segunda-feira, setembro 11, 2006

Sobre a actuação de ontem dos militares australianos

Ontem militares australianos, sem qualquer coordenação com as forças de segurança da ONU, entraram no campo de refugiados junto ao aeroporto e provocaram feridos e pânico, como noticiámos aqui.

Mais tarde, foi transmitido aos refugiados por parte da ONU que os detidos, que foram levados pelos militares australianos, seriam levados de volta ao campo sem qualquer acusação, visto ter-se tratado de um engano.


E ninguém pede responsabilidades aos militares australianos?!

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6 comentários:

Anónimo disse...

O que se passa em Timor é uma vergonha patrocinada pelo PR e seus amigos australianos (através de alguns pontas de lança como a sua linda e simpática mulher bem conhecida do também seu especial amigo RH!!!!!) com a utilização e manipulação de Reinado e companhia o que não dignifica o Estado de Direito e a imagem do país e dos timorenses perante a Comunidade Internacional. Já não existe a mesma onda de solidariedade e respeito pelos líderes timorenses, que demonstram não merecer o seu povo nem o sacrifício de todos os que lutaram pela independência. Será que o PR, RH e os restantes intervenientes no golpe institucional ainda não perceberam que podem existir provas muito grave e comprometedoras? E que estão a ser usados pelos políticos do país dos “cangurus” com apoio dos “cowboys”? O PR deixou de estar lúcido e hipotecou todo o crédito e prestigio internacional e mesmo a nível nacional!!! Quando se aperceberem já será tarde porque os australianos vão descartá-los ou fazê-los desaparecer…. Existem de facto essas provas (documentos, gravações e escutas), pois não são apenas os australianos com capacidade de trabalhar “underground”, que serão entregues no momento, local próprios e instâncias internacionais adequadas para evitar manipulações, tendo em vista o processo de impunidade em curso com o patrocínio de alguns responsáveis do sistema judicial e das NU, que também terão de prestar contas!! Já foram enviadas algumas das provas para a sede da ONU, através de canais especiais.
Este vosso servo continua a acompanhar a situação com muita atenção e voltará a dar notícias de local distante e seguro. CHACAL

Anónimo disse...

Porque não falam agora aquelas altas individualidades que enchem a boca com o povo e andam sempre com pena dos refugiados?

Anónimo disse...

Ontem, dia 10 de Setembro, pelas 20h 30m, a policia australiana invadiu furtivamente o acampamento de refugiados, situado no aeroporto de Comoro, com o objectivo determinado de deter um grupo de 5 pessoas, entre as quais, Julio da Silva, chefe de segurança do acampamento.

Para o efeito, a policia australiana entrou dentro do acampamento com 2 blindados, disparou vários tiros e usou gás lacrimogénio, chegando mesmo a incendiar algumas tendas, provocando o pânico e a confusão entre os refugiados.

Estes, por sua vez, desesperados e em fúria, começaram também a incendiar as suas próprias tendas e a destruir tudo o que lhes aparecia a frente.

Como resultado da batalha campal, houve alguns feridos, que tiveram tratamento hospitalar, e mais duas detenções.

Por sua vez, a policia australiana justificou a sua intervenção, pelo facto de existirem alguns grupos de refugiados que estavam a arremessar pedras aos carros do exército, e por isso é que detiveram o primeiro grupo de 5 pessoas dentro do próprio acampamento.

Entretanto, cerca das 21h, chega ao aeroporto internacional de Dili, a comitiva governamental, liderada pelo primeiro ministro, Dr. Ramos Horta, em avião privado fretado pelo governo do Koweit.

Depois de uma breve reunião com o representante especial do Secretário Geral da ONU, Dr. Hasegawa, que informou ao primeiro ministro, Dr. Ramos Horta, sobre todos os acontecimentos ocorridos na última semana no País, uma vez que este se encontrou ausente na Noruega durante este período, uma comissão constituída por 3 refugiadas conseguiu falar com o primeiro ministro por breves instantes.

A representante da pequena delegação de refugiados tentou explicar tudo o que tinha acabado de acontecer dentro do acampamento, e que não tinham sido eles a atirar as pedras, e que já estavam fartos de serem acusados injustamente e alvo de violência e abuso de poder gratuito por parte dos militares e da polícia australiana.

Entretanto, outra senhora da delegacao acusou o presidente da república, Xanana Gusmão, e o primeiro ministro, Dr. Ramos Horta, de serem os responsáveis máximos por toda a situação dramática que os refugiados estão a viver diariamente, já há 4 meses, e responsabilizou-os por terem inventado uma divisao artificial do país entre os Lorosae e os Loromonu, o que na realidade não existe .

Ainda acusou estes dois responsáveis do país, por ignorarem o problema dos refugiados, e nada fizeram para o resolver capaz e definitivamente e que estão fartas de promessas, pois sentem que estão a ser enganados por estes dois governantes, uma vez que estes passam a maior parte do tempo em viagens no estrangeiro, e esquecem-se que tem um país para governar.

Sentindo-se ofendido, o Sr. primeiro ministro, Dr. Ramos Horta, exigiu que a representante da delegação de refugiados lhe pedisse desculpa pelas acusações que lhe tinha acabado de fazer, ao qual ela com muita coragem lhe respondeu que não.

De imediato, o senhor primeiro ministro tem um ataque de nervos e diz:

a si, minha senhora, porque está gravida não lhe digo nada, mas a sua colega diz que já tem a solução, então ela que vá resolver o problema.

em 30 anos o que é que vocês me deram? Nem 25 cêntimos!

Rapidamente, o Sr. Primeiro Ministro, Dr. Ramos Horta abandona as instalações do aeroporto, sendo a sua comitiva apedrejada poucos metros a frente do mesmo, pelo que pediu escolta a GNR até a sua residência privada.

A GNR, por sua vez, regressou novamente ao acampamento de refugiados em Comoro para tentar acalmar a situação, que estava incontrolável por parte das forças policiais australianas.

Os restantes 4 membros do grupo inicial de refugiados que foram detidos, são:

Henrique da Silva
Francisco Guterres
Júlio da Silva
Natalino

Os restantes dois refugiados que foram detidos posteriormente até ao momento, a sua identidade é desconhecida.

Anónimo disse...

XANANA ou BANANAS deixa...o cargo ja!!!!!, diz que quando Alkatiri resigna,,a situacao vai ser resolvido,.....veja,,,,,, o que acontece Pior,........MOe ituan...ema mundo hotu hatene katak..o mak iha situasaun nee..nia kotuk,,,,, ema iha evidensia nebe barak tena,,,,,karik tempo too o sei meo,...no Ami Freitlin sei hamnasa....karik,,,,,,,,HAhahahahh,,,,

Anónimo disse...

Lalika koalia barak demais. Imi sempre dehan evidensia iha tiha ona , evidensia iha tiha ona, evidensia iha tiha ona...
Evidensia iha nebe??? Apresenta ba tribunal sa! Lalika koalia ibun deit! Katuas X hateten tiha ona se nia sala nia prontu atu ba komarca. Kuitadu imi!

Anónimo disse...

" h correia said...

Porque não falam agora aquelas altas individualidades que enchem a boca com o povo e andam sempre com pena dos refugiados? "

Essa eh que eh a verdade! Que faz o partido que reclama para si a representatividade da esmagadora maioria do povo e que por sinal ainda se encontra no poder e controla o Parlamento?
Calam-se?
Ai Timor!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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