segunda-feira, setembro 04, 2006

Propaganda australiana a favor de Reinado

The Australian
Rebel a Che Guevara for angry Timor youth
Mark Dodd
04sep06

EAST Timor's No1 fugitive, the Australian-trained army rebel Major Alfredo Reinado, is rapidly assuming cult-hero status among many of the angry young men in this troubled country.

Since his spectacular jail breakout with 56 other inmates four days ago, Major Reinado has been making daily headlines.

A former commander of East Timor's military police, he was facing charges of attempted murder and illegal weapons possession before he walked to freedom out the front door of Becora prison.

A former indentured porter in the Indonesian army, Major Reinado escaped by boat from East Timor to Australia in 1995 with the help of a local priest. After returning to his homeland, he briefly commanded the country's two-patrol-boat navy and trained with the Australian army. He holds dual citizenship and has a wife in Perth. But Major Reinado's alleged involvement in political violence has been his undoing.

Since fleeing into the hills, there have been numerous reported sightings of the elusive fugitive whose exploits are eagerly reported in Dili's local-language newspapers and state television.

A recorded interview smuggled out from his secret hideout two days ago included words of advice to the country's warring youths not to drink too much, and an angry blast against a dysfunctional justice system.

"We have to struggle together to achieve justice and change this Government," he was reported as saying in an article published in the weekend edition of the Tetum-language Timor Post.

It included an appeal to end the gang violence that is a daily occurrence in the back streets of the dilapidated capital. "I appeal to all the country's youths to make peace and stop hating each other and stop stoning each other," he said.

"The Government must take responsibility for this problem." He added that the young men of Dili could also do worse than ease up on their drinking habits and start learning computer skills. For many East Timorese youths, disenchanted with the empty promises of their political leaders, Major Reinado has all the glamorous and heroic qualities of a 21st-century Che Guevara, but for others he is litle more than a swaggering braggart.

For those of his generation born in the east of the country, he is reviled for betraying the military and deserting his command with 20 heavily armed followers on May 4 -- actions he says he took in protest at the former Alkatiri government's violent crushing of a military protest one week earlier.

His support is strongest around his birthplace in the mountainous coffee-growing district of Aileu, and in particular among the ethnic Mambai people who account for up to 250,000, or about a quarter of the population, most of whom live in scattered mountain villages and towns in the central west.

East Timor has a long tradition of warrior heroes such as Falintil guerilla commander Nicolau Lobato, killed while fighting Indonesian troops.

The current President, Xanana Gusmao, is himself a former leader of the pro-independence guerillas.

While Mr Gusmao has shied away from public statements of support for Major Reinado, privately he is understood to be sympathetic to the soldier's plight.

Given Major Reinado's critical comments about the country's political leadership, his relationship with current Prime Minister Jose Ramos Horta is more ambiguous.

Major Reinado loathes former prime minister Mari Alkatiri who he blames for the killing of six unarmed protesters during street demonstrations on April 28, actions that led to him throwing in his lot with 600 army rebels.

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12 comentários:

Anónimo disse...

Mark Dodd , do your homework.You are gloryfying the image of a criminal and deserter.Go and speak to the real people,the ones that are scared shitless to go home and have to live in the camps,spend the night with one of them and see what they go through.But then again that doesn't make for interesting news does it?

Anónimo disse...

Tradução:
Propaganda australiana a favor de Reinado
The Australian
Amotinada um Che Guevara para a juventude zangada de Timor
Mark Dodd

04 setembro 06

O fugitive nº 1 de Timor-Leste, o amotinado das forças armadas e treinado pelos Australianos Major Alfredo Reinado, está a assumir rapidamente o estatuto de herói de seita entre muitos dos jovens zangados desta nação inquieta.

Desde a sua espectacular fuga da prisão com 56 outros presos há quatro dias, o Major Reinado tem feito diariamente os cabeçalhos dos jornais.

Um antigo comandante da polícia militar de Timor-Leste, enfrentava acusações de tentativa de homicídio e de posse ilegal de armas antes de caminhar para a liberdade pela entrada da frente da prisão de Becora.

Um antigo carregador contratado das forças armadas Indonésias, o Major Reinado fugiu de barco de Timor-Leste para a Austrália em 1995 com a ajuda de um padre local. Depois de regressar à sua pátria, por pouco tempo comandou a armada de dois barcos de patrulha do país e treinou com as forças armadas Australianas. Ele tem dupla nacionalidade e tem a mulher em Perth. Mas o alegado envolvimento do Major Reinado na violência politica tem sido a sua ruína.

Desde que fugiu para as montanhas, tem havido numerosos relatos sobre o o fugitivo cujas façanhas são avidamente relatadas pelos jornais locais e pela televisão estatal.

Uma entrevista gravada contrabandeada do seu refúgio secreto há dois dias inclui palavras de conselho para os jovens em luta não beberem demasiado e um ataque zangado contra um sistema de justiça defeituoso.

"Temos de lutar juntos para alcançarmos a justice e mudarmos este Governo," foi relatado ele ter dito num artigo publicado na edição de fim-de-semana do Timor Post em tétum.

Incluiu um apelo para terminar a violência de gangs que é uma ocorrência diária nas ruas traseiras da capital arruinada. "Apelo a todos os jovens do país para fazerem a paz e pararem de se odiar uns aos outros e de se apedrejarem una aos outros," disse.

"O Governo deve assumer a responsabilidade deste problema." Acrescentou que os jovens de Dili podiam também fazer pior do que do que libertarem-se dos seus hábitos de beber e começarem a aprender a arte dos computadores. Para muitos jovens Timorenses, desencantados com as promessas vazias dos seus líderes políticos, o Major Reinado tem todas as qualidades heróicas e encanto de um Che Guevara do século 21, mas para outros é pouco mais de um brigão fanfarrão.

Para os da sua geração nascidos no leste do país, é detestado por ter atraiçoado os militares e ter desertado o seu comando com 20 seguidores pesadamente armados em 4 de Maio – acções que ele diz tomou de protesto contra o esmagamento violento pelo antigo governo de um protesto militar uma semana antes.

O seu apoio é mais forte na zona do seu local de nascimento no distrito de Aileu, montanhoso e onde se cultiva o café, e em particular entre as pessoas de etnia Mambai que contam 250,000, ou cerca de um quarto da população, a maioria dos quais vive em aldeias espalhadas pelas montanhas e em cidades no oeste central.

Timor-Leste tem uma grande tradição de heróis guerreiros tal como o comandante Nicolau Lobato da guerrilha Falintil, morto quando combatia as tropas Indonésias.

O Presidente corrente, Xanana Gusmão, é ele próprio um antigo líder das guerrilhas pró-independência.

Ao mesmo tempo que o Sr Gusmão evitou declarações públicas de apoio ao Major Reinado, privadamente sabe-se que simpatiza com a luta dos soldados.

Dados aos comentários críticos do Major Reinado acerca da liderança política do país, a sua relação com o corrente Primeiro-Ministro José Ramos Horta é mais ambígua.

O Major Reinado detesta o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri a quem acusa da morte de seis manifestantes desarmados durante as manifestações de rua em 28 de Abril, acções que levaram à sua ligação com os 600 amotinados das forças armadas.

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Anónimo disse...

para a Margarida....
neste fim de semana cruzamo-nos, embora sem ter tido a oportunidade de conversar consigo (amigos comuns o fizeram...)
no entanto, aproveito este cantinho de encontro para lhe endossar as minhas saudações e um bem haja pelo trabalho que tem desenvolvido neste blog (espaço de diálogo e de informação sobre Timor-Leste e o que se vai passando por aquela bendita terra)....
continue pf assim como o Malai Azul...
um abraço do st

Anónimo disse...

Mark Dodd has never been a good reporter. Typical Australian journalist who has little understanding of Timor.

Anónimo disse...

O ST e a Margarida cruzaram-se na festa do Avante.

Avante Camaradas Avante!

Anónimo disse...

Are you sure your name is not Mark the Dodger! Get a life buddy, who pays you to write crap like that?
Ze Cinico

Anónimo disse...

No, but i am sure you are Ze CUM.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Fretilin la'os hau, hau la'os Fretilin.
Fretilin mak povu, Povu mak Fretilin.
Ze Cinico ibun fo'er
Fo'er hanessa fahi inur.
Fahi sobak ema te
Ema te la tama ba Fretilin.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Hasta que los diablos te pongam sus dentes en tus grinetes, non mas perdere tiempo con usted. So long bludger. A Tout a l'heure, cretin. Piss off Mongrel.

Anónimo disse...

"O ST e a Margarida cruzaram-se na festa do Avante."

E o camarada Jerónimo tirou-lhes o tapete debaixo dos pás.
Andam eles por aqui a defender a democracia pluripartidária, a liberdade de expressão e zás, vai o camarada Jerónimo e declara-se fiel ao Marxismo-Leninismo.

E agora? andam de focinho no chão?

Anónimo disse...

Anonimo das 12:57:26:
And I have got plenty of that for you to rejoice, baby!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Did you get it from being under the table sucking on Horta's, Wiarajuda and Downer's? Do not forget to lick your fingers, arse hole.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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