segunda-feira, setembro 04, 2006

Dos leitores - da Fretilin

A campanha de desestabilização não há-de parar. Todos parecem estar preocupados com a "inevitável perda" da FRETILIN nas eleições de 2007.
Há riscos?

Com certeza. Estaríamos a iludir-nos a nos próprios se nos convencêssemos que a batalha esta ganha sem trabalho. Estamos a trabalhar para que a FRETILIN seja capaz de enfrentar novos desafios, desafios esses resultantes especialmente da crise politica que fez retroceder TL tantos anos. Apesar da grande campanha anti-FRETILIN, estamos convictos que, mais uma vez, a FRETILIN ganhara as eleições de 2007.

Se os partidos da oposição ganharem mais assentos e formarem uma coligação forte e credível, ficaríamos também satisfeitos. Ajudar-nos-iam a crescer também. No nosso sistema multipartidário, isto beneficiaria a todos. Acho que os não-filiados na FRETILIN deveriam ajudar os outros partidos a reorganizarem-se para as eleições de 2007. Deixem a FRETILIN tratar da FRETILIN. Os membros da FRETILIN que tenham ideias inovativas, devem apresentam nos círculos da FRETILIN. Se as ideias não forem aceites, paciência.

O princípio da maioria deve prevalecer. Há que saber perder, sejam quais forem as circunstâncias. São as regras democráticas. É o mínimo que se pode exigir de quem escolhe ser militante de um partido. Quem se recusa a obedecer a estas regras não pode reclamar-se como militante da FRETILIN.

Os estatutos do partido estão claros em relação a este aspecto. Sem estas regras, o nosso partido não teria atingido o nível que hoje tem. Somos o partido mais organizado de Timor-Leste com programas políticos bem definidos. Somos o único partido que publica contas no Jornal da República.

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Horta has the rights to his own opinion, but he also has a duty to be responsible and not complicate the matter that could exacerbate the fragile situation.

Any reform to FRETILIN has to be done through a legitimate framework. FRETILIN as Horta knows well have their own framework for choosing their own leaders. This was done legitimately during FRETILIN recent congress and endorsed by Timor’s highest Court.

Ramos Horta wants to fight corruption and anything he believes is a security challenge to Timor Leste. He fails miserably to address two issues. The first he is supporting Jose Luis Guterres who’s ardent and opportunistic supporters in FRETILIN are of dubious characters, some even lost their ministerial positions because of corruption, choosing Jose could destabilise the whole security situation. Second he fails to address any concerns over those who are truly behind insecurity, the likes of Alfredo a rebel, the Petitioners, the Parliamentarian with a gun, the distinguished Police officer who distributed guns from the Police arsenal, the opposition who weren’t able to control people they organised to demonstrate the overthrow of the Government from burning homes and inducing violence, and most importantly refraining the most influential individual in Timor.

It’s time for Horta to concentrate on developing the opposition parties to understand democracy so that the only change in Government is through the ballot box. It is also time Ramos Horta starts to concentrate on current National issues like what to do about the Displaced people, what about creating a safe environment so People can live normal lives instead of meddling in a Political Party whose leadership has proven to be legitimate.

On another note, FRETILIN wants a real leader not a puppet.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Anda ai um simpatizante da democradura, desculpa, da " de moca dura" a xatiar a Fretilin. Venha ca que de mocas duras duras temos aos milhares.

Anónimo disse...

Ze Cinico
Hasta que los diablos te pongam sus dentes en tus grinetes, non mas perdere tiempo con usted. So long bludger. A Tout a l'heure, cretin. Piss off Mongrel.
Ses dalan, Mate etun.

Anónimo disse...

Tradução:
Dos leitores - da Fretilin
A campanha de desestabilização não há-de parar. Todos parecem estar preocupados com a "inevitável perda" da FRETILIN nas eleições de 2007.
Há riscos?

Com certeza. Estaríamos a iludir-nos a nos próprios se nos convencêssemos que a batalha esta ganha sem trabalho. Estamos a trabalhar para que a FRETILIN seja capaz de enfrentar novos desafios, desafios esses resultantes especialmente da crise politica que fez retroceder TL tantos anos. Apesar da grande campanha anti-FRETILIN, estamos convictos que, mais uma vez, a FRETILIN ganhara as eleições de 2007.

Se os partidos da oposição ganharem mais assentos e formarem uma coligação forte e credível, ficaríamos também satisfeitos. Ajudar-nos-iam a crescer também. No nosso sistema multipartidário, isto beneficiaria a todos. Acho que os não-filiados na FRETILIN deveriam ajudar os outros partidos a reorganizarem-se para as eleições de 2007. Deixem a FRETILIN tratar da FRETILIN. Os membros da FRETILIN que tenham ideias inovativas, devem apresentam nos círculos da FRETILIN. Se as ideias não forem aceites, paciência.

O princípio da maioria deve prevalecer. Há que saber perder, sejam quais forem as circunstâncias. São as regras democráticas. É o mínimo que se pode exigir de quem escolhe ser militante de um partido. Quem se recusa a obedecer a estas regras não pode reclamar-se como militante da FRETILIN.

Os estatutos do partido estão claros em relação a este aspecto. Sem estas regras, o nosso partido não teria atingido o nível que hoje tem. Somos o partido mais organizado de Timor-Leste com programas políticos bem definidos. Somos o único partido que publica contas no Jornal da República.

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Horta tem o direito à sua própria opinião, mas também tem o dever de ser responsável e de não complicar o assunto que pode exacerbar a situação frágil.

Qualquer reforma da FRETILIN terá de ser feita através duma moldura legítima. A FRETILIN como Horta bem sabe tem a sua própria moldura para escolher os seus próprios líderes. Isto foi feito legitimamente no decurso do recente congresso da FRETILIN e endossado pelo mais alto Tribunal de Timor.

Ramos Horta quer lutar contra a corrupção e tudo quanto acredita ser um desafia à segurança de Timor-Leste. Falha miseravelmente na resposta a duas questões. A primeira é que apoia José Luís Guterres cujos ardentes e oportunistas apoiantes na FRETILIN são de carácter duvidoso, alguns até perderam as suas pastas ministeriais por causa de corrupção, escolhendo José poderiam desestabilizar a completa situação de segurança. A segunda é que falha a responder a qualquer preocupação sobre os que estão na verdade por detrás da insegurança, os do tipo de Alfredo um amotinado, os Peticionários, os Parlamentares com uma espingarda, os distintos oficiais da Polícia que distribuíram armas do arsenal da Polícia, a oposição que não foi capaz de controlar as pessoas que eles organizaram para se manifestarem pelo derrube do Governo de queimarem casas e induzir à violência, e mais importante refrear os indivíduos mais influentes em Timor.

É tempo de Horta se concentrar em desenvolver os partidos da oposição a compreenderem a democracia de modo a que as únicas mudanças de Governo sejam através das caixas de votos. É também tempo de Ramos Horta começar a concentrar-se nos assuntos correntes Nacionais como o que fazer com as pessoas Deslocadas, como criar um ambiente seguro de modo a que as Pessoas possam viver vidas normais em vez de interferir com um Partido Político cuja liderança provou ser legítima.

Noutra nota, a FRETILIN quer um verdadeiro líder não um boneco.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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