e no gás
The Associated Press Dezembro 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, Timor-Leste

Timor-Leste estabeleceu uma joint venture com o Kuwait para distribuir petróleo e gás e construir instalação para armazenagem de fuel em todo o pequeno país do Sudeste Asiático.

O acordo criará a Companhia de Comércio de Timor-Leste (ETTC) que vai ser a 100 por cento dos Kuwaitianos, disse uma declaração emitida pelo gabinete do Primeiro-Ministro José-Ramos Horta.

Sob um acordo entre parceiros, os lucros da venda do petróleo e do gás serão divididas 70-30 entre a ETTC e o governo de Timor-Leste, respectivamente.

Não foram divulgados detalhes financeiros

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Timor-Leste, Kuwait juntam-se no petróleo e no gás

The Associated Press Dezembro 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, Timor-Leste

Timor-Leste estabeleceu uma joint venture com o Kuwait para distribuir petróleo e gás e construir instalação para armazenagem de fuel em todo o pequeno país do Sudeste Asiático.

O acordo criará a Companhia de Comércio de Timor-Leste (ETTC) que vai ser a 100 por cento dos Kuwaitianos, disse uma declaração emitida pelo gabinete do Primeiro-Ministro José-Ramos Horta.

Sob um acordo entre parceiros, os lucros da venda do petróleo e do gás serão divididas 70-30 entre a ETTC e o governo de Timor-Leste, respectivamente.

Não foram divulgados detalhes financeiros

EAST TIMOR: MOSQUE SHELTERING HUNDREDS OF CHRISTIANS DURING ONGOING VIOLENCE

Dili, 18 Dec. (AKI) - More than 400 Christians have been sheltered in East Timor's capital, Dili's largest mosque since Friday, when fighting between rival gangs forced them to flee. Dili Annur Mosque coordinator, Anwar da Costa, told AdnKronos International (AKI) that the refugees live near the mosque, at the capital’s ‘kampung’ [village] Alor.

"We have received more than four hundred people. Most of them are women, children and elderly people. They are utterly terrified of the martial art gangs fighting near the mosque," da Costa, 32, told AKI on Monday.

"Most of these people are not Muslim. They are Christian and are our neighbors, living near the mosque. But we accept anyone who is in danger. Islam does not discriminate. It is really about humanity,” he added, specifying that Christians were housed in the mosque compound, but not inside the mosque building, a place considered off-limits for non-Muslims.

"They do not enter to the mosque building. They are respecting our holy place," he said.

Among those sheltering in the mosque compound, together with his wife and three children, is Armando Soares, 45, who appealed for more action from the government.

"I urge President Xanana Gusmao and prime minister Ramos to immediately deploy police and soldiers to quell the situation. We can not live in a situation like this," Soares told AKI

Luciana Mendonca (27) housewife at the mosque with her two children, told AKI that she had been here before.

"I was here when the crisis began in April. I returned home last September, but since last Friday my family and I have taken refugee at the mosque again because the fighting is getting worse in the area,” she said.

Sunday saw over 100 people caught up in fighting in Kampung Alor. One person was reported dead and more than 12 people have been killed in violence in recent weeks.

East Timor has seen sporadic violence since May when over 600 soldiers were dismissed by then prime minister Mari Alkatiri, after that they had gone on strike complaining of discrimination.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into widespread gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and 155,000 fled their homes as Alkatiri was forced to resign following allegations that he did not prevent some of his closest allies from setting up civilian militias.

A relative calm was restored after international troops were deployed to East Timor earlier this year.

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E Timor, Kuwait sign oil, gas JV

KUWAIT TIMES NEWSPAPER

segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006 17:58:27


DILI: East Timor has established a joint venture with Kuwait to distribute gas and oil and build fuel storage facilities across the tiny country.

The agreement will create the East Timor Trading Company, to be 100% Kuwaiti owned, said a statement released by the office of Prime Minister Jose-Ramos Horta.

Under a shareholders agreement, profit from oil and gas sales will be split 70-30 between ETTC and the government of East Timor respectively. No other financial details were disclosed.

-- AP

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Acordo

Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de Dezembro de 2006*19. Decreto que aprova o Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República Democrática de Timor-Leste no Domínio da Comunicação Social, assinado em Díli, em 22 de Fevereiro de 2006

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O Acordo tem por objecto a instalação e o desenvolvimento de um projecto que garanta a cobertura de rádio e televisão ao território e populaçãode Timor-Leste, fomentando o acesso ao serviço público de rádio e televisão locais.

Este Acordo visa, deste modo, contribuir para a difusão da língua português e o reforço dos especiais laços de amizade e solidariedade que ligam os dois Estados, bem como para um melhor conhecimento recíproco entre o povo português e o povo timorense e a intensificação das iniciativas que reforcem a cooperação mútua, tendo em vista o desenvolvimento cultural, científico e técnico de Timor-Leste, no quadro do respeito mútuo pelos valores culturais próprios.

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Man shot dead during gang violence in East Timor

17 Dec 2006 12:50:52 GMT17 Dec 2006 12:50:52 GMT
Source: Reuters


DILI, Dec 17 (Reuters) - A man was shot dead during a gang fight involving more than 100 people near the Australian embassy in East Timor's capital on Sunday, a family member said.

Joaquim, the brother of the dead man, told Reuters his brother was killed when international security forces fired into a crowd after the violence erupted in the Kampung Alor area.

Neither U.N. nor government officials could be immediately contacted for comment.

Australia led a force of 3,200 foreign peacekeepers to East Timor in late May after the tiny country descended into chaos following the sacking of 600 mutinous soldiers.

The territory of around a million people voted in a 1999 referendum for independence from Indonesia, which annexed it after Portugal ended its colonial rule in 1975.

East Timor became fully independent in 2002 after a period of U.N. administration.

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Estudante morto em Timor-Leste gera acusações da família à polícia das Nações Unidas

Público, 18/12/06
Por: Jorge Heitor

Um morto e um ferido foi o saldo dos confrontos de ontem em Dili, entre dezenas de elementos de grupos de artes marciais, no bairro de Fatuhada, disse à Lusa fonte da ONU.

A vítima mortal é Sebastião Pinto, de 24 anos, aluno da Universidade Nacional, e a família, segundo a agência espanhola EFE, acusou a polícia das Nações Unidas (Unpol) de ter feito o disparo que obrigou à sua entrada no hospital, já moribundo.


Funcionários das Nações Unidas disseram à imprensa que os disparos partiram de um dos grupos em confronto, os quais totalizariam uma centena de pessoas, mas um irmão de Sebastião, Raimundo dos Reis Pinto, atribuiu-os a polícias do Bengladesh ao serviço da organização.

Enquanto isso, numa entrevista ao jornal diário australiano Sydney Morning Herald, o novo representante da ONU em Dili, o indiano Atul Khare, afirmou que “o mundo tem estado demasiado optimista quando ao que já se conseguiu em Timor-Leste”, não tendo ele ilusões quanto ao duro trabalho à frente da missão integrada internacional ali destacada (Unmit).

A continuação da violência, a existência de 25.000 pessoas deslocadas em acampamentos, numa altura em que a época das chuvas está a principiar, e a necessidade de concretizar eleições presidenciais e legislativas durante o primeiro semestre de 2007 são parte das preocupações do diplomata que ontem mesmo entrou em funções.

Algumas das reuniões que Atul Khare tem agendadas para hoje em Dili são com o ministro australiano da Justiça, Chris Ellison, e com o comissário federal da polícia australiana, Mick Keelty, dado que as autoridades de Camberra são das que mais atentamente seguem o que se passa em Timor-Leste.

A unmit foi criada em 25 de Agosto último pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a fim de procurar estabilizar a situação timorense e conseguir a reconciliação nacional, depois de toda a violência a que se tem assistido desde Abril.

Xanana confraterniza com ex-inimigos indonésios

O antigo comandante militar das Forças Armadas Indonésias, general Wiranto, acusado de atrocidades em Timor-Leste, manifestou ontem em Jacarta o seu apoio ao jovem país, quando juntamente com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Alatas esteve com o Presidente Xanana Gusmão a ver o documentário “A Hero’s Journey”.

Este filme retrata a luta do velho comandante de guerrilha para conseguir a independência do seu país e Alatas comentou que “deveria ser visto pelo maior número possível de indonésios”.

Xanana abraçou-o e colocou-lhe pelos ombros um pano típico timorense, enquanto o antigo chefe da diplomacia do ditador Suharto dizia que Jacarta está a procurar que Timor-Leste seja admitido na Associação das Nações do Sueste Asiático (ASEAN).

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Timor order 'set back three years'

AdelaideNow

December 18, 2006 02:56pm
Article from: AAP

IT would take a sustained effort over years to establish law and order in East Timor, Australian Federal Police Commissioner Mick Keelty said today.

Commissioner Keelty, who arrives in East Timor along with Federal Justice Minister Chris Ellison today, said it would be at least three years before international police could hand over control to local officers.


The pair will be briefed on the latest gang violence to rock the capital, Dili. One man was shot dead and others were injured when hundreds of gang members battled with guns and machetes yesterday.

"It will be years. I mean the setbacks from April this year where a number of police were killed has set back the program I would say three to five years," Commissioner Kelty told the ABC.

"We need to be in this for the long haul to develop what is the youngest and newest police force in the world, and you won't do that overnight."

East Timor spiralled into chaos in April and May this year, following the sacking of 600 soldiers by then Prime Minister Mari Alkatiri.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into widespread gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and 155,000 fled their homes in Dili, seven years after East Timor voted for independence from Indonesia.

Commissioner Keelty said violent crime was a persistent problem in countries where young people were unable to find work and were denied economic opportunities.

East Timor was no exception, he said.

"It's beyond policing in a sense," he said.

"It really needs to be driven at the leadership level to try and create peace and security on the ground.

"But also opportunities for employment, opportunities for economic growth and that not (just) relates to East Timor, that's the same problem right around the region."

Commissioner Keelty and Senator Ellison will this afternoon visit about 50 Australian Federal Police officers who are working in the country, under the command of the United Nations.
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Notícias - traduzidas pela Margarida

Violência em Timor-Leste deixa um morto
AP/SMH - Dezembro 17, 2006 - 6:39PM

Centenas de membros de gangs lutaram com pistolas e catanas na capital de Timor-Leste, Dili, hoje, disseram funcionários e testemunhas matando um e ferindo dois.

Um jovem morreu baleado perto da maior mesquita da cidade, aparentemente por um membro de um gang rival, antes da polícia da ONU intervir, disse a porta-voz da polícia da ONU Mónica Rodrigues.

Foi a última violência na nação de menos de um milhão de pessoas, onde o desassossego matou dúzias e derrubou o governo anteriormente, este ano.

Tropas estrangeiras restauraram uma calma relativa em Junho, mas violência esporádica deixou mais de uma dúzia mortos nas últimas semanas.

"Sabemos que foi vista uma arma de fogo na multidão," disse a porta-voz da polícia da ONU Mónica Rodrigues. "A arma de fogo foi usada para balear membros de um gang rival."

Contrariou afirmações de uma testemunha de que a polícia da ONU tinha disparado contra o membro do gang.

Raimundo dos Reis Pinto, 20 anos, disse que viu um polícia da ONU do Bangladesh "a balear o meu irmão ", mas Rodrigues negou que os polícias estivessem no local quando o tiroteio começou.

A polícia estava a investigar o tiroteio e não podia dizer se tinham usado as suas armas.

O supervisor do Hospital Nacional de Dili Zony Santos disse que tinha morrido um homems por feridas provocadas por balas depois de ter chegado ao hospital e que dois outros foram feridos.

Timor-Leste foi atirada para o caos em Abril e Maio depois do despedimento de 600 soldados pelo então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri.

Facções rivais da polícia e das forças armadas lutaram nas ruas e os confrontos espalharam-se mais tarde em guerra de gangs, pilhagens e fogos postos.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas e 155,000 fugiram das suas casas na capital, Dili, no meio da violência - um sinal de instabilidade política continuada sete anos depois da independência da Indonésia.

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Trabalho duro à frente em Timor - chefe de missão da ONU
Por Karen Michelmore, Correspondente da Ásia do Sudeste

JAKARTA, Dezembro 17 (AAP) - O mundo tem sido demasiadamente optimista sobre as conquistas anteriores em Timor-Leste, diz o novo chefe da missão da ONU na pequena nação.

O diplomata veterano Indiano Dr Atul Khare entra hoje no seu novo trabalho como responsável pela Missão Integrada da ONU em Timor-Leste.

Não tem ilusões sobre o trabalho duro que vai enfrentar, com a mais nova nação do mundo minada por surtos contínuos de violência esporádica, 25,000 dos seus cidadãos ainda em campos de deslocados quando a estação húmida começa e as eleições democráticas maiores estão somente a meses de distância.

"É bastante dasafiante porque penso que as pessoas e o país têm atravessado um período difícil... nos últimos meses," disse numa entrevista telefónica.

"Temos as próximas eleições, que tenho esperança sejam um passo no processo do diálogo político e da reconciliação.

"Confio, com a assistência dos parceiros internacionais, ... que os Timorenses estejam à altura dos desafios para garantir que as eleições que se realizarem sejam independentes, livres e justas, e uma expressão da vontade democrática do povo."

Khare, que trabalhou em Timor-Leste durante três anos até 2005, mais recentemente como vice-representante especial do secretário-geral na anterior missão de manutenção da paz da ONU, diz que se sente triste pela violência recente, que matou dúzias de pessoas desde Abril.

"Quando a UNMISET (a missão anterior da ONU) concluiu as suas operações em Maio de 2005, nessa altura eu e vários outros estávamos convencidos que o país tinha sido de forma razoavelmente segura encaminhado para o caminho do desenvolvimento sustentado como um Estado democrático pacífico," disse.

"Mas essa convicção foi abalada pelos eventos dos últimos meses.

"Tive uma associação prévia com as pessoas de Timor-Leste ... por quem tenho muita consideração ... e sinto-me muito satisfeito por várias razões por regressar aqui e, estou muito grato ... pela confiança que têm em mim.

"Mas ao mesmo tempo tenho também de dizer que ... esta felicidade foi pincelada com alguma tristeza por causa das razões que levaram ao meu regresso.

"Estaria muito mais feliz se tivesse regressado lá alguns anos depois como um simples turista a um país pacífico democrático para gozar as praias."

Um dos primeiros encontros de Khare em Dili será com o Ministro da Justiça da Austrália Chris Ellison e com o Comissário da Polícia Federal Australiana Mick Keelty, amanhã.

A ONU guiou Timor-Leste para a independência em, através de um período violento depois dos seus cidadãos terem votado em massa em 1999 pela independência da Indonésia.

Contudo, irrompeu violência fresca em Abril deste ano depois de um terço das forças armadas terem sido despedidas. Dúzias de pessoas foram mortas e mais de 150,000 saíram das suas casas.

Khare acredita que uma das lições da violência foi a comunidade internacional, a ONU e ele próprio pessoalmente terem sido "demasiado optimistas sobre o nível da construção do sistema e da instituição e o desenvolvimento de competências da oficiais individuais da ... polícia Timorense police que se tinha feito ".

A missão de manutenção da paz da ONU, UNMISET retirou-se em Maio de 2005 e foi substituída por uma missão política mais pequena, o Gabinete da ONU em Timor-Leste (UNOTIL).

"Obviamente, os eventos mostraram claramente que o nosso optimismo foi mal colocado," disse.

"O desafio a longo prazo para construir a PNTL (polícia Timorense) como uma força de polícia forte que trabalhasse com padrões internacionais é a lição imediata a tirar-se desses eventos."

A nova missão da ONU tem estado sem responsável desde Setembro, depois do antigo presidente de Cabo Verde António Mascarenhas Monteiro ter sido nomeado por pouco tempo para o cargo, e aparentemente ter mudado de ideias.
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Antigos inimigos de Gusmão abraçam pedidos para a paz em Timor-Leste

(Tradução da Margarida)

AFP - 17 Dezembro 2006

JAKARTA - O antigo chefe das forças armadas da Indonésia, acusado de ter cometido atrocidades em Timor-Leste, deu prova simbólica de apoio ao Presidente do pequeno Estado Xanana Gusmão num raro encontro de fim-de-semana.

O General Wiranto e o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Indonésia Ali Alatas encontraram-se com Gusmão na exibição do documentário "A Hero's Journey," que traça a luta sangrenta de Gusmão pela independência de Timor-Leste, quando esteve ocupado por Jakarta.

"Penso que este filme devia ser mostrado a quantos Indonésios fosse possível," disse Alatas no Sábado à noite depois de ter visto o filme.

Gusmão, que passou vários anos numa prisão de Jakarta antes de Timor-Leste ter votado pela sua independência, abraçou Alatas e colocou uma faixa sobre os seus ombros.

Alatas disse à AFP que Jakarta estava a empurrar para Timor-Leste se iornar membro da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e que tem esperança de ver paz e estabilidade no país.

"Xanana tem mostrado o caminho para a frente ... não podemos esquecer o passado mas devemos olhar para a frente," disse.

Gangs de milícias, que a ONU disse terem sido recrutadas e dirigidas pelas forças armadas da Indonésia, entraram numa fúria de fogos postos e de assassinatos antes e depois dos Timorenses terem votado pela independência numa votação patrocinada pela ONU em 1999.

Mataram cerca de 1,400 pessoas e destruíram a maioria das infra-estructuras da meia-ilha, que foi uma colónia Portuguesa antes da Indonésia a ter invadido em 1975.

Gusmão disse que o filme não foi uma tentativa para "desacreditar a Indonésia", acrescentando: "O que queremos não é sublinhar o passado, mas devemos olhar para o futuro e não para o passado."

"General Wiranto, é sobre você e eu. Não é sobre Timor-Leste e a Indonésia," disse.

"A Hero's Journey" da Grace Phan, com base em Singapura escapou aos censores do Festival de Cinema Indonésio numa altura em que a questão de Timor-Leste ainda é sensível aqui. Três outros filmes sobre Timor-Leste foram proibidos pelas autoridades.

Wiranto gabou o filme, dizendo: "É comovente e o tema sobre reconciliação e perdão é muito bom. Penso que precisamos disso."

Gusmão, que está na Indonésia numa visita oficial para reforçar os laços, encontrou-se com o seu contra-parte Susilo Bambang Yudhoyono no Sábado à noite

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Xanana foi ao cinema com Wiranto

Diário de Notícias, 17/12/06

Uma sessão de cinema reuniu ontem, em Jacarta, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e o antigo chefe das forças armadas indonésias, Wiranto, acusado de crimes contra a humanidade pela sua actuação em 1999, ano do referendo que conduziu à independência daquela ex-colónia portuguesa.

Wiranto, hoje general na reserva, sentou-se ao lado de Xanana para assistir à projecção de “A hero’s journey” (de Singapura), sobre o antigo líder da guerrilha, preso durante anos pela Indonésia, antes de assumir a chefia do Estado timorense.

A longa-metragem acompanha Xanana no seu regresso aos locais onde chefiou a luta contra as forças indonésias, que ocuparam Timor-Leste entre Dezembro de 1975 e 1999.

No filme, Xanana visita também a prisão de Cipinang, onde esteve preso durante os anos 90, e explica a sua política de reconciliação face a um grupo de timorenses, que exigem processos judiciais contra os responsáveis pela repressão.

Em Agosto de 1999, Timor-Leste votou em massa pela independência. As milícias pró-indonésias, apoiadas e armadas pelo exército de Jacarta, chefiado por Wiranto, mataram então pelo menos 1400 pessoas e destruíram 80 por cento das infra-estruturas do país.

No final da sessão, Wiranto considerou o filme “comovente”. “O tema do perdão e da reconciliação é muito bom. Temos necessidade disso”, afirmou.

Xanana garantiu que o documentário não tinha como objectivo “desacreditar a Indonésia”. “Devemos olhar para o futuro e não para o passado”, disse.

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Jacarta, Ali Alatas, que também assistiu à sessão, afirmou que o filme “deveria ser visto pelo maior número possível de indonésios”.

A questão das atrocidades cometidas pelo exército e pelas milícias pró-indonésias ainda é muito sensível. Por isso, mais três filmes sobre Timor foram retirados do festival de Jacarta.

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Apoio a campos deslocados prorrogado até 30 de Dezembro - Governo

Díli, 18 Dez (Lusa) - O apoio humanitário aos cerca de 28 mil timorenses que ainda se encontram em campos de deslocados espalhados por Díli foi prorrogado até 30 de Dezembro, disse hoje à Lusa o ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária.

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De um leitor

Prezado Malai Azul

Gostaria de desejar para todos timorenses, "da gema ou não", um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo que tanto precisam.
Antes de me despedir, gostaria de enaltecer o Blog sob sua responsabilidade e dar um abraço na Margarida, pessoa que vem defendendo com paixão as suas idéias.
Saudações.

Alfredo Cesar
Brasil

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East Timor, Kuwait join on oil and gas

The Associated Press December 15, 2006, 10:50PM EST
DILI, East Timor

East Timor has established a joint venture with Kuwait to distribute gas and oil and build fuel storage facilities across the tiny Southeast Asian country.

The agreement will create the East Timor Trading Company (ETTC) to be 100-percent Kuwaiti owned, said a statement released by the office of Prime Minister Jose-Ramos Horta.

Under a shareholders agreement, profits from oil and gas sales will be split 70-30 between ETTC and the government of East Timor, respectively.

No other financial details were disclosed.
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Timor-Leste president hopes to discuss border issues with Indonesia

18.12.2006
Source: Xinhua

Visiting Timor-Leste President Xanana Gusmao expressed the hope that Indonesian and Timor-Leste government officials would hold regular dialogs on problems arising in areas along their common border.

Xanana made the expression when meeting with his Indonesian counterpart Susilo Bambang Yudhoyono at the latter's office here on Saturday evening, Antara news agency quoted Indonesian Foreign Affairs Minister Hassan Wirayuda as saying.

"There are certain interests that will be served by continuous communication (between the two countries)," Wirayuda said after the meeting.

At the meeting, Xanana told Yudhoyono he highly appreciated the Indonesian government's decision affecting its areas bordering Timor-Leste following the spate of violence in his country a few months ago.
After the violence in Timor-Leste erupted, Indonesia partially closed its border with the country.
Xanana, who arrived here on Friday for an official visit, also expressed hope that Indonesian businessmen would be prepared to invest in his country.

He said although Timor-Leste's population was small, Indonesia could use his country as a base to export its various commodities to the European Union and the United States.

Wirayuda said that Timor-Leste was one of the world's poorest countries but because of this status its exports to Europe and the United States were subject to lower import duties.

De um leitor

Comentário sobre a sua postagem "ONU é acusada de matar estudante no Timor Leste":

um apelo de anonimato aos jovens timorenses que se unem num so ideal de paz e se refletem que as artes marciais sao boas defensivas individuais.Mas quando e formado para fazer grupos isto pode provcocar rivalidades que consequentemente cria desordens a sociedade, incluindo familias contra familias,bairros cotra bairros etc. etc... que nao e resolvido de uma maneira mais profunda ate as raizes, podera trazer catastofre aos nossos jovens.

TIMOR LESTE ESTA NAS VOSSAS MAOS.

CONFIAMOS EM VOS PARA A CONSTRUCAO

DA NACAO E NAO A DESTRUICAO DA NACAO.

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segunda-feira, dezembro 18, 2006

Comunicados - PM

DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER


MEDIA RELEASE

Dili, December 15, 2006


Government signs deal for cheaper diesel and improved distribution

Lower diesel and gas prices and improved distribution are expected following a Government agreement for a joint venture with the East Timor Trading Company (ETTC) on Wednesday (13/12).

The agreement between the Government of Timor-Leste and Kuwaiti-owned ETTC will establish the Timor Fuel Trading company, which will develop a distribution network throughout the country for quality diesel fuel at lower prices and build temporary and long-term fuel storage facilities.

“The increased availability of diesel gas at low prices throughout the country is one way that the government can help consumers, especially in rural areas,” the Prime Minister said. “This agreement, once materialized, will be a major breakthrough for economic development in Timor-Leste.”

The shareholder agreement provides for profit-sharing of 70% for ETTC and 30% for the Timor-Leste Government, with Timor-Leste maintaining a 51% share of the joint venture. However, Timor-Leste will not contribute with any equity. There will be no financial implications or liability for Timor-Leste. As soon as a Timor-Leste owned petroleum company is established, it will take over the government’s held shares. The agreement entitles ETTC to the management of the company for the duration of 10 years.

At the signing of the agreement, the Prime Minister emphasized that the policy of this Government and the Prime Minister is that no monopoly should be granted, including any contract to which the government is a signatory party.

“The driving force of any agreement must remain competitiveness and the market economy,” Dr. Ramos-Horta said. “Even when the government is involved in a joint venture with the private sector, this should not be interpreted as the government using its authority to block others, thus creating special privileges for any particular company.”

The Prime Minister said that he expects this joint venture to bring many benefits to Timor-Leste, but that the success of the company will be determined by the quality of their service and the price of the product, and nothing else.


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DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER
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MEDIA ALERT


Dili, December 18, 2006

Prime Minister Ramos-Horta to meet with Australian Minister for Justice and Customs

H.E. Prime Minister Dr José Ramos-Horta and the Australian Minister for Justice and Customs, The Honorable Chris Ellison MP, will hold discussions on issues of mutual interest today, Monday (18/12).

Following the meeting, Prime Minister Ramos-Horta and Minister Ellison will available to the media at 4.55 P.M. in the entrance hall of the Palácio do Governo.

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Gusmao's former enemies embrace call for peace in ETimor

AFP - 17 December 2006

JAKARTA - Indonesia's former armed forces chief, charged with committing atrocities in East Timor, gave a symbolic show of support for the tiny state's President Xanana Gusmao at a rare weekend meeting.

General Wiranto and former Indonesian foreign minister Ali Alatas met Gusmao at a screening of the documentary "A Hero's Journey," which traces Gusmao's bloody struggle for the independence of East Timor, once occupied by Jakarta.

"I think this film should be shown to as many Indonesians as possible," Alatas said late Saturday after watching the film.

Gusmao, who spent seven years in a Jakarta prison before East Timor voted for independence, hugged Alatas and placed a shawl over his shoulders.

Alatas told AFP that Jakarta was pushing for East Timor to become a member of the Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) and hopes to see peace and stability in the country.

"Xanana has shown the way forward ... we cannot forget the past but we should look forward," he said.

Militia gangs, which the United Nations has said were recruited and directed by Indonesia's military, went on an arson and killing spree before and after the East Timorese voted for independence in a UN-sponsored ballot in 1999.

They killed about 1,400 people and laid waste to much of the infrastructure in the half-island, which was a Portuguese colony before Indonesia invaded it in 1975.

Gusmao said the film was not an attempt to "discredit Indonesia", adding: "What we want is to note the past, but we should look at the future and not the past."

"General Wiranto, it is about you and me. It is not about East Timor and Indonesia," he said.

"A Hero's Journey" by Singapore-based Grace Phan escaped censors at the Indonesian Film Festival at a time when issues on East Timor remains sensitive here. Three other films on East Timor were banned by authorities.

Wiranto hailed the film, saying: "It is touching and the theme about forgiveness and reconciliation is very good. I think we need it."

Gusmao, who is in Indonesia on a official visit to bolster ties, met with his Indonesian counterpart Susilo Bambang Yudhoyono late Saturday.

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East Timor violence leaves one dead

AP/SMH - December 17, 2006 - 6:39PM

Hundreds of gang members battled with guns and machetes in East Timor's capital Dili today, officials and witnesses said, killing one and injuring two.

A young man was shot dead near the city's largest mosque, apparently by a rival gang member, before UN police intervened, said UN police spokeswoman Monica Rodrigues.


It was the latest violence in the nation of fewer than a million people, where unrest killed dozens and toppled the government earlier this year.

Foreign peacekeepers restored relative calm in June, but sporadic violence has left more than a dozen dead in recent weeks.

"We know a firearm was seen in the crowd," UN police spokeswoman Monica Rodrigues said. "The firearm was used to shoot at rival gang members."

She countered claims by a witness that UN police had shot the gang member.

Raimundo do Reis Pinto, 20, said he saw UN police from Bangladesh "shoot my brother", but Rodrigues denied that that the police were at the scene when shots were fired.

Police were investigating the shooting and she could not say if they had used firearms.

Dili National Hospital supervisor Zony Santos said a man had died of gunshot wounds after arriving at the hospital and two others were injured.

East Timor was thrust into chaos in April and May following the sacking of 600 soldiers by then Prime Minister Mari Alkatiri.

Rival police and army factions battled in the streets and clashes later spilled over into widespread gang warfare, looting and arson.

At least 37 people were killed and 155,000 fled their homes in the capital, Dili, amid the violence - a sign of continued political instability seven years after independence from Indonesia.

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Tough job ahead in East Timor - UN mission boss

By Karen Michelmore, South East Asia Correspondent

JAKARTA, December 17 (AAP) - The world had been too optimistic about the early achievement of East Timor, the new boss of the United Nations mission in the tiny nation says.

Veteran Indian diplomat Dr Atul Khare begins his new job in Dili today as the head of the UN Integrated Mission in Timor Leste (East Timor).

He has no illusions about the tough job he faces, with the world's newest nation beset by continuing sporadic violence, 25,000 of its citizens still in refugee camps as the wet season begins and major democratic elections just a few months away.

"It's quite a challenge because I think the people and the country have gone through a difficult period ... in the last few months," he said in a telephone interview.

"We have the forthcoming elections, which I hope will prove to be a step in the process of political dialogue and reconciliation.

"I trust, with the assistance of international partners, ... that the Timorese people will rise up to the challenge to ensure that the elections which are held are independent, free and fair, and an expression of the democratic will of the people."

Khare, who worked in East Timor for three years until 2005, most recently as deputy special representative of the secretary general to the previous UN peacekeeping mission, says he feels saddened by the recent violence, which has killed dozens of people since April.

"When UNMISET (the previous UN mission) concluded its operations in May 2005, at that point in time I and several others were convinced that the country had been reasonably securely anchored on the path towards sustainable development as a peaceful democratic state," he said.

"But that belief has been shaken by the events of the last few months.

"I have a previous association with the people of Timor Leste ... whom I regard very highly ... and in some ways I feel very pleased that I'm going back there, I'm very grateful ... for the confidence they (hold) in me.

"But at the same point in time I must also say that ... this happiness has been tinged with a bit of sadness on account of the reason which has prompted my return.

"I would have been far happier if I had returned there a few years down the line as a pure tourist to a peaceful democratic country to enjoy the beaches."


One of Khare's first meetings in Dili will be with Australia's Justice Minister Chris Ellison and Australian Federal Police Commissioner Mick Keelty tomorrow.

The UN shepherded East Timor to independence in 2002, through a violent period after its citizens overwhelmingly voted in 1999 for independence from Indonesia.

However, fresh violence erupted in April this year after a third of the army was sacked. Dozens of people were killed and more than 150,000 were driven from their homes.

Khare believed one of the lessons from the violence was that the international community, the UN and himself personally were "too optimistic about the level of systems building and institution building and the development of competencies of individual officers of the ... Timorese police that had taken place".

The UN's peacekeeping mission UNMISET withdrew in May 2005 and was replaced by a smaller political mission, the United Nations Office in Timor Leste (UNOTIL).

"Obviously, the events have clearly demonstrated that our optimism was somewhat misplaced," he said.

"The long-term challenge to build the PNTL (Timorese police) into a strong police force that works to international standards is the immediate lesson to be drawn from those events."

The new UN mission has been without a head since September, after former Cape Verde president Antonio Macarenhas Monteiro was briefly appointed to the job, but apparently changed his mind.

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domingo, dezembro 17, 2006

ONU é acusada de matar estudante no Timor Leste

EFE - 17 de dezembro de 2006 - 06:17



Organização afirma que jovem foi ferido no enfrentamento de gangues rivais

DÍLI - Um estudante morreu neste domingo em Díli durante os violentos enfrentamentos ocorridos entre gangues de jovens rivais. Mas a família tenha acusa a Polícia das Nações Unidas (UNPOL) de ter matado o jovem.

A vítima foi identificada como Sebastião Pinto, de 24 anos, e era aluno da Universidade Nacional do Timor.

O rapaz morreu no Hospital Nacional de Díli após ser internado em estado grave. Fontes da ONU informaram à imprensa que o jovem foi atingido pelos disparos de uma das gangues que se enfrentavam.

No entanto, o irmão da vítima disse que o estudante morreu por causa dos disparos efetuados por um grupo de agentes de Bangladesh integrados na UNPOL.

"Vi com meus próprios olhos vários oficiais da polícia de Bangladesh dispararem e matarem meu irmão", declarou Raimundo dos Reis Pinto.

Fontes do Hospital Nacional de Díli informaram que no centro estão internados outros dois jovens que ficaram feridos nos mesmos fatos, apesar de não especificarem se eles possuem ferimentos de bala.

Os choques aconteceram nas imediações da mesquita de Díli entre gangues conhecidas como "ninjas", por sua afiliação a diversos clubes de artes marciais da capital timorense.

A UNPOL assumiu as funções de segurança em Díli, em agosto, para acabar com a onda de violência surgida três meses antes, e que deixou o país à beira de uma guerra civil. Desde então, 1.147 pessoas foram presas.

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sábado, dezembro 16, 2006

Timor Leste president meets Indonesian parliament leaders

UPDATED: 20:07, December 15, 2006
Source: Xinhua


Timor Leste President Xanana Gusmao visited Indonesia Friday to meet parliament leaders and have talks on bilateral cooperation.

He was greeted by House of Representatives (DPR) Speaker Agung Laksono and People's Consultative Assembly (MPR) Chairman Hidayat Nurwahid.

During the meeting, the Timor Leste leader asked its neighbor to expand investment and send lecturers to his country.

"Xanana asked Indonesia to send more lecturers to help improve education in Timor Leste," Nurwahid told reporters after the meeting.

On economic area, Xanana called for more investments from Indonesia to help open more jobs and widen export access to European countries and the United States, said Nurwahid.

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Balibo coroner in plea on spies

The Australian
David King
December 16, 2006

INTELLIGENCE officers who intercepted top-secret transmissions from the Indonesian military could be called to give evidence at the coronial inquest into the death of the Balibo five.
NSW Coroner Dorelle Pinch said yesterday she would examine the role the Indonesian military played in the death of the five newsmen in East Timor in 1975, after it emerged that radio intercepts suggested the Australians had been executed by Indonesian forces.


Ms Pinch urged radio operators and others who worked at the Defence Signals Directorate at Shoal Bay receiving station in Darwin between October 14 and October 20, 1975, to come forward. She also wanted to speak to anyone who worked at the station on March 4, 1977, and provided a document to George Brownbill and Ian Cunliffe, then officers with the Hope Royal Commission into intelligence and security.

Mr Brownbill and Mr Cunliffe were reportedly shown an intercepted Indonesian signal that disclosed an order to execute the five men.

A Department of Defence spokesman said last night any defence personnel "would still be bound by official secrecy provisions" but this would not prevent them from appearing at the inquest.

Neil James, executive director of the Australia Defence Association, said the requirements of the court would win out over secrecy concerns.

He said the Attorney-General and the court would have to decide what evidence was relevant and how it would be given in court without disclosing national secrets.

The inquest is into the death of Nine Network cameraman Brian Peters, who was one of five journalists killed during an attack on the Timorese border town of Balibo in October 1975.

Official reports said Peters and the four others - Greg Shackleton, Gary Cunningham, Tony Stewart and Malcolm Rennie - died in crossfire.

But a 1999 statement given by Mr Brownbill reportedly contradicts that version of events.

Media reports last week said Mr Brownbill and Mr Cunliffe were shown an Indonesian military signal that said words to the effect of "according to instructions" the five had been located and executed.

Gough Whitlam may still testify, with Ms Pinch refusing to rule out calling on the former prime minister to give evidence on the "intentions of the Indonesian government". The inquest resumes next year.

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O investigador deixa a porta aberta para intimar Whitlam

(Tradução da Margarida)

ABC News Online
Última actualização: Sexta-feira, Dezembro 15, 2006. 2:47pm (AEDT)

O vice-investigador de New South Wales deixou aberta a possibilidade de o antigo primeiro-ministro Gough Whitlam poder ser chamado para dar evidência no inquérito judicial às mortes de cinco jornalistas Australianos em Timor-Leste em 1975.

Um advogado da família de um dos jornalistas disse ontem no Tribunal de Investigação de Glebe que havia evidência de que o Governo soube da intenção da Indonésia de invadir Timor-Leste e que tinha a obrigação de avisar os cinco de Balibo.

Disse que o Sr Whitlam precisava de revelar se teve pessoalmente conhecimento dos relatórios dos serviços de informações.

O vice-investigador do Estado Dorelle Pinch determinou que a extensão do inquérito judicial não será alargado para incluir se o Governo estava obrigado a proteger os homens e portanto o Sr Whitlam não será chamado para dar evidência nessa matéria.

Mas disse que o conhecimento do Governo Indonésio dos homens e as suas intenções eram relevantes, e não descartou o Sr Whitlam de dar evidência nesse tópico.
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sexta-feira, dezembro 15, 2006

Transcrição da conferência de imprensa semanal da UNMIT - 14 Dezembro

(Tradução da Margarida)

Fonte: Gabinete da ONU em Timor-Leste
Date: 14 Dezembro 2006

Oradores:
SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen
Vice-SRSG do Sector da Segurança e de aplicação da lei Eric Tan
Comissário de Polícia da UNPol Rodolfo Tor

Tema: Actualização das situações dos deslocados e da segurança em Dili

Allison Cooper: Bom dia a todos. Obrigada por terem vindo à nossa reunião regular com a imprensa aqui na UNMIT.

O primeiro anúncio que gostaria de fazer é que o SRSG para a UNMIT chega a Dili no Domingo. O Sr. Atul Khare será apresentado a todos vós numa conferência de imprensa aqui nas Obrigado Barracks na Segunda-feira; ainda estamos a decidir a hora, mas durante o fim-se-semana informá-los-emos sobre isso. Mas para a conferência de hoje, primeiro falará o Representante Especial do Secretário-Geral da ONU em exercício, Sr. Finn Reske-Nielsen que vos falatá sobre a acutualização da situação dos deslocados, depois o Vice-SRSG Sr. Eric Tan e o Comissário da Polícia Sr. Rodolfo Tor sobre a actualização da situação de segurança. Também tenho informação escrita sobre as actividades da UNPol durante a última semana, que lhes entregarei antes de saírem. Portanto, obrigada por terem vindo e passo a palavra ao Sr. Finn.

SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen:

Obrigada. Bom dia a todos. Primeiro gostaria de reiterar o que disse na conferência de imprensa no princípio da semana, que lamento bastante o que aconteceu no Domingo à noite e que causou a morte ao membro da equipa da ONU, António Martins, e aproveito esta oportunidade para apresentar as minhas condolências à família enlutada.

Gostaria de fazer uns comentários de abertura em relação à situação dos deslocados em Dili. Como sabem a estação das chuvas começou agora; tivemos várias chuvadas fortes na última semana. E penso que todos nós podemos esperar que a chuva se intensifique e é só uma questão de tempo antes de termos inundações severas nalguns dos campos. Isto acontecerá, em particular, no caso dos campos do aeroporto, das Obrigado Barracks, do porto do mar e do hospital.

Aproveito esta oportunidade para apelar às mães e pais nesses campos – vocês não querem pôr em perigo as vidas dos vossos filhos; vocês não querem pôr em perigo as vidas dos idosos; dos doentes; porque o que acontece quando há inundações é que numa questão de dias haverá ataques de doenças, a começar com doenças respiratórias, seguidas por diarreia, malária e febre de dengue.

O governo, com o apoio da ONU e de ONG’s humanitárias, preparou locais de emergência para onde os deslocados se podem mudar, e devem mudar, tão cedo quanto possível de modo a evitar o ataque de doenças quando a chuva chegar. O velho consulado Chinês está pronto para receber pessoas numa base de emergência; o ginásio está a ser preparado nesta altura em que falamos, e ontem à noite foi acordado, por decisão do Primeiro-Ministro, que um local em Quarantina – perto do aeroporto - estará também disponível para propósitos de emergência.

Na mesma altura, o governo com o apoio da comunidade internacional está a acabar a preparação de locais para alojamento mais transitório em Tasi Tolu e em Becora e esses locais devem estar prontos muito em breve. A ONU apoia muito fortemente a política do governo de promover a re-localização dos campos de deslocados que estão em perigo por causa de inundações. E todos nós endossamos a política do governo de que a primeira opção para os deslocados será o regresso às suas casas se puderem; a segunda opção é para eles irem para os seus distritos de origem por um período interino; a terceira opção será ir para um dos campos existentes que têm capacidade de acesso; e a quarta opção será ir ou para locais de emergência ou para outros locais que estão a ser preparados. O governo já tornou público um pacote que está a oferecer aos que se mudarem desses campos e temos esperança que muitos dos deslocados beneficiarão eles próprios dessas oportunidades.

Com o apoio dos nossos colegas do UNDP, estão a ser distribuídos pacotes de informação em particular para os quatro campos que mencionei – os do aeroporto, porto de mar, Obrigado Barracks e o do hospital nacional – de modo que os deslocados tenham conhecimento completo dos detalhes dos que lhes está a ser oferecido.

Obrigado.

Obrigado Barak.

Vice-SRSG Eric Tan:

Bom dia a todos. Deixem-me começar com algumas palavras sobre a situação de segurança antes de passar ao Comissário Rodolfo. A situação geral em termos de segurança em Dili é o que classificaria de melhorada. A maior série de incidentes, ou de categoria de incidentes, serão confrontos entre gangs. Durante esses incidentes, tem havido lutas entre gangs, e algumas vezes atiraram pedras e usaram armas cortantes. Verificámos também que o álcool tem às vezes desencadeado ou tem piorado esses incidentes. A UNPol está a tomar medidas para acompanhar isto e para tomar acções preventivas se possível. E finalmente, somente uma pequena nota sobre algo que temos reparado mais e mais nos últimos dias, e que é o uso de pequenos dispositivos explosivos. Estes dispositivos são muito pequenos e improvisados. Fizeram-se algumas prisões e um ou outro dispositivo foi apanhado durante essas prisões.

Passo agora ao Comissário para mais detalhes.

Comissário da Polícia da UNPol Tor:

Obrigada, e bom dia a todos vós. Falarei agora sobre a situação de segurança e incidentes, operações da polícia, a força da nossa polícia, algo sobre os postos de polícia e sobre os nossos planos do futuro. A situação da segurança em Dili sobre as últimas semanas tem estado relativamente calma com redução dos incidentes de segurança relatados. As áreas mais afectadas em relação a tiroteios, apedrejamentos, roubos e bloqueios de estradas são Tasi Tolu, Kampung Baru – Taibessi, Bebonuk e Dom Bosco.

Desde o início da crise fizemos 1,147 prisões; destas, 486 prisões desde 25 de Agosto e 56 prisões de 1-12 Dezembro. Em todo o Timor-Leste temos 750 membros da UNPol engajados em operações em Dili somente. E temos em funcionamento 2,000 PNTL em 12 distritos fora de Dili incluindo na imigração, protecção da segurança e lei, a UIR em Baucau e a unidade marítima da PRU. Sobre os incidentes de 5-12 Dezembro 74% foram incidentes de tiroteios - 74% dos incidentes totais e 155 incidentes ou 39% foram apedrejamentos.

Sobre os planos futuros, e efectividade operacional, planeamos aumentar a presença e a visibilidade da polícia na cidade; aumentar as patrulhas móveis à noite, as patrulhas a pé durante o dia e check-points de segurança em locais quentes nas áreas seleccionadas. Planeamos aumentar as consultas com a comunidade, ou policiamento de proximidade, bem como as consultas com as outras partes.

Obrigada.

Sessão de perguntas e respostas

Pergunta:

Uma pergunta para o Comissário de Polícia. Qual é a posição da segurança da UNPol sobre os preparativos da celebração do Natal?

Resposta:

Comissário da Polícia da UNPol Tor:

Para esta estação, o mês de Dezembro, há muitos grupos que celebrarão o Natal e incluímos isso nas nossas operações, especialmente a presença da nossa polícia a pé e patrulhas móveis e afectaremos, tanto quanto possível, contactos com os organizadores para sermos capazes de os ajudar com as suas necessidades de segurança. Assim a coisa mais importante são os nossos contactos com os organizadores que tentarão celebrar o Natal fora das suas casas ou residências, de modo a podermos providenciar arranjos de segurança adequados com os grupos ou organizações que planeiam festas seja em parques de liberdade, ou nalguns hotéis ou áreas estabelecidas.

Pergunta:

Em relação à re-localização dos deslocados para os novos locais que lhes foram providenciados, muitos deles – muitos dos deslocados - estão ainda preocupados com a segurança; com maior presença da. Não sentem segurança. Amanhã é a data limite; qual será a provisão de segurança em relação a isto.

Resposta:

Comissário da Polícia da UNPol Tor:

Em relação às re-localizações, re-localizações transitórias de emergência, fazemos parte do total de todas as organizações humanitárias a trabalhar nisso, do governo, da UNMIT e UNPol. No lado da segurança, nós … essa segurança das instalações respeitantes dos locais que serão afectados antes da actividade da re-locação, de modo que quando chegarem lá eles já estão numa área segura. O manual da segurança não é simplesmente muros de segurança, mas falaremos com a comunidade humanitária e os líderes à volta para lhes dizer que as pessoas estão a vir e todos os arranjos de segurança serão tomados em conjunto com a comunidade e as pessoas que se vão transferir para os locais. Olhamos isto com um compromisso total não somente da UNPol, mas também das próprias comunidades. Gostaríamos de ser parceiros neste esforço de segurança. Não estamos lá como guardas de segurança. Mas estamos lá como parceiros nesses esforços de segurança dos líderes e das próprias comunidades.

Pergunta:

Gostaria de colocar esta pergunta ao Sr. Finn. Amanhã será a data limite, marcada pelo governo, parece que amanhã os deslocados terão de se mudar – serão forçados a mudarem-se – parece que isto é contra os direitos humanos. Por isso qual é a posição da UNMIT em relação a isto? Em segundo lugar, gostaria de descobrir se há um número de deslocados – quantos ainda estão lá – e qual é a declaração da ONU sobre as condições em geral dos campos de deslocados.

Resposta:

SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen:

Obrigada por estas perguntas. Primeiro de tudo, acredito que a data que foi marcada pelo governo é uma data limite para os deslocados se registarem para pacotes de re-colocação; essa data limite é amanhã. E quero endossar o pedido do governo para os deslocados se registarem logo que possível. Não há violação dos direitos humanos no plano que está a ser adoptado pelo Conselho de Ministros para promover a re-localização dos deslocados. Estão a ser feitas provisões para apoiar os que não se podem apoiar a eles próprios em locais alternativos; E a ONU confirmou ao governo que dará apoio humanitário para esta operação.

Em relação a números, os últimos que tenho indicarão haver aproximadamente 28,000 deslocados nos campos através de Dili; isto inclui cerca de 9,000 em Metinaro. Mas estes números são estimativas. Estimamos que cerca de 2,000 famílias, portanto provavelmente entre 15-16,000 pessoas, tiveram as suas casas destruídas e portanto não têm sítio para onde ir. E é esta a razão porque apoiamos o estabelecimento de locais de emergência bem como de locais tradicionais onde as pessoas possam viver vários meses.

Quanto às condições nos campos, não variam muito de um campo para outro. Mas no geral, presentemente, estão a ser prestados serviços básicos em termos de alimentação, água e sanidade, bem como de abrigo. Mas como disse antes, a preocupação imediata é que com o princípio da estação das chuvas alguns dos campos fiquem inundados e ficaríamos com um problema humanitário maior, a não ser que as pessoas concordem em re-localizar-se. Sabemos doutras situações com deslocados noutros sítios no mundo, que se as pessoas viverem em áreas inundadas por um longo período de tempo, que aparecerão doenças e que podemos ter epidemias que afectarão não somente os deslocados mas a população em geral na cidade.

Obrigada.

Pergunta:

Em relação à re-localização dos deslocados, se insistirem em ficar nos campos de deslocados, qual é a solução? Como é que isso se pode resolver?

Resposta:

SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen:


Bem, só espero que os deslocados tomem a única decisão sensível que podem tomar e que é re-localizarem-se, e re-localizarem-se antes de haver fortes chuvadas onde fiquem todos debaixo de água. Mas há obviamente, se houver uma situação séria onde as pessoas se recusem mudar-se e por isso estejam a pôr-se elas próprias em perigo, então penso que é necessário que as agências de aplicação da lei ajudem a resolver a situação.

Pergunta:

A minha pergunta é sobre o Sr. Hasegawa. Parece que no julgamento de Rogério Lobato, o Sr. Hasegawa sera uma das testemunhas. Vai ser esperada a sua presença lá. Portanto, há alguma indicação que o Sr. Hasegawa esteja cá no ano que vem para o julgamento?

Resposta:

SRSG em exercício Finn Reske-Nielsen:

Li esses relatos, mas é tudo o que sei do assunto. Vejamos como as coisas se vão desenvolver. Só tenho um comentário sobre isso e que é que os funcionários da ONU estão abrangidos pelo que chamamos de “imunidade funcional” e que requer que qualquer presença em tribunais terá que ser aprovada pelo Secretário-Geral, como é o caso em todos os outros países.

Pergunta:

Quero pôr esta pergunta ao Sr. Eric Tan. em Dili, a capital, as pessoas estão a vender dispositivos explosivos … para a celebração do Natal. Qual é a política da UNPol em relação à venda desses explosivos?

Resposta:

Vice-SRSG Eric Tan:


Não estou familiar com o artigo que mencionou. Presumo que é para a celebração?

Pergunta:

Mas o som cria uma atmosfera de medo entre a população, por isso que medidas vai a UNPol tomar para que isso não crie pânico entre as pessoas?

Resposta:

Vice-SRSG Eric Tan:


Bem, as pessoas celebram as ocasiões grandes de maneiras muito diferentes em muitos países e como disso não estou familiarizado com este artigo em particular, mas sim, sons de explosões sejam de bombas de artifício ou de fogo de artifício podem causar algumas preocupações, por isso temos de analisar isso, mas a não ser que haja perigo para a vida das pessoas ou para as propriedades não pensamos que haja muito que possamos fazer acerca disso. Quando era miúdo, celebrávamos o ano novo Chinês com bombas de artifício. Quando o meu país se tornou mais desenvolvido com mais edifícios, as bombas de artifício foram consideradas ilegais. Isso foi para proteger vidas e propriedades. Assim, às vezes terá de tomar-se tal decisão, mas penso que em Dili há locais suficientes, se as pessoas tomarem os devidos cuidados penso que podem ter a sua celebração segura.

Comissário da Polícia da UNPol Tor:


Em relação a … bombas explosivas e (bombas) de Natal, similares a bombas explosivas, a prática de que tenho experiência é que nós medimos o grau de explosão ou da bomba. Os que produzirem explosões, muito, muito barulhentas, não são autorizados. Mas as que produzirem um nível baixo de explosão, que não seja prejudicial para pessoas ou propriedades, estão OK.. Mas essas explosões a que chamam watusi são pequenas e muito venenosas, não as autorizamos. Podem matar pessoas ou crianças; se as engolem podem morrer. Por isso com a ajuda do Ministério Permanente do Governo recomendaremos total proibição ou proibição selectiva e recomendaremos a decisão adequada.

Allison Cooper:

Muito obrigada
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PRIMEIRO MINISTRO EXIGE PAGAMENTO IMEDIATO DE DÍVIDAS

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO MINISTRO

COMUNICADO À IMPRENSA

15 Dezembro 2006

Numa visita surpresa esta manhã à Direcção do Tesouro do Ministério do Plano e das Finanças, o Primeiro Ministro Dr José Ramos-Horta, pediu um relatório a explicar a falta de pagamento de contas por parte do Estado – algumas desde 2004 – a várias empresas de Díli e exigiu que essas contas sejam pagas de imediato.

O ultimato do Dr Ramos-Horta honra o compromisso que fez na sua tomada de posse como Primeiro Ministro em Julho quando afirmou que iria “investigar as queixas sobre falta de pagamento de contas por parte do Estado.”

Numa discussão honesta e amigável com o Director e Vice Director do Tesouro, o Primeiro Ministro ouviu a justificação dada para as demoras excessivas em honrar as dívidas do Estado.

“Parece que há Ministérios que solicitam serviços do sector privado sem que tenham orçamento para tal,” o Primeiro Ministro afirmou. “Isso, naturalmente, causa problemas e demoras no Tesouro. Como vão pagar se não há verbas atribuidas para tal serviço?”

“Pedi ao Tesouro para no prazo de uma semana me apresentar um relatório apontando quais os ministérios e instituições que fizeram isso e eu depois abordarei os Ministros responsáveis para que se ponha um ponto final a esta prática,” o Primeiro Ministro disse.

O Dr Ramos-Horta afirmou que isto não é culpa dos empresários e não deviam ser punidos.

“Instrui o Tesouro para que honre as dívidas imediatamente.

“O sector privado e empresarial é um pilar indispensável do desenvolvimento e bem-estar do nosso país. Eles fornecem um serviço e deviam ser pagos prontamente,” afirmou.

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A Day at the Races for Peace - Comunicado PM

DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE
OFFICE OF THE PRIME MINISTER


MEDIA RELEASE

Dili, December 15, 2006

A Day at the Races for Peace

Horses from around the country will be racing in Tasi Tolu on Sunday.

An initiative of Prime Minster Ramos-Horta and a group of horse-racing aficionados, the event, labeled the ‘Peace Cup’, will bring together 30 horses or more from Dili, Suai, Oecusse and Liquica.

“Timor-Leste is renowned for its uniquely-bred ponies,” the Prime Minister said. “I hope these races can be the start of a renewal of Timor-Leste’s horse racing tradition and the development of a horse breeding and racing industry in our country.”

A main feature of the event, which is raising the most interest, brings together five Australian-bred race horses.

The Prime Minister’s own horse ‘Manatuto’ will be featured and is a favorite.

Eight year-old rising star jockey Aninhas Lopes, who was a front runner in the races held last year in November, will be riding another of the Australian-bred horses ‘Ilusião’.

Due to the differing sizes between competing horses, races are classified by height into Class A, B, C, D and E. The Australian-imported race horses will be competing in Class Super A and Super B.

The opening ceremony and the first races will be held on Sunday, December 17, from 2:00 PM at the racing track in Tasi Tolu. Races will continue on Thursday, Friday and Saturday, culminating in the final race at 3:00 PM on December 23 and the presentation of the Peace Cup.

The event is aimed to bring people together in the name of peace and to promote unity and solidarity. All are welcome to come and enjoy a day at the races.

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Nota: É pena que o gabinete do PM tenha voltado a chamar a Timor-Leste, "DEMOCRATIC REPUBLIC OF TIMOR-LESTE" em vez do nome correcto: REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE".
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Soluções políticas para questões criminais devem acabar, Parlamento

Díli, 15 Dez (Lusa) - Timor-Leste deverá deixar de adoptar soluções políticas para resolver questões criminais e de violação dos direitos humanos, defendeu uma comissão parlamentar timorense, em documento a que a Lusa teve hoje acesso.

No documento, com 55 páginas, a Comissão Eventual Parlamentar constituída em Novembro para apreciar o relatório elaborado pela Comissão Especial da ONU sobre a violência registada em Abril e Maio, critica as soluções políticas que têm vindo a ser adoptadas, considerando que geram a impunidade.

"Este comportamento de contornar os caminhos da Justiça e procurar soluções através de compromissos e decisões políticas contribui para fortalecer o sentimento de impunidade", lê-se no documento.

"A Comissão Eventual é de opinião de que há que agir consistente e sistematicamente no sentido de inverter esta tendência", salienta-se.


Entregue esta semana ao presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres "Lu-Olo" o documento integra uma série de recomendações que vão ao encontro das que foram igualmente feitas pela Comissão da ONU.

Essas recomendações apontam para a instauração de processos criminais, nuns casos, ou intensificação das investigações, noutros, às pessoas envolvidas nos actos que conduziram, directa ou indirectamente, à violência de Abril e Maio.

Para aprofundar "os factos e as causas da crise" que escaparam à Comissão da ONU, os deputados recomendam ainda a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito.

No relatório da Comissão da ONU, divulgado a 17 de Outubro, são recomendados processos judiciais contra alguns dos intervenientes na crise em Timor-Leste, incluindo dois ex-ministros e o comandante das forças armadas, e uma investigação adicional para apurar eventuais responsabilidades criminais do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.

Liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a Comissão da ONU considerou que "a crise que ocorreu no país pode ser explicada em grande medida pela debilidade das instituições do Estado e a fragilidade do primado da lei".

EL-Lusa/Fim
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Transcript of UNMIT weekly press conference - 14 Dec

Source: United Nations Office in Timor-Leste
Date: 14 Dec 2006

Speakers: Acting SRSG Finn Reske-Nielsen

DSRSG for Security Sector and Rule of Law Eric Tan
UNPol Police Commissioner Rodolfo Tor
Topic: Update on the IDP and Security situations in Dili

Allison Cooper:

Good morning everybody. Thank you for coming to our regular press briefing here at UNMIT.

The first announcement I would like to make is that the SRSG for UNMIT arrives in Dili on Sunday. Mr. Atul Khare will be introduced to you all at a press conference here at Obrigado Barracks on Monday; we are still deciding the time for that, but I will let you know over the weekend about that. But for today's conference we'll first of all be hearing from the Acting Special Representative of the Secretary-General, Mr. Finn Reske-Nielsen who will be talking to you about an update on the IDP situation, then we will be handing over to Deputy SRSG Mr. Eric Tan and the Police Commissioner Mr. Rodolfo Tor for an update on the security situation. I also have some written information here on UNPol activities over the past week, which I will hand out before you go. So, thank you for coming and I will hand over Mr. Finn.

Acting SRSG Finn Reske-Nielsen:

Thank you. Good morning everybody. First of all I would like to reiterate what I said in a press release earlier this week that I very deeply regret what happened Sunday night which caused the death of a UN staff member, Antonio Martins, and I want to take this opportunity to convey my condolences to the bereaved family.

I would like to make a few opening remarks with regard to the IDP situation in Dili. As you know the rainy season has now started; we have had several heavy downpours over the past week or so. And I think we can all expect that the rains will intensify and it is only a question of time before we will have severe flooding in some of the camps. This would be, in particular, be the case at the airport camp, the Obrigado Barracks camp, the seaport camp jardin and the hospital camp.

I want to take this opportunity to appeal to the mothers and the fathers in those camps – you do not want to endanger the lives of your children; you do not want to endanger the lives of the elderly; the sick; because what happens when you have flooding is that within a matter of days there will be outbreaks of disease starting with respiratory diseases, followed by diarrhea, malaria and dengue fever.

The government, with the support of the United Nations and humanitarian NGOs, has prepared emergency sites to which IDPs can move, and should move, as soon as possible in order to avoid the outbreak of disease when the rains come. The old Chinese consulate is ready to receive people on an emergency basis; the gymnasium is being prepared as we speak, and last night it was agreed, by decision of the Prime Minister, that a site at Quarantina – close to the airport - will also be made available for emergency purposes.

At the same time, the government with the support of the international community is finishing the preparation of sites for more transitional housing at Tasi Tolu and at Becora and those sites should be ready in the very near future. The United Nations very strongly supports the government's policy to promote the relocation of IDPs from the camps that are in danger of flooding. And we also endorse the government's policy that the first option for the IDPs would be to return to their homes if they can; the second option is for them to go to their home districts for an interim period; the third option would be to go to one of the existing camps that have access capacity; and the fourth option would be to go to either the emergency sites or to the other sites that are being prepared. The government has already made public a package that they are offering to those who move from these camps and we would hope that many of the IDPs would avail themselves of these opportunities.

With the support of our colleagues from UNDP, information packages are being distributed in particular to the four camps that I mentioned – the airport, seaport, Obrigado Barracks and the national hospital – so that all of the IDPs are fully aware of the details of what is being offered to them.

Thank you.

Obrigado Barak.

DSRSG Eric Tan:

Good morning everyone. Let me start with a few words on the security situation before handing over to the Commissioner Rodolfo. The overall situation in terms of security in Dili is what I would classify as improved. The biggest series of incidents, or category of incidents, would be clashes between gangs. During those incidents, there has been fighting among the gangs, and sometimes rocks are thrown and sharp weapons are used. We also notice that the influence of alcohol sometimes sparks off, or makes worse, these incidents. UNPol is stepping up measures to watch for this and to take preventive actions if possible. And finally, just a small note about something that we have been noticing more and more in the last few days, and that is the use of small explosive devices. These devices are very small and they are improvised. Some arrests have been made and one or two devices were seized during those arrests.

I will now handover to the Commissioner for more details.

UNPol Police Commissioner Tor:

Thank you Sir, and good morning to all of you. I will now talk about the security situation and incidents, police operations, our police strength, something about police stations and our future plans. The security situation in Dili over the past week has been relatively calm with security reduction reported incidents. The most affected areas with regards to gun fighting, rock throwing and stealing and roadblocks are Tasi Tolu, Kampung Baru – Taibessi, Bebonuk and Dom Bosco.

Since the beginning of the crisis we have made 1,147 arrests; out of these 486 arrests since 25 August and 56 arrests from 1-12 December. All over Timor-Leste we have the strength of 750 UNPol engaged in operations in Dili only. And we have 2,000 PNTL functional in 12 districts outside of Dili including in immigration, law and security protection, UIR in Baucau and PRU Marine unit. On incidents of 5-12 December 74% were gun-fightingincidents- 74% of the total incidents and 155 incidents or 39% were rock-throwing.

On future plans, and operational effectiveness, we plan to implement increased presence and visibility of police in the city; to increase mobile patrol in the evening, foot patrols in the day time and security check-points in hotspots of the selected areas. We plan to increase consultation with the community, or neighbourhood policing, as well as consultations with other stakeholders.

Thank you.

Question and Answer session

Question:

A question to the Police Commissioner. What is the position of security from UNPol in preparation for the celebration of Christmas?

Answer:

UNPol Police Commissioner Tor:


For this season, the month of December, there will be many groups who will celebrate Christmas and we will include this in our operations, especially the presence of our police foot and mobile patrols and we will effect, as much as possible, contact with the organizers to be able to help them with their security needs. So the most important thing is our contacts with the organizers who will try to celebrate Christmas outside of their houses or residencies, so that we can provide appropriate security arrangements with the group or organizations that plan to have parties either in freedom parks, or in some hotels or established areas.

Question:

In terms of the relocation of the refugees to the new sites that have been provided, many of them – many of the IDPs - are still concerned with security; the more presence of UNPol. They do not feel a sense of security. Tomorrow will be the deadline; what will be the provision of security in regards to this.

Answer:

UNPol Police Commissioner Tor:


With regards to relocations, transitional emergency relocations, we are part of the total of all government and UNMIT and UNPol humanitarian organizations working on this. On the security side, we … that security of respective installation sites which will be affected ahead of the relocation activity, such that when they arrive there they are already in a secured are. The manual security is not just fence security, but we will talk with the humanitarian community and the leaders around to tell them that people are coming and all security arrangements will be undertaken in corporation with the community and the people transferring to the sites. We look at this as a total commitment of not only the UNPol, but also the community themselves. We would like to be partners in this security effort. We are not there like security guards. But we are there as partners in these security efforts of the leaders and the community themselves.

Question:

I would like to address this question to Mr. Finn. Tomorrow will be the deadline, as set by the government, it seems that tomorrow the IDPs should move – be forced to move –it seems that this is against human rights. So what is the position of UNMIT in this regard? Secondly, I would like to find out is there a number of the IDPs – how many are still there – and what is the UN's statement on the general condition of the IDP camps.

Answer:

Acting SRSG Finn Reske-Nielsen:


Thank you for those questions. First of all, I believe that the date that has been set by the government is a deadline for IDPs to register for the relocation packages; that deadline is tomorrow. And I do want to endorse the request by the government for IDPs to register for relocation as soon as possible. There is no violation of human rights in the plan that is being adopted by the Council of Ministers to promote the relocation of IDPs. Provision is being made to support those who cannot support themselves at alternative sites; and the United Nations has confirmed to the government that it will provide humanitarian support to this operation.

In terms of numbers, the latest figure I have would indicate that there are approximately 28,000 IDPs in the camps across Dili; this includes about 9,000 in Metinaro. But these numbers are estimates. We estimate that about 2,000 families, so probably between 15-16,000 people, have had their houses destroyed and they therefore do not have a home to go to. And this is the reason why are supporting the establishment of emergency sites as well a traditional sites where people can live for several months.

As far as the conditions in the camps are concerned, they do vary from one camp to another. But overall, at the present time, basic services are being provided in terms of food, water and sanitation, as well as shelter. But as I said earlier, the immediate concern is that with the onset of the rainy season some of the camps will be flooded and we are setting ourselves up for a major, major humanitarian problem, unless people agree to relocate. We know from other IDP situations elsewhere in the world, that if people live in flooded areas for an extended period of time, diseases will break out and you could have epidemics that will affect not just the IDP population but the wider population in the city.

Thank you.

Question:

In regard to the relocation of the IDPs, if they insist on staying in the IDP camps, what is the counter solution? How can this be solved?

Answer:

Acting SRSG Finn Reske-Nielsen:


Well, I would certainly hope that the IDPs would make the only sensible decision they can make and that is to relocate, and relocate, before there is a heavy downpour where everybody would be near high water. But there is obviously, if there is a serious situation where people refuse to move and therefore are endangering themselves, then I think it would be necessary for the law enforcement agencies to assist to resolve the situation.

Question:

My question is about Mr. Hasegawa. It seems at the trial of Rogerio Lobato, Mr. Hasegawa will be one of the witnesses. He is going to be expected to be present there. So, is there any indication for Mr. Hasegawa to be here next year for the trial?

Answer:

Acting SRSG Finn Reske-Nielsen:

I have read those reports, but that is all I know about it. Let us see how things develop. I have just one comment on that and that is that UN officials are covered by what is called “functional immunity” and that therefore requires that any court appearance would have to be approved by the Secretary-General, as is the case in all other countries.

Question:

I want to address this question to Mr. Eric Tan. In Dili, the capital, people are selling the explosive devices … this is for the celebration for Christmas. What is the policy of UNPol in regards to the sale of these explosives?

Answer:

DSRSG Eric Tan:

I am not familiar with the item you mention. I take it, it is for celebration?

Question:

But the sounds create an atmosphere of fear among the population, so what is the measure taken by UNPol so that this will not create panic among the people?

Answer:

DSRSG Eric Tan:

Well, people celebrate big occasions in very different ways in many countries and like I said I am not familiar with this particular item, but yes, sounds of explosions whether they are firecrackers or fireworks can cause some concern, so we may have to look into this but unless there is danger to life or property we do not think there is very much that we can to do about this. When I was a small boy, we celebrated Chinese New Year with firecrackers. When my country became more developed with more buildings, firecrackers were considered illegal. That was to protect life and property. So, sometimes such a decision will have to be made, but I think in Dili there are enough places, if people take the necessary precautions I think they can have their celebrations safely.

UNPol Police Commissioner Tor:

With regards to … firecrackers and Christmas [crackers], similar to firecrackers, the practice that I have experience is we grade the degree of explosion or the firecrackers. Those that produce very, very loud explosions, it is not authorized. But those that produce just low level of explosion, that is not harmful to the person or the property, it is okay. But those explosions like they call watusi is a small one that are very poisonous, we do not authorize. It will kill people or children; if they swallow they are killed. So with the help of the Permanent Ministry of the Government we will recommend total prohibition or selective prohibition and we will recommend the appropriate decision.

Allison Cooper:

Thank you very much.

Coroner leaves door open to subpoena Whitlam

ABC News Online
Last Update: Friday, December 15, 2006. 2:47pm (AEDT)

The New South Wales deputy coroner has left open the possibility former prime minister Gough Whitlam may be called to give evidence at the inquest into the deaths of five Australian journalists in East Timor in 1975.

A lawyer for the family of one of the journalists yesterday told the Glebe Coroner's Court there was evidence the Government knew of Indonesia's intentions to invade East Timor and had an obligation to warn the Balibo Five.

He said Mr Whitlam needed to reveal whether he was personally aware of the intelligence reports.

Deputy state coroner Dorelle Pinch has ruled the scope of the inquest will not be widened to include whether the Government was obliged to protect the men and therefore Mr Whitlam would not be called to give evidence on that matter.

But she said the Indonesian Government's knowledge of the men and its intentions were relevant, and she did not rule out Mr Whitlam giving evidence on that topic.

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TIMOR-LESTE: O GOVERNO DEVE FAZER MAIS PELOS DESLOCADOS, URGE O PRESIDENTE DO PARLAMENTO

Baucau, 14 Dezembro (AKI) – Um dia antes da data limite marcada pelo primeiro-ministro de Timor-Leste José Ramos Horta para os deslocados do país regressarem a casa ou enfrentarem o fim da ajuda estatal, o Presidente do Parlamento Nacional Francisco "Lu-Olo" Guterres, em aparente contraste com o primeiro-ministro, na Quinta-feira pediu ao governo para fazer mais pelos deslocados, que têm estado a viver em condições horríveis desde que a nação-ilha foi sacudida pela violência em Maio último.

"Representamos o povo. Estamos preocupados com a vida diária dos deslocados. O que lhes acontecerá depois do governo parar com a ajuda?" perguntou Guterres falando em Baucau, onde estava a liderar uma delegação do parlamento que inspeccionava vários campos de deslocados.

Horta tem repetidamente pedido aos deslocados para regressarem às suas casas, garantindo-lhes que a situação de segurança melhorou. O líder do país deixou também claro que o governo deixará de dar apoio aos deslocados a partir de 15 de Dezembro. Tem também sido relatado que Horta “ameaçou” os deslocados que não lhes serão dados materiais de construção civil ou adiantamentos em dinheiro para reconstruírem as suas casas, se continuarem ainda a recusar sair.

"A maioria dos deslocados sofreu bastante depois das suas casas terem sido destruídas ou queimadas durante a crise. Por isso, urjo ao governo para criar melhores condições para eles quando eles tiverem de sair das campos,” acrescentou Guterres.

A luta dos deslocados piorou ultimamente com o mau tempo. Em Baucau, a chuva forte destruíu 27 tendas dadas pela ONU aos deslocados, conforme foi confirmado ao Adnkronos International (AKI) por João Metan da Costa, coordenador dos campos de deslocados do distrito.

"As tendas foram destruídas em dois dias de chuva forte," disse Costa ao AKI. “Pedimos ao governo para nos providenciar melhores condições de vida,” acrescentou.

Nos últimos dias, o governo confirmou a sua intenção de mudar os deslocados para melhores acomodações, apesar de ainda temporárias. Horta sublinhou que o governo re-colocará “as crianças, mulheres e os idosos mesmo se os homens não se quiserem mudar, porque, de acordo com a lei internacional, têm o direito de viver uma vida decente.”

Oscar Lima, um homem de negócios responsável pela construção de alguns abrigos temporários disse ao AKI que um bom número será entregue ao Ministro das Obras Públicas dentro de duas semanas.

"O problema que enfrentámos foi de estar à espera do material de construção que não havia nos locais e que tivemos de importar,” disse Lima.

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quinta-feira, dezembro 14, 2006

EAST TIMOR: GOVERNMENT MUST DO MORE FOR REFUGEES, URGES HOUSE SPEAKER

Baucau, 14 Dec. (AKI) - One day before the deadline set by East Timor prime minister Jose Ramon Horta for the country’s internally displaced people (IDPs) to return home or face an end to state aid, the Speaker of the House Francisco "Lu-Olo" Guterres, in apparent contrast with the premier, on Thursday called on the government to do more for the refugees, who have been living in dire conditions since the island-country was shaken by violence last May.

"We represent the people. We are worried for the IDPs’ daily life. What will happen to them after the government stops the aid?" asked Guterres speaking in Baucau, where he was heading a parliament delegation inspecting various refugee camps.

Horta has repeatedly asked the refugees to return home, ensuring them that the security situation has improved. The country’s leader has also made clear that the government will stop providing the IDPs with aid as from December 15. It is has also been reported that Horta “threatened” the IDPs that they will not be provided with building materials and cash advances to rebuild their houses, if they still refuse to leave.

"Most of the IDPs have suffered a lot after their houses were destroyed or burnt during the crisis. Therefore, I urge the government to create a better condition for them when they have to leaved their camps,” Guterres added.

The IDPs’ plight has lately been made worse by the bad weather. In Baucau, heavy rain has destroyed 27 tents provided by the UN to the refugees, as confirmed to Adnkronos International (AKI) by Joao Metan da Costa, oordinator of the district’s IDPs camps.

"The tents were destroyed by two days of heavy rain," Costa told AKI. “We urge the government to provide us with better living condition,” he added.

In the last few days, the government has confirmed its intention to move IDPs to better, although still temporary, accommodations. Horta has stressed that the government will relocate “the children, women and the elders even if the men do not want to move, because, according to the International law, they have the right to live a decent life.”

Oscar Lima, a businessman who responsible for building some of the temporary shelters told AKI that a good number will be handed over to the Minister of Public Works within two weeks.

"The problem we faced was to wait for the construction material unavailable locally, which we had to import,” Lima said.

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Whitlam pode ser chamado ao inquérito judicial dos cinco de Balibo

ABC - Quinta-feira, Dezembro 14, 2006. 3:07pm (AEDT)

Está previsto saber-se amanhã se o antigo primeiro-ministro Gough Whitlam será chamado para dar evidência num inquérito judicial à morte dos cinco jornalistas Australianos em Timor-Leste em 1975.

Um advogado da família de um dos cinco pediu ao Tribunal de Investigação da New South Wales para chamar Mr Whitlam como testemunha.

O advogado Rodney Lewis, representando a irmã do jornalista Brian Peters, disse ao Tribunal de Investigação que há evidência que o Governo Australiano, ao mais alto nível, sabia das intenções da Indonésia de invadir Timor-Leste.

Disse que o Governo tem a obrigação de avisar os jornalistas.

Relatos oficiais da altura sugeriam que o grupo, conhecido como os cinco de Balibo, foram mortos em fogo cruzado.

Mas o Sr Lewis diz que apresentará um relatório dos serviços de informações ao inquérito judicial que sugere que os homens foram mortos por ordem dos generais Indonésios.

O Vice-investigador estatal deve informar amanhã da sua decisão sobre se o Sr Whitlam vai ser chamado para depor ao inquérito judicial.

O antigo investigador do estado John Abernethy, no ano passado rejeitou um pedido similar.

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UNMIT Revista dos Media Diários – Quinta-feira, 14 Dezembro 2006

(Tradução da Margarida)

Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

Mario Carrascalão: se fosse Mari Alkatiri, seria tímido em ir para o PN

O presidente do PSD, Mário Viegas Carrascalão disse que se fosse Mari Alkatiri, não iria para o Parlamento Nacional como deputado, porque Alkatiri saiu da posição de Primeiro-Ministro devido a alegações de distribuição de armas.

Entretanto, o Procurador-Geral Longinhos Monteiro declarou que ficou surpreendido quando o Presidente do PN anunciou que Mari Alkatiri era deputado.

Em relação ao caso de Leandro Isac, Longinhos, declarou que a carta de notificação do procurador público ainda não tinha sido enviada a Leandro, mas que seria enviada a ele depois do PN autorizar Leandro a atender uma audição no gabinete do procurador público. (TP, JN-Diario)

Paulo: a acusação do Procurador Português a Abílio foi ilegal

Ambos o Dr. Paulo dos Remédios e o Dr. Nelson de Carvalho, conselho de defesa de Abílio Musquita Mausoco, rejeitaram a acusação que o seu cliente setinha na sua posse armas ilegais, conforme declarou o Procurador Português. Os defensores declararam que as armas em posse de Abílio eram armas da PNTL e não armas ilegais.

Deputado Manuel Tilman: mudança dos deslocados para local de emergência, necessário ver as condições

Manuel Tilman deputado do KOTA declarou que o governo deve analisar os novos locaos que foram identificados para re-colocação dos deslocados antes de os empurrar dos quatro campos identificados, nomeadamente o do aeroporto, porto de mar, obrigado barracks e hospital nacional. (STL)

PM Horta: significativo o orçamento do Estado para a educação e saúde

O PM Ramos Horta em resposta a um relatório da UNICEF, declarou que o governo planeia orçamentar duas áreas importantes: educação e saúde. Horta declarou que o governo continua a fazer esforços para empurrar todas as crianças a terem acesso às escolas, de modo que no ano 2015 a pobreza e o analfabetismo possam ser minimizados. (STL, JN-Diario).

Notícias da Radio e da TV

A Comissão de Inquérito da Verdade e Reconciliação lamenta-se ao Parlamento Nacional

A Comissão de Inquérito da Verdade e Reconciliação teve um workshop de um dia para discutir o desenvolvimento das recomendações do relatório. Os comissários lamentaram que o relatório tenha sido silenciado pelo Parlamento Nacional. Pedem reconhecimento e compensação para as vítimas de crimes de Guerra de 1975 a 1999. O Governo e a ONU /Comunidade Internacional investiram muito tempo e dinheiro neste projecto e no fim não houve qualquer impacto nas vidas das vítimas, em particular, e no país em geral, disse um dos Comissários, o Sr. José e Stevon em Balide Raihun depois da conferência. Em resposta, o Presidente do PN disse que na verdade o Parlamento considera a importância do trabalho da CAVR e as suas recomendações mas que o Parlamento dá prioridade a outros pedidos essenciais e urgentes para o país. O Parlamento Nacional não tem qualquer intenção de impeder a implementação das recomendações, acrescentou o Sr. Lu'Olo.

Comissão A do Parlamento Nacional concordou em mandar o Sr. Leandro Isac para o Gabinete do Procurador-Geral

Ontem, a Comissão A do Parlamento Nacional reuniu e decidiu autorizar o deputado Leandro Isac a declarar no Gabinete do Procurador-Geral em relação ao ataque contra a casa do Brigadeiro Taur e por posse de armas ilegais. O Sr. Leandro Isac é o primeiro deputado do Parlamento Nacional que é acusado e tem autorização formal para ir ao Gabinete do Procurador-Geral.

O Tribunal do Distrito de Dili enfrenta muitos desafios

A segurança imprevisível e a situação política em Dili coloca muitos desafios aos Tribunal do Distrito de Dili. Há muitos casos pendentes devido às circunstâncias não evitáveis enfrentadas pelo Tribunal.

A maior parte das vezes as testemunhas e até os acusados não vêem às audições. As testemunhas receiam pela sua segurança porque a situação não lhes permite viajar das suas localidades para o tribunal.

Diálogo entre grupo de jovens de Alihun e Becusi

Ontem, houve um diálogo entre grupos de jovens em Becusi. O diálogo correu bem e participaram muitos jovens da área, membros da UNPOL, irmãs e outros representantes da sociedade civil. Eram dois os objectivos do diálogo: 1) criar oportunidades para a reconciliação entre a juventude porque são vistos pela sociedade como os autores da divisão e da violência em Dili; e 2) acabar com a violência e restaurar a paz e a estabilidade no país.

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TIMOR: a segurança é uma preocupação real diz I novo chefe de políciada ONU

(Tradução da Margarida)

TIMOR: a segurança é uma preocupação real diz I novo chefe de políciada ONU
Radio Australia - 14/12/2006 3:36:03 PM

A ONU em Timor-Leste expressou a sua tristeza sobre o que chama “a morte sem sentido” do intérprete da polícia da ONU, António Martins. O assassinato acontece quando o novo comissário da polícia da ONU em Timor-Leste, Rodolfo Tor, inicia as suas funções esta semana.

Apresentador/Entrevistador: Zulfikar Abbany

Entrevistado: Rudolfo Tor, o novo comissário da polícia da ONU em Timor-Leste

TOR: Oh sim, isso aconteceu assim naquele dia em que ele estava lá, ele foi vítima desse evento infeliz, mas isso não deve parar a missão de fazer o que está mandatada para fazer. Temos de realizar a nossa missão, o que aconteceu foi uma infelicidade mas temos polícias que investigarão isso.

ABBANY: E até agora não houve nenhuma menção sobre as rezões possíveis, se foi um ataque que visava um empregado da ONU ou um ataque ao acaso?

TOR: Não ainda não temos essa informação; ele foi vítima duma luta entre um grupo de pessoas. Por isso ainda temos de descobrir os motivos desse incidente.

ABBANY: Mas dada a situação desta morte e dado terem havido outras mortes recentemente e as notícias do aumento das patrulhas da polícia na capital, Dili, quão preocupado está que no começo da sua missão como comissário da polícia da ONU, quão preocupado está com a situação de segurança em Timor-Leste?

TOR: Com certeza que compreendemos que temos de manter a paz e a ordem em Timor-Leste e que temos de realizar as acções policiais requeridas nesta matéria. Por exemplo temos de fazer muito patrulhamento a pé e frequentes patrulhamentos por carro e aumentar a nossa presença na cidade de Dili.

ABBANY: Então os vossos planos imediatos para a segurança em Timor-Leste e digamos, particularmente na capital, Dili envolve pôr gente nas ruas, oficiais de polícia nas ruas, ou tem algum plano mais integrado, isto é com a elite política em Timor-Leste?

TOR: Sim, nós temos um plano operacional em efectividade para manter a paz e a ordem. Providenciamos segurança, providenciamos a presença policial, realizamos investigações policiais de casos, e podemos reforçar a coordenação com as forças aqui presentes, incluindo a força de segurança internacional da Austrália e Nova Zelândia.

ABBANY: Mas, quero dizer, acabou de ser acordado que a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste realizará a maioria do policiamento em Timor-Leste. O que é que isso significa?

TOR: Sim, significa que agora mesmo aplicaremos a lei e manteremos a paz e a ordem na área, e ao mesmo tempo construiremos a polícia nacional de Timor através do reforço da sua capacidade para realizar as suas funções através de treino e gerindo a polícia.

ABBANY: Portanto acredita que a situação política em Timor-Leste tem, digamos, estabilizado o suficiente para, continuará a segurança a ser um problema até mesmo às eleições, que estão previstas para o princípio do ano que vem?

TOR: Agora não estou em situação para falar sobre questões políticas, mas posso dizer-lhe que estamos no processo para isso e de facto houve vários eventos políticos no país para esta unidade e estabilidade política.

ABBANY: Só estou interessado em saber de si, como comissário da policia da ONU, se foi capaz de avaliar se os políticos em Timor-Leste observarão as tarefas de segurança na situação de Timor-Leste e que não tentarão estimular a situação na corrida para as eleições do próximo ano? Isso deve ser uma preocupação sua?

TOR: Sim, com certeza, acredito que toda a gente aqui está preocupada com eleições pacíficas no próximo ano. Por isso estamos em contacto estreito com o governo, com o desejo que essas eleições se desenrolam pacificamente.
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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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