The Australian
David King
December 16, 2006
INTELLIGENCE officers who intercepted top-secret transmissions from the Indonesian military could be called to give evidence at the coronial inquest into the death of the Balibo five.
NSW Coroner Dorelle Pinch said yesterday she would examine the role the Indonesian military played in the death of the five newsmen in East Timor in 1975, after it emerged that radio intercepts suggested the Australians had been executed by Indonesian forces.
Ms Pinch urged radio operators and others who worked at the Defence Signals Directorate at Shoal Bay receiving station in Darwin between October 14 and October 20, 1975, to come forward. She also wanted to speak to anyone who worked at the station on March 4, 1977, and provided a document to George Brownbill and Ian Cunliffe, then officers with the Hope Royal Commission into intelligence and security.
Mr Brownbill and Mr Cunliffe were reportedly shown an intercepted Indonesian signal that disclosed an order to execute the five men.
A Department of Defence spokesman said last night any defence personnel "would still be bound by official secrecy provisions" but this would not prevent them from appearing at the inquest.
Neil James, executive director of the Australia Defence Association, said the requirements of the court would win out over secrecy concerns.
He said the Attorney-General and the court would have to decide what evidence was relevant and how it would be given in court without disclosing national secrets.
The inquest is into the death of Nine Network cameraman Brian Peters, who was one of five journalists killed during an attack on the Timorese border town of Balibo in October 1975.
Official reports said Peters and the four others - Greg Shackleton, Gary Cunningham, Tony Stewart and Malcolm Rennie - died in crossfire.
But a 1999 statement given by Mr Brownbill reportedly contradicts that version of events.
Media reports last week said Mr Brownbill and Mr Cunliffe were shown an Indonesian military signal that said words to the effect of "according to instructions" the five had been located and executed.
Gough Whitlam may still testify, with Ms Pinch refusing to rule out calling on the former prime minister to give evidence on the "intentions of the Indonesian government". The inquest resumes next year.
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sábado, dezembro 16, 2006
Balibo coroner in plea on spies
Por Malai Azul 2 à(s) 02:02
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Investigador de Balibo apela aos espiões
The Australian
David King
Dezembro 16, 2006
Funcionários dos serviços de informações que interceptaram transmissões muito secretas dos militares Indonésios podem ser chamados para dar evidência no inquérito judicial de investigação à morte dos cinco de Balibo.
A investigadora de NSW, Dorelle Pinch, disse ontem que deviam examinar o papel que os militares Indonésios tiveram na morte dos cinco jornalistas em Timor-Leste em 1975, depois de ter vindo a saber-se que intercepções de rádio sugeriam que os Australianos tinham sido executados por forças Indonésias.
A Senhora Pinch urgiu a operadores de rádio e a outros que trabalharam na Directoria dos Sinais de Defesa na estação de recepção da Baía Shoal em Darwin entre 14 e 20 de Outubro de 1975, para avançarem. Ela quer ainda falar com alguém que trabalhou na estação em 4 de Março de 1977, e que deu um documento a George Brownbill e a Ian Cunliffe, então funcionários na Comissão Hope Royal aos serviços de informações e segurança.
Ao Sr Brownbill e Sr Cunliffe foram mostrados um sinal interceptado aos Indonésios que mostravam uma ordem para executar os cinco homens.
Uma porta-voz do Departamento da Defesa disse ontem à noite que qualquer membro do pessoal da defesa "estará ainda ligado por provisões oficiais de confidencialidade" mas isso não os impedirá de aparecer no inquérito judicial.
Neil James, director executivo da Associação de Defesa da Austrália, disse que o requerimento do Tribunal vencerá preocupações de confidencialidade.
Disse que o Procurador-Geral e o tribunal terão de decidir que evidência será relevante e como será dada no tribunal sem revelar segredos nacionais.
O inqérito judicial é sobre a morte do cameraman da Nine Network, Brian Peters, que foi um dos cinco jornalistas mortos durante um ataque na cidade Timorense da fronteira Balibo em Outubro de 1975.
Relatos oficiais disseram que Peters e os outros quatro - Greg Shackleton, Gary Cunningham, Tony Stewart e Malcolm Rennie – morreram num fogo-cruzado.
Mas uma declaração em 1999 feita por Mr Brownbill contradiz essa versão dos eventos.
Relatos dos media na semana passada disseram que mostraram um sinal militar Indonésio ao Sr Brownbill e Sr Cunliffe que dizia que os afectados "de acordo com instruções" tinham sido localizados e executados.
Gough Whitlam pode ainda testemunhar, dado que a Senhora Pinch recusou rejeitar chamar o antigo primeiro-ministro para dar evidência sobre as "intenções do governo Indonésio ". O inquérito judicial reinicia-se no ano que vem.
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